sábado, 1 de novembro de 2008

Um detalhe sobre as subprefeituras

A revista Veja exalta, com razão, a vitória de Gilberto Kassab nas eleições paulistanas e o aponta como grande líder do DEMO. Mas, neste post, não vou falar sobre isso. Destaco apenas um trechinho da reportagem:

O "ex-secretário de Pitta", que assumiu a vice-prefeitura de São Paulo sob olhares generalizados de desconfiança, encerrou sua primeira gestão como prefeito com 60% de aprovação e sem um único registro de escândalo de corrupção – no que, justiça seja feita, em muito contribuiu o secretário Andrea Matarazzo, que administrou com rigores de xerife aquilo que já foi um antro de gatunagem, desídia e fisiologismo: a área das subprefeituras paulistanas.

O prefeito Iris Rezende quer implantar as subprefeituras aqui em Goiânia. Como a reportagem da revista mostra, se a prefeitura não tiver um xerife rigoroso as subprefeituras podem se transformar num “antro de gatunagem, desídia e fisiologismo”. Isso em São Paulo. Foi para lá que alguns assessores de Iris foram ver como funcionam o projeto. Será que eles voltarão para Goiânia pensando em implantar o projeto de subprefeituras e, desde já, procurando um xerife rigoroso que evite que as subprefeituras sejam contaminadas pelo fisiologismo e a corrupção? Eu não acredito. Iris quer as subprefeituras para agradar seus aliados, principalmente o PT. Iris quer ter mais partidos em sua volta para fortalecer sua candidatura ao governo do estado em 2010. Se as subprefeituras forem implantadas e não tiver nenhum xerife fiscalizando rigorosamente é bem capaz da corrupção rolar solta. Mas, como a imprensa goiana adora adular os políticos, é bem capaz de muita gente escrever artigos dizendo que acusações de corrupção nada mais são que “denuncismos” ou “atentado ao caráter do político”. Ah, como faz falta uma imprensa crítica, que cause dor de cabeça nos políticos. Principalmente no dia em que as subprefeituras iristas deixarem de ser um projeto para se tornar uma realidade.

Magnóli está certo

Lendo a entrevista do professor Demétrio Magnoli na revista Veja da semana que vem é mais do que necessário colocar aqui a pergunta e a resposta sobre a direita ser tão rejeitada e a esquerda tão festejada:

Em certos círculos, dizer que algo é "de direita" serve para desqualificar desde filmes até valores morais. Qual é a explicação para esse uso do termo "direita"?

A palavra "direita" esteve associada no século XX ao fascismo e ao nazismo. Tais regimes foram condenados de maneira absoluta pela população mundial. Em países da América Latina, em particular, a direita foi ligada a regimes militares. Por isso, no Brasil, a expressão "direita" ainda é usada, embora cada vez com menor freqüência, como sinônimo de tudo o que deve ser rejeitado. Já o termo "esquerda" costuma ser relacionado a uma idéia de transformação humanista do mundo, imaginada a partir da Revolução Francesa e das lutas sociais do século XIX. Muita gente esquece que elas, em sua origem, deceparam milhares de cabeças por meio da guilhotina. Assim como esquece a brutalidade do stalinismo e do maoísmo, no século XX.


Magnoli foi direto ao ponto. Aqui no Brasil rejeita-se a direita como se ela fosse o mal de tudo e festeja-se a esquerda como se só ela fosse a detentora da verdade, a única defensora dos seres humanos e a condutora para o socialismo. O que não se conta é a quantidade de cadáveres que os esquedopatas fizeram em nome deste tal “humanismo”. Sou conservador de direita e rejeito o que alguns direitistas idiotas fizeram ao matar pessoas pela própria causa (não pela minha). A esquerda não fala que nos países dominados por eles não tem liberdade de expressão e quem é contra o governo ou vai para o paredão ou é exilado. Precisamos sempre resgatar as brutalidades de Stálin, Mao, Fidel, Che e outros esquerdopatas que mataram em nome da revolução. Pode ter certeza que muitos destes “humanistas” que pedem punições para os militares que torturaram durante o regime militar aqui no Brasil ou aplaudiram ou calaram diante o sangue de pessoas que seus ídolos derramavam pelo mundo a fora.

"Impostor" por Olavo de Carvalho

Chamar Barack Obama de impostor não é uma questão de opinião: é um dado científico. Cinco equipes de pesquisadores acadêmicos, sem contato entre si, examinaram o seu livro de memórias, Dreams of My Father, e, usando métodos computadorizados de investigação de autoria, concluíram que não foi escrito por ele, mas sim por William Ayers, o terrorista com o qual Obama jurava não ter tido senão contatos raros, ocasionais e sem nenhuma importância.
O repórter Jack Cashill dá todo o serviço no
WorldNetDaily de 29 de outubro.
Poucos dias antes, o Financial Times (v.
FT.com) informava que o sucesso na carreira de escritor é a principal fonte de sustento de Barack Obama desde um contrato de 1,9 milhão de dólares assinado com a editora Crown em 1995.
Os cientistas consultados por Cashill confirmaram que, na seleção do vocabulário, nas figuras de linguagem, na extensão média das frases e demais traços estilísticos quantificáveis, Dreams of My Father é diferente de outros textos de Obama ao ponto de não poderem ter sido escritos pela mesma pessoa, mas é indistinguível do livro de William Ayers, Fugitive Days.
Ayers, além de ter sido vizinho de Obama e seu companheiro de militância por vários anos, foi ainda, reconhecidamente, o ghost writer de Resurrecting Empire (“O Império Ressurgente”) publicado em 2004 sob a autoria nominal do agitador pró-terrorista Khalid al-Raschid.
Dreams of My Father é também estranho, como notou James Manning, pastor de uma comunidade negra fortemente anti-Obama, porque nenhum escritor em seu juízo perfeito escreve um livro de memórias em homenagem a um pai que o abandonou logo após tê-lo gerado e que, no total, só esteve com ele durante uma semana.
O complexo de abandono paterno é visível na conduta de Obama, um mitômano inveterado, criador compulsivo de lendas a seu próprio respeito. Ele já inventou que seu tio libertou os prisioneiros de Auschwitz (foram os russos), que seu pai foi pastor de cabras (no escritório, decerto), que nunca foi membro de um partido socialista (o registro de inscrição logo apareceu), que desempenhou um grande trabalho na Comissão de Bancos do Senado (onde jamais esteve) e que jamais recebeu contribuições de companhias petrolíferas (a Shell e a Exxon são fábricas de doces, suponho).
Ao mesmo tempo que espalha mentiras tolas, Obama, com a ajuda solícita da grande mídia, bloqueia qualquer investigação sobre a verdade da sua vida, proibindo a divulgação de todos os seus documentos – certidão de nascimento, histórico escolar, agenda de seus compromissos no Senado, lista dos clientes do seu escritório, etc. etc. –, de modo que só resta ao eleitor acreditar piamente na sua biografia inventada, sem fazer perguntas, ou fazê-las e agüentar uma tempestade acusações de racismo ou mesmo umas boas pancadas, como aquelas que os obamaníacos têm aplicado a tantos militantes republicanos.
Um caso realmente esquisito foi o da jovem Ashley Todd, que após dizer-se assaltada, surrada e marcada a canivete com um “B” na face direita tão logo o assaltante percebera seu distintivo da campanha McCain, sofreu um bombardeio de insultos e rapidinho mudou de idéia, jurando que inventara a história toda. Ashley não explicou se foi apenas assaltada e surrada, tendo feito ela própria o corte no rosto, se houve apenas uma surra sem assalto nem corte ou se não houve coisa nenhuma e ela mesma se esmurrou até ficar de olho roxo e, não contente com semelhante desatino, em seguida escavou o “B” na própria face. Embora o desmentido sumário e cheio de lacunas soasse muito mais inverossímil do que a história originária, foi instantaneamente aceito como verdade final pela mídia inteira, sem mais perguntas, ficando portanto provado que esses republicanos são malvados o bastante para desfigurar o próprio rosto só para poder lançar a culpa num negro e, por tabela, no santíssimo Barack Obama.

Muito bem acompanhados

Celso Amorim fracassou na Rodada Doha. É lógico que ele não vai falar que fracassou. Fala que a culpa é dos países ricos.
Amorim não pára de fazer cagadas. Como se não bastasse o que fez na Rodada Doha, o nosso ministro das Relações Exteriores está no Irã. A foto acima foi tirada do Estadão online. Eu poderia fazer como os petistas e festejar tal encontro, afinal, o Irã é o maior mercado brasileiro no Oriente Médio. Mas, graças a Deus, não sou petista e não comemoro nada que o desgoverno Lula faz.
O presidente do Irã Mahmoud Ahmadinejad quer ter a bomba atômica. Diversas vezes ele disse que deseja liquidar Israel. Disse também que está preparado caso os Estados Unidos invadam seu país. Vejam só quem são nossos aliados. Como se não bastassem os esquerdopatas latino americanos, temos os ditadores africanos e agora o terrorista iraniano. Estamos muito bem acompanhados.

Os traficantes estão felizes

O índio pilantra que governa a Bolívia resolveu suspender a operação anti-drogas dos Estados Unidos no seu território. Segundo o índio pilantra, os Estados Unidos estariam usando a operação para coordenar juntamente com opositores uma conspiração contra o seu governo.
Os Estados Unidos ajudam a Colômbia no combate as drogas. As Farc, principal fornecedora de drogas para o continente americano, está por um fio graças ao trabalho conjunto dos governos colombiano e norte americano. Quer dizer que a operação vale a pena, não é mesmo?
Mas não nos esqueçamos que o índio pilantra que governa a Bolívia é amigo das Farc no Foro de São Paulo. Lula, Hugo Chávez e Rafael Correa também. Por isso, caro leitor, cada governante esquerdista que atacar os Estados Unidos e exaltar as Farc pode ter certeza que muitos traficantes de drogas estarão felizes. Incluam na lista Fernandinho Beira Mar.
Enquanto isso, Lula se reúne com a múmia Fidel, co-fundador do foro.

Quem será que pagou?

Duda Mendonça fez uma consultoria paralela na campanha de Márcio Lacerda para a prefeitura de Belo Horizonte. Será que ele fez isso de graça? Duvido! Eu quero saber o quanto ele recebeu e quem o pagou. Por ser uma consultoria paralela será que o marqueteiro recebeu dinheiro paralelo?

Pobres americanos

Depois de fazer minha tradicional meditação, abro o site da Folha online e me deparo com a mais recente pesquisa sobre as eleições norte americanas. Barack Obama tem 50% enquanto que John McCain aparece com 43,5%. Num post de hoje eu perguntei se o Olodum estaria amanhã em Interlagos para comemorar o campeonato de Lewis Hamilton. Acho que os batedores de lata da Bahia vão para Washington comemorar a posse de Obama.
Muitos questionam se nós, anti-lulistas, ficaremos sem assunto a partir de 2010. Bem, se Lula não der o golpe eu não serei mais anti-lulista e sim anti-serrista ou anti-aécista e, nunca se sabe, até anti-dilmista. Pois é, precisamos perguntar ao Michael Moore o que ele vai filmar quando Obama conquistar a Casa Branca. Ou será que teremos um filme desnudando o democrata?
Pobres americanos! Eles não querem saber o que aconteceu aqui no Brasil em 2002. Não existe mágico da mudança, não existe cara bom só porque é negro ou metalúrgico. O cara é bom porque merece, porque se esforçou para tal. Como poderemos saber se Obama é bom se nem sabemos de onde ele veio? Mas os Estados Unidos realizarão suas eleições. Se Barack Obama ganhar quero ver o que Michael Moore vai fazer. Se John McCain virar o jogo quero ver se Mino Carta vai escrever um editorial dizendo que McCain derrotou a imprensa. Assim como ele fez com Lula em 2006.

Tirando o atraso

Eu postando até agora? Sábado e Domingo eu só posto na parte da manhã. Mas sabem como é, né? Passei um dia e meio pagando lan house para manter o blog atualizado. Agora que a internet voltou ao normal vou usar e abusar.

O aquecimento global em Goiânia


Esta foto foi tirada agora pouco. É o céu de Goiânia. Está chovendo agora. Dias atrás estava um calor danado. Eu até pensei em começar a acreditar na tese do aquecimento global, mas depois da chuva de hoje não penso mais em fazer isso. Pode fazer um baita calor uma semana que na outra a chuva vem e o frio nos faz tirar do baú aquela blusa com cheiro de naftalina.

