sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Responda rápido, Aécio!

O governador mineiro Aécio Neves manda seu recado ao PSDB. Essa unidade vem das bases, da manifestação das bases, ela é muito mais sólida do que uma unidade eventualmente forjada por meio dúzia de lideranças. As prévias são a grande oportunidade para o PSDB renascer do ponto de vista das suas bases. Pelo visto, ele não vai aceitar a candidatura de José Serra à presidência no ano que vem sem nenhuma prévia.

Hoje, Aécio disse que o PSDB precisa mostrar ao Brasil o que trás de diferente em relação ao governo Lula. Esta é uma boa questão. O que o PSDB vai mostrar na campanha do ano que vem? Eu prefiro não imaginar. Se o ninho tucano nem soube defender os benefícios que o governo Fernando Henrique Cardoso deixou para Lula o que esperar de novo dos tucanos?

Acho que as prévias podem permitir ao PSDB se mostrar renovado, independente de qual seja o candidato, renovado, atual e, por isso, em condições de novamente trazer esperança e mobilizar o sentimento das pessoas. Por isso não acho que qualquer pessoa possa temer as prévias, disse Aécio. O PSDB se mostrar renovado? Como assim? Ora, Geraldo Alckmin foi um exemplo de que o PSDB não se renovou. Em 2006 ele fez uma campanha desastrada, não atacando Lula e ainda tentando se fazer de bom moço. Em 2008, ele fez praticamente a mesma coisa só que, ao invés de criticar Dona Supla ele atacou o aliado do DEMO Gilberto Kassab. Isso é renovação? O que se viu até agora é que o PSDB não sabe ao certo o que fazer.

Será que, numa prévia, o PSDB mostraria que tem candidatos bons para governar estêpaiz? Quem levantou esta questão foi Aécio Neves. Bem que ele poderia responder rápido porque 2010 é logo ali.

A relação amigável

Os governadores Aécio Neves e José Roberto Arruda se reúnem com Lula hoje. O primeiro é do PSDB e o segundo do DEMO. Segundo a Folha online os dois querem mostrar que tem uma relação “amigável” com Lula.

Isso é oposição? Quem é oposição ao lulismo bolivariano nestêpaiz? Só aqui na internte. Só meia dúzia de blogs que atacam o lulismo. Grande parte só quer manter uma relação “amigável” com o Apedeuta.
Por isso ele está com a popularidade em alta. São poucas as vozes que se levantam contra o estrago que o petralhismo está deixando. A maioria prefere a relação amigável.
PSDB e DEMO são da oposição? Conta outra. De dia eles brigam com Lula e de noite mantém uma relação amigável.

Pra que tanto barulho?

Iris Rezende disse que vai dar cargos para todos os partidos que apoiaram sua campanha no ano passado. Pra que tanto barulho? Alguns aliados ficaram com medo de perder sua boquinha. Outros até ameaçaram deixar de apoiar o prefeito. Mas, de acordo com o Diário da Manhã, Iris vai acomodar todo mundo na Prefeitura de Goiânia.
Ah, resta saber se a primeira dama Dona Iris de Araújo teve alguma participação nisso. Claro que teve, né? Pra que tanto barulho com a atuação de Dona Iris no Paço?

Toma que o filho é teu

É preciso cobrar dos Democratas uma investigação séria sobre o deputado federal Edmar Moreira. As acusações contra ele são gravíssimas. Vejam esta reportagem que está na Folha de São Paulo de hoje:

