sábado, 31 de janeiro de 2009

Sarney está de volta

No momento em que a esquerdopatia brasileira decide rever a Lei da Anistia, José Sarney volta à tona. Ele é candidato a presidência do Senado. Sarney já foi presidente da República. Assumiu a vaga logo após a morte de Tancredo Neves, de quem era vice. O maranhense apoiou desde o começo a ditadura militar. Quando viu que o barco estava afundando resolveu mudar de lado.

Vejo José Sarney caçando votos e penso na hora na cobrança da esquerdopatia brasileira sobre a revisão da Lei da Anistia. Eles querem punir apenas os militares que torturaram durantes o regime que teve o apoio de José Sarney. Será que algum esquerdopata mandou alguma mensagem para José Sarney opinar sobre o assunto? Até agora não vi nenhuma entidade que se diz representante dos direitos humanos protestando contra a candidatura de um político bastante ligado aos militares no período de 1964 – 1985.

José Sarney continua pedindo votos para os senadores e a turminha de Emir Sader nem ensaia um abaixo assinado contra a volta de um dos políticos que apoiaram a ditadura militar.

Obama é dez?

A Oba-Obama continua tomando conta do mundo. Ai daquele que atirar pedras contra o novo presidente americano. Barack H. Obama é o cara. Foi só ele tomar posse para o anti-americanismo sumir do mapa. Alguém vê uma bandeira dos Estados Unidos sendo queimada? Só de Israel. Até no fórum esquerdopata em Belém do Pará os Estados Unidos de Obama não foi atacado.

Eis a manchete do Jornal do Brasil: "Barack Obama tira US$ 1 bi do Brasil". Será que os nacionalistas de plantão vão fazer alguma coisa? Será que, finalmente, a Oba-Obama vai acabar?
Ah, já sei! Eles vão lembrar de George W. Bush. É a tal da herança maldita. Obama não tem nenhuma culpa. A culpa é do Bush. Mesmo fora da Casa Branca o cara é lembrado. Que coisa, não?
Com o pacote econômico Barack H. Obama vai tirar US$ 1 bi do Brasil. Alguém vai fazer algum protesto? Já sei: eles vão continuar queimando a bandeira de Israel e culpando George W. Bush.

Só podia ser

Quando os petistas estão envolvidos em alguma confusão sempre se enrolam na hora de se defender. Dizem uma coisa e depois dizem outra totalmente diferente do que haviam dito anteriormente. E, no final, os petistas resolvem colocar a culpa na imprensa. Petista não erra, quem erra é a imprensa que não sabe noticiar o que o petismo realmente queria fazer. E, é claro, tudo aquilo que o petismo queria fazer não era crime. Mensalão é crime? Caixa 2 é crime? Colocar dólar de origem duvidosa na cueca é crime?

Tarso Genro, sempre ele, é um dos petistas que adoram ensinar como os jornalistas devem se comportar. Vejam o que saiu hoje na Folha de São Paulo:

Pela manhã, após participar de sessão do Comitê de Anistia na qual os pedidos de indenização de nove anistiados foram julgados, Tarso criticou a "grande mídia" por "maquiar" a crise do "capital financeiro como se fosse um acidente" e disse que o governo Lula está fortalecendo a soberania do país.
Disse ainda que "a mídia" não tem generosidade com a anistia política. "A grande preocupação que eles têm é ver quanto é que o Estado está gastando para fazer indenizações, sem em nenhum momento se perguntar quanto que o Estado gastou para matar, torturar, sufocar a liberdade democrática."


Viram só? A culpa é da mídia. É ela que maquia as coisas. Lula está fortalecendo o país? Por um acaso ele está usando como escudo alguma medida que ele tomaria quando era um sapo barbudo que vivia falando em moratória?
A mídia não tem generosidade com a anistia política? Tarso Genro é um brincalhão. O Estado gasta com ex-militantes que queriam dar o golpe e implantar o comunismo. A turminha de Tarso Genro não queria a democracia e sim a ditadura do proletariado. Nunca ninguém negou os crimes ocorridos durante a ditadura militar. Mas pouca gente lembra dos crimes cometidos pela esquerda na sua louca busca pela ditadura do proletariado. Mas é a imprensa que maquia, não é mesmo? É melhor tirar esta maquiagem que a mídia pintou e mostrar as coisas como são. Assim como teve militar que matou e torturou durante a ditadura, teve esquerdopata que matou e torturou durante a ditadura.

"Questão de tradição" por Diogo Mainardi

Inhame.
Inhame? Inhame é o protagonista de Brazil, o romance que o americano John Updike ambientou no Rio de Janeiro. O tubérculo representa os atributos viris de um trombadinha negro que seduz uma adolescente branca. O romance só tem isso: inhame para cá, inhame para lá. É John Updike parodiando Agamenon Mendes Pedreira, a maior autoridade brasileira em matéria de vegetais de duplo sentido.
John Updike morreu na semana passada. Eu me lembrei da singela hospitalidade com a qual ele foi recebido durante sua passagem pelo Brasil. Nós herdamos o espírito acolhedor dos tupinambás. Aos estrangeiros ilustres que desembarcam em nossas praias, vamos logo oferecendo as melhores mulheres da tribo e uns espetinhos tostados de carne humana. John Updike – o Caramuru da Pensilvânia – se impressionou com nosso caráter generoso e, dois anos depois de vir para cá, dedicou-nos seu romance mais desastrado, Brazil.
O refúgio concedido por Lula ao terrorista italiano Cesare Battisti, condenado por participar de quatro assassinatos em nome dos "Proletários Armados pelo Comunismo", é perfeitamente coerente com nosso passado. Nós sempre soubemos acolher os estrangeiros. Em particular, os criminosos. Fazemos isso desde a época do descobrimento. Antes de voltar para Portugal, Pedro Álvares Cabral abandonou dois degredados portugueses entre os índios. Os primeiros europeus residentes no Brasil foram dois bandidos. Cesare Battisti, acomode-se. Cesare Battisti, posso apresentar-lhe minha filha?
Há outros casos como o dele. O médico nazista Josef Mengele, depois de torturar milhares de prisioneiros em Auschwitz – amputando seus membros, injetando tinta em seus olhos, esterilizando-os com raios X e costurando-os uns aos outros a fim de torná-los siameses –, refugiou-se na Praia de Bertioga. O chefe mafioso Tommaso Buscetta, acusado de tráfico de drogas e assassinatos na Itália e nos Estados Unidos, escondeu-se no Rio de Janeiro.
Nosso costume de abrigar criminosos de todas as espécies alimentou também as tramas de uma infinidade de filmes estrangeiros. Como Interlúdio, de Alfred Hitchcock (Ingrid Bergman infiltra-se num bando de cientistas nazistas que opera no Rio de Janeiro). Ou O Mistério da Torre, de Charles Crichton (Alec Guinness rouba um carregamento de ouro de um banco e foge para o Brasil, onde encontra Audrey Hepburn, no papel de Chiquita). O resto dos filmes ambientados aqui é desoladoramente ruim. O Brasil tem este efeito: nunca consegue inspirar algo que preste. Como aconteceu com John Updike e seu inhame. O Brasil só é bom mesmo para assassinos. Cesare Battisti, aceita mais um espetinho?