Olodum em Interlagos?

Estou procurando na internet alguma notícia se vai ter ou não alguma festa do movimento negro caso Lewis Hamilton conquiste o campeonato de Fórmula 1 em São Paulo. Quero saber se o Olodum vai bater lata, se Carlinhos Brown vai cantar coisas que ninguém entende, se Gilberto Gil vai declamar uma poesia ao primeiro negro campeão da F1. Será que vai ter batucada em Interlagos?

Lula in Cuba

Vejam esta matéria que está no Estadão online:

Pouco antes do fim de sua visita oficial a Havana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve um encontro com o ex-presidente Fidel Castro, no qual elogiou a saúde do líder cubano e discutiu a crise financeira.

"Conversamos por cerca de duas horas. Não foi uma visita como a que se faz a uma pessoa que está doente, no Brasil, só de 15 minutos", disse Lula. "Aliás, nem parece que Fidel está doente, porque está muito saudável mentalmente, lúcido. Disse a ele quando cheguei que o tinha achado abatido. Depois de meia hora de conversa parecia que eu é que estava doente."

Lula disse que os dois conversaram sobre a crise financeira internacional e outros temas relacionados à América Latina. Os dois concordaram que a crise começou nos Estados Unidos, cresceu por lá e lá se instalou. Portanto, países em desenvolvimento e pobres não devem pagar por ela. E, sim, os países ricos. "A especulação não se deu na África ou na América Latina. A especulação se deu nos Estados Unidos e avançou para a União Européia."

Lula disse ter a esperança de que seja que for o eleito à Casa Branca - o democrata Barack Obama ou o republicano John McCain -, o novo presidente americano deve rever o embargo comercial e econômico a Cuba. "Espero que o eleito tome a iniciativa", disse Lula, ao se solidarizar com Cuba.

Lula comentou que seu governo enviou a Cuba cerca de 1.500 toneladas de arroz e enviará mais 15.000.

Ele acrescentou que pretende conseguir emprestado da Espanha um navio com capacidade para transportar 50 mil toneladas para enviar a Cuba, Haiti, Jamaica e Honduras 45 mil toneladas de ajuda humanitária para serem distribuídas às vítimas dos furacões Gustav e Ike.


Vamos começar de baixo para cima. Lula prometeu enviar ajuda humanitária para Cuba. Oh, que presidente de bom coração! Aposto que Raúl Castro vai pega na mão fria do Fidel e cantar: “O Lula é um bom companheiro, ninguém pode negar”. O Brasil não precisa de ajuda humanitária. Problemas? Que problemas? É tudo invenção da mídia golpista como fala a nossa grande intelectual Marilena Chauí.
E Lula quer que o próximo presidente dos Estados Unidos acabe com o embargo econômico contra Cuba. Vejam que interessante. Lula manda os outros chefes de nações não comentarem sobre o Brasil, mas ele pode comentar sobre outras nações. Ele pode dar palpite nas eleições americanas e já indicar o que o eleito no dia 4 de novembro deverá fazer. Lula é um gênio!
Imagino Fidel e Lula discutindo a crise financeira mundial. Fidel diz: “É, cupanhero, o socialismo está chegando”. E Lula rindo àbeça. Fidel é que nem Oscar Niemeyer que ainda acredita que o socialismo vai surgir apesar da idade avançada dos dois.
Para finalizar: Lula disse que Fidel está saudável mentalmente e lúcido. Não sei por que não mostram a múmia Fidel em público. Não sei por que o saudável Fidel não discursa rindo da desgraça americana. Nós não vemos o que Lula vê porque somos influenciados pela mídia golpista. Talvez o mundo ideal seria o de Cuba: um governo que nunca acaba e um único jornal para ler, um jornal produzido pelo governo sem fim.

A democracia morreu?

O jornal O Globo de hoje tem uma matéria sobre a manifestação contra os crimes eleitorais que a campanha de Eduardo Paes teria cometido. Pelo que eu vi nas fotos parece que só eles perceberam que a democracia morreu. Num caixão preto estava escrita a palavra “democracia”. Será que a democracia morreu e ninguém me avisou?
Espera um pouco pessoal. Ninguém impediu ninguém de comparecer às urnas no domingo passado. Saibamos reconhecer as derrotas.
Quando alguns jornalistas foram abordados por traficantes num morro carioca cujo nome não lembro e obrigados a apagarem as fotos tiradas dos candidatos que ali estavam não vi nenhuma manifestação pedindo um olhar mais atento da Justiça Eleitoral. Quando Carla Jerominho foi presa (e mesmo de dentro da cela de prisão foi eleita vereadora) não vi nenhum protesto contra os traficantes e milicianos que estavam obrigando moradores a votarem neste ou naquele candidato.
Peraí, né! A democracia está viva. Não devemos enfiá-la dentro de um caixão preto e jogar na calçada da Justiça Eleitoral do Rio de Janeiro.
É como eu disse no post anterior: vamos ver se estes mesmos manifestantes fiscalizarão e cobrarão de Eduardo Paes os cumprimentos da promessa.

PS: Dora Kramer estava certa na sua coluna de ontem. A reportagem do Globo fala que nem mesmo os participantes sabiam o que queriam pedir. Uns queriam as investigações sobre crimes eleitorais. Outros queriam novas eleições. E uns curiosos apenas observavam de longe tentando entender o que estava acontecendo.

Brincalhão da Semana


O Brincalhão da Semana não é nenhum político. É um piloto de Fórmula 1. Aproveitando que a corrida será em São Paulo e o título decidido em Interlagos, o brincalhão escolhido foi Rubens Barrichello. Na Folha online do dia 30 de outubro saiu a seguinte matéria:

O piloto Rubens Barrichello afirmou que não poderá ajudar Felipe Massa na briga contra o inglês Lewis Hamilton pela conquista do Mundial de Pilotos da F-1.

Hamilton lidera a competição com 94 pontos, sete a mais que Massa, o segundo colocado. O campeonato será definido no domingo com o GP Brasil, última corrida da temporada.

Para ser campeão em Interlagos sem depender do resultado de Massa, basta a Hamilton chegar em quinto lugar.

"Eu não acho que possa ajudar ele [Massa] muito, infelizmente. Eu gostaria de poder fazer algo", falou Barrichello, que descartou "jogar sujo" para auxiliar o piloto brasileiro da Ferrari.

"Imagina que eu faça alguma coisa contra o Lewis [Hamilton]. O Felipe [Massa] ficaria feliz com isso? Ele seria um campeão justo?", questionou Barrichello.


Rubens Barrichello está na Fórmula 1 só para os outros fazerem piadas sobre ele. O que ele faria caso encerrasse sua carreira amanhã? Com certeza um livro de piadas sobre o piloto renderia muito mais do que sua autobiografia. Rubinho não pode ajudar Massa a vencer em Interlagos? E alguém pediu a ajuda dele? É um brincalhão!

Reforma administrativa vai fortalecer Iris Araújo

Por Alexandre Bittencourt
no Diário da Manhã

De olho nas eleições de 2010, o prefeito Iris Rezende (PMDB) faz o possível para aliar critérios técnicos aos políticos na formatação da proposta de reforma administrativa, a ser apresentada na próxima semana. É certo que o prefeito fortalecerá aliados estratégicos, mas um deles merece atenção: a deputada federal e primeira-dama Iris de Araújo (PMDB), dona de projetos eleitorais ousados para 2010. Dona Iris controla uma das pastas mais importantes do município: a Secretaria de Assistência Social (Semas). A deputada foi responsável por indicar o atual titular, Valter Silva, para o cargo. Aliados do prefeito antecipam que, com a reforma, a tendência é que a Semas fique ainda mais forte. Especula-se que o Banco do Povo, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) criada há doze anos pelo ex-prefeito Nion Albernaz (PSDB), perderá toda sua sua autonomia e o controle sobre a concessão de microcrédito na Capital. Até março deste ano, o Banco do Povo foi coordenado pelo vereador eleito Simeyzon Silveira (PSC), filho do pastor de igreja evangélica Sinomar Silveira. O DM apurou que o banco deveria receber recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do programa Comunidade Solidária, chefiado pelo Gabinete Civil da Presidência da República. Simeyzon, no entanto, diz que até hoje o banco recebeu um único repasse, na época de sua fundação, e realiza investimentos com o retorno dos empréstimos que faz a micro e pequenos empresários. Desde sua saída, coordena a organização Gustavo Cintra, um perfil técnico.Além do banco, a reforma deve incorporar à Semas a Sociedade Cidadão 2000, que a exemplo do banco é Oscip e protagonizou escândalo de desvio de recursos na gestão anterior à de Fernando Santana, outro que aproveitou a exposição do cargo público para tentar a sorte na carreira política. Fernando deixou o posto para disputar mandato de vereador, mas foi derrotado. O atual coordenador é Ricardo Luís Moura, não localizado pela reportagem. A assessoria de imprensa do órgão informou que a Cidadão 2000 é fortemente dependente de recursos municipais.
TRABALHO
De todas as “aquisições” da Semas, nenhuma surpreenderá mais que a incorporação da Secretaria do Trabalho, criada pelo último projeto de alteração da estrutura administrativa encaminhado à Câmara Municipal pelo prefeito, em abril de 2006. A pasta nasceu oriunda da estrutura da Fundação Municipal Desenvolvimento Comunitário (Fundec), então presidida por Laydes Seabra, que tinha na superintendência o primeiro suplente de vereador eleito do PMDB, Denício Trindade. No período de articulação entre partidos para formação da coligação que reelegeu Iris no dia 5, o PDT herdou a estrutura, ainda que sua prioridade fosse – e, aliás, continua sendo – a Secretaria de Habitação. Os manda-chuvas do partido, vereador Euler Ivo e deputada estadual Isaura Lemos, indicaram Antônio Ribeiro Lima ao cargo. Ribeiro disse, ao DM, que ainda não foi procurado pelos auxiliares do prefeito responsáveis pela elaboração do projeto de reforma – Thiago Peixoto (Governo), Jairo Cunha Bastos (também vinculado à Segov) e Jorge Pinheiro (Administração e Recursos Humanos). Mas afirmou que não acredita na extinção ou esvaziamento da pasta, uma vez que alterações na estrutura representariam “retrocesso” à Capital. “A secretaria significa que a prefeitura avançou na municipalização da questão da qualificação e formação da mão-de-obra. Não vejo por que voltar atrás.” A pasta foi criada para facilitar o fluxo de recursos do Ministério do Trabalho para Goiânia. O prefeito teria reclamado, a aliados, que a pasta não deu a contrapartida à administração que ele esperava receber. A permanência de Valter à frente da pasta está em aberto. Caberá, outra vez, à deputada indicar o seu titular. Da mesma forma está o futuro político da deputada, que tanto pode disputar a reeleição quanto uma vaga no Senado, dependendo do caminho a ser seguido pelo prefeito em 2010.
Comentário
É a volta da panela tão falada aqui em Goiás em 1998.

A realidade é outra

Iris Rezende disse que vai fazer uma reforma administrativa na prefeitura. Foi só ele ganhar a reeleição para dizer isso. E foi além: disse que precisa enxugar a máquina, cortar gastos por conta da crise mundial. Crise? Que crise?
É só acabar as eleições para vermos os estragos da atual administração. Os eleitos não conseguem ver o que vão herdar e os reeleitos falam em reformas. Lembro aqui mais uma vez o governador Alcides Rodrigues, o popular Cidinho. Até 2006 era tudo uma maravilha, o Estado de Goiás era uma coisa de louco, que não parava de crescer. Fruto do Tempo Novo que fizeram o que nunca foi feito na história destêstado. A partir de 2007, quando Cidinho tomou posse no cargo de governador, o assunto mudou de uma hora para outra. Caímos do paraíso propagandístico do Tempo Novo para a realidade nua e crua. Cidinho falou que os cofres estavam vazios e que era preciso dar um jeito no “estado paquidérmico” (expressão dele). Mas não estava tudo uma maravilha até 31 de dezembro de 2006? O então governador Marconi Perillo não tinha deixado tudo organizado para o seu sucessor? O que aconteceu? Até hoje ninguém sabe o que aconteceu com as finanças do estado na transição dos governos Marconi – Cidinho. Marconi dizia que recebeu do Tempo Velho (leia-se PMDB de Iris Rezende e Maguito Vilela) um estado quebrado. E, oito anos depois, entrega ao seu sucessor um estado quebrado. Como assim? Até hoje ninguém explica.
Eduardo Paes abraça forçadamente seu antigo guru César Maia na tentativa de fazer uma equipe de transição no Rio de Janeiro. Gilberto Kassab terá que abrigar seus aliados que o ajudaram a vencer Dona Supla em São Paulo. E aqui em Goiânia, Iris Rezende fala em reforma administrativa e cortar gastos. Diz o ditado que em time que está ganhando não se mexe. Isso só vale no futebol. Na política, time que está ganhando mexe para abrigar as novas contratações que, segundo dizem por aí, é uma promessa nas quatro linhas.