Mesmo mergulhada em dívidas e à beira da falência, a empresa de vigilância do novo corregedor da Câmara, deputado Edmar Moreira (DEM-MG), conseguiu um empréstimo de R$ 1,9 milhão no Banco do Brasil em setembro de 2006.
Dias depois, a F. Moreira Empresa de Segurança e Vigilância doou R$ 72 mil para as campanhas à reeleição do congressista e de seu filho, o deputado estadual Leonardo Moreira (DEM-MG). O empréstimo não foi pago e a empresa é executada judicialmente na 21ª Vara Cível de São Paulo.
Não é só o Banco do Brasil que afirma ser vítima de calote do novo corregedor da Câmara. Documentos obtidos pela Folha mostram que a F. Moreira é alvo de 123 protestos em cartórios de São Paulo, que cobram um valor total de R$ 551 mil.
Além disso, a empresa é alvo de inquérito aberto no STF (Supremo Tribunal Federal) contra o congressista. Ele é acusado de descontar o INSS de seus empregados e não repassar o dinheiro à Previdência, como a Folha revelou ontem. A dívida cobrada em apenas um processo supera R$ 1 milhão.
Por essa acusação, o corregedor-geral foi denunciado pela Procuradoria ao STF. Caso a denúncia seja aceita pelo ministro Eros Grau, Moreira se transformará em réu em processo por apropriação indébita.
O processo de quebra da F. Moreira é cheio de contradições. Em 2006, já em sérias dificuldades e alvo de execuções judiciais para a cobrança de dívidas, a empresa conseguiu o empréstimo do BB no dia 6 de setembro. Naquele mês, véspera da eleição e com o caixa revigorado, repassou R$ 36 mil para a campanha de Edmar e R$ 36 mil para a de Leonardo.
Desde 2002, a F. Moreira doou R$ 800 mil a candidatos.
Em 2007, o deputado solicitou a recuperação judicial e, em janeiro de 2008, a falência foi decretada. Mas a empresa continuou a ser usada para movimentar dinheiro. No ano passado, prestadores de serviço, como operadoras de telefonia, cobraram R$ 360 mil em supostas dívidas. Em 21 de maio, o BB acusou um cheque sem fundo da F. Moreira. O banco não comenta o caso.
Ao todo, a Previdência cobra cerca de R$ 10 milhões da empresa, com sede em São Paulo, por INSS devido. Outra firma de segurança da família, a Ronda, é alvo de 79 protestos em cartório, nos quais são cobrados cerca de R$ 275 mil.
A Folha enviou perguntas específicas sobre as empresas à assessoria de Edmar, que não respondeu. Leonardo Moreira, herdeiro do castelo construído pelo pai no interior de Minas, confirmou ontem que, endividadas, as empresas da família encerraram suas as atividades entre 2006 e 2007.
Contou ainda que elas contraíram empréstimos em diferentes instituições financeiras enquanto agonizavam. "Somos vítimas do mal que sofre a maioria dos empresários: negócios que não dão certo. O ramo de segurança ficou competitivo demais, com excesso de empresas pouco qualificadas."
Leonardo disse que no último ano intensificou as ações para vender o castelo de 36 suítes da família na zona rural de São João Nepomuceno, a 40 quilômetros de Juiz de Fora (MG). "Estou vendendo porque preciso de dinheiro. Mais de 30 empresas avaliaram que ele vale R$ 25 milhões."
Segundo Leonardo, há 16 anos o pai transferiu o castelo para que eles tentassem vendê-lo. "É um castelo oco, dentro tem alvenaria, mas não tem pintura nem móveis."
Sobre as doações eleitorais, o deputado disse que a família tem o hábito de financiar a maior parte das próprias campanhas e que "receber doação de uma empresa que tem empréstimo não é crime".


São acusações gravíssimas e cabe ao DEMO exigir que seu correligionário se explique. Caso Edmar Moreira não se explique que seja expulso. O que não pode acontecer é que estas acusações caiam no vazio. Não podemos mais tolerar a máxima divulgada pelos petralhas de que “todo político é igual”. Não! Se tem acusação, que seja investigada, que as provas apareçam. Caso contrário, que os culpados sejam punidos.

Edmar disse que o castelo está no nome do seu filho. Eu digo: Toma que o filho é teu. Edmar é do DEMO. Eu digo ao DEMO: Toma que o filho é teu.

Luiz Inácio falou, Luiz Inácio avisou...

