segunda-feira, 28 de março de 2011

ROGÉRIO 100NI


É claro que estou muito feliz com a vitória do São Paulo ontem diante o Corinthians. Quebramos um tabu de quatro anos. Tempo demais ouvindo os corinthianos enchendo o nosso saco. Agora é a nossa vez de retribuir. 
Mas ontem o dia foi especial. Foi diante num clássico que Rogério Ceni fez seu centésimo gol. Infelizmente não vi o gol ao vivo (estava na missa), mas vi pela internet a pintura feita por Rogério e que está, a partir de ontem, em exposição na história do futebol mundial. É por estes feitos que eu me orgulho de ser são-paulino. 
É lógico que a vitória sobre o Corinthians me deixou muito feliz. Sempre é bom quebrar um tabu. Espero que a vitória motive ainda mais o time rumo ao título do Paulistão que não conquista desde 2005. Mas espero que o exemplo de Rogério Ceni inspire cada um que trabalha neste time maravilhoso a busca sempre quebrar tabus, vencer desafios e sempre com vontade de ser campeão. 
Rogério 100ni? Só nós temos!

domingo, 27 de março de 2011

O elefante branco de Alcides no "Globo"

O jornal O Globo deste domingo traz uma reportagem sobre o caos no Sistema Único de Saúde. A reportagem fala de desvio de verbas entre outras coisas que só fazem a gente crer que dinheiro tem de sobra para a saúde. O problema é fazer este dinheiro não ser desviado para bolsos de gente indecente.
O jornal mostra o caso do Hospital de Urgências do Sudoeste de Goiás. Localizado em Santa Helena de Goiás, terra do ex-governador Alcides Rodrigues, o hospital virou um grande elefante branco. A reportagem lembra das palavras do ex-governador no dia da inauguração. O hospital estaria "pronto para funcionar".
Aí eu me lembro que há um ano atrás, Alcides Rodrigues dizia que não teria tempo de entregar tanta obra que estava sendo realizada no seu governo. Pois é. Cidinho saiu do Palácio das Esmeraldas sem entregar nenhuma obra importante e as inoperantes que ele deixou estão inacabadas. Não foi nenhum jornal goiano que mostrou isso. Foi um dos mais importantes do país. Querem ver que o Diário da Manhã vai "aprofundar o caso"?

terça-feira, 15 de março de 2011

quinta-feira, 10 de março de 2011

Criar Comissão da Verdade pode gerar tensões, diz Exército

Na Folha



Em documento enviado ao Ministério da Defesa, o Comando do Exército critica a criação da Comissão da Verdade, alegando que "poderá provocar tensões e sérias desavenças ao trazer fatos superados a nova discussão".
A comissão foi proposta pelo Executivo ao Congresso para reconstituir a história da época da ditadura militar (1964-1985). Está em tramitação e pode ser votada ainda neste semestre.
Segundo o texto, comissões desse tipo "costumam ser criadas em um contexto de transição política, o que não é o caso". Alega que se passaram quase 30 anos do fim do regime e que muitos envolvidos já morreram.
"Testemunhas, documentos e provas praticamente perderam-se no tempo, é improvável chegar-se realmente à verdade dos fatos", acrescenta o texto.
Sendo assim, continua, "o argumento de reconstrução da história parece tão somente pretender abrir feridas na amálgama nacional".
Apesar de defender o direito das famílias dos desaparecidos políticos de buscar seus corpos, o documento do Exército faz críticas: "O que não cabe é se valer de causa nobre para promover retaliações políticas e manter acesa questão superada".

DEFESA
Em nota distribuída ontem, em resposta ao jornal "O Globo", que divulgou a informação, a Defesa informa que o documento não foi redigido no atual governo, mas sim em setembro de 2010.
Foi, segundo a nota, resposta a pedido do ministério às três Forças -"praxe" quando se trata de tema da pasta levado ao Congresso.
A Defesa diz também que "a manifestação do Exército foi superada, ainda no ano de 2010, em face da posição inequívoca do ministro da Defesa [Nelson Jobim] a favor" da criação da comissão.
Acrescenta que "há entendimento perfeito entre ministros da Defesa, da Justiça e da Secretaria de Direitos Humanos no encaminhamento da matéria, com a qual as Forças Armadas estão em absoluta consonância".
As críticas, porém, refletem posição de oficiais e comandos das três Forças, que consideraram necessário "marcar posição", mas não devem bater de frente com a autoridade civil.
A secretária nacional dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, a quem a comissão será subordinada, disse que não comentaria o documento, cuja existência disse conhecer só pela imprensa.

Comentário
Eu sou favorável à criação da Comissão da Verdade. Mas que a verdade seja dita nesta comissão. Que mostrem as atrocidades cometidas pelos militares e pelos esquerdistas. Muitos destes esquerdistas que fazem cara de santo defendiam uma ditadura do proletariado aqui no Brasil. E muitos destes esquerdistas defendem a ditadura de Fidel Castro. Que estranho essa gente falar em democracia aqui no Brasil e beijar a mão de um tirano que está no poder há quase 52 anos. 

quinta-feira, 3 de março de 2011

O programa do PCB

Tô sumidinho, né? Não poderia passar batido o programa do PCB hoje. O programa é mais engraçado que o Zorra Total. Ver aqueles comunistas velhos de guerra atacando o imperialismo, o capitalismo e exaltando os trabalhadores só me fez rir. O que mais me fez rir foi a crítica feita à não abertura dos arquivos da ditadura militar no Brasil. Os meus cinco leitores sabem muito bem que cobro aqui a abertura completa dos arquivos. Desde as atrocidades cometidas pelos militares às mãos sujas de sangue destes comunistas que aparecem na televisão pedindo liberdade, igualdade e o paraíso aos trabalhadores. É muito engraçado ver essa gente criticar a ditadura militar aqui e se calar perante as ditaduras cubanas e chinesas. 
Fecho este post com um trecho do livro Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil de Leandro Narloch:

Se o governo e a sociedade brasileira mantiveram o país longe dos comunistas, existe aí um motivo para nos sentirmos aliviados: o país pode avançar livre dos perigosos profetas da salvação terrena. Também há motivo para festejarmos: nos últimos cinquenta anos, enquanto a população quase triplicou, os índices de qualidade de vida mais que dobraram. Existe aí até mesmo um motivo para trair a proposta deste livro e expressar um êxtase de patriotismo. Viva o Brasil capitalista. 