Em casa e com ajuda da minha mãe

Nunca subestime sua mãe. Nunca imagine que ela vale nada. Ela pode até te irritar em alguns momentos, mas saiba que, no final, você vai sempre precisar dela. Exalto minha mãe! Estou em casa novamente! Graças a ela. Foi ela que comprou o roteador (ou antigo tinha queimado), instalou e conseguiu reconectar a internet aqui em casa. E olha que ela não tem nenhum curso de informática na bagagem. Apenas aquela curiosidade materna. Apenas aquele desejo de ver a família inteira feliz.
Culpei Daniel Dantas pela queda da internet aqui em casa, não é mesmo? Quero que ele se dane! E Viva Dona Odette!

"O muro caiu, mas a amoralidade da esquerda sobrevive" por Reinaldo Azevedo

A campanha a que o PT recorreu contra o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, indagando se ele tinha mulher e filhos é expressão da amoralidade de seus promotores. Mas também é fruto de uma mentalidade que antecede os amorais da hora: nela, o indivíduo está morto. Voltarei a este ponto. Antes, convido o leitor a um passeio pela paisagem ideológica que abriga esta narrativa. Na semana passada, em entrevista a um jornal paulistano, a petista disfarçada de intelectual Maria Victoria Benevides explicou a reeleição do prefeito do DEM segundo a ótica da patologia social: para ela, estivesse o eleitor mais bem informado sobre os seus próprios interesses, e fossem as elites paulistanas menos reacionárias, a eleita teria sido a petista Marta Suplicy. Para essa senhora, ou os vitoriosos são de seu partido, ou a democracia está com uma doença regressiva. Algo a estranhar?
Não. A história da esquerda é a história do esmagamento do indivíduo e do homem que há, com suas precariedades, em nome do homem a haver, livre de "deformações". Seus utopistas nunca viram o horror, o massacre e a morte de milhões como empecilhos para construir esse "novo homem". "Só a esquerda?", logo indagaria um inconformado. Não. A direita também cometeu crimes hediondos. A diferença, o que não a perdoa moralmente, é que nunca reivindicou a condição de um novo humanismo. Em termos um tanto especulativos, pode-se dizer que a direita reacionária – já que existe a reformista – matou para tentar reconstruir o passado, e a esquerda revolucionária, dezenas de vezes mais para construir o futuro. Outra diferença nada ligeira é que o fascismo, felizmente, não deixou senão defensores residuais e sem importância. Já os epígonos intelectuais do socialismo homicida, como se nota acima, estão na academia, na imprensa, nos governos e integram o establishment das democracias, construídas à sua revelia. Afinal, o regime democrático é obra do liberalismo. "Que papo mais antigo, Reinaldo! O muro já caiu!" É fato. Mas a amoralidade da esquerda sobreviveu aos escombros.
Aquele mesmo aparelho intelectual que sustentou a sua facinorosa trajetória continua vivo, ainda que se adapte às circunstâncias de cada país e consiga disfarçar o seu caráter deletério. A débâcle socialista obrigou os "engenheiros de gente" a procurar outro lugar onde pôr a sua "luta de classes". Os esquerdistas desviaram o foco das relações econômicas para a esfera das relações sociais. De certo modo, inverteu-se a equação clássica segundo a qual, para ser muito sintético, seria preciso fazer a revolução na economia para mudar as mentalidades. Incapazes de operar na base econômica, decidiram tentar o contrário: "Primeiro mudamos as mentalidades; o resto vem como conseqüência". Bem, "o resto" não veio nem virá. O máximo que esse esquerdismo bocó consegue é tornar o mundo mais xucro. De comum com o seu passado remoto, o mesmo desprezo pelos indivíduos.
Comecemos a ligar os fios. Mergulhemos, ainda que com o devido cuidado, na mentalidade do PT, caudatário desse pensamento que aposta na reengenharia do homem. Uma das vertentes formadoras do partido são os chamados "movimentos sociais", onde se incluem as "minorias organizadas", antigamente chamadas de "coletivos": havia o das mulheres, o dos negros, o dos homossexuais etc. Hoje, converteram-se em ONGs subordinadas ao partido. Os petistas, sabemos, não viram mal nenhum em fazer ilações sobre a vida pessoal de Kassab. Tentaram ainda conferir ao que pretendiam ser uma pecha o caráter de coisa escusa, sub-reptícia, ilegal.
Por que o partido que um dia se notabilizou pela defesa dos chamados "direitos dos homossexuais" atribui tal condição a um adversário, fazendo-o de maneira oblíqua, covarde e com o óbvio objetivo de desqualificá-lo? Essa gente sabe que, diante do preconceito, todas as respostas se igualam: negar, ignorar ou confirmar têm peso idêntico. O que se quer é disparar a máquina do medo ou da repulsa irracionais. Nas batalhas mediadas por uma ética – e até as guerras têm a sua –, há coisas que não podem ser feitas. Mas, para tanto, é preciso ter uma ética. Trata-se daquele conjunto de interdições e permissões que tanto eu como meu adversário reconhecemos como aceitáveis e justas. Se esse acordo entre desiguais está presente até na guerra, isso significa que, sem ele, também não se faz a paz – e a democracia se torna impossível. A ditadura nada mais é do que um desequilíbrio de valores: "Eu posso fazer o que ao outro é vedado". O PT substituiu a ética pela administração das necessidades da hora, pelo presente eterno. Retomo a questão na conclusão do texto.
Creio ter a resposta para a pergunta que abre o parágrafo anterior. Os petistas não reconhecem os direitos de um sujeito na sua particularidade. Aceitam, por exemplo, a homossexualidade, mas como condição geradora de demandas, o que está longe de ser sinônimo de respeito ao homossexual na sua especificidade. Assim, o gay, para ser admitido no mundo dos justos, precisa ser um militante: exposto, "assumido", porta-voz de uma causa, carregando bandeira. Um negro tem de trazer a escravidão estampada na alma. Ou negará a si mesmo. Também à mulher cabe se organizar contra o seu feitor. Não existem indivíduos, mas categorias. É uma espécie de sindicalização do espírito, de corporativismo anímico. É preciso que as "minorias" sejam dotadas de um rancor escravo que as torne dependentes existenciais de seus algozes. O ódio impotente, que tem de conquistar na marra o que supostamente lhe falta, está na origem de uma nunca contada história sentimental das esquerdas. Uma das filhas de Karl Marx relata que o pai lhes ensinava que Cristo era o filho de um carpinteiro pobre assassinado pelos ricos... Não tinha como dar em boa coisa.
Estaria eu surpreso ou chocado com a baixaria do PT? Não. Como vêem, considero isso um ponto numa longa trajetória. E o partido repetirá o procedimento, com conteúdo novo, tão logo considere necessário. Nessa mesma campanha, os valentes fizeram coisa ainda pior: acusaram a prefeitura de São Paulo de discriminar negras na hora do parto. E que fique claro: não me alinho àqueles que acreditam ou defendem que a política deva ter receio de tratar deste ou daquele tema. Em princípio, todas as questões são "politizáveis" e podem passar pelo escrutínio popular. Num país em que a nova aristocracia sindical, ora abraçada ao velho mandonismo, pretende chamar de vida privada o que não passa de vício público, é preciso tomar especial cuidado ao estabelecer as justas fronteiras entre o individual e o coletivo.
Se a amante de um parlamentar com poder de interferência nos negócios da República tem a pensão alimentícia paga por uma empreiteira; se uma concessionária de serviço público faz negócio com o filho de um político com autoridade sobre essa empresa; ou, ainda, se a vida privada de um homem público influente está em flagrante contradição com sua pregação, tanto o jornalismo como os adversários desses "representantes do povo" têm o direito – e o dever – de levar a questão à arena, à ágora da democracia. Errado é silenciar. Se, no sentido em que trato, todos os assuntos cabem à política, isso não significa ausência de medidas.
E qual é a régua? Justamente a ética, que estabelece as regras, muitas delas não escritas, da convivência pública entre as diferenças. Não se vendo o PT, no entanto, obrigado a dispensar ao outro o respeito que exige para si mesmo, também não se sente comprometido com a sua própria trajetória, rendendo-se à lei da necessidade: "Perca-se a vergonha, mas não a eleição". Nesse juízo perturbado, o escrúpulo é uma herança da cultura que deve incomodar apenas as sandálias da "direita", assim como a coerência é uma cruz que deve pesar exclusivamente sobre os seus ombros. De um modo muito particular, o PT acerta neste caso: ter princípios é mesmo algo próprio da direita democrática, tanto quanto não os ter constitui a verdadeira tradição das esquerdas.
Mas São Paulo disse "não" à campanha suja. E Maria Victoria Benevides considerou isso uma coisa de direita. Talvez ela esteja certa.

E a gente acredita no futuro

Ontem, na Assembléia Legislativa de Goiás, aconteceu um seminário que debateria o orçamento para o ano que vem. Goiás queria mostrar seu cacife. Enquanto os seminaristas debatiam o orçamento do ano que vem que só vai ser votado ano que vem mesmo, o jornal O Popular de ontem falava que o Páqui estava emapacado no Estado. Aí vocês imaginam: se o Páqui é uma mentira aqui em Goiás imagine se vão nos ouvir sobre o orçamento.
Goiás sempre será o Estado do futuro, o Estado que cresce a cada dia. Que futuro dizem eu não sei. Sobre o crescimento eu sei de uma coisa: sempre que um governo fala que nunca na história destêstado a economia cresceu tanto como na sua gestão sempre termina o mandato com os cofres vazios e o sucessor falando que é preciso urgentemente fazer reformas administrativas

"O brasileiro Obama" por Diogo Mainardi

Eu desconfio de qualquer americano que saiba localizar a Toscana no mapa. O melhor dos Estados Unidos é isso: o sincero descaso de seus habitantes pelo que acontece a mais de 1 milha de suas casas hipotecadas. Quem está do lado de fora, na Toscana ou no Tocantins, costuma interpretar esse descaso como uma forma de menosprezo. Mas é o contrário: é uma forma de modéstia. Os americanos apegam-se a um ou dois conceitos herdados de seus antepassados e, com humildade, simplesmente se recusam a discuti-los. Temo o dia em que eles decidam endurecer o molejo de seus Dodge Durango. Temo o dia em que um estudante secundarista de Dakota do Norte seja proibido de descarregar sua espingarda no pátio da escola. Temo o dia em que um imigrante ilegal, sem plano de saúde, seja prontamente atendido no hospital.
Barack Obama representa um americano mais cosmopolita, que come espaguete com bottarga, instala um bidê em seu banheiro e está disposto a tomar chá de menta com o terrorista palestino que dá aulas em Colúmbia. Com Barack Obama, a campanha eleitoral americana se internacionalizou. Pior do que isso: ela se abrasileirou. Alguns dias atrás, Barack Obama imitou nossa propaganda e fez um programa de TV de meia hora. Como um candidato à prefeitura de Fortaleza ou de Rio Branco, ele prometeu oferecer remédio grátis e construir umas creches na Zona Oeste, se é que entendi direito. O abrasileiramento da campanha de Barack Obama tem outros aspectos igualmente alarmantes, como o plano de redistribuir renda aumentando os impostos dos mais ricos, e doando dinheiro aos mais pobres. O futuro dos Estados Unidos é Patrus Ananias.
O ritmo de samba contaminou até mesmo a imprensa americana. Nas primeiras páginas dos jornais, Barack Obama recebeu 45% de cobertura positiva. John McCain, 6%. O New York Times comportou-se como o jornal de um senador maranhense, aderindo à campanha de seu candidato. Um jornal pode aderir à campanha do candidato que quiser. O que está errado é o empenho em abafar todos os fatos que possam criar-lhe algum tipo de constrangimento. Foi o que ocorreu neste ano nos Estados Unidos. Qualquer pergunta sobre Barack Obama foi caracterizada como uma forma de racismo, ou de asnice, ou de caipirice.
Se a campanha de Barack Obama contou com mais dinheiro, com a torcida do presidente iraniano e com a ajudinha marota da imprensa, a de John McCain respondeu à altura com Tito, o Construtor. Tito, o Construtor, é igual a Bob, o Construtor: tem o mesmo capacete de operário, o mesmo trator, a mesma betoneira. Só que, ao contrário de Bob, o Construtor, que é feito de plástico, Tito, o Construtor, é feito de tamales e de chicharrón. Ele é um imigrante colombiano. Na semana passada, subiu no palanque dos republicanos e, com seu sotaque de Speedy Gonzales, pediu mais liberdade e menos impostos, recusando as migalhas do governo e defendendo o trabalho duro. Se Barack Obama derrotar Tito, o Construtor, nunca mais ponho os pés na Toscana.