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Depois não reclamem

E o PSDB está apoiando o PT nas eleições no Senado. O partido vai de Tião Viana enquanto o outro oposicionista DEMO vai de José Sarney. Entre Tião e Sarney o que é melhor para o Senado? Nenhum dos dois.
Não é nenhuma novidade ver os tucanos apoiando os petistas. Eles trocam afagos agora e depois partem para a briga. O senador tucano Arthur Virgilio comunicou a decisão do PSDB à Tião. O PSDB vai com o PT nas eleições no Senado, não é mesmo? Depois não adianta Arthur Virgilio reclamar das barbaridades petralhas.

Ao contrário do que pensa Tarso, a Itália é um país democrático

Por Andréa Michael, Felipe Seligman e Lucas Ferraz
na Folha de São Paulo

Em um documento de 16 páginas, os integrantes do Conare (Comitê Nacional para os Refugiados) justificam a negativa de status de refugiado a Cesare Battisti afirmando que Justiça italiana é democrática e respeita os direitos humanos, que não há "nexo causal" entre a perseguição alegada por ele e o pedido de refúgio e que não caberia ao órgão, vinculado ao Ministério da Justiça, definir se os crimes atribuídos a ele foram ou não "políticos".A Folha teve acesso ao processo sigiloso do comitê -ontem o Supremo Tribunal Federal pediu uma cópia dessa decisão. Os argumentos do documento foram ignorados por completo pelo ministro Tarso Genro (Justiça), que reverteu o entendimento do órgão e concedeu o refúgio a Battisti.O Conare é um órgão interministerial formado por conselheiros de diversas áreas do governo e da sociedade civil. Suas deliberações, conforme prevê a lei, podem ser revistas pelo ministro da Justiça -como ocorreu com Battisti. Mas isso é raro: desde a criação do comitê, em 1998, houve revisão em só 25 de 2.026 casos de refúgios.A decisão do Conare de negar o pedido de refúgio a Battisti ocorreu em novembro, mas não foi unânime. De cinco conselheiros, três optaram pela negativa e dois pela concessão do refúgio. Votaram contra Luiz Paulo Barreto, presidente do comitê e secretário-executivo do Ministério da Justiça; Gilda Santos Neves, do Itamaraty; e o delegado Antônio Carlos Lessa, da PF, outro órgão subordinado ao ministro.O principal argumento apresentado por Tarso é que o italiano "possui fundado temor de perseguição por suas opiniões políticas". Para os conselheiros do Conare, porém, "não há como considerar que na Itália não vige um sistema jurídico capaz de resguardar a vida daqueles que cumprem pena em seus cárceres". Acrescenta que o país é democrático, com o funcionamento normal de suas instituições, e que não há violações aos direitos humanos.Os argumentos de Tarso, se comparados à decisão do Conare, representam mudança radical na interpretação dos fatos. O ministro afirma que a situação de Battisti na França, onde viveu por mais de uma década, foi alterada com "a mudança de posição do Estado francês, que havia lhe conferido guarida". A França concordou com sua extradição.Já o Conare entendeu o contrário. "Se for feita uma análise real da situação do senhor Cesare Battisti, verifica-se que o mesmo foge da condenação desde 1981." E mais: "A Justiça italiana buscou a sua extradição desde o início, perpassando por diversos governos".Em sua decisão, Tarso cita pensadores como Norberto Bobbio e Hannah Arendt, mas pouco se atém às decisões judiciais da Itália, referendadas anos depois na França e pela Corte Europeia de Direitos Humanos. O Conare reproduz despacho do último tribunal, no qual o italiano teve "direito de defesa e estava informado sobre a acusação contra ele".O Conare se nega a avaliar se são políticos os crimes atribuídos a Battisti, dizendo ser essa "competência exclusiva" do STF, diz que não cabe a ele "instaurar" novo julgamento e atesta a legalidade do processo.Quanto às pressões da Itália para que o Brasil extraditasse Battisti, que agora tanto tem incomodado autoridades brasileiras, os conselheiros do Conare concluíram que a atitude era um "direito legítimo de qualquer Estado que pretende ver cumpridas as suas decisões, como o faz da mesma maneira o governo brasileiro, sem que se caracterize constrangimento à soberania de outros país".

Oposição só na internet

Oposição ao petralhismo só mesmo aqui na internet. O DEMO está com José Sarney e o PSDB com o PT de Tião Viana. É como eu sempre escrevo aqui: uma oposição igual ao PSDB e DEMO é o sonho de qualquer governante. E mesmo assim Lula continua jogando pedras nos seus oposicionistas.
Se querem realmente ver ataques ao petismo, às safadezas petralhas só mesmo aqui na internet. Se depender do PSDB e do DEMO, Lula e sua corja continuarão impunes.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Goiânia não tem chance

Quer dizer que os executivos da Fifa vão percorrer os aeroportos, os hotéis e os hospitais das cidades candidatas a sede na Copa de 2014? Vixe Maria!!! Aqui em Goiânia o Aeroporto Santa Genoveva não comporta mais a quantidade de passageiros que ali circulam todos os dias e as obras da sua expansão estão paradas. Os hotéis bons mesmo são poucos. Ou ficam no centro da cidade e um ou dois próximos ao Estádio Serra Dourada. Os executivos vão visitar hospitais? Vixe Maria!!! O Hospital de Urgências de Goiânia é um caos e vítima de corruptos. Goiânia não tem chance. Já era!

Comer alivia a ansiedade

O prefeito Iris Rezende está fechando os cargos da prefeitura. Alguns aliados estão felizes, como os petistas, e outros estão tristes, como o PMN. Iris não está nem aí para o choro dos partidos pequenos. Só quer saber mesmo do PT.

Será que Dona Iris tem alguma influência na escolha destes cargos? Ontem, o Popular mostrou que ela tem um gabinete no Paço Municipal. Como sou muito ingênuo, vou acreditar que ela usa aquele espaço para preparar suas guloseimas enquanto os políticos aliados e afins esperam uma resposta de Iris sobre seus possíveis cargos.

Pois é, Dona Iris é a Ana Maria Braga de Goiás. Tem um programa de TV que ensina como fazer doces e salgados. Comida ajuda a aliviar a ansiedade. Por isso ela tem um gabinete no Paço. Ah, agora eu entendi. Enquanto os políticos esperam ansiosamente, Dona Iris prepara a farofa, ops, o cardápio. Hummm...

Lula abastece o fórum esquerdopata

A Folha de São Paulo de hoje mostra que o Fórum Social Mundial recebeu R$ 850 mil de empresas estatais. Lula está bancando o fórum esquerdopata. Será que ele vai receber alguma crítica? Será que alguém vai pegar o microfone e cobrar uma ação mais enérgica de Lula contra a crise financeira?

O mais engraçado é ver os organizadores falarem que o apoio das estatais em nada interfere no que é discutido ali. É mesmo? Bem, seria interessante se a gente cobrasse dos esquerdopatas reunidos em Belém do Pará uma prestação de contas do dinheiro aplicado.