Por Daniel Bramatti
no Estadão

Hoje amigo e aliado de José Sarney, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já fez do maranhense um de seus principais alvos de ataques e até de ofensas. Quando Sarney era presidente (1985-1990), Lula e o PT faziam oposição sistemática, não raro acusando o governo de corrupção.Em 2003, quando o petista e o peemedebista já eram aliados próximos, o ressurgimento de um discurso de Lula feito 16 anos antes provocou constrangimento para ambos. "Nós sabemos que antigamente se dizia que o Ademar de Barros era ladrão, que o Maluf era ladrão. Pois bem: Ademar de Barros e Maluf poderiam ser ladrões , mas eles são trombadinhas perto do grande ladrão que é o governante da Nova República, perto dos assaltos que se faz", disse Lula, em 1987, em um evento em Aracaju, em referência ao então presidente.A frase que Lula preferia que caísse no esquecimento foi revelada em 2003 pelo então deputado federal petista João Fontes (SE). Ameaçado de expulsão por ter votado contra a reforma da Previdência, Fontes queria mostrar que continuava fiel aos princípios do PT, e que Lula é que havia mudado ao chegar ao poder. Expulso, o deputado ajudou a criar o PSOL.

Sarney não é oligarca?

O Estadão de hoje fala que Lula atacou as oligarquias nordestinas que atrapalharam obras importantes ao longo da história. Segue um trecho:

Em discurso, reclamou, sem citar nomes, que oligarquias nordestinas atrapalharam obras importantes ao longo da história para a população do semiárido. Depois, em entrevista, um repórter perguntou sobre o que ele achava da oligarquia de Sarney no Maranhão. O presidente se irritou. "Quem está dizendo que o Sarney é oligarca é você, não sou eu", reagiu. "O que eu disse (no discurso) é que historicamente a oligarquia do País que mandou por vários séculos não permitia que se fizesse uma obra como a interligação de bacias do São Francisco, e nós estamos fazendo sem nenhum problema. Apenas mostrei a diferença do comportamento que mandava no Brasil com a elite que hoje é favorável a que a gente construa a obra."

Lula e o PT estão mudados. Eles sempre criticaram as oligarquias e nunca faziam distinções. José Sarney foi duramente atacado por Lula na campanha presidencial de 1989. Sarney sempre foi chamado pelos petistas de “o rei do Maranhão”. Agora que o ex-presidente apóia Lula passa a ser parceiro. Sarney não é oligarca. É a imprensa que distorce tudo. Vai ver foi a imprensa que distorceu as manifestações petralhas contra Sarney e os outros oligarcas.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Em nome do filho

Este é o castelo do deputado do DEMO de Minas Gerais Edmar Moreira. Foi construído na década de 1980 e está no nome do seu filho. Bem, se foi construído na década de 1980 resta saber como ninguém suspeitou de tal obra. Vamos investigar!

Tudo pela candidatura da guerrilheira

A guerrilheira Dilma Rousseff recebe os afagos de Lula. Ela é a candidata dele para as eleições presidenciais do ano que vem. Ela é a “mãe do PAC”. Para emplacar ainda mais a candidatura da guerrilheira, Lula vai injetar R$ 1 trilhão no PAC. É muita grana, não é mesmo? Domingo o Estadão mostrou que a maioria das obras do PAC está parada. Mas, para Lula, isso não importa. O que importa é dar mais visibilidade para sua candidata.
Em época de crise econômica anunciar R$ 1 trilhão parece irreal. Não na Banania, país onde Dilma Rousseff quer ser candidata a presidente. Lula já está turbinando sua candidatura. Faz isso depois que um cirurgião plástico turbinou os seis da face da guerrilheira.

A Changis do Obamis

Aos poucos a mentira montada por Barack H. Obama denominada “era da responsabilidade” vai sendo desmascarada. Reportagem de Patrícia Campos Mello no Estadão de hoje mostra que a changis proferida por Obama não passa de um simples discurso. Ele que queria se ver longe dos lobistas tem muito assessor que faz lobby.