Crimes da ditadura e Lula em Cuba

Lula está em Cuba. De lá ele disse que vai discutir o assunto sobre a punição aos torturadores do regime militar quando voltar. Lula disse isso onde mesmo? Em Cuba! Terra onde Fidel Castro e seus barbudinhos forjam julgamentos e mandam para o paredão seus opositores. Por que a bruxinha Dilma Rousseff não protesta contra os crimes cubanos? Cadê o valentão Tarso Genro exigindo mais liberdade em Cuba? Será que Lula se sente a vontade para falar sobre crimes políticos numa terra onde este crime ainda é tão comum? Esta é a moral deles. Eles querem punições para os militares torturadores. Eu quero a história completa. Quero que se mostre os fardados que botavam para quebrar nos porões do DOI-CODI assim como eu quero que sejam revelados os crimes que a esquerdopatia cometeu durante o regime militar. Quero saber mais sobre os sequestros, os assaltos a bancos, a guerrilha. Tudinho. Eles falam que querem abrir os arquivos da ditadura. Será que vão deixar vir à tona que eles não queriam democracia e sim a tal ditadura do proletariado? Lula fala de direitos humanos direto de Cuba. E aqui no Brasil, ex-terroristas posam de bonzinhos. Este é "O país dos petralhas"

Eu não ligo

Sou sãopaulino desde o primeiro título mundial. Eu tinha 8 anos. Lembro direitinho do meu pai acordando eu e meu irmão para assistir a máquin tricolor conquistar o mundo pela primeira vez. A partir dali virei tricolor paulista de coração. Somos três vezes campeões da Libertadores e do Mundial. Somos cinco vezes campeões do Campeonato Brasileiro e o hexa está a vista.
Por que exalto meu time? Ora essa, porque leio na Folha online que alguns sãopaulinos mandaram e-mails para a Rede Globo criticando a novela A Favorita. Tudo por causa da alusão o homossexualismo. Sou sãopaulino e não preciso provar minha sexualidade para ninguém. Não é o fato de cinco ou seis torcedores adversários falar "bambi" que eu vou descer o sarrafo. Tenho coisas demais para fazer (como atualizar este blog). São Paulo serei com muito orgulho e muito amor e não ligo para as provocações adversárias. Oh, tricolor, clube bem amado que causa tanta inveja em torcedor mal amado.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Curvando ao resultado das urnas

Dora Kramer, como sempre, soube analisar muito bem a manifestação dos fãs de Fernando Gabeira que programaram fazer manifestações no Rio de Janeiro contra o resultado das eleições do último domingo. O que eles querem? Nem eles mesmos sabem.
Deixei claro aqui o meu apoio ás candidaturas de Fernando Gabeira no Rio e de Gilberto Kassab em São Paulo. Um perdeu e o outro ganhou. Não se pode questionar a maioria de votos extraídos das urnas. O povo que votou quis assim. Fazer o que? A partir de janeiro do ano que vem o Rio de Janeiro terá um prefeito que merece. Será que os pró-Gabeira vão fazer protestos na época em que Eduardo Paes assumir a prefeitura?
Quem questiona resultado de urna é o PT. Eles sempre detestam aqueles que votam nos candidatos opostos aos deles. Chamam-os de burros, ignorantes, leitores da "Veja" e telespectadores da "Globo". Tarso Genro mesmo escreveu um artigo na Folha de São Paulo nos primeiros dias de 1999 não aceitando a derrota de Lula nas eleições do ano anterior e propondo que o povo votasse outra vez. Isso mesmo. Quando a internet normalizar lá em casa eu mostro o artigo. Depois os golpistas somos nós.
Como diria Iris Rezende depois da derrota para Marconi Perillo em 1998: "devo me curvar ao resultado das urnas". Vale para as manifestações pró-Gabeira. E que a Justiça Eleitoral fique sempre atenta.

Imprensa golpista?

Por que não protestam contra a presença de Lula em Cuba? A terra sem liberdade! A terra onde só os barbudinhos que beijam as mãos trêmulas de um Fidel Castro na porta do inferno são felizes! Lula está lá. Deve se encontrar com o co-fundador do Foro de São Paulo. Por que ninguém fala nada sobre o foro, sobre as ligações criminosas de Lula-Fidel-Farc? A imprensa é golpista? Só os anões tontos falam sobre isso. Que imprensa golpista é esta que protege as alianças do PT com os terroristas das Farc e o assassino cubano.

Fora de casa (ainda)

Estou aqui na Livraria Saraiva do Shopping Flamboyant. Vim ao shopping procurar o tal serviço 3 G que eles falam que é simplesmente um luxo. Mas, pelo que o vendedor da TIM me disse, este serviço só vai funcionar para valer por aqui só no ano que vem. Enquanto isso Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro já contam com esta tecnologia. Um dia chegaremos lá. Enquato este dia não chega vamos sonhando em sediar alguma coisa na Copa de 2014. Sonhar não é proibido.

Ele acha que a gente acredita em saci

Assim não! Luiz Carlos Bueno, deputado estadual petista, concedeu uma entrevista ao Diário da Manhã para negar que o PT queira cargos na Prefeitura de Goiânia. Ele é um brincalhão mesmo. É um fanfarrão. Deve imaginar que a gente acredita em papai noel, coelhinho da páscoa e, aproveitando o 31 de outubro, em saci pererê.
O PT não quer cargos? Quer dizer que os petistas se aliaram ao seu antigo inimigo político só por causa do amor que eles têm no coração? Tá fácil. Eles querem cargos sim! Com a saída de Iris Rezende para a disputa do governo de Goiás em 2010 os petistas já querem deixar seus esquemas montados. Desde o lixo da cidade até a saúde. Eles querem cargos. Fiquemos de olho neles!

Tanto faz como tanto fez mesmo

Escrevi aqui no dia 27 de outubro sobre a vitória de Antônio Gomide nas eleições de Anápolis:

Se Onaide ganhasse nos colocaria no paraíso da política em Goiás, mas o resultado a favor de Gomide não nos prejudica, favorece as alianças. O eixo PT e PMDB já está formatado e Anápolis tem força, está sentada na mesa das grandes discussões políticas goianas. A fala é do presidente regional do PMDB Adib Elias. Demonstra que tanto fez como tanto faz, o que importa é continuar ligado ao PT. Mas o PT parece que sai destas eleições não muito favorável a ser apenas um coadjuvante nesta aliança. O deputado petista Humberto Aidar já está dando mostras de que deseja ver alguém do partido como cabeça de chapa nas eleições de 2010. Será que o PMDB vai aceitar? Ora, tanto fez como tanto faz. O importante é a aliança, não é mesmo? Mesmo se um dos dois partidos racharem. Se rachar, rachou. Que a maioria (50% mais 1) seja favorável à aliança, não é mesmo? Não foi assim a aliança PMDB-PT aqui em Goiânia? Tanto fez como tanto faz.
O PT disputou com o PMDB as eleições em Anápolis. O PT ganhou. Mas o PMDB não sentiu tanto a perda. Veja que o eleito Antônio Gomide visitou o peemedebista Iris Rezende ontem no Paço Municipal de Goiânia. E discutiram o tal do novo eixo político que está sendo montado para 2010. Tanto faz como tanto fez se o PT ganhou do PMDB em Anápolis. Os dois, pelo visto, já estão noivos. Só esperam a hora do casamento. Na hora que o padre perguntar se existe alguém contrário a união dos dois, podem ter certeza que muitos petistas levantarão as mãos.

Nacionalismo bocó

Hoje é dia 31 de outubro. Dia das bruxas. É uma festa cuja origem eu desconheço, mas que falam muito que veio lá dos Estados Unidos. A esquerda é maioria aqui no Brasil. Os esquerdopatas estão presentes no jornalismo, na cultura, nos esportes e nas escolas. Na política nem se fala.
Os esquerdistas não querem que se fale que o dia de hoje é Dia das Bruxas. São os nacionalistas bocós. São aqueles que se juntam a Galvão Bueno para louvar estêpaiz. Pela primeira vez no ano Galvão não é atacado e sim acompanhado por pessoas que aderem ao seu discurso. Este discurso nacionalista imbecil.
Chego a conclusão de que brasileiro é nacionalista não apenas em época de Copa do Mundo. Mas no dia 31 de outubro a gente pega a bandeira brasileira, veste algum menino de saci pererê e faz festas louvando o nosso folclore. Aí o calendário vira a folha e o saci desaparece no meio da floresta.
Quem tem medo do saci? Quem tem medo de Dilma Rousseff, a nossa bruxinha? Hoje é dia dela. Parabéns, ministra!

O Páqui empacou

Goiás não existe no Plano de Aceleração do Crescimento. As obras do Páqui aqui em Goiás ou estão paradas ou estão em ritmo de tartatuga. Estão no ritmo do governador Alcides Rodrigues, o popular Cidinho. Devagar e lento.
O Páqui é uma mentira que o lulismo divulga. Dilma Rousseff (já, já, falo dela) é a chefa do Páqui. Está tudo parado no Brasil. Avanços? Que nada! É tudo conversa para boi dormir. É tudo mentira!
Goiás não existe no Páqui e Goiânia ainda sonha em sediar alguma coisa na Copa do Mundo de 2014. É mole ou quer mais?

Ado, aaaado, Daniel Dantas é o culpado

Continuo imitando Mino Carta. Claro, só o imito nos ataques a Daniel Dantas. Longe de mim puxar o saco ou a barba de Lula.
Liguei hoje cedo na Brasil Telecom. O rapaz que me atendeu disse que o problema da internet estava resolvido e que o problema mesmo poderia ser no modem lá de casa. Que modem que nada! Daniel Dantas me descobriu. Ele quer me boicotar. Ele quer evitar que eu escreva aqui. Ou será que ele boicotou a internet lá de casa par ver se negociava alguma coisa comigo? Tô fora! Quero que Daniel Dantas apodreça na cadeia, mas que resolva o problema da internet lá de casa.
Vou fazer um protesto aqui em Goiânia. Vou sair pelas ruas da cidade gritando: Ado, aaaado, Daniel Dantas é o culpado!

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

De volta pra casa

Pronto! Atualizei algumas coisinhas. Vou voltar pra casa. Se a Brasil Telecom colaborar e a internet voltar postarei mais.

André Moraes fala

Carlos, sobre o PT voltar ao lixo em Goiânia, já era sabido por muitos há tempos.Dei esta notícia em primeira mão no Chapa Branca no dia 05 de setembro de 2008. O PT gosta mesmo do lixo goianiense! Neyde Aparecida que o diga!!!Para ler a notícia no Chapa Branca, acesse o link: http://chapabranca.wordpress.com/2008/09/05/pt-volta-ao-lixo/
O link do blog Chapa Branca está aí do lado esquerdo.