Vejam este trecho da reportagem:

Para Cândido Grzybowski, do Ibase (Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas), fundador do evento, "não haveria fórum no Brasil" se não houvesse apoio de estatais.
"Mas este ano foi o que teve o menor valor [das estatais]", disse. Segundo Grzybowski, a "pequena" ajuda das empresas ligadas ao governo federal é resultado de uma maior eficiência do autofinanciamento -pelo qual as próprias entidades que compõem o Fórum Social o financiam por meio, por exemplo, do pagamento de taxas de participação.
Grzybowski nega que os investimentos feitos pelas estatais direcionem a orientação política do encontro. "Não há condicionamento. Nunca me impuseram nada como agenda. A Petrobras não faz outros patrocínios?", afirmou.


Realmente a Petrobrás faz outros patrocínios. Será que o fundador do fórum esquerdopata está disposto a pedir uma investigação sobre os “outros patrocínios”? A propósito: estou lendo o livro Chatô – O rei do Brasil de Fernando Morais. O ator Guilherme Fontes pegou dinheiro público para fazer um filme sobre a vida de Assis Chateaubriant, o Chatô. Até hoje o filme não entrou em cartaz e nem Guilherme Fontes disse para onde foi o dinheiro. No final do fórum, Cândido Grzybowski poderia apresentar uma prestação de contas do dinheiro doado por Lula. Afinal, é um dinheiro público, do povo, daqueles que são defendidos pelos esquerdopatas no Fórum Social Mundial.

Cabral e Paes: os incompetentes

Nem o governo e nem a prefeitura do Rio de Janeiro conseguem dar um jeito na violência que assola a cidade. Ontem, policiais e traficantes entraram e confronto no Morro da Mangueira. A polícia matou um traficante. Os aliados deste traficante queimaram ônibus por causa da morte do líder.

Não é de hoje que venho escrevendo aqui sobre a falta de ação do poder público do Rio de Janeiro. Não é de hoje que cobro ações enérgicas de Sérgio Cabral Filho e do seu pau mandado Eduardo Paes. Cadê eles num momento desses? Num momento desses é muito mais fácil culpar a sociedade.

O Rio de Janeiro continua lindo como pude constatar na viagem que fiz em setembro. Mas os seus governantes continuam incompetentes, não sabendo o que fazer para evitar que a beleza do lugar seja ofuscada pela violência que assola a cidade e tira a paz do cidadão honesto e trabalhador.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

E a crise econômica?

Leio no Diário da Manhã que o governador de Goiás Alcides Rodrigues, o popular Cidinho, anunciou pavimentar mil quilômetros de rodovias neste ano. Aí eu relembro uma matéria do Estadão de segunda feira que mostrava os cortes que os governadores fariam no orçamento deste ano para tentar conter a crise econômica. A reportagem falava de Cidinho. Reproduzo:

Para se afinar aos novos tempos, o governo de Goiás chegou a retirar a proposta orçamentária, elaborada antes da quebra do banco Lehman Brothers, em setembro. Quando sentiu que a crise americana ganharia o mundo e teria impacto no caixa local, o governador Alcides Rodrigues (PP) enviou outro projeto, no início de dezembro, desta vez 8% menor. A projeção inicial, de R$ 13,6 bilhões, caiu para R$ 12,5 bilhões. Oficialmente, porém, a maioria dos investimentos está preservada.

Oficialmente a maioria dos investimentos está preservada. Bem, oficialmente. E oficialmente está anunciada os mil quilômetros de rodovias pavimentadas. Eu duvido do que é dito oficialmente. Na realidade, esta promessa de Cidinho não passará de uma simples promessa. A crise está aí.

"O bravo vencedor na luta do açougue" por Augusto Nunes

O italiano Lino Sabbadin, dono de um açougue na cidadezinha de Santa Maria di Sala, foi condenado à morte por ignorar a diferença entre um assalto a mão armada e uma expropriação revolucionária. Em janeiro de 1979, quando rechaçou à bala o bando que invadiu o açougue na cidadezinha de Santa Maria de Sala, nem desconfiou de que matara não um ladrão, como tantos, mas um guerrilheiro incorporado à tropa incumbida de confiscar parte do capital de um comerciante burguês – e usar o dinheiro para financiar a guerra contra o regime movida pelo grupo Proletários Armados para o Comunismo. O tribunal do PAC precisou de alguns minutos para decidir-se pela aplicação da pena capital ao "contra-revolucionário" que simulava desinteresse por política para camuflar a paixão pelo fascismo.
Fuzilado em 16 de fevereiro pelos mesmos assaltantes que repelira no mês anterior, Lino morreu sem saber que, aos 46 anos, deixara de ser apenas açougueiro. Aos 17, Sabbadin testemunhou parcialmente a execução do pai. O que viu e ouviu o adolescente tinha cara de assassinato, jeito de assassinato, modos de assassinato. Depende da posição de quem olha as coisas, corrigiram os panfletos distribuídos pelo PAC para festejar a vitória na Batalha do Açougue. Visto da extremidade esquerda da platéia, por exemplo, o que parece assassinato não passa de um justiçamento revolucionário, e o que se assemelha a um grupo de extermínio se transforma num comando de heróicos guerrilheiros.
"Eram quatro e meia quando eles chegaram", lembra Adriano. Enquanto os pais atendiam um freguês no balcão, ele conversava pelo telefone na parte dos fundos do açougue quando os tiros começaram. "Fiquei apavorado e subi correndo para o segundo andar, onde ficava a casa da família. Esperei uns dois ou três minutos intermináveis até me aproximar da janela que dava para a rua". Dali, viu três jovens saindo às pressas pela porta da frente e entrarem num carro estacionado metros além. Quando partiram, o adolescente voltou ao açougue. Com o avental branco desfigurado por manchas vermelhas, a mãe estava ao lado do corpo do pai, estirado numa poça de sangue.
Meses mais tarde, ele se espantou com os depoimentos prestados à Justiça pelos matadores: achavam que haviam cometido um "crime político". É o que continua achando o governo brasileiro, descobriu Adriano quase 30 anos depois daquela tarde. Como 83% dos italianos, como milhões de brasileiros que vêem as coisas como as coisas são, Adriano está inconformado com a absolvição de Cesare Battisti pelo juiz ocasional Tarso Genro.
Condenado à prisão perpétua na Itália pela participação no assassinato de Sabbadin e de mais três "contra-revolucionários", Battisti livrou-se da extradição graças ao ministro da Justiça, que o promoveu a "refugiado político" e pôs na conta das motivações ideológicas o prontuário de um ladrão vocacional diplomado em latrocínio na escolinha do PAC.
Segundo a discurseira recorrente do próprio Tarso, do presidente Lula e de toda a companheirada, devem ser anistiados, aplaudidos e indenizados os que lutam de armas na mão contra a ditadura e pela ressurreição da liberdade. Não se encaixam no palavrório os Proletários Armados para o Comunismo, que sempre couberam em quatro ou cinco camburões. Na Itália dos anos 70, não havia regimes totalitários a combater, nem tiranos a derrubar. Muito menos houve guerrilheiros dispostos a matar ou morrer pela pátria livre.
Se os textos produzidos entre 1976 e 1979 traduziram o que pensavam, Battisti e seus comparsas roubaram e mataram para destruir a república democrática, esquartejar a liberdade e implantar a ditadura. Se mentiram, os revolucionários de araque queriam só enriquecer sob as bênçãos dos nostálgicos da Guerra Fria. Nas duas hipóteses, o PAC foi um caso de polícia. A adoção de Battisti pela companheirada reafirma o menosprezo pelas liberdades democráticas e outros caprichos burgueses, e a certeza de que não há salvação fora do partido único que saberá reconstruir o socialismo em frangalhos.
O que espera o PCC para trocar o Primeiro Comando da Capital da certidão de batismo por um oportuníssimo Partido dos Comunistas Convertidos? O primeiro nome pode dar cadeia. O segundo permite roubar e matar sob a proteção do governo brasileiro.