Uma série de revelações embaraçosas está minando a mensagem de ética na política que ajudou a eleger o presidente Barack Obama. Já são três os indicados do governo Obama que revelaram ter sonegado impostos, dos quais dois renunciaram aos cargos na terça-feira. Outros três integrantes do governo eram lobistas e tiveram de receber uma autorização especial para ser nomeados - o que vai contra a promessa de Obama de manter o lobby longe da Casa Branca.
"Obama estabeleceu parâmetros éticos altíssimos para seu governo, por isso está ainda mais sujeito a críticas", diz o cientista político Gary Jacobson, da Universidade da Califórnia, em San Diego. "Qualquer governo tem casos como esses, mas Obama se elegeu prometendo mudança."
Na terça-feira, renunciaram Tom Daschle, indicado para secretário da Saúde, e Nancy Killefer, que era encarregada de garantir eficiência na Casa Branca. Daschle deixou de pagar US$ 128 mil em impostos, além de ter recebido US$ 5 milhões de empresas de saúde nos últimos anos - justamente as empresas que ele supervisionaria em seu novo cargo. Tim Geithner, o outro sonegador, pagou cerca de US$ 40 mil em impostos atrasados e escapou - foi confirmado pelo Senado como secretário do Tesouro.
Antes da derrocada fiscal dos indicados, havia causado mal-estar a leniência de Obama com lobistas, depois de ter baixado uma ordem executiva estabelecendo duras regras contra a influência do lobby na Casa Branca. O vice-secretário de Defesa, William Lynn, teve de receber uma dispensa do cumprimento das novas regras de ética, pois era lobista da Raytheon, fornecedor da secretaria, o que em tese o impediria de servir no governo. O enviado especial ao Oriente Médio, George Mitchell, não era um lobista registrado, mas atuava numa área cinzenta de consultoria - venda de influência para empresas. E o chefe de gabinete de Tim Geithner no Tesouro era lobista da Goldman Sachs.
Por enquanto, diz Jacobson, Obama ainda mantém sua credibilidade para fazer reformas, pois Daschle e Killefer foram "voluntariamente" afastados de suas posições. Mas Geithner está no governo e a permanência dos ex-lobistas é fonte de irritação. As revelações são ainda mais indigestas em meio ao tom populista assumido pelo governo durante a crise - Obama chamou os banqueiros de "desavergonhados" e acaba de baixar limites de remuneração para executivos de empresas que receberem ajuda do governo (mais informações no Caderno de Economia).
Além de abalar a credibilidade, os contratempos com os indicados atrapalham o andamento do governo. O afastamento de Daschle deve atrasar o início da reforma do sistema de saúde. Já há nomes circulando para o cargo: Kathleen Sebelius, governadora do Kansas, e o ex-presidente do Partido Democrata Howard Dean.

Hamas ladrão

Ora essa, não era Israel o grande vilão do Oriente Médio? A ONU acusa do Hamas de se apropriar de parte da ajuda humanitária na reconstrução de Gaza. Os terroristas do Hamas vão mostrando sua face e, timidamente, a ONU começa a falar sobre isso. Em nada se compara ao barulho que a ONU fez quando Israel atacou estes botocudos no mês passado.

Os dois Caixa 2

Trecho de uma reportagem do Estadão de hoje:

A partilha do comando das 11 comissões técnicas do Senado foi adiada para a semana que vem, para dar tempo aos líderes partidários de construir um acordo, mas não evitará que a briga por espaço de poder na Casa seja definida no voto. O ex-presidente e senador Fernando Collor (PTB-AL) comunicou ao líder do PSDB, Arthur Virgílio Neto (AM), que está decidido a disputar em plenário, com o senador tucano Eduardo Azeredo (MG), a presidência da Comissão de Relações Exteriores. Se insistir na disputa, Collor corre o risco do vexame de uma derrota.