O jogo no Engenhão

Um leitor me manda um comentário sobre o jogo do Botafogo contra o São Paulo ontem. A mãe do árbitro da partida deve estar com as orelhas quentes até agora. Welington Paulista estava ou não estava impedindo e atrapalhando Rogério Ceni? É como eu disse no post sobre o jogo: deixo esta discussão para os especialistas. No dia que um juiz voltar a marcação de um pênalti, uma falta ou um cartão vermelho poderemos reclamar muito mais do que Bebeto de Freitas reclamou na beira do campo. Enquanto isso não acontece, que a mãe dos juízes de futebol protejam seus ouvidos.

Lula e Serra - Será que teve pedido de desculpas?

Lula esteve com José Serra no Salão do Automóvel em São Paulo. Aí lembrei de um discurso inflamado do Apedeuta falando que Serra deveria pedir desculpas ao culpar o PT pelo confronto entre as policias civil e militar na porta do Palácio dos Bandeirantes. Será que Lula cobrou desculpas? Será que Serra pediu desculpas? Estou começando a achar que este negócio de pedido de desculpas é coisa do Eduardo Paes.

Imitando Mino Carta

Vou imitar o Mino Carta e culpar Daniel Dantas. A provedora da minha internet é a Brasil Telecom. Liguei lá agora pouco. O rapaz me disse que a internet está fora do ar e que só vi voltar ao normal depois das 23 horas. É brincadeira? Culpa da Brasil Telecom! Culpa de Daniel Dantas. Ah, mas Dantas também não é o único culpado. Lulinha está por trás da fusão Brasil Telecom-OI.
Aí os petralhas podem dizer: "Ah, é culpa da privatização!" Já imaginou se a Telebrás existisse? Imagine a quantidade de cupanheros que estariam ali?
Gosto muito deste blog. Às vezes eu até pago alguns minutos de Lan House para mantê-lo atualizado. Fiz isso quando estava no Rio de Janeiro mês passado.
O Xandinho pode dizer que este blog é insignificante. A opinião dele é tão significativa que já deve estar apodrecendo lá no aterro sanitário de Goiânia. Eu gosto muito de estar aqui. Gosto muito de escrever aqui. Não importo com número de comentários. Não importo com quantidade de visitas. Os comentários que vierem serão muito bem vindos (concordando ou não com a minha opinião). Com educação a gente chega a qualquer lugar. Só o Brasil que nega a educação. Fazer o que?
Vou atualizar o blog sempre. E sempre no ataque. Seja lá em casa (quando a Brasil Telecom voltar ao normal) seja aqui na lan house do supermercado Extra. Ah, é bom lembrar: a conta aqui será paga por mim e não pelo BNDES ou dízimos de uma igreja que se acha universal.

A Paradinha, dinha, dinha, dinha, dinha

E não é que o Alexandre mandou outro comentário? Já não o chamo de Alexandre, o grande e sim “Xandy”. Não, não é nenhuma intimidade não (apesar dele freqüentar aqui sempre). É que eu lembrei do Xandy do Harmonia do Samba. Logo explico e homenageio o grande que disse que não vai mais voltar aqui.
Ele mandou um comentário dizendo que o meu blog vai volta à insignificância. Uai, por um acaso eu estou querendo ficar famoso? Vai ver o Xandy acha que eu sou algum aspirante a BBB e fico louco por audiência. Que isso, mane! O blog existe há mais de um ano e nunca me importei com quantidades de comentários ou visitas. Os comentários que vierem educados (ao contrário dos seus) serão muito bem vindos. Já os comentários que tiverem o seu estilo mando para a lata do lixo. Você está se achando, hein? Quer que eu publique o seu comentário para que os outros se solidarizem comigo? Ora, rapaz! Vá tomar o seu leitinho pra ficar fortinho e crescer, e crescer! Se me atacam eu respondo. Não me faço de vítima. E também não preciso da sua caridade (que eu também jogo no lixo). Também não sou farsante para inventar comentários.

Bem, voltemos a música do Harmonia do Samba. Quando esta banda de axé estava no auge eu tinha 17 anos. Lembro das meninas dançando ao som da banda. Era uma maravilha! Ah, meus 17 anos que nunca mais voltarão. Para o Xandy que disse que não vai mais voltar (mas eu sei que ele volta) aqui dedico uma música cantada por outro Xandy. Vai lá, som na caixa:

Me dá licença que agora eu vou passar
Me dá licença que agora eu vou passar
Não se aborreça se o meu cavaco chorar
È que o mano Deco ta botando pra quebrar
E me desculpe seu eu empurrei alguém
E me desculpe seu eu empurrei alguém
Não faço nada eu só gosto do meu neném
Não faço nada eu só gosto do meu neném

E levo a vida sempre nessa harmonia
A intenção é te dar sempre alegria
Vivo no mundo sem eira nem beira

Na quebradeira verdadeira, deira, deira
Na quebradeira verdadeira, deira, deira

Mas não importa o que dizem não
Pois tudo isso tem explicação

Isso porque eu sou da Bahia
Isso porque é swingueira do harmonia
Isso porque eu não como nada
E topo qualquer parada

Isso porque eu sou da Bahia
Isso porque é swingueira do harmonia
Isso porque eu não como nada
E topo qualquer parada

Na paradinha
Na paradinha

Swingueira da Bahia

Na paradinha, dinha, dinha, dinha, dinha, dinha.

Na paradinha, dinha, dinha, dinha, dinha, dinha.

Swingueira do Harmonia


É isso aí, Xandy! Seus comentários já estão no aterro sanitário daqui de Goiânia. Desculpa se eu te empurrei. Para pessoas como você, a intenção aqui é sempre te dar alegria. Para pessoas como você, coisa séria é a conversa petista Para pessoas como você, eu digo para que não se aborreça se o meu blog volta à insignificância. Apesar de você dizer que vai dar uma paradinha, inha, inha, inha, inha, eu sei que você vai voltar aqui. Eu continuo na quebradeira verdadeira. Mas não corro ao BNDES ou peço dízimo dos fiéis da igreja do bispão.

Isso aqui tá bom demais (Parte 3)

Aí eu lembro da campanha de Sandy Júnior que usou e abusou do boneco João Atento para atacar Iris Rezende. O boneco cantava: De novo não, de novo não, de novo não, chega de enganação. Foi com esta música na cabeça que li a reportagem que saiu hoje no Diário da Manhã e que publico num dos posts aí abaixo.
O PT está doidinho para voltar aos cargos que ocupou quando o petista Pedro Wilson era o prefeito de Goiânia. E eles já começam a indicar qual cargo que eles desejam. O PT de novo em Goiânia? De novo não, de novo não, de novo não chega de enganação.
Neyde Aparecida é a petista que mais deseja voltar à prefeitura. Ela comandou a Comurg (órgão que cuida da limpeza da cidade) na gestão de Pedro Wilson. Deixou o cargo debaixo de uma série de denúncias. Que interessante! Quem comanda o órgão responsável pela limpeza sai suja. De novo não, de novo não, de novo não chega de enganação.
O petismo quer cargos, quer ocupar secretarias e as subprefeituras que Iris Rezende tanto deseja implantar. E vocês já imaginam os motivos desta ansiedade. É que em 2010, Iris sairá candidato ao governo do Estado e Paulo Garcia, petista vice prefeito, assumirá o cargo. Nada melhor que assumir a prefeitura com os esquemas já armados.
De acordo com a reportagem do Diário da Manhã, vai ser uma dor de cabeça para Iris acomodar o PT e recolocar os outros ocupantes dos cargos que terão de sair para os novos cupanheros entrarem. Aí eu lembro de outra música que já foi tocada aqui no blog. É do Dominguinhos:

Olha isso aqui tá muito bom
Isso aqui tá bom demais
Olha quem está fora quer entrar
Mas quem está dentro não sai

Ele está de volta

E quem disse que Renan Canalheiros estava acabado? Olha o Rei do Gado articulando, mexendo os pauzinhos na eleição para a presidência do Senado. Ele se mexe porque quer algo em troca. Ele quer ser o líder do PMDB na Casa (ou melhor, na zona). E as denúncias contra ele? Do jeito que o Senado virou uma zona (por culpa do Canalheiros) é bem capaz dos processos terem se perdido por aí.

A República dos Cupanheros

Os peleguinhos estão felizes da vida. Nunca antes na história destêpaiz os sindicalistas foram tão beneficiados pelo governo. Nunca antes na história destêpaiz eles mamaram tanto nas tetas do Estado como agora. É a república dos cupanheros, dos sindicalistas que tomam conta da Esplanada dos Ministérios, das estatais e da Receita Federal. Nesta última, a coisa chega a ser considerada “normal”. Ora, se tem cupanhero para tudo quanto é lado em Brasília por que não mais cupanheros na Receita Federal?

Lula promete ajudar Paes e revitalizar Zona Portuária

Por Karla Correa
no Jornal do Brasil

Vitorioso na corrida pela pre- feitura com apoio expresso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ­ a quem pediu desculpas por te-lo chamado de "chefe de quadrilha", o prefeito eleito Eduardo Paes (PMDB) saiu ontem de seu primeiro encontro com Lula depois das eleições com a promessa de uma série de investimentos em infra-estrutura na capital carioca ­ entre os quais, a revitalização da Zona Portuária. Ao lado do governador Sérgio Cabral (PMDB), Paes entoou o discurso de maior interlocução entre a prefeitura e os governos estadual e federal e agradeceu ao presidente pelo apoio à sua campanha. ­ Vamos desfazer o isolamento político que a cidade viveu nos últimos 20 anos ­ disse Paes, que se esquivou de responder sobre as críticas tecidas contra o presidente e sua família em 2005, quando era membro da CPI dos Correios, que investigou o mensalão. Para Paes, a hora é de "olhar para frente". ­ Acho que o Rio nunca contou com um presidente tão apaixonado pela cidade quanto o presidente Lula. Vamos construir uma parceria sólida com o governo federal ao longo dos próximos quatro anos. Segundo o relato do novo prefeito, o presidente Lula teria apoiado as linhas gerais de um projeto de revitalização da Zona Portuária e se comprometeu a enviar a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, ao Rio de Janeiro na próxima semana para iniciar as negociações sobre a modelagem definitiva do projeto. De acordo com Paes, seria constituída uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) entre a União, o Estado e a prefeitura.Três dias após eleição, presidente, governador e prefeito eleito combinam investimentos para o Rio com a participação da iniciativa privada, para viabilizar a implementação do projeto, que mira na candidatura da cidade para as Olimpíadas de 2016. Em sua romaria por Brasília, Paes ainda foi ao Congresso para agradecer a bancada carioca do PMDB pelo apoio durante a campanha e tomar conhecimento sobre possíveis emendas ao Orçamento Geral da União beneficiando o Rio. O prefeito eleito tem interesse especial em conseguir recursos para a construção da Linha 4 do metrô, ligando a Barra à Zona Sul, a extensão da Via Light, unindo a Baixada Fluminense ao bairro de Madureira ­ "o coração do subúrbio carioca", nas palavras de Paes ­ e a implementação de um PAC para o Complexo da Penha, nos moldes do plano de urbanização do governo federal para o Complexo do Alemão e a favela da Rocinha ­ incluído no chamado "PAC das favelas".
Congresso em campanha
Durante o périplo pelo Con- gresso, o governador Sérgio Cabral defendeu uma solução apaziguadora entre PT e PMDB na disputa pelo comando das duas Casas do Legislativo. Lado a lado com Eduardo Paes, Cabral declarou seu apoio à candidatura do deputado e presidente do PMDB, Michel Temer (SP), à presidência da Câmara. ­ Vamos chegar a um denominador comum ­ disse Cabral, que defendeu a manutenção da aliança das duas legendas para a sucessão presidencial, em 2010. ­ Chega de arrivismo no Congresso. Já enfrentamos o arrivismo no Executivo e terminamos com o impeachment de um presidente. Já tivemos arrivismo na Câmara e tivemos o presidente da Casa afastado. É o Brasil, hoje, quem mais se beneficia da união entre PT e PMDB e vamos trabalhar para manter essa união.