Um Big Mac, por favor

O Fórum Social Mundial se transformou num carnaval. Os esquerdopatas preferiram sambar na avenida ao invés de criticar os Estados Unidos e a Rede Globo. Reportagem da Folha mostra que os esquerdopatas reunidos em Belém (PA) comeram na Mc Donald’s e nem repetiram o bordão: “O povo não é bobo, abaixo a Rede Globo” quando passaram em frente a sede da emissora repetidora global.
Seria o efeito Oba-Obama que não despertou o sentimento anti-americano nos esquerdopatas? Um Big Mac, por favor!

E Lula não comenta nada

Na Folha de São Paulo:

Em um gesto de agravamento da crise bilateral por causa do refúgio concedido ao ex-comunista Cesare Battisti, o governo da Itália convocou ontem para consultas seu embaixador em Brasília, Michele Valensise. A decisão do chanceler italiano, Franco Frattini, foi uma resposta ao parecer da Procuradoria Geral da República, que recomendou ao STF (Supremo Tribunal Federal) a extinção do processo de extradição de Battisti.
Valensise embarcou ontem para Roma. Na linguagem diplomática, a atitude italiana reflete grave insatisfação e serve de protesto, antes de eventual retirada definitiva do embaixador e rompimento das relações.
O Planalto minimizou ontem a decisão da Itália. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não pretende fazer comentário oficial sobre o tema, segundo a Folha apurou. O governo avalia que o assunto saiu das mãos do Executivo e está agora com a Justiça. Além disso, não há a intenção de reconsiderar a decisão. O Planalto considera ainda como "emocional" a reação da Itália de anunciar que colocará impedimentos para que o Brasil participe de reuniões do G8.

E Lula não comenta nada. A Itália convoca seu embaixador aqui no Brasil e Lula não comenta nada. Crise? Que crise? Para o Apedeuta não existe crise diplomática entre o Brasil e a Itália. É tudo questão emocional dos italianos. Tarso Genro não agiu emocionalmente quando concedeu asilo político ao terrorista italiano. Ele agiu como um esquerdopata, o que nunca deixou de ser.

Fale com Iris. Que Iris?

O Popular de hoje fala que a deputada Dona Iris de Araújo, esposa do prefeito Iris Rezende, tem um gabinete no Paço Muncipal. Dali ela nomeia pessoas para o segundo e terceiro escalões. Dona Iris afirma que só dá opiniões ao marido. Sei...
Agora temos dois Iris comandando Goiânia. O Iris Rezende e a Dona Iris de Araújo. Iris? Que Iris?

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

"E os erros do meu português ruim"

Nunca escondi de ninguém meus erros de português aqui no blog. Quando vejo eu corrijo. Aí um petralha que sempre aparece por aqui me manda o seguinte comentário:

“vetar convite”? nunca vi essa expressão ! vá aprender português sua anta !

Vejam que ele sim sabe muito de português. Reparem que ele começa suas frases com letras minúsculas. Ele sempre escreve assim. Noventa e nove por cento do que ele me escreve eu jogo no lixo. Mas, tem comentários que precisam ser mostrados e respondidos.

Ele fala para eu aprender português e começa frases com letras minúsculas. Eu não tenho medo de assumir meus erros de português aqui, mas sempre começo minhas frases com letras maiúsculas. Vai ver ele nunca viu uma frase com letra maiúscula.

Eu tenho um livro que eu usei no Ensino Médio há nove anos atrás. Chama-se Gramática da Língua Portuguesa de Pasquale Cipro Neto e Ulisses Infante (Editora Scipione, 584 páginas). O meu livro é a terceira impressão da primeira edição. Feita a apresentação, vamos à segunda frase que o petralhinha me mandou:

vá aprender português sua anta!

Com certeza, na sua cabecinha de vento, o “sua anta” se refere a este blogueiro. Está errada a frase. Se o petralhinha quisesse me chamar de anta neste seu comentário ridículo deveria dizer: “Vá aprender português, sua anta!”. A frase dele deveria começar com letra maiúscula. O outro erro nesta frase é que faltou uma vírgula antes do “sua anta”. Ora, se ele está se referindo a este que vos escreve como “sua anta” deveria usar o VOCATIVO. O livro do Pasquale e do Ulisses explica o vocativo na página 401: é justamente o nome do termo sintático que serve para nomear um interlocutor a que se dirige a palavra. Bem, se ele se dirige a este blogueiro como “sua anta” deveria colocar uma vírgula antes. Não colocou e ainda tem a audácia de me manda aprender português. Pelo visto, ele sim sabe de tudo sobre português.

Não me lembro o dia, mas o petralha me mandou parar de ler livros e conhecer a realidade como ela é. Bem, se conhecer esta tal “realidade” fizer o observador escrever suas frases começando com letras minúsculas prefiro ficar aqui mesmo, lendo meus livros e os consultando sempre que preciso.

Ah, ele me escreveu também que lê Valor Econômico e O Globo. Infelizmente não sou assinante destes dois jornais e é muito raro encontrá-los nas bancas perto daqui de casa. Isso não me faz acreditar que, por não vender os dois jornais acima citados perto de casa, não existam aqui em Goiânia.

Parafraseando Roberto e Erasmo Carlos: Duvido que o Valor e O Globo tenham os erros do meu português ruim. Se ele lê estes jornais e começa frases com letras minúsculas não é por culpa do jornal e sim por ele ser uma anta. PARA DE LER ESTE BLOG E VÁ ESTUDAR, SUA ANTA!

Tadinho dele

Paulo Henrique Amorim virou uma piada. Ele diz que está sendo perseguido por Daniel Dantas e José Serra, não é mesmo? Mas o lambedor de botas do bispão também é perseguidor. Ele já perseguiu Diogo Mainardi. Segue abaixo uma coluna que Diogo analisa (e muito bem) a matéria do ex-global publicada na Veja do dia 26 de dezembro de 2007:

Que Matéria!

Paulo Henrique Amorim e eu no Fórum de Pinheiros, em São Paulo. Ele como acusador, eu como réu. Encontramo-nos na última segunda-feira, na ante-sala da 1ª Vara Criminal. Fui até ele, cumprimentei-o e perguntei:

– Onde está sua bota cor-de-rosa?

