no Jornal do Brasil
Barack Obama começou seu novo trabalho como presidente dos Estados Unidos com uma agenda cheia porém nebulosa. Ocupado em articular o seu dream team – há rumores de que a Casa Branca e o novo presidente já tenham dado início à transição, a cargo de John D. Podesta, ex-chefe de Gabinete de Bill Clinton – Obama cogita incluir no rol de seus homens de confiança o senador democrata por Massachusetts John Kerry para secretário de Estado. Ao lado do senador derrotado por George Bush nas eleições de 2004, estariam, ainda, o ex-diplomata Richard Holbrooke, o senador republicano Chuck Hagel e o ex-senador democrata pela Geórgia, Sam Nunn.
Na primeira confirmação de sua equipe, ontem, Rahm Emanuel aceitou ser chefe da Casa Civil, na Casa Branca.
Nascido em Chicago, o amigo de Obama trabalhou na primeira campanha presidencial de Clinton e serviu como seu assessor, antes de concorrer ao Congresso. Emanuel foi eleito em 2002 e levou os democratas a alcançarem maioria no controle da Casa em 2006.
Ao posto de Conselheiro de Segurança Nacional, os ex-assessores de Clinton, James Steinberg e Susan Rice mostram-se como fortes candidatos ao posto.
É esperado que Obama traga para postos-chaves de seu governo tanto nomes democratas quanto republicanos – como os senadores Chuck Hagel e Dick Lugar.
Senador do Partido Republicano por Nebraska, Hagel é veterano do Vietnã e um feroz crítico da administração Bush em relação ao Iraque. Já Lugar, senador por Indiana, trabalhou com Obama no ano passado para expandir o programa contra armas de destruição em massa na extinta União Soviética.
Robert Gates, atual secretário de Defesa de George Bush, também está cogitado para a futura equipe de segurança nacional.
Um dos mais esperados nomes de seu time, no entanto, não foi divulgado ontem. A indicação do novo secretário do Tesouro americano é aguardada com ansiedade pelo mercado financeiro.
Seja quem assumir o cargo, terá de guiar com cautela um pacote econômico de salvação de US$ 700 bilhões, além de se armar com uma reforma regulatória essencial para prevenir uma crise como a atual. Nomes sobre a Secretaria do Tesouro incluem Timothy Geithner – como favorito – além de Lawrence Summers e Paul Volcker.
Geithner ajudou a supervisionar a aquisição do Bear Stearns pelo JPMorgan, além de ajudar no resgate da AIG e do Lehman Brothers. Foi nomeado presidente do Federal Reserve em Nova York, em novembro de 2003.
Summer tornou-se secretário do Tesouro em 1999 e foi economista chefe do Banco Mundial entre 1991 e 1993. Antes disso, lecionava economia em Harvard.
Ex-presidente do FED durante os governos Carter e Reagan, Volcker também trabalhou no setor privado como investidor e liderou a investigação no programa Oil for Food no Iraque.
Henry Paulson, atual secretário do Tesouro americano, sinalizou ontem que trabalhará junto a Obama com o intuito de promover uma transição sem grandes problemas.
Independentemente do escolhido, analistas alertam para erros que não deve cometer o próximo secretário do Tesouro.
– O primeiro deles é que não tome nenhuma decisão drástica – observa Roger Farmer, da Universidade da Califórnia. – E tudo o que decidirem e fizerem deverá ser explicado ao público com cautela. Assim, as medidas adotadas terão consentimento popular.
Para o especialista em política econômica Lee Ohanian, ignorar a necessidade de regulamentação financeira seria uma jogada fatal para o futuro secretário:
– É fundamental que desenvolva um programa de regulamentação dessas instituições, ao mesmo tempo em que esteja atento para permitir que essas participem das diretrizes do processo.
Obama reúne-se hoje com sua equipe econômica, em que estarão o multimilionário investidor Warren Buffett, o ex-secretário do Tesouro Robert Rubin, o presidente do Google, Eric Schmidt, além de Summers e Volcker.