Tanto Fernando Collor de Melo como Eduardo Azeredo fizeram caixa 2 nas suas campanhas eleitorais. Mas ninguém está interessado nisso. Querem apenas preencher as vagas nas comissões técnicas do Senado.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Felipão não ficaria com inveja?

Todo ano Luiz Felipe Scolari vem a Goiânia pagar uma promessa feita na Copa do Mundo de 2002. Se o Brasil fosse campeão ele faria o trajeto a pé daqui até Trindade, a terra do Divino Pai Eterno. Brasil pentacampeão e Felipão pagador de promessa. Todos os anos, desde 2003, ele caminha pela Rodovia dos Romeiros em agradecimento pela conquista do quinto título mundial da seleção brasileira.

No cumprimento da promessa do ano passado, Felipão foi convidado pelo prefeito Iris Rezende para ser embaixador de Goiânia na busca da cidade em ser uma das sedes de jogos da Copa de 2014. Eu ironizei o convite aqui no blog. Felipão largaria um treino do Chelsee para defender a candidatura de Goiânia a sede de alguma coisa em 2014. Só Barbosa Neto e Iris Rezende para acreditar nisso.

Ontem, Iris Rezende receber a comitiva da CBF no Paço Municipal. Ricardo Teixeira foi convidado para ser o embaixador de Goiânia. Tal convite não deve ter agradado o rei, ops, o presidente da CBF porque ele passou os poucos momentos em Goiânia com a cara amarrada. Só Barbosa Neto e Iris Rezende para acreditar que Ricardo Teixeira aceitaria tal convite. Imagino Felipão parando um treino do Chelsee, que está mal das pernas no Campeonato Inglês, para exigir de Iris Rezende que escolha entre ele e Ricardo Teixeira o real embaixador de Goiânia.

Machismo?

Domingo o Diário da Manhã falava que a deputada peemedebista Iris de Araújo sofria preconceito. Como estava crescendo no seu partido e no cenário político goiano, quem a criticava era um preconceituoso, um machista. A reportagem do jornal dizia que “setores conservadores” não se conformavam com a ascensão da Ana Maria Braga de Goiás.

Pois bem, eis que leio no Blog do Josias de Sousa que o comando do PMDB estará nas mãos de Michel Temer. De fato, Iris de Araújo assumirá a presidência do partido porque Temer foi eleito presidente da Câmara e, por isso, terá que se licenciar da presidência do partido. Mas ele continuará mandando no partido. Eis um trecho do Blog do Josias:

Vai à presidência do PMDB, em caráter interino, a deputada federal Íris de Araújo Rezende (GO), primeira vice-presidente do partido.
O pedido de licença de Temer será oficalizado, com pompa, no domingo 8 de março, data em que se festeja o Dia Internacional da Mulher.
Congressista de atuação apagada, Íris será uma timoneira de conveniência. Na prática, Temer e seus marujos continuarão com as mãos grudadas no leme do PMDB.


Por isso que eu não sinto nenhum orgulho dos políticos daqui. Por isso eu não me ufano. É melhor Iris de Araújo continuar com seu programa de TV ensinando culinária goiana.

É só olhar para a cara de Ricardo Teixeira

Os jornais daqui de Goiânia dão destaque para a visita do comitê CBF-Fifa que esteve ontem observando a capital de Goiás. O pessoal da Fifa sobrevoava a cidade enquanto que o pessoal do Ricardo Teixeira ia pelo chão.
Como disse aqui ontem é bastante visível nas fotos publicadas hoje que a cara de Ricardo Teixeira não era das melhores enquanto estava em Goiânia. Barbosa Neto cochichava alguma coisa no ouvido do rei, ops, presidente da CBF, mas este nem dava atenção.
Pois é, minha gente! Mais uma vez eu digo: Goiânia não tem nenhuma chance de sediar alguma coisa em 2014. Basta ver a cara amarrada de Ricardo Teixeira e perder todas as esperanças.