Eu me referia ao programa de Tom Cavalcante, na Rede Record. Duas semanas atrás, Paulo Henrique Amorim participou do quadro B.O.F.E. de Elite, que está circulando na internet com o título "Jornalista de Elite".

B.O.F.E. de Elite, segundo seus autores, é "uma tropa gay, chiquetérrima". Os soldados trajam roupas pretas e botas cor-de-rosa. No programa, Paulo Henrique Amorim desempenhou o papel de um jornalista sério. Em primeiro lugar, perguntou o que teria de fazer para se tornar ele próprio um membro do B.O.F.E. de Elite. O aspira 011 ("Porque 11 é um atrás do outro") respondeu: "Tem de saber segurar no fuzil com carinho". Em seguida, o cantor Tiririca, intérprete do aspira 08 ("Além de macho, ele come biscoito"), soltou o grito de guerra do B.O.F.E. de Elite ("Pochete, gilete, agasalhamos o croquete/Me bate, me arranha, me chama de pira-nha"). Paulo Henrique Amorim curvou-se de tanto rir. Em outra cena, um ator de filmes pornográficos, Alexandre Frota, mandou o jornalista ficar de costas para poder "analisar melhor a sua matéria". Paulo Henrique Amorim obedeceu prontamente, dando um rodopio sensual e recebendo um galanteio do chamado Capitão Monumento: "Que matéria!".

Esse é um bom resumo de 2007. Se estivéssemos num romance de Chico Buarque, eu diria que, no instante em que cumprimentei Paulo Henrique Amorim, o ano inteiro passou diante de meus olhos. O Brasil mergulhou de vez na chanchada. Os aspectos mais grotescos da nacionalidade eliminaram aquele pingo de pudor que a gente ainda fingia conservar. Consagrou-se a burrice, a obtusidade, o descaramento. O lado mais rasteiro do lulismo contaminou o resto da sociedade.

Paulo Henrique Amorim me processou duas vezes por um comentário sobre seu blog no iG. O primeiro processo eu ganhei. Na segunda-feira, apresentamos as testemunhas do segundo. Ele argumenta que, quando eu o acuso de ser a voz do PT, trata-se de uma calúnia. Quando ele me acusa de ser fascista e caluniador, trata-se de uma simples opinião. De acordo com ele, minha coluna afetou seriamente sua imagem. Ele disse à juíza: "A senhora confiaria num jornalista que escreve a soldo? A senhora não deve acreditar no que eu escrevo porque eu sou um jornalista sem credibilidade". Pelo contrário: ele tem toda a credibilidade que se confere a um jornalista do B.O.F.E. de Elite.

Paulo Henrique Amorim saiu enfurecido do tribunal, berrando: "Perdi! Não vou conseguir metê-lo na cadeia". Ele tinha uma viagem marcada para Nova York. Perguntei se ele ficaria em um de seus dois apartamentos na cidade. Ele respondeu que sim. Perguntei se os dois apartamentos haviam sido declarados ao imposto de renda. Ele respondeu mais uma vez que sim.

Enquanto Paulo Henrique Amorim se afastava, analisei-o de costas e pensei:

– Que matéria!

Cadê os poderes da Botinha Cor de Rosa?

Paulo Henrique Amorim disse que é vítima de perseguição. Quem estaria perseguindo o ex-global? José Serra e Daniel Dantas. Poxa vida, cadê os poderes da Botinha Cor de Rosa? Vejam este vídeo e analisem a matéria de Paulo Henrique Amorim.

Ai que vergonha!

A Itália ameaça vetar convide para o Brasil integrar o G-8. Tudo por causa de Tarso Genro. Tudo por causa da esquerdopatia que assola estêpaiz. Ai que vergonha! Tarso Genro e os intelekituwaiwais que apóiam o terrorista italiano Cesare Battisti estão felizes. Será que eles vão sair pelas ruas protestando contra a ameaça italiana? Será que eles vão queima a bandeira da Itália?

Quem apóia o terrorista Battisti

Clique aqui e veja a lista dos intelekituwaiwais que apóiam a decisão do ministro Tarso Genro de conceder asilo político ao terrorista italiano Cesare Battisti. Emir Sader e Oscar Niemeyer integram a lista. Alguma noviade?

Hamas é o responsável pela tragédia

Finalmente vejo alguém dizendo que o Hamas é o responsável pela tragédia ocorrida na Faixa de Gaza. O chefe do programa humanitário da União Européia Louis Michel reconheceu não somente a ação sanguinária do Hamas como reconheceu que a UE não dialogará com os terroristas islâmicos. Segue abaixo a reportagem sobre este assunto no Estadão:

Em visita à Faixa de Gaza, o chefe do programa humanitário da União Europeia, Louis Michel, afirmou ontem que o Hamas tem "imensa responsabilidade"sobre a atual tragédia humana no território palestino. Segundo informou o diplomata, o bloco europeu não dialogará com o grupo islâmico, qualificado por Michel de "terrorista", até que o Hamas renuncie definitivamente à luta armada e reconheça o Estado de Israel.

A UE congelou sua ajuda a Gaza depois que o grupo islâmico expulsou o rival Fatah do território, em 2007. O Hamas figura na lista europeia de organizações terroristas, status que impede qualquer diálogo direto e auxílio financeiro até que o grupo abandone as armas e aceite negociar com Israel."Eu digo intencionalmente isso: o Hamas é um grupo terrorista e deve ser denunciado como tal", declarou Michel.

Apesar do isolamento imposto ao grupo, o emissário anunciou que a UE auxiliará a população de Gaza com um pacote emergencial de US$ 70 milhões. Michel, porém, não especificou como o dinheiro será distribuído sem passar pelo Hamas, que governa a região.

Sobre o lado israelense, o diplomata disse a jornalistas que "a ofensiva foi abominável, indescritível". Cerca de 1.400 palestinos morreram e 5 mil ficaram feridos nos 22 dias de conflito. No mesmo período, 13 israelenses foram mortos. O representante da UE pediu ainda que Israel levante o bloqueio a Gaza e condenou o desrespeito às leis internacionais dos dois lados.

O chefe da diplomacia do bloco, Javier Solana, anunciou ontem que irá para a região ajudar a fortalecer o cessar-fogo.

Um país de todos (os terroristas)

O Brasil é o paraíso tropical. Que digam os terroristas esquerdopatas. Desde os bandoleiros das Farc até os proletariados armados da Itália tem seus lugares garantidos na Terra Brasilis. Lula abre os braços para aqueles assassinos esquerdistas que tocaram terror nos seus países. Se brincar Lula vai ligar para Barack H. Obama e dizer que o Brasil está de portas abertas para os terroristas presos na prisão de Guantánamo e que o presidente americano quer soltar. Eis o novo slogan do desgoverno Lula: Brasil – Um país de todos (os terroristas).

Num minguado terceiro lugar

Não sei por que tanta gente está dando importância para a posse de Geraldo Alckmin na secretaria de Desenvolvimento de São Paulo. Muitos falam que é uma jogada de José Serra para consolidar sua candidatura a presidência no ano que vem. Outros falam que é um aviso de Serra para Aécio Neves de que em 2010 quem vai concorrer pelo PSDB é ele e não seu colega mineiro.