Em Chicago, hoje, ainda, o novo presidente faz a sua primeira entrevista coletiva para a imprensa desde que foi eleito, na qual espera-se que fale sobre medidas contra a crise econômica que tomará em um primeiro momento.
Na segunda-feira, Obama vai a Washington com a família para uma visita à Casa Branca e um encontro com George Bush para discutir planos de transição.
Na primeira confirmação de sua equipe, ontem, Rahm Emanuel aceitou ser chefe da Casa Civil, na Casa Branca.
Nascido em Chicago, o amigo de Obama trabalhou na primeira campanha presidencial de Clinton e serviu como seu assessor, antes de concorrer ao Congresso. Emanuel foi eleito em 2002 e levou os democratas a alcançarem maioria no controle da Casa em 2006.
Ao posto de Conselheiro de Segurança Nacional, os ex-assessores de Clinton, James Steinberg e Susan Rice mostram-se como fortes candidatos ao posto.
É esperado que Obama traga para postos-chaves de seu governo tanto nomes democratas quanto republicanos – como os senadores Chuck Hagel e Dick Lugar.
Senador do Partido Republicano por Nebraska, Hagel é veterano do Vietnã e um feroz crítico da administração Bush em relação ao Iraque. Já Lugar, senador por Indiana, trabalhou com Obama no ano passado para expandir o programa contra armas de destruição em massa na extinta União Soviética.
Robert Gates, atual secretário de Defesa de George Bush, também está cogitado para a futura equipe de segurança nacional.
Um dos mais esperados nomes de seu time, no entanto, não foi divulgado ontem. A indicação do novo secretário do Tesouro americano é aguardada com ansiedade pelo mercado financeiro.
Seja quem assumir o cargo, terá de guiar com cautela um pacote econômico de salvação de US$ 700 bilhões, além de se armar com uma reforma regulatória essencial para prevenir uma crise como a atual. Nomes sobre a Secretaria do Tesouro incluem Timothy Geithner – como favorito – além de Lawrence Summers e Paul Volcker.
Geithner ajudou a supervisionar a aquisição do Bear Stearns pelo JPMorgan, além de ajudar no resgate da AIG e do Lehman Brothers. Foi nomeado presidente do Federal Reserve em Nova York, em novembro de 2003.
Summer tornou-se secretário do Tesouro em 1999 e foi economista chefe do Banco Mundial entre 1991 e 1993. Antes disso, lecionava economia em Harvard.
Ex-presidente do FED durante os governos Carter e Reagan, Volcker também trabalhou no setor privado como investidor e liderou a investigação no programa Oil for Food no Iraque.
Henry Paulson, atual secretário do Tesouro americano, sinalizou ontem que trabalhará junto a Obama com o intuito de promover uma transição sem grandes problemas.
Independentemente do escolhido, analistas alertam para erros que não deve cometer o próximo secretário do Tesouro.
– O primeiro deles é que não tome nenhuma decisão drástica – observa Roger Farmer, da Universidade da Califórnia. – E tudo o que decidirem e fizerem deverá ser explicado ao público com cautela. Assim, as medidas adotadas terão consentimento popular.
Para o especialista em política econômica Lee Ohanian, ignorar a necessidade de regulamentação financeira seria uma jogada fatal para o futuro secretário:
– É fundamental que desenvolva um programa de regulamentação dessas instituições, ao mesmo tempo em que esteja atento para permitir que essas participem das diretrizes do processo.
Obama reúne-se hoje com sua equipe econômica, em que estarão o multimilionário investidor Warren Buffett, o ex-secretário do Tesouro Robert Rubin, o presidente do Google, Eric Schmidt, além de Summers e Volcker.
Em Chicago, hoje, ainda, o novo presidente faz a sua primeira entrevista coletiva para a imprensa desde que foi eleito, na qual espera-se que fale sobre medidas contra a crise econômica que tomará em um primeiro momento.
Na segunda-feira, Obama vai a Washington com a família para uma visita à Casa Branca e um encontro com George Bush para discutir planos de transição.
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