sábado, 17 de abril de 2010

"O bispo Lula e a polícia" por Diogo Mainardi

O bispo Romualdo, de acordo com a Folha de S.Paulo, resumiu candidamente o espírito desse seu empenho diplomático bilateral: "Nosso problema não é o bandido, nosso problema é a polícia". É o que Lula tem repetido insistentemente nos últimos anos, em todos os encontros internacionais. Ele recomenda procurar os bandidos em suas cadeias e negociar diretamente com eles. Porque o problema, segundo Lula, não é o bandido de Cuba, o bandido de Gaza, o bandido da Coreia do Norte, o bandido da Guiné Equatorial, o bandido da Venezuela – o problema é a polícia.

Em 16 de maio, o bispo Lula emulará o presidente Romualdo e dará o passo mais ruinoso de sua carreira. Ele procurará Mahmoud Ahmadinejad em sua cadeia iraniana e negociará com ele "olho no olho", prometendo ajudá-lo a escapar da polícia dos Estados Unidos e da Europa. Lula retribui assim a visita de Mahmoud Ahmadinejad ao Brasil, no fim do ano passado. Um de seus acompanhantes naquela visita foi Esmail Ghaani, que entrou anonimamente no país. Ele era comandante interino das Forças Quds, a unidade de elite da Guarda Revolucionária iraniana. A caminho do Brasil, Mahmoud Ahmadinejad e Esmail Ghaani fizeram uma escala no Senegal. O jornal Al Qanat, publicado no Líbano, em árabe, relatou que Esmail Ghaani usou sua passagem por Dacar para adquirir uma série de docas no porto local, em nome da companhia de fachada IRISL. Nessas docas, a Guarda Revolucionária iraniana pretende armazenar os produtos triangulados da América Latina, a fim de furar o bloqueio comercial imposto pela ONU.

O contrabando é apenas uma das bandidagens praticadas pelas Forças Quds. O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos denunciou-as por treinar, financiar e armar terroristas. O chefe de Esmail Ghaani, Qassem Suleimani, foi punido pela ONU, que congelou seus bens. A Europa acusou a Guarda Revolucionária de comandar o programa nuclear iraniano e passou a perseguir seu conglomerado de empresas por "proliferação de armas de destruição em massa".

O que Esmail Ghaani fez no Brasil? Com quem ele se encontrou? Empresas nacionais negociaram com as empresas de fachada das Forças Quds? Para Lula, nenhuma dessas perguntas importa. Afinal, a gente é companheiro ou não é? Olho no olho com Mahmoud Ahmadinejad, em maio, Lula poderá dizer mais uma vez: "Nosso problema não é o bandido, nosso problema é a polícia". Pô.

O Bufão e o Twitter

O Bufão de Caracas está furioso com o Twitter. Segundo o Fidel Castro do século XXI, o Twitter é usado pelos Estados Unidos para desestabilizar a Venezuela. O Chapolin Bolivariano já convocou seus súditos a entrar no site e responder "as mentiras" dos meios de comunicação privados. O passarinho do Twitter está fazendo xixi na cabeça do Bufão de Caracas.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Só o Brasil quer ser amigo do Irã

Enquanto Estados Unidos e China se acertam para fechar o cerco contra o Irã, o Brasil vai pelo caminho contrário. Prefere manter o diálogo com o doidinho iraniano mesmo quando os diálogos deste se referem ao desaparecimento de Israel do mapa.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

A campanha já começou a esquentar

E os dossiês contra candidatos já começaram a sair do forno. O alvo da vez é Marconi Perillo (PSDB). O dossiê anti-Marconi diz que o senador goiano teria contas no exterior. O Diário da Manhã de hoje informa que o Palácio da Planalto teria sido informado do dossiê pelo deputado federal Sandro Mabel (PR). Mabel e Marconi já foram amigos, mas hoje não são mais. Aliás, Mabel já foi amigo de tanta gente e que hoje não é mais. Vocês sabem como é este negócio de política.
A campanha já começou a esquentar. E olha que a campanha oficial ainda nem começou. Imagine quando começar para valer. Vai ter aloprado pra tudo quanto é lado.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Conta outra

João Pedro Stédile, líder do MST, disse que o movimento não vai apoiar nenhum candidato a presidente neste ano, mas que será contra José Serra. Ele acha que nós nascemos ontem. Conta outra. É claro que o MST vai de Dilma Rustoff de corpo, alma e foice.

domingo, 11 de abril de 2010

O Brasil poderia mais

O Brasil poderia mais se tivesse escolhido Cristovam Buarque para presidente em 2006. Único candidato comprometido com a educação. Não é a educação que pode revolucionar estêpaiz? Pois é. Tinhamos um candidato que se comprometia a fazer esta revolução e não demos bola. Demos apenas 2% dos votos. Preferimos reeleger um presidente que louva a sua ignorância e a ignorância do povo.
Depois que Cristovam Buarque perdeu as eleições de 2006 perdi a fé no Brasil e nos seus políticos. Estepaiz não tem jeito. Vai continuar ouvindo discursos bonitos que na prática não se cumprirão. Vai continuar crescendo igual ao voo de uma galinha. Vai continuar assistindo suas desgraças sem poder fazer nada.
O ano de 2006 seria o ano para elegermos um presidente que poderia fazer o que não foi feito deste a chegada de Pedro Álvares Cabral: cuidar da educação. Deixamos o homem ignorante lá no Palácio do Planalto até o final deste ano. Cada povo merece os políticos que tem. O Brasil pode mais? Não! O Brasil poderia mais.