Tudo continuará a mesma coisa

Israel foi acusado de lançar um morteiro numa escola da ONU em Gaza. Mawell Gaylord, coordenador de ações humanitárias da ONU em Jerusalém, disse segunda feira que o morteiro não foi lançado contra a escola e sim perto dela. Li esta notícia no Blog do Reinaldo Azevedo.
E agora? O que a ONU vai fazer? Vai pedir desculpas a Israel? Os jornais do Ocidente vão noticiar a gafe da ONU? Que nada! Tudo continuará a mesma coisa. Os humanóides esquerdopatas continuarão criticando os “fundamentalistas cristãos” de apoiarem a ofensiva israelense contra o Hamas.

Cadê a manifestação popular?

O Diário da Manhã de hoje fala que a manifestação popular aqui em Goiânia impressionou a CBF. É mesmo? Não vi nenhuma foto no jornal mostrando esta manifestação tão impressionante. Aliás, o presidente da CBF Ricardo Teixeira parece que não ficou tão impressionado assim com esta manifestação. Seu mau humor era bastante visível. E tem gente que ainda bota fé em Goiânia.

"A decisão soberana pode ser ultrajante" por Augusto Nunes

Em 1936, o governo constitucional de Getúlio Vargas presenteou o ditador Adolf Hitler com a deportação de uma alemã presa numa cadeia do Rio. Tratava-se da militante comunista Olga Benario, mulher de Luiz Carlos Prestes, então grávida de Anita. Em 1942, o assassinato da extraditada estrangeira na câmara de gás de um campo de concentração nazista confirmou que, para afagar os donos do poder na Alemanha, o governo Vargas reduziu o país a cúmplice de um crime hediondo. A entrega de Olga aos carrascos foi uma decisão ultrajante das autoridades brasileiras. Mas foi uma decisão soberana.
Ao promover a refugiado político o italiano Cesare Battisti, o Brasil tomou uma decisão soberana, recita a cada meia hora o ministro Tarso Genro. Mas foi também uma decisão ultrajante, por beneficiar um terrorista que roubou e matou para assassinar o regime democrático. Conjugadas, a saga de Olga Benario e a história do bandido condenado à prisão perpétua na Itália e libertado pelo País do Carnaval ensinam que decisões soberanas podem ser desastrosas.
Deveria ser esse o tema da aula inaugural do cursinho de direito para crianças em que precisa ser urgentemente matriculado o advogado Tarso Genro. Ele tem de aprender que "soberano" não é sinônimo de "justo". O governo do país ofendido praticaria um ato tão soberano quanto arbitrário caso revidasse a sentença que absolveu Battisti com o confisco do passaporte italiano concedido à descendente de imigrantes Marisa Letícia da Silva. A dupla cidadania da primeira-dama permitiria passar-se à segunda lição, concebida para explicar ao ministro por que o governo italiano se negou a extraditar Salvatore Cacciola.
Como Marisa Letícia, Cacciola tem duas nacionalidades. E as leis daquele país proíbem a extradição de qualquer cidadão sem contas a ajustar com a Justiça de lá. O erro do foragido foi passear em Mônaco. Capturado pela polícia do principado, acabou devolvido ao Brasil por lhe faltar a cidadania monegasca. Um cursinho simples assim pouparia o País do Carnaval das afrontosas reapresentações de fantasias em frangalhos. E livraria os homens de bem das aparições televisivas do padrinho de bandido.
Quanto maior é a confusão em que se mete, mais verborrágico se torna o estilista do idioma. Como seus colegas do mundo da moda no inverno e no verão, a cada surto de loquacidade Tarso pesca uma palavra no poço de erudição.
"Refundação" chegou na temporada 2005/2006 – refundação do PT, refundação do governo, refundação do Brasil. Em 2007/2008, foi a vez do modelito "republicano". O país tornou-se republicano, as operações da Polícia Federal viraram republicanas, a oposição não captou o espírito republicano da coisa. Neste janeiro, inspirado no caso Battisti, Tarso Genro criou a linha "soberania".
"Foi uma das situações mais difíceis da minha vida", revelou o estilista na recente entrevista ao jornalista Alexandre Garcia. E momentos assim exigem costuras singularmente inventivas, souberam os brasileiros que acompanharam o delírio transmitido pela TV Globo. A década de 70, contou Tarso, "foi um período triste da História italiana". (Para restabelecer a alegria, jovens guerrilheiros criaram o mundo maravilhoso dos atentados a bomba e assassinatos).
"Na Itália, ao contrário do Brasil, não houve a anistia", pisou no acelerador. (Se ocupasse o mesmo cargo naquele país, portanto, Tarso estaria hoje em campanha para castigar os carcereiros e guardas daquela época). O entrevistador observou que a Itália do pós-guerra foi sempre um exemplo de democracia. Tarso fingiu concordar e decolou rumo a outra tese poderosa: a ocorrência de exceções confirma a existência do estado de direito. Quer dizer: se não houvesse de vez em quando episódios que escancaram a face autoritária, como a condenação de um justiceiro revolucionário, seria difícil perceber que, de modo geral, a Itália era mesmo uma democracia.
Como assim?, espantou-se a platéia. Muito simples, caprichou o pensador de Santa Maria. Os Estados Unidos mostram há mais de 200 anos o que é um regime democrático, certo? Mas criaram a prisão de Guantánamo, capaz de deixar insone qualquer torturador, certo? Está provado que democracia às vezes abriga coisas de ditadura.
Por que Tarso não se cala ao menos no mês do Carnaval?