Para que dar tanta importância para Geraldo Alckmin? Ataco-o desde o começo da sua desastrosa campanha presidencial em 2006. Não batia em Lula. Deixou Lula ressurgir das trevas do mensalão. Foi para o segundo turno muito beneficiado pelo dossiê fajuto encomendado pelos petralhas aloprados. Mas continuou fazendo a campanha fraca do primeiro turno. Desde então malho Alckmin aqui no blog.

Ano passado ele foi candidato a prefeito de São Paulo. Começou muito bem nas pesquisas. Eu não botava muita fé nele. Vi que sua campanha não daria certo quando ele, ao invés de atacar Dona Supla, atacava Gilberto Kassab. Alckmin poupou o PT para atacar o aliado DEMO. Como dar importância para um cara desse naipe? Os paulistanos trataram de dar um jeito no picolé de chuchu e o deixaram de fora do segundo turno. Quem começou a campanha eleitoral empatado tecnicamente com Dona Supla no primeiro lugar das pesquisas acabou num minguado terceiro lugar. Alckmin saía da disputa paulistana com menos votos de quando começou. Como dar importância para um cara desses?

Alckmin ajudou Lula a ressuscitar depois do mensalão. Alckmin deu munição para Dona Supla atacar Gilberto Kassab. Ainda bem que Kassab mostrou seu potencial e venceu a disputa com o PT.
Desde 2006 que venho falando para não darem ouvidos ao picolé de chuchu. Desde 2006 que venho falando para esquecerem o “Geraldo” em alguma palha do ninho tucano. Mas tem gente que dá importância à ele. Transformam sua posse na secretaria de Desenvolvimento de São Paulo num evento primordial para a campanha presidencial do ano que vem. Alckmin não merece tanto prestígio e nem tem tanta influência para tanto. Façamos que nem a população paulistana: deixemos “Geraldo” num minguado terceiro lugar.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

E Obama ligou para Lula

Barack H. Obama ligou para Lula. Lembrei na hora de uma música do Chitãozinho e Xororó:

Alô ... Tô ligando pra saber como você está

Eu `tava à toa e por isso resolvi ligar

Pra contar que sonhei com você

Alô ... É tão bom ouvir de novo a sua voz
Apesar da distância que há entre nós

Tem uma coisa que eu preciso dizer:

Na verdade eu liguei

Esse sonho inventei pra te ouvir

E pra contar que chorei

E a solidão tava doendo em mim

Oh, ah ! ... Eu só menti pra não sofrer

Oh, ah ! ... Eu só queria te dizer:

Tô morrendo de saudade de você !

Oh, ah ! ... Eu só menti pra não sofrer

Oh, ah ! ... Eu só queria te dizer:

Até agora?

Meu Deus! Até agora comemoram a posse de Barack H. Obama? Vamos cobrar trabalho do “iluminado”!

E ainda acreditam no Sarney

Reportagem de hoje no Estadão:

Quando o senador Pedro Simon (PMDB-RS) apresentou a sua candidatura a presidente do Senado, dois anos atrás, e um abaixo-assinado com apoios que lhe dariam vitória fora do PMDB, o candidato oficial do partido era Renan Calheiros (AL). Na reunião da bancada, contudo, o bate-boca foi com José Sarney (AP).

Diante da oposição silenciosa de Sarney, à época tão aliado de Renan quanto hoje, Simon disse que o ex-presidente só não se candidatava ao Senado naquele instante porque estava se guardando para 2008, de olho na perspectiva de reeleição em 2010.

"Não sou candidato agora, nem em 2010, nem nunca", reagiu Sarney, irritado. "Pois, então, que se conste da ata. Quero que esta declaração do Sarney conste da ata da nossa reunião", devolveu Simon. Com a sucessão do Congresso em pauta, Simon resolveu conferir a ata daquela reunião. Descobriu que a negativa de Sarney, hoje candidato à presidência do Senado, tal como previra, não consta do texto.

"Candidatíssimo" desde o ano passado, na visão de amigos, correligionários e adversários, Sarney manteve o estilo de seguir negando a candidatura, ao mesmo tempo em que Renan trabalhava para elegê-lo. Foi o que fez em novembro, ao receber a visita do petista Tião Viana (AC). "Não sou candidato agora, não serei durante, nem serei na hora. Meu candidato é você", afirmou o anfitrião ao visitante, segundo Viana.

Em resposta ao Estado, em dezembro, ele recomendou à assessoria que transmitisse a seguinte afirmação: "Se o Tião for candidato, voto nele."

O petista jura ter ouvido dele cinco negativas, duas a mais do que o Planalto contabiliza nas conversas entre Sarney e Lula, até que ele admitisse não só o desejo de voltar a presidir o Congresso como a disposição de disputar a cadeira com Viana.

Não é de hoje que José Sarney muda de lado. Durante a ditadura militar foi um dos aliados dos presidentes fardados. Ao ver que os militares estavam voltando para os quartéis decidiu apoiar a candidatura de Tancredo Neves. José Sarney é um oportunista. Sempre muda de lado quando a coisa está ruim para o seu lado ou muda para a barca melhor quando a sua está afundando. E tem gente que acredita fielmente na palavra de Sarney.

E ainda querem o Conselho da ONU...

É tudo conversa mole! Lula e Celso Amorim sempre falam que o Brasil precisa ter um lugar permanente no Conselho de Segurança da ONU. A Folha de São Paulo de hoje nos mostra que foram cortados 56% do orçamento destinado a pagar as anuidades da participação brasileira em organismos internacionais. Segue abaixo um trecho da reportagem:

O Congresso cortou 56% do orçamento destinado a pagar as anuidades referentes à participação do Brasil em organismos internacionais. De R$ 395 milhões previstos, foram aprovados R$ 171 milhões e cancelados R$ 224,5 milhões.
O enxugamento atingiu as contribuições a fóruns importantes como ONU (Organização das Nações Unidas ) e OMC (Organização Mundial do Comércio).
No caso da ONU, o MRE (Ministério das Relações Exteriores) havia definido um gasto de R$ 60 milhões, mas terá R$ 25,5 milhões, segundo levantamento feito pela Folha com a ONG Contas Abertas. Para a participação na OMC, o governo terá R$ 1,1 milhão dos R$ 2,7 milhões necessários. De R$ 6,1 milhões que seriam pagos ao Tribunal Penal Internacional, haverá apenas R$ 2,5 milhões.


Aí podem dizer: “Mas foi o Congresso que cortou!” Pois é... O governo tem a maioria nas duas Casas. Se fosse realmente prioridade o Brasil conseguir alguma coisa de relevância na ONU poderia tentar evitar este corte. Da próxima vez que Lula e Celso Amorim falarem do lugar do Brasil no Conselho de Segurança da ONU me lembrarei destes cortes.

Será que vai ter investigação?