PT quer de Iris Saúde, Educação e Comurg

Por Alexandre Bittencourt
no Diário da Manhã

O PT, principal integrante do consórcio que reelegeu o prefeito Iris Rezende (PMDB) no último dia 5, deu início à negociação com o Paço Municipal por espaços no primeiro, segundo e terceiro escalões. A tendência Articulação, que tem à frente a ex-deputada federal Neyde Aparecida, cobrou quinhão proporcional à sua importância no conturbado processo que culminou na aliança com o PMDB e deve levar muito do que pediu. A Comurg, peça chave da administração irista, está praticamente nas mãos de Neyde Aparecida.A estrutura, hoje administrada por Wolney Wagner Siqueira Júnior, deve sofrer modificações pontuais por conta da reforma administrativa. A idéia é torná-la mais ágil e eficiente. Caso o prefeito concretize a nomeação de Neyde, terá outro problema para resolver: onde acomodar Wagner, um dos auxiliares de maior destaque no primeiro mandato e virtual candidato a deputado federal em 2010.No início do mês, o deputado estadual Luis Cesar Bueno, que abriu mão da disputa pela vaga de candidato a vice-prefeito em apoio a Paulo Garcia, pediu ao prefeito a Secretaria de Finanças. Disse que apenas na hipótese de assumir esta pasta ele toparia se licenciar da Assembléia Legislativa e abrir espaço para mais um aliado. Assumiria o quarto suplente da coligação, Didi Viana, candidato derrotado à Prefeitura de Luziânia. Na fila, antes dele, estariam Antônio Gomide, prefeito eleito de Anápolis, Paulo Garcia, vice-prefeito eleito de Goiânia, e padre Joaquim Monteiro, vice-prefeito eleito de São Luís dos Montes Belos.A predileção de Bueno pela pasta explica-se pelo fato de que ele foi eleito vereador pela primeira vez graças à visibilidade que conquistou na condição de secretário de Finanças do ex-prefeito Pedro Wilson (PT). Iris, no entanto, não abre mão de manter a secretaria na sua cota pessoal. O atual secretário, Dário Campos, deve ser mantido titular. A tendência é que Iris outorgue a Luis Cesar a indicação do novo secretário de Educação, área com a qual o deputado se identifica e onde construiu suas bases eleitorais. Faz-se apenas uma ressalva: o prefeito quer que a indicação do nome seja previamente discutida com o manda-chuva do partido, o deputado federal Rubens Otoni. Ele faz questão que haja consenso entre os dois. A participação do PT no núcleo central da administração irista deve se completar com a nomeação de Antenor Pinheiro para a Superintendência Municipal de Trânsito (SMT), que tende a ganhar status de agência, e do vice-prefeito e médico Paulo Garcia como secretário municipal de Saúde, em substituição a Paulo Rassi. Garcia, que é da mesma tendência de Neyde, ocuparia o cargo até 2010, quando a tendência é que Iris se afaste para disputar o governo do Estado.

Receita defende partilha de cargos por sindicalistas

Por Adriana Fernandes, Eugênia Lopes e Rosa Costa
no Estado de São Paulo

A ocupação de postos estratégicos na Receita Federal por sindicalistas foi classificada de "natural" pela nova secretária do órgão, Lina Maria Vieira. Ao comentar o loteamento dos cargos, revelado ontem pelo Estado, a secretária disse que servidores não podem ficar muito tempo em postos de chefia para não se sentirem "donos do cargo". No Congresso, a oposição reagiu ao que considerou uma "partidarização" da Receita."As pessoas têm de ter um período. Não estamos ali para ficar ad aeternum nos cargos. Nós somos auditores, analistas, agentes administrativos. Mas a função gratificada exercida deve sempre ter um período. Não pode ser muito longo para que você não se sinta dono do cargo", argumentou. Na avaliação de Lina, a "temporalidade" dos cargos é importante e natural. "Isso é normal (mudança de cargos) em uma organização quando se tem um novo secretário. Mudar os colaboradores é uma coisa normal", afirmou. Segundo ela, é dessa forma que "a organização" enxerga as mudanças. A Associação dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Unafisco) divulgou nota de apoio às mudanças implementadas pela secretária, que privilegiam sindicalistas. "A verdade é que algumas das pessoas recentemente nomeadas, além de terem participado de diretorias da entidade sindical, diferencial que apenas as dignificam e qualificam, têm um largo histórico de dedicação ao órgão e à entidade de classe que representa os auditores", diz a nota da associação. A Unafisco destaca ainda na nota que as mudanças feitas na estrutura da Receita "se faziam, de longa data, necessárias".
GRAVÍSSIMO
"O que está sendo feito na Receita Federal é um dos maiores erros que o governo já cometeu. Tirar um profissional competente e respeitado num momento de crise é total falta de habilidade e experiência. Nunca ocorreu nada parecido. Isso tudo é gravíssimo", afirmou o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). "Temo que a Receita venha a se partidarizar e passe a diferenciar o tratamento entre aliados e não-aliados do governo", emendou a senadora Katia Abreu (DEM-TO). Já o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto, adotou discurso conciliador. "Esse fato pode ser traduzido por alguns como um processo de apropriação do Estado pelos sindicalistas, mas essa não é a única visão que existe. O sindicalismo criou quadros importantes e qualificados", argumentou. "Sou contra essa idéia de demonização: há quadros oriundos do sindicalismo que são bem qualificados, mas evidentemente há casos de figuras cuja única credencial para estar no cargo é a estrutura sindical à qual estão vinculados."

Renan defende PMDB na presidência do Senado

Por Adriano Ceolin e Andreza Matais
na Folha de São Paulo

Um dia depois do jantar de lançamento da candidatura de Tião Viana (PT-AC) à presidência do Senado, o senador Renan Calheiros (AL) defendeu ontem que o PMDB fique com o cargo por representar a maior bancada na Casa."Não dá para dizer para a bancada que o PMDB não vai ter candidato. Com a exceção do PT, todos os partidos entendem que o PMDB tem direito de indicar o nome do presidente", disse. Ao lado de José Sarney (PMDB-AP), Renan vem costurando nos bastidores a candidatura própria do partido.A Folha apurou que o núcleo do PMDB trabalha para eleger Sarney à presidência do Senado, em um pacote que inclui a transferência de Renan Calheiros para a liderança do partido na Casa e de Roseana Sarney (MA) para a liderança do governo no Senado.A movimentação do PMDB fez com que o PT mudasse de estratégia. No jantar que lançou o nome de Viana, a líder do PT, senadora Ideli Salvatti (SC), já renovou o discurso. "A questão da reciprocidade não ajuda no Senado e complica na Câmara. Não vamos abrir mão do argumento de que a alternância é o melhor, mas não será mais cobrança", disse.

Luz para Todos não cumpre a meta de 2 milhões de famílias

Por Eduardo Scolese
na Folha de São Paulo

O governo Lula não conseguirá cumprir a meta de 2 milhões de famílias atendidas pelo Luz para Todos até o final do ano. O atendimento de ao menos 200 mil dessas famílias será empurrado para o primeiro quadrimestre de 2009, disse o Ministério de Minas e Energia.Lançado em 2003 pela então ministra de Minas e Energia Dilma Rousseff, hoje na Casa Civil e principal presidenciável petista para 2010, o programa tinha como meta inicial 2 milhões de ligações até 2008.Esse número, baseado no Censo 2000, foi ampliado no ano passado, saltando para quase 3,2 milhões de ligações. A meta inicial permaneceu para 2008, e o restante 1,17 milhão ficou para o final de 2010.Para atingir a meta de 2 milhões neste ano de eleições, a idéia do governo era atender ao menos 585 mil famílias. O plano fracassou. Até a semana passada, apenas 308,2 mil haviam deixado a exclusão elétrica, totalizando a marca de 1,74 milhão desde a sua implantação.Tratado como uma "revolução" pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Luz para Todos tem um forte apelo eleitoral, pois mexe com a estrutura e os costumes das comunidades beneficiadas pela energia elétrica. Muitos políticos aproveitam essas inaugurações para autopromoção.O programa, por exemplo, ao levar postes, tomadas e lâmpadas a municípios e comunidades isolados, impulsiona a economia local, com a possibilidade de agricultores triturarem em máquinas a ração dos animais e conservarem resfriado o leite retirado do gado, sem a necessidade do uso de geradores, o que é bem mais oneroso.Segundo o Ministério de Minas e Energia, a escassez de mão-de-obra especializada e problemas com a entrega de equipamentos, como fios e postes, contribuíram para atrasar o programa neste ano eleitoral.Um dos principais fatores, diz, foi o aumento do preço do aço no mercado, o que fez muitas empresas atrasarem ou não entregarem os cabos usados para segurar os postes de energia (leia texto nesta página).Em Minas Gerais, por exemplo, onde há uma forte demanda no norte e noroeste do Estado, a meta neste ano era atender 110 mil famílias neste ano, mas apenas 30 mil serão beneficiadas. "Um problema sério é a falta de empresas especializadas para atender a demanda", afirmou Marcílio Magalhães, coordenador do programa em Minas Gerais.As famílias que, dentro da meta de 2 milhões, não forem contempladas neste ano -cerca de 200 mil, segundo o governo federal-, serão empurradas para 2009, somando-se às 550 mil já previstas para o período.Para o ano eleitoral de 2010 restariam cerca de 620 mil famílias a serem atendidas.Até agora, o pico do programa ocorreu em 2006, ano da campanha de reeleição do presidente, quando foram beneficiadas 590 mil famílias.O aumento da demanda e a marcha lenta do programa neste ano forçaram o governo a modificar o discurso da universalização de atendimento. Lula falava em levar luz à casa de todas as pessoas ainda em seu governo, mas atualmente o Ministério de Minas e Energia já fala em deixar ao próximo presidente o atendimento do restante das famílias sem luz.O ministério aguarda dados atualizados do Censo Agropecuário para cruzá-los com a demanda já registrada na pasta.O programa tem cerca de R$ 13 bilhões em contratos fechados, sendo R$ 9,4 bilhões do governo federal (R$ 6,2 bilhões liberados), R$ 1,6 bilhão dos governos estaduais e R$ 1,9 bilhão das concessionárias de energia. A fatia federal vem basicamente de fundos do setor elétrico, abastecidos pela população que paga suas tarifas de luz.

Fed reforça o caixa do BC com operação de US$ 30 bi

Por Fernando Nakagawa, Fabio Graner e Célia Froufe
no Estado de São Paulo

O Banco Central anunciou ontem que recebeu um reforço de US$ 30 bilhões para as reservas internacionais, que poderão ser usados para controlar o mercado de câmbio. A ajuda é resultado de um acordo com o Federal Reserve (o Banco Central dos Estados Unidos), que terá validade até 30 de abril de 2009. O Fed anunciou entendimento idêntico e em igual valor com México, Cingapura e Coréia do Sul. Os dólares serão recebidos pelo Brasil e, como garantia, o BC vai enviar reais aos Estados Unidos.O presidente do BC, Henrique Meirelles, comemorou o significado do acordo porque inclui formalmente o Brasil no grupo de países com "economias sistemicamente importantes". Para Meirelles, o entendimento com as autoridades americanas representa o "reconhecimento da qualidade da política econômica" conduzida pelo País.Com esse acordo, o Brasil terá recursos extras para amenizar o efeito da crise, que reduziu a oferta de dólares. Atualmente, a autoridade monetária tem atuado no câmbio, com a venda da moeda que está nas reservas internacionais, o que tem diminuído gradativamente esse montante.O BC recebeu autorização para fazer acordos desse tipo com a Medida Provisória 443, a mesma que permitiu que o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal comprem participação acionária em bancos e empresas. A partir da regulamentação do acordo - que será feita pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), será possível usar os recursos do Fed para aliviar a pressão do mercado. Assim, será preservado o nível das reservas brasileiras. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sempre enaltece o nível superior a US$ 200 bilhões das reservas, que funcionam como um dos escudos contra a crise.Diferentemente de antigos acordos com o Fundo Monetário Internacional (FMI), o entendimento com o Fed não implica "condicionalidades de política econômica", destaca nota divulgada pelo BC. Quando o acordo for regulamentado e houver a operação, o Fed vai creditar os dólares nas reservas brasileiras. Em contrapartida, o Brasil remeterá valor equivalente em reais aos EUA. Segundo o BC brasileiro, o crédito dos recursos será feito de acordo com a demanda, não necessariamente de uma só vez. De acordo com a assessoria de imprensa do BC, não há custos nem variação cambial embutidos na operação. Ou seja, os dólares do Fed que ingressarem no Brasil serão devolvidos pelo mesmo volume de reais remetido aos EUA. Para economistas, o BC ganhou mais poder para restabelecer a liquidez do mercado cambial. "A medida visa a maior liquidez ao mercado. Isso aumenta o poder de fogo do BC", disse o economista-chefe do BES Investimento, Jankiel Santos. Com avaliação semelhante, o economista-chefe da Mauá Investimentos, Caio Megale, disse que o acordo "aumenta a bala do BC".Megale observa, porém, que a ajuda tem um aspecto que não deve ser comemorado: os países beneficiados são os que mais sofreram com os swaps corporativos, como os que provocaram prejuízos à Aracruz, Sadia e Votorantim. "Sabemos que México, Brasil e Coréia do Sul são os países cujas empresas mais sofreram com derivativos." Para ele, Cingapura seria o único que não estaria entre os mais prejudicados pelos derivativos cambiais. Além de Brasil, Cingapura, Coréia do Sul e México, Austrália, Canadá, Dinamarca, Inglaterra, Noruega, Nova Zelândia, Suécia, Suíça e a União Européia já têm acordos semelhantes com o Fed.