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Quem é oposição?

Lula bate mais um recorde de popularidade? Não me diga! Que novidade! É como escrevo aqui há muito tempo: oposição mesmo ao lulismo só aqui na internet. Vejam o PSDB e o DEMO. Quem eles apoiaram nas eleições do Congresso? Os partidos ditos de oposição apoiaram os candidatos governistas. Os caras nem para lançar uma chapa.
Sem oposição, Lula vai deslanchando nas pesquisas. E eu ainda continuo feliz da vida entre esta minoria que ataca o Apedeuta e não tolera os politicamente corretos do aquecimento global.

Já era!

Goiânia não tem chance de sediar jogos da Copa de 2014. Já era! Acabou! Desde o dia em que a Fifa anunciou o Brasil como sede da Copa (era candidato único) que venho escrevendo aqui que Goiás já estava fora da lista. Já era. O site do Diário da Manhã traz um resumo da rápida passagem do comitê organizador da Copa por Goiânia na tarde de hoje.

As chances de Goiânia sediar jogos da Copa do Mundo de 2014 foram testadas hoje. O sucesso ou não do trabalho realizado pelo Comitê Executivo Goiânia 2014 (Coexgyn), juntamente com os esforços do poder público, dependerá da inspeção realizada por membros da Fifa e da CBF, que estiveram na capital para avaliar as possibilidades de Goiânia ser uma cidade-sede da Copa do Brasil. Com base nas declarações do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, Goiânia ganha sobrevida na luta por ser uma das sedes. Segundo Teixeira, a proximidade com Brasília ou Cuiabá não será problema, além da afirmação de que somente critérios técnicos serão avaliados.

A esperança dos goianos e, principalmente, das autoridades do estado, de ter a capital como uma das 12 cidades escolhidas começou no dia 30 de outubro de 2007, quando a Fifa ratificou o Brasil como país-sede da Copa do Mundo de 2014. A partir daí a mobilização foi grande. R$1,5 milhões foram gastos com o projeto para que a cidade fosse eleita. Para custear esse valor, o Estado investiu R$ 1,2 milhões e a Prefeitura R$ 300 mil. R$180 milhões seriam gastos com a reforma do Estádio Serra Dourada, principal obra do projeto. Para que tudo seja concretizado, o Coexgyn ensaiou exaustivamente o cronograma da visita de hoje.