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Ninguém puxou a orelha do Lula

Ontem teve comemoração pelos 90 anos da Folha de São Paulo. Dilma Rostock estava lá. Vários políticos petistas estavam lá. E eles louvavam a liberdade de imprensa. Em pensar que há meses atrás essa turminha queria criar um conselho para regular a imprensa.
Estou procurando tanto na edição da Folha de hoje como no site do jornal se alguém puxou a orelha do Lula. Ele atacou a imprensa sem piedade. Ele queria censurar a imprensa, queria que jornais e revistas só publicassem matérias favoráveis ao seu governo. 
Infelizmente não tem ninguém que aponte o dedo para Lula e critique suas estripulias.

Eles continuam de olho no nosso bolso

Dilma Rostock encontrou com governadores do Nordeste ontem. Todo mundo presente nesta reunião estavam doidos pela volta da CPMF. Êta povinho que não para de olhar para o bolso do contribuinte. Quando a CPMF existia, como estava a saúde no Brasil? Estava na UTI. Alguém acredita que, agora, a presidente e os governadores estão realmente a fim de investir em saúde? Genival Lacerda cantava: Ele tá de olho é na butique dela. Já Dilma e os governadores ontem reunidos estavam de olho no nosso bolso.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Governo retribui apoio do PMDB com cargos na Caixa

Por Valdo Cruz, Ranier Bragon e Maria Clara Cabral
na Folha



Depois de exibir força ao votar unido pelo salário mínimo de R$ 545, o PMDB espera ser recompensado pela presidente Dilma Rousseff na distribuição de cargos na máquina federal. O governo entendeu o recado e promete começar a pagar antes da votação do projeto no Senado.
A cúpula peemedebista decidiu trabalhar para ter o apoio integral da sua bancada de 77 deputados para ficar credora e cobrar compromissos do Palácio do Planalto.
A tática funcionou e nomeações solicitadas pelo partido na Caixa Econômica Federal devem ser efetivadas nos próximos dias, antes da votação do projeto do salário mínimo no Senado, prevista para a próxima quarta-feira.
O PMDB sugeriu os nomes do ex-ministro da Integração Nacional Geddel Vieira Lima e do ex-governador da Paraíba José Maranhão para as vice-presidências de Crédito da Pessoa Física e de Fundos e Loterias da Caixa.
O PMDB já possui seis ministérios no governo Dilma, mesmo número que tinha no fim do governo Lula. O partido ocupa Agricultura, Minas e Energia, Defesa, Previdência Social, Turismo e Assuntos Estratégicos.
A grande briga agora é por cargos no segundo escalão. Além da Caixa, o PMDB quer diretorias do Banco do Brasil, de empresas estatais do setor elétrico e da Funasa (Fundação Nacional de Saúde).
A estratégia peemedebista na votação de anteontem foi montada pelo vice-presidente Michel Temer e pelo líder da bancada, Henrique Eduardo Alves (RN), diante da conclusão de que não bastava garantir maioria, mas era preciso aparecer como o partido mais fiel para ter força na divisão de poder.

RECONHECIMENTO
Temer disse ontem à Folha que o PMDB "não votou pensando em cargos". Em seguida, deixou implícito que o partido espera reconhecimento. "Agora, está nas mãos do governo fazer o que deve ser feito e o que achar melhor", afirmou.
Logo após a votação, o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, ligou para Alves e lhe cumprimentou. O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), disse ontem que o "PMDB saiu fortalecido e tem o reconhecimento do governo".
Em reunião com a bancada anteontem, Temer afirmou aos peemedebistas que "não adiantava estar unido pela metade", diante da expectativa inicial de conseguir 55 dos 77 votos do partido para o governo.
Em sua opinião, "outra posição enfraqueceria o partido", que precisava demonstrar união num momento que é acusado de fisiologismo e criticado por causa de suas divisões.
Temer disse que o PMDB "surpreendeu" e que os deputados entenderam que dar "uns 50 votos ao governo era o mesmo que zero para efeito de força política".
O vice-presidente afirmou que na votação de quarta-feira o PMDB buscou "demonstrar que é governo, quer ser tratado como governo e continuará sendo governo".

Aí fica fácil demais

O Diário da Manhã mostra na sua edição de hoje que dois principais nomes do governo Alcides Rodrigues pularam das páginas políticas para as policiais. Jorcelino Braga e Ernesto Roller tiveram que comparecer à sede da Polícia Federal para prestar esclarecimentos na Operação Sexto Mandamento. Os dois são acusados de tráfico de influência. 
É fácil chutar cachorro morto. É fácil ficar acusando integrantes de um desgoverno que acabou com Goiás e que tinha ligações com o atual governador. Aí fica fácil demais. Queria ver estes mesmos jornalistas criticando o antigo governo quando ainda estava no poder. Infelizmente a imprensa goiana (boa parte dela) ou é omissa, ou fica jogando confetes na cabeça de quem está no trono maior do Palácio das Esmeraldas.