Da coluna “Café da Manhã” no Diário da Manhã:

Uma malcheirosa manobra fisiológica deveria ser investigada pelo Ministério Público e anulada pela Justiça. O ex-comandante da Câmara Municipal, Deivison Costa (PTdoB), coordenou com vereadores o golpe na própria presidência da Casa, no apagar das luzes do ano passado. Por absoluta gula de cargos, todos os postos foram transferidos para os próprios gabinetes. Foi uma “cama de gato” armada para recepcionar o futuro ocupante do cargo. Sem perspectiva de se manter à frente das ações pelo descrédito de sua gestão, Deivison tratou de empreender a sua vingança pessoal e, é claro, teve a acolhida calorosa de seus pares. Antes mesmo, ele já delineava a máxima de “fazer caridade com o dinheiro alheio” ao empreender um concurso público cujos cargos (e devidos ônus financeiros) só seriam preenchidos (e pagos) na futura gestão. A “generosidade” de Deivison é a face da política retrógrada e provinciana do País, cheia de armadilhas, truques e outros atos eticamente reprováveis. De qualquer forma, quem paga o pato é o novo presidente da Casa, Francisco Júnior, que, não se pode negar, é bem-intencionado e está disposto a promover mudanças significativas na Casa. Francisco sabe o tamanho do abacaxi que terá de descascar, mas afirma que não jogará a toalha e vai encontrar solução para os problemas que acaba de herdar. O objetivo é realizar reforma administrativa “profunda e fundamentada” para definir as reais necessidades da Casa. E, por fim, redefinir o modelo de gestão da Câmara.

Pois é... Concordo que a administração Deivison Costa a frente da presidência da Câmara de Vereadores de Goiânia deveria ser investigada. Discordo desta “boa intenção” do novo presidente Francisco Júnior. De boa intenção o inferno está cheio. Aliás, nunca é demais lembrar, Francisco Júnior não é muito chegado em convocar concursados.

Mais uma vitória do Foro de São Paulo

Pesquisas de boca de urna na Bolívia indicam vitória do “sim” no referendo sobre a nova Constituição do país. Tal resultado privilegia o presidente Evo Morales (o Zacarias bolivariano). Vitória de Morales representa vitória do Foro de São Paulo. O índio de araque quer imitar o Bufão de Caracas e se perpetuar no poder.

Os baderneiros na cidade

Os baderneiros do MST vão intensificar a bagunça não apenas no campo, mas também nas cidades. Vejam matéria que está na edição de hoje do Zero Hora:

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) encerrou seu encontro em comemoração aos 25 anos de existência em Sarandi, no norte do Estado, impelido a marchar por novos caminhos. A preocupação em reconquistar espaço social e peso político perdidos, manifestada durante o evento, que se prolongou de terça-feira a sábado, motiva uma mudança de rumos alinhavada em solo gaúcho. O encontro ainda marcou a ruptura entre a organização e o governo federal, que sequer foi convidado para a celebração.

O novo mapa dos sem-terra destaca os centros urbanos e o alto-mar brasileiro como alvos da nova mobilização campesina. Apesar disso, a ameaça feita ao final do evento é de que as tradicionais invasões de terra serão intensificadas este ano.

Nos cinco dias do 13º Encontro Nacional do MST, no assentamento Novo Sarandi, os líderes decidiram reforçar os laços com entidades citadinas.

– A ligação com as cidades não é nova, já que 20% dos assentados no Estado vieram delas, mas pode ser aprofundada não para arregimentar sem-terra, e sim diversificar a ação do movimento – avalia o professor de Sociologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Ivaldo Gehlen, especialista em desenvolvimento agrário.

A estratégia inclui chegar às cidades com o auxílio de sindicatos de servidores públicos e centrais de trabalhadores participando de mobilizações conjuntas, mas não exclui ações como invasões de empresas urbanas.

– O MST sempre esteve presente nas cidades. Só vamos intensificar nossas lutas – diz um líder do movimento.

A voltagem das ações do MST foi outro ponto de discussão. Um grupo de sem-terra entende que o movimento deveria adotar uma postura mais moderada em vez de apostar em ações agressivas capazes de desgastar a imagem dos sem-terra. Ao eleger a defesa do petróleo como uma riqueza a ser controlada exclusivamente pelo governo brasileiro, o MST pode estar apontando uma solução intermediária para este embate interno de forças, já que é um tema com maior apelo à sociedade civil.

– Essa questão do petróleo é uma novidade por parte do movimento, e tem um caráter nacionalista. É uma palavra de ordem com muito apelo social – avalia Gehlen.

Irritado com os investimentos do Planalto na reforma agrária e com a velocidade na distribuição, o MST também sinalizou o divórcio com o governo Lula, um tradicional aliado. O protesto dos sem-terra encontra uma das justificativas para a ruptura nos números do Ministério de Desenvolvimento Agrário. De R$ 1,666 bilhão previsto para 2008, o governo só gastou 44,24%.

É isso mesmo! Os baderneiros não estão contentes apenas em invadir propriedade alheia. Eles querem também tocar o terror na cidade. O que as autoridades irão fazer? O anúncio da baderna já está dado.

Engraçado ver os baderneiros do MST falando que estão irritados com o governo e que decidiram romper com o Palácio do Planalto. É tudo conversa para boi dormir. Eles estão rompidos com Lula? Será que João Pedro Stédile vai pedir a cabeça de Lula? Claro que não. Reparem que a reportagem fala que o MST já pensa no petróleo. E quem que o MST deseja que este petróleo escondido no pré-sal seja comandado? Pelo governo brasileiro. Quem representa o governo brasileiro? Lula! Viram que interessante? O MST rompe com Lula, mas quer que Lula controle o petróleo. Que rompimento!

Ah, só mais uma coisa: Lula já recebeu o MST na Granja do Torto sem falar para ninguém. Alguém contestou? Alguém falou alguma coisa?

domingo, 25 de janeiro de 2009

Os esqueletos também

Trecho da reportagem do Estadão que fala da preocupação dos governadores com a crise econômica:

Para se afinar aos novos tempos, o governo de Goiás chegou a retirar a proposta orçamentária, elaborada antes da quebra do banco Lehman Brothers, em setembro. Quando sentiu que a crise americana ganharia o mundo e teria impacto no caixa local, o governador Alcides Rodrigues (PP) enviou outro projeto, no início de dezembro, desta vez 8% menor. A projeção inicial, de R$ 13,6 bilhões, caiu para R$ 12,5 bilhões. Oficialmente, porém, a maioria dos investimentos está preservada.

Não é só a crise econômica que assola o Palácio das Esmeraldas. Tem também os esqueletos deixados por Marconi Perillo em 2006 e que Alcides Rodrigues, o popular Cidinho, escondeu durante sua campanha pela reeleição. Estes esqueletos continuam trancados no armário. Sempre Cidinho fala que vai abrir este armário, mas sempre fica na promessa.

A crise econômica assola o orçamento do governo de Goiás, mas não podemos nos esquecer dos esqueletos deixados pelo Tempo Novo de Marconi Perillo e Alcides Rodrigues.

Uma imprensa livre

Ainda sobre a pesquisa DataFolha divulgada hoje na Folha de São Paulo. A maioria dos entrevistados é contra a intervenção do governo na criação de partidos políticos, nas greves e na imprensa. Neste post trato deste último item.