A visita

A comissão chegou com certo atraso ao aeroporto Santa Genoveva. O avião em que estavam pousou cerca de 10h 15 da manhã. Devido ao atraso, a exibição do vídeo apresentando o novo terminal aeroviário foi reduzida. Do aeroporto seguiram para o Paço Municipal, passando pelo Centro de Treinamentos do Vila Nova. Na sede administrativa da capital, o prefeito discursou, levantando os pontos que credenciam Goiânia como uma cidade preparada para receber a Copa. Em seguida, foi entregada uma chave simbólica da cidade, desenhada pelo artista plástico Siron Franco, ao presidente da CBF, Ricardo Teixeira.

A visita continuou até o Serra Dourada, parada principal. No estádio, o presidente da Agência Goiana de Esporte e Lazer (Agel), Tales Barreto, mostrou a Ricardo Teixeira as potencialidades do estádio. A próxima parada foi no Parque Flamboyant, para a realização do Manifesto Meio Ambiente. Com a declaração do Ministro dos Esportes, Orlando Silva, de que a competição no Brasil será a Copa Verde, principalmente depois da confirmação de um representante da Amazônia, e outro do Pantanal, o meio ambiente foi um aspecto priorizado pelas autoridades goianas.

Até chegar no Palácio das Esmeraldas, a comitiva passou ainda pelo Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO), estádio da Serrinha, Avenida República do Líbano, para visualizar os principais hotéis da capital, além do Centro de Excelência, ainda em construção. Durante todo o percurso, o prefeito Iris e o governador Alcides viram que sua convocação foi atendida. A população sempre esteve presente mostrando o seu apoio à candidatura de Goiânia.


Entrevista coletiva


Somente no Palácio das Esmeraldas houve pronunciamento. Ricardo Teixeira concedeu entrevista coletiva, mostrando certo desconforto e impaciência com todo o evento. A todo momento, ele e o assessor da CBF, Rodrigo Paiva, tentaram passar a impressão de que a escolha será feita somente pela Fifa. "A avaliação será baseada somente em critérios técnicos", declarou o presidente da entidade máxima do futebol brasileiro.
(grifo meu) Sobre o possível descarte de Goiânia devido à aproximação da cidade com Brasília, Teixeira foi categórico. "Não há limitação de cidades por motivos geográficos. O fato de duas ou mais cidades serem próximas não será empecilho para suas escolhas. Para finalizar, o cartola declarou que todas as cidades visitadas até agora estão "maravilhosas", mas o apoio poular em Goiânia foi o maior até agora.

Baseado na declaração de Teixeira que apenas critérios técnicos serão analisados, todos os 35 KM do trajeto terrestre devem pesar muito pouco na escolha ou não de Goiânia. A comitiva aérea, formada por Thierry Weil, diretor de marketing, Dick Wiles, consultor da empresa Match. Fazem parte dela Fulvio Danilas, gerente da Fifa responsável pelo Projeto Copa do Mundo Fifa Brasil 2014, além de Carlos La Corte, consultor de estádio, foi a responsável pela dita inspeção técnica da Fifa.

A comissão seguiu ainda hoje para Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Amanhã, a visita segue para Cuiabá. Os nomes das cidades que sediaram jogos na Copa do Mundo de 2014 serão anunciados no dias dias 19 e 20 de março. A vistoria das candidatas termina no dia sete de fevereiro.


Já era! Ricardo Teixeira e Rodrigo Paiva não tem paciência conosco. Acabou, Barbosa Neto! Uma reportagem apresentada ontem na Rede Record daqui de Goiânia mostrava como o Estádio Serra Dourada apresenta problemas de estrutura. Já era! Acabou! Goiânia está fora!

Bobo, feio, chato

Calma lá, turminha do aquecimento global! Não vão esquentar vossas cabeças porque o mundo já anda tão quente, não é mesmo? Quem não acredita na “verdade inconveniente” de Al Gore é um bobo, um feio, um chato. Quem questiona a “verdade inconveniente” com a nevasca de Londres é um bobo, um feio, um chato.
Ontem, aqui em Goiânia, lá pelas duas da tarde, caiu uma chuva que não foi brincadeira