FMI abre crédito de US$ 100 bi a emergentes

Por Fernando Rodrigues
na Folha de São Paulo

Depois de várias semanas de séria crise financeira mundial, o FMI (Fundo Monetário Internacional) finalmente se mexeu e anunciou ontem a criação de uma linha de crédito de curto prazo para países emergentes, inclusive o Brasil, no valor total de US$ 100 bilhões. "Esse valor pode ser aumentado se for necessário, disse Dominique Strauss-Kahn, diretor-gerente da entidade, em entrevista no final da tarde na capital dos Estados Unidos.O instrumento foi batizado de SLF, sigla a partir do nome em inglês ("Short-Term Liquidity Facility", ou Linha de Liquidez de Curto Prazo). A idéia é ajudar emergentes que estejam sofrendo por causa da atual crise financeira internacional.O dinheiro ficará disponível por um curtíssimo prazo para o país tomador -apenas três meses. Haverá a possibilidade de rolagem do empréstimo só por duas vezes, também por períodos de 90 dias. Ou seja, no máximo será um dinheiro para fluxo de caixa por nove meses para quem estiver interessado.As taxas de juros aplicáveis sobre o dinheiro sacado vão depender do valor que cada país retirar. Variam de 2,9% a 4,9% por um período de três meses.Trata-se de uma ação inédita na história do FMI. O dinheiro ficará disponível imediatamente para os países que se candidatarem ao crédito e estiverem habilitados a recebê-lo. Até hoje, desde a sua criação em 1944, o Fundo só deu dinheiro para países depois de ampla fiscalização das contas e quando o governo tomador aceitava assinar uma carta de intenções.Desta vez será um instrumento "fácil de usar, muito rápido", completou John Lipsky, primeiro vice-diretor-gerente do FMI. "Vários países" já teriam demonstrado interesse, disse Strauss-Kahn, sem especificar. "Será necessário esperar 24 horas a partir do anúncio para que saibamos exatamente quantos se interessarão."Nem todos poderão sacar. A consulta será confidencial, e o FMI vai deliberar rapidamente com base em dois itens. Primeiro: a sustentabilidade recente das dívidas externa e interna do país interessado. Segundo: as contas públicas do país, como política fiscal e inflação controlada, entre outros aspectos.Durante o anúncio, Strauss-Kahn foi indagado sobre se a Argentina teria condições de se candidatar ao dinheiro. O diretor-gerente do FMI não quis responder de maneira direta, mas disse que um país sem um bom histórico econômico "não seria elegível". Aos olhos do Fundo, a Argentina não se encaixa nessa qualificação e será uma exceção se o país for aceito nesse novo programa.Não é o caso do Brasil, que desde dezembro de 2005 liquidou todos os compromissos com o FMI e nada mais deve à entidade. Se desejasse ter acesso ao dinheiro, o governo do presidente Lula teria condições de receber até o máximo de US$ 22,5 bilhões a uma taxa de 4,9% por três meses.O limite da nova linha de crédito a que cada país terá acesso está relacionado ao tamanho da cota que cada um tem no FMI. Todos os 184 países-membros entram para o Fundo mediante o pagamento de parcela em dinheiro. No caso do Brasil, a cota é de 3 bilhões de SDRs (direitos especiais de saque), cujo valor equivalente é de aproximadamente US$ 4,5 bilhões."Cada país poderá sacar até o máximo de 500% da sua cota", explicou Strauss-Kahn. Ou seja, no caso brasileiro, US$ 22,5 bilhões. Para países que optarem por um valor até 200% da cota, a taxa de juros cobrada será bem camarada: 2,9% por 90 dias. Ou seja, é realmente uma facilidade para ajudar os governos que estiverem em dificuldade na atual crise.O valor total de US$ 100 bilhões a ser colocado à disposição para essa linha de liquidez de curto prazo teve como base as atuais reservas do FMI, na casa dos US$ 200 bilhões. "A diretoria fixou em 50% das nossas reservas a disponibilidade para a SLF", declarou Strauss-Kahn, respondendo a uma pergunta da Folha.Indagado então se esse valor não parecia pequeno dada a natureza da crise e o tamanho de certas economias que poderiam usar o dinheiro -foi citado o Brasil, cujas reservas estavam até pouco tempo na casa dos US$ 200 bilhões-, o diretor-gerente do FMI concordou. "De fato, esse é um valor que terá de ser complementado por outras fontes. Mas é bom que o Fundo possa estar ajudando seus membros no curto prazo sem muitas precondições."Essa decisão do FMI é uma tentativa de resposta às críticas que a entidade vem recebendo nos últimos anos pela sua incapacidade de coordenação da economia mundial e pela demora em reagir à atual crise, que também pegou a instituição despreparada.

BC pisa no freio e segura juros

Por Ana Cristina Góes
no Jornal do Brasil

O Comitê de Política Mo- netária (Copom) do Banco Central interrompeu uma série de quatro altas e decidiu ontem pela manutenção da taxa básica de juros (Selic) em 13,75% ao ano, em linha com a expectativa da maior parte do mercado. A decisão foi unânime e sem viés, e levou em conta "o cenário prospectivo e o balanço de riscos para a inflação, em ambiente de maior incerteza", como informou a nota divulgada pelo colegiado. Portanto, o atual cenário turbulento, com a possibilidade de uma recessão mundial, e a escassez de crédito levaram o Conselho a interromper o ciclo de aperto monetário e optar pela manutenção da Selic.
Compasso de espera ­
O comunicado destacou a palavra incerteza, e a avaliação do Copom é a de que, desde setembro, o mundo mudou. Tomamos um susto com o câmbio e o crédito, mas nos últimos dias ficou mais claro que não é preciso elevar o juro básico para levar o câmbio para um patamar razoável. Com a desaceleração econômica, a melhor coisa que o Copom pode fazer é ganhar 45 dias para ver o que acontece ­ pondera o economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves. Para o presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef), Walter Machado de Barros, a decisão do Copom mostra que o Banco Central está sensível às necessidades do mercado. ­ Com a desaceleração da demanda, a manutenção da Selic foi uma decisão natural ­ conclui o especialista. Segundo o economista-chefe da corretora Gradual, Pedro Paulo Silveira, "prevalece a idéia de que a queda no preço das commodities (matérias-primas) neutraliza o câmbio e que a possibilidade de um choque monetário paralisaria a economia". O diretor da Daycoval Asset Management, Roberto Kropp, observa que o atual cenário justifica esta parada técnica no aperto monetário. ­ A queda na oferta por crédito, a redução da confiança dos empresários na economia, a piora nas perspectivas de crescimento, cortes de investimentos em geral e a queda nas expectativas de lucro levaram a essa parada técnica, apesar da desvalorização do real que pode vir a impactar os preços no varejo ­ arrematou Kropp. E o economista-chefe da corretora Concórdia, Elson Teles, prevê uma ata do Copom -- que será divulgada na próxima quinta-feira -- austera. ­ O Copom pode sinalizar a possibilidade de uma retomada no processo de alta na taxa Selic caso o cenário para a inflação se deteriore.
Fed derruba taxa
O Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) cortou ontem a taxa básica de juros americana em 0,50 ponto percentual, na tentativa de evitar que a intensificação da crise de crédito leve a economia para uma profunda e prolongada recessão. E deixou a porta aberta para mais reduções se for necessário. A decisão unânime colocou a taxa básica em 1,0%, o menor nível desde junho de 2004. A unanimidade também prevalecia em Wall Street na crença de que o Fed cortaria os juros, ainda que mostrasse divisão sobre o tamanho da redução. "O ritmo da atividade econômica parece ter desacelerado fortemente devido, principalmente, a um declínio nos gastos do consumidor", destacou o Fed em comunicado. "Além disso, a intensificação da turbulência no mercado financeiro deve exercer pressão adicional sobre os gastos". Riscos continuam O banco central dos Estados Unidos já cortou os juros de 5,25% em nove atuações nos últimos 13 meses para conter a tempestade financeira que começou com o colapso do mercado imobiliário do país e se espalhou por todo o mundo. O Fed tem agido agressivamente para combater a crise de crédito com uma série de medidas para injetar liquidez nos mercados. Os formuladores de política monetária enfatizaram essas medidas no comunicado. Mas a autoridade monetária dos EUA concluiu que "os riscos ao crescimento continuam", mantendo a opção de cortar mais os juros. ­ A economia deve ficar fraca por vários trimestres, e com algum risco de uma desaceleração prolongada ­ afirmou o chairman do Fed, Ben Bernanke, no dia 20, ao Congresso americano. O Produto Interno Bruto (PIB) do país será divulgado hoje, e especialistas têm dito que, possivelmente, terá havido uma retração de 0,5 % no terceiro trimestre.

Zé quer censurar a mídia e calar a oposição

Ah, sim! Daqui a pouco começo a seleção e a publicação das notícias dos jornais de hoje. Antes quero fazer um comentário sobre o artigo de José Dirceu que saiu hoje no Jornal do Brasil.
O artigo inteiro é sustentado pelo ódio do ex-guerrilheiro, ex-ministro e ex-deputado à mídia e a oposição. Na visão do Zé só podem existir o PT e seus aliados. Quem for da tal “direita conservadora” não deve se “alastrar” (palavra usada pelo próprio). Ele fala que o grande vencedor destas eleições foi o governo. O PMDB e o PT ganharam. O PMDB governista. O PMDB que mama nas tetas do Estado desde 1985.
O artigo de José Dirceu só vem comprovar a tentação autoritária do petismo. Se dependesse deles (a turma do Zé) a Rede Globo estaria fechada e só receberíamos notícias pela TV Brasil. Claro, notícias aprovadas por Tereza Cruvinel e Franklin Martins.
O ataque de José Dirceu à mídia demonstra todo o seu ódio a liberdade de imprensa e de expressão. Ele acha que a mídia pautou as eleições municipais deste ano em São Paulo e no Rio de Janeiro. Sempre quando eles perdem culpam a mídia. Eles nunca dizem “perdemos”, sempre dizem “fomos golpeados”. A mídia para eles só vale se for chapa branca, se for a favor. Quem for do contra, se depender de José Dirceu, vai para o paredão.
Mas a Rede Globo continua no ar, os jornais produzindo suas matérias e a Justiça precisa ficar sempre atenta contra estes terroristas e guerrilheiros que desejam ardentemente pautar a imprensa ou censurá-la. Enquanto isso José Dirceu continua com seus direitos políticos cassados. Ah, ele tem um blog e escreve artigos. Seu blog e seus artigos são divulgados por esta mesma mídia que ele critica. Interessante, não?

Os recursos e os três patetas

A edição do Jornal do Brasil de hoje já está no site. Só estou aguardando o site terminar de atualizar para fazer a seleção das notícias e colocar aqui (se não der para fazer agora, faço quando o Sol raiar). Matéria de capa: “Mais recursos para o Rio”. Eu sei, não li a matéria ainda, mas já vou dizer o que penso. Com certeza a reportagem abordará o encontro de Sérgio Cabral, Eduardo Paes e Lula, os três patetas. Será que o povo carioca pode festejar esta união? O mandato de Eduardo Paes começa no dia 1º de janeiro de 2009. Os mandatos de Sérgio Cabral e Lula terminam no dia 31 de dezembro de 2010. Quem garante que esta parceria vai permanecer até 2010? E se um dos três patetas sair do grupo? Não me venham com esta conversa que a parceria dos três patetas vai gerar mais recursos para o Rio de Janeiro. Está bem, caro leitor, eu vou esperar o site do Jornal do Brasil atualizar para ler a matéria completa (e colocar aqui no blog). Mas já deixou, desde já, minha opinião sobre esta relação de recursos com os três patetas.