É bom saber que a maioria dos entrevistados do DataFolha reconhecem a importância de uma imprensa livre, sem as amarras do governo. Só os jornalulistas que acham isso errado. Para eles, a imprensa deve abaixar a cabeça para o governo, claro, o governo Lula. É preciso ressaltar este dado da pesquisa. Num momento em que a imprensa é tão atacada pelo petralhismo nada melhor que ver numa pesquisa 73% são contra o patrulhamento do governo sobre a imprensa.

O presidente do TSE Carlos Ayres Britto concedeu uma entrevista à Folha. Disse que mudou de idéia sobre o voto obrigatório. Antes era contra e hoje é a favor. Discordo dele neste ponto. Sou favorável ao voto facultativo. Mas, na última parte da entrevista, o presidente do TSE fala sobre a importância de uma imprensa livre para o bom andamento da democracia. Destaco:

Um dos desafios é caminhar de braços dados com a imprensa livre. A democracia amplia os quadrantes de atuação da imprensa livre e esta amplia os quadrantes de compreensão da democracia.

É isso aí! Devemos sempre defender uma imprensa livre, sem o patrulhamento do governo. Quanto mais liberdade de imprensa, melhor será para a democracia. Que haja sempre o debate de idéias, apesar do petralhismo levar este debate para o lado pessoal. Para eles, imprensa boa é aquela que beija os pés de Lula. Caso contrário deveria ser fechada. Uma imprensa livre fortalece ainda mais a democracia.

Trânsito perto do Serra Dourada

Passei perto do Estádio Serra Dourada. Eram quatro e meia da tarde. Ali jogariam Vila Nova x Atlético-GO. O trânsito nas imediações do estádio piorava a cada instante. Da Marginal Botafogo vinham três filas de carros. Da avenida 88 mais duas filas. Sem contar as outras avenidas e ruas que circundam o estádio. Ah, vale lembrar! O Estádio Serra Dourada é a opção que Goiás tem para tentar sediar algum jogo da Copa de 2014. Bem, deixem a gente sonhar enquanto os carros tentam alcançar o Serra.

Ao vivo

A TV Anhanguera está transmitindo o jogo Itumbiara x Goiás. Túlio Maravilha joga no Itumbiara. Ele é o capitão do time. O Campeonato Goiano está começando. Quando começarem os trabalhos legislativos da Câmara Municipal de Goiânia quero só ver como o vereador Túlio Maravilha vai conseguir ser jogador de futebol numa cidade distante quase 200 km da capital e trabalhar na Câmara Municipal.

25 anos das Diretas Já!

Por Fernando Barros de Melo e José Alberto Bombig
na Folha de São Paulo

Transcorridos 25 anos do ápice do movimento pelas Diretas-Já, pesquisa Datafolha revela que a aprovação do brasileiro à democracia atingiu seu mais alto patamar. Simultaneamente, é a primeira vez desde que o instituto iniciou a série de levantamentos que a maior parte da população defende a obrigatoriedade do voto.De acordo com o Datafolha, 53% são favoráveis ao voto obrigatório, contra 42% de 1994, a primeira vez que o instituto pesquisou o tema.Outro recorde é o apoio à democracia. O levantamento revela que 61% acham que ela é a melhor forma de governo. A série histórica começou em 1989, quando os brasileiros voltaram a votar para presidente. O índice era de 43% e oscilaria para 42% três anos depois, sua menor marca, no fim da gestão de Fernando Collor de Mello.Para estudiosos e personalidades, os números revelam a consolidação da democracia, mas ainda existem riscos ao sistema e é preciso aperfeiçoar o controle do financiamento de campanhas, alvo de grandes escândalos após 1984, quando, há exatos 25 anos, no 430º aniversário de São Paulo, uma multidão estimada em 300 mil pessoas lotou a praça da Sé pelo direito de votar para presidente."A população se deu conta de que a democracia política pode gerar democracia social", diz o historiador José Murilo de Carvalho, autor de "Cidadania no Brasil - O Longo Caminho".O diretor do Datafolha, Mauro Paulino, aponta a relação entre os índices de popularidade do presidente Lula e os resultados do levantamento. "A defesa da democracia ou da ditadura quase sempre costuma seguir a avaliação do governante."Outro aspecto destacado por Paulino é a relação com o momento econômico: "Em geral, quando o bolso vai bem, a avaliação que se faz do governante também tende a ser melhor".Em dezembro do ano passado, no início da atual crise econômica mundial, o mesmo Datafolha apontou que 70% dos brasileiros consideravam o governo Lula ótimo ou bom.Para este mais recente levantamento, o Datafolha ouviu 3.486 brasileiros, entre os dias 25 e 28 de novembro de 2008, em 180 municípios. A margem de erro máxima da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.São mais favoráveis ao voto obrigatório as mulheres (57%), os mais jovens (59%), os que possuem ensino fundamental (58%) e aqueles que têm renda de até dois salários mínimos (60%), os que não são economicamente ativos (57%) e os que avaliam o governo Lula como ótimo ou bom (57%).Para o cientista político Wanderley Guilherme dos Santos, não há uma relação direta entre apoio ao voto obrigatório e aumento do apreço à democracia. Segundo ele, no atual estágio, a sociedade pode debater se a medida deve ser mantida."Mas acho que o voto obrigatório no Brasil ajudou nessa revolução cívica", diz.A maior evolução no apoio à democracia está entre os que possuem ensino fundamental (de 49% para 56%) e entre os que têm renda de até cinco salários mínimos (de 53% para 61%). "Os pobres estão percebendo que o voto pode alterar positivamente a política pública e não apenas gerar vantagens individuais", diz Carvalho.Para o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o bem-estar econômico ajuda. "A população sentiu que através da democracia foi possível melhorar a vida. O que não quer dizer que havendo dificuldade econômica todos vão contra a democracia", afirma FHC.Autor de "História do Voto no Brasil", o cientista político Jairo Nicolau diz que o principal desafio no futuro é a questão do financiamento e da falta de transparência nas contas. "O desafio que afeta a democracia é o controle de gastos, o papel do dinheiro na política. E há uma visão reducionista de que a única alternativa seria o financiamento público exclusivo", afirma Nicolau.Nos últimos anos, grandes escândalos tiveram vinculação direta ou indireta com o financiamento das campanhas, entre eles o impeachment de Collor e o mensalão, em 2005, quando o presidente Lula insinuou que o caixa dois eleitoral ocorre "sistematicamente".

Agora são os governadores que não ouvem Lula

Nos primeiros dias deste mês escrevi aqui que os novos prefeitos não estavam seguindo o conselho de Lula de não ligar para a crise econômica e continuar investindo. Primeiro foram os prefeitos eleitos (ou reeleitos) que ficaram com medo da crise e fizeram cortes no orçamento. Agora é a vez dos governadores mostrarem que a crise não é para ser tratada como brincadeira, tal qual Lula. O Estadão de hoje traz uma reportagem mostrando que os governos estaduais estão cortando seus orçamentos.
Aos poucos vamos vendo a conversa mole de Lula. A crise está aí. Primeiro foram os prefeitos que não ouviram o conselho de Lula. Agora é a vez dos governadores. Essa marolinha lulista vai acabar mal.