Ele quer mudar o mundo

A campanha de Barack Obama tem grana pra chuchu. Usa esta grana para comprar 30 minutos de espaço na TV para fazer sua propaganda. Ele disse que vai consertar o país e mudar o mundo. Eu já ouvi este discurso antes. Me faz lembrar quando um barbudinho tentava se candidatar a presidência do seu país pela quarta vez. Mas daquela vez ele estava de terno e seguindo as ordens de um marqueteiro. Este barbudinho também queria consertar o seu país e mudar o mundo. Sabemos que destino o país do barbudinho está caminhando.
Obama é um fake! Ninguém sabe de onde ele veio, o que fez na vida. Quando George W. Bush foi reeleito presidente dos Estados Unidos eu lia Carta Capital (todo mundo já teve seus equívocos). Lembro que a revista fez uma propaganda usando a foto de Bush cumprimentando um monte de gente e, abaixo, tinha escrito o seguinte: “Perdoai-vos, eles não lêem Carta Capital”. Pois é. Se Barack Obama for mesmo eleito presidente dos Estados Unidos vou copiar a idéia de Mino Carta e escrever: “Perdoai-vos, eles não sabem o que fazem”. Realmente os americanos não sabem o que estão fazendo depositando sua confiança num cara que nem eles mesmo sabem quem é.

São Paulo rumo ao hexa

E o São Paulo ganhou do Botafogo por 2 a 1 no Engenhão. Dizem que o time carioca chegou a empatar a partida, mas o bandeirinha considerou o gol ilegal e o juiz anulou. Não vi a imagem. Deixo a discussão para os especialistas. O importante é que estamos em segundo lugar, empatados no número de pontos com o Grêmio (em pensar que no dia que o São Paulo perdeu para o Grêmio na segunda fase do Brasileirão muitos descartaram meu time do título). É o São Paulo rumo ao hexa.

Melhor do Brasil?

Quando ainda estávamos na campanha eleitoral, o prefeito Iris Rezende, candidato a reeleição, disse que, até o final do ano, o transporte coletivo de Goiânia seria o melhor do Brasil. Depois ele voltou atrás, disse que foi mal interpretado. Engraçado, sempre quando um político comete uma gafe se defende falando que foi mal interpretado.
Pois bem. O jornal O Popular de ontem traz uma matéria mostrando que continuam os atrasos no cronograma de melhorias prometidas pelo nosso prefeito reeleito para o transporte coletivo. Faltam abrigos nos pontos de ônibus. Na campanha, Iris mostrava o quão bonito e eficiente ficaria o transporte coletivo de Goiânia caso fosse reeleito. Hoje, passada a eleição ganha por ele no primeiro turno, vemos que não era bem assim. A realidade não era bem assim como a montagem computadorizada da propaganda irista mostrava. Cadê a oposição para cobrar do prefeito?
Iris Rezende, quando foi eleito prefeito de Goiânia em 2004, prometeu acabar com os problemas do transporte coletivo nos primeiros seis meses de gestão. Passou o tempo e os problemas continuaram. Iris Rezende, quando foi reeleito prefeito de Goiânia em 2008, disse que o transporte coletivo de Goiânia seria o melhor do Brasil. Passou o tempo, os problemas continuam e o prefeito também.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Outro intermediário

Ah, eu estava me esquecendo. Luiz Felipe Scolari foi outro escolhido pelos políticos daqui para intermediar por Goiânia para que a cidade fosse escolhida uma das sedes da Copa de 2014. Desde a Copa de 2002 que Felipão faz o trajeto Goiânia-Trindade para pagar promessa pela conquista do pentacampeonato. Aproveitando a passagem dele pela cidade, os políticos o elegeram garoto-propaganda. Agora eu pergunto: será que, no meio do treinamento do Chelsea, Felipão vai lembrar que Goiânia deseja muito ser sede da Copa de 2014?

Lula já foi superado sim

Não deu tempo de postar notícias e nem comentá-las hoje. Mas minha rotina já está normalizada e amanhã tudo voltará ao normal. Acabo de ler no Diário da Manhã que o vice-presidente José Alencar disse que “ninguém supera Lula”. Epa! Duas pessoas já superaram o Apedeuta: Fernando Collor de Melo o superou em 1989 e Fernando Henrique Cardoso em duas oportunidades: 1994 e 1998. Portanto, Lula já foi superado três vezes.

Ah, esses intermediários...

Goiás elegeu seu mais novo intermediário. José Alencar é o nosso homem. Ele vai levar até Lula a proposta sobre a construção do metrô aqui em Goiânia. Ah, estes intermediários... Ricardo Teixeira esteve aqui no ano passado quando o Brasil estava quase eleito sede da Copa de 2014. Mesmo sem mover um palitinho aqui em Goiás, o presidente da CBF recebeu o título de cidadão goiano. Foi uma forma que os nossos queridos vereadores encontraram para puxar o saco do presidente quase que vitalício do futebol brazuca para convence-lo a escolher Goiânia como uma das sede da Copa. Quem lê este blog há mais tempo sabe a minha opinião sobre esta idéia. Sigamos.
É claro que José Alencar não vai falar nada com Lula sobre o metrô de Goiânia. Eu poderia estar exultante com a notícia de que o vice presidente vai nos ajudar a construir o metrô. Tá fácil! Ele deve enfiar o papel que recebeu daqui numa gaveta e deixar ali por um bom tempo. Assim como o papel com o título de cidadão goiano que Ricardo Teixeira recebeu na Câmara dos Vereadores de Goiânia deve estar escondida em alguma estante na sede da CBF. Com certeza ao lado de outra homenagem que o presidente vitalício do futebol brazuca ganhou de algum puxa-saco. E Goiânia ficará sem metrô e não será sede de nada em 2014.

Os oportunistas

Todos estes aí na foto acima são oportunistas. Sérgio Cabral criticou Lula e hoje é seu aliado. Eduardo Paes criticou Lula e hoje é seu aliado. Lula criticou o PSDB de Eduardo Paes. Lula já criticou duramente José Sarney na campanha presidencial de 1989. José Sarney apoiou os governos militares. Ao ver que os milicos estavam voltando para os quartéis decidiu aderir a candidatura de Tancredo Neves em 1985. Com o agravamento da doença e logo após a morte do presidente Tancredo, José Sarney, o então amigo dos militares, virou o primeiro presidente civil depois de 1964. Vendo a foto aí acima a gente pode pensar que todo mundo é amigo, que todo mundo se gosta. Que nada! Se em uma mão eles cumprimentam, na outra carregam a faca que pode muito bem ser útil para qualquer um deles enfiar nas costas do aliado que estiver incomodando.
Faltou falar de Garibaldi Alves, o presidente do Senado. Mas a cara de sonso e voz tão sonolenta me faz deixar para comentar sobre ele depois. Ai que preguiça. Que preguiça ele sente em punir os senadores que empregam parentes em seus gabinetes.

Lembrando de novo

Ao ver a foto de Sérgio Cabral, Eduardo Paes e Lula, me lembrei de um episódio que eu já contei aqui, mas vale a pena contar de novo. Eu era um daqueles espectadores da TV Senado quando a CPI dos Correios estava no auge. Lembro dos embates de Roberto Jefferson contra José Dirceu. Mas, neste post, lembro do depoimento de Delúbio Soares. E por que lembrar deste depoimento? Vendo a foto do encontro dos três patetas hoje no Palácio do Planalto, lembrei de um diálogo entre o então tucano Eduardo Paes e Delúbio:

- Senhor Delúbio, eu sei que o senhor conhece muita gente aqui, mas eu pediria que o senhor se concentrasse nas minhas perguntas.
- Eu só estava cumprimentando um colega meu.
- Está muito divertido isto aqui, né?
- Não, não está não!

Este era Eduardo Paes pedindo para que Delúbio se concentrasse no seu depoimento na CPI dos Correios. Falei certo: este era Eduardo Paes. O Paes de hoje é amigo do PT. O mesmo PT que ele criticou em 2005. O mesmo PT de Delúbio Soares que armou o mensalão.
Vendo a foto dos três patetas no Palácio do Planalto pensei:
- Está muito divertido isso aí, né?

Botafogo x São Paulo

Meu pai foi dormir mais cedo hoje. A gente sempre assiste aos jogos do São Paulo juntos. Não vou assistir ao jogo hoje. E os placares não são nada animadores para gente (eu quase escrevi “para nós” como fala o Anão que treina a seleção brasileira). O Palmeiras está ganhando do Goiás lá no Palestra Itália e o Cruzeiro bate o Grêmio. Se bem que este último jogo pode até ser bom para o São Paulo desde que, é lógico, meu time faça sua obrigação lá no Engenhão.

Alexandre, o grande? (Parte 2)

Acabei publicando os comentários do grande. Vou deixar lá. Já que o profeta disse que o meu blog vai voltar à insignificância em breve quero ver se ele vai comentar mais alguma coisa. É bem capaz que sim, afinal, como não tem nada para fazer vai escrever no blog da concorrência.

Alexandre, o grande?

Alexandre é outro igual o Carlos Alberto. Não gosta nem do Reinaldo Azevedo e nem de mim, mas sempre está presente nos dois blogs. Ele deixou dois comentários pela manhã aqui, mas excluí. Ele é um cara muito corajoso. Ao invés de mandar comentários ou perguntas para o Reinaldo ele pede que eu o faça por ele. Deixa de ser preguiçoso, rapaz! Deixa de perder o seu tempo com pessoas que você não gosta. Você deve ser achar Alexandre, o grande, não é mesmo? Aqui nesta terra, meu velho, você não ganha nada. Só um chute no traseiro.

PS: Ô, rapaz, eu não ligo para o número de comentários, não! Para o seu desgosto.

E as garantias?

A ONU só pode estar de brincadeira: aprovar uma resolução para o fim do embargo dos Estados Unidos a Cuba. Quer dizer que vai ser assim: os americanos acabam com o embargo e Cuba não faz nada em troca? Nem um reconhecimento pelos assassinatos no Paredão do Fidel? Nem liberdade política, econômica e de expressão? Enquanto a ONU apóia o fim do embargo os mortos de Fidel continuam anônimos.

Por que reservadamente?

Saiu na Folha online

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inicia na noite desta quarta (29) mais uma viagem internacional. Embarca em São Paulo, depois de participar da cerimônia de abertura do Salão Internacional do Automóvel.

Nesta quinta (30), Lula amanhece em El Salvador. Dali, embarca, no início da tarde, para Cuba, onde fica até sexta (31).

Lula aproveita a passagem por havana para avistar-se, na sexta (31), com o companheiro Fidel Castro, agora de pijamas, informa o blog do Josias.

O blog informa que o presidente vai testemunhar a assinatura de acordos entre a Petrobras e a Cia. Cubana de Petróleo (Cupet).

Reportagem de hoje da Folha informa que Lula convidará o dirigente cubano Raúl Castro para vir ao Brasil na última quinzena do ano.

O convite, anunciado ontem pelo Planalto, será formalizado na visita de Lula a Havana amanhã. De acordo com a reportagem, os dois presidentes terão uma reunião de trabalho para acertar detalhes da cooperação bilateral. A reportagem informa que é provável que Lula se encontre com Fidel reservadamente.

Lula vai à Cuba. Isso me cheira coisa ruim. É o Foro de São Paulo. Vejam como a reportagem termina: A reportagem informa que é provável que Lula se encontre com Fidel reservadamente. Por que Lula encontrará com Fidel Castro reservadamente? Porque o Foro de São Paulo, fundado por Lula e Fidel em 1990, foi realizado reservadamente, secretamente.
Lula convidou Raúl Castro para vir ao Brasil. Seria mais um encontro dos integrantes do Foro de São Paulo? Ah, que nada! É só mais um encontro de dois líderes de dois países da América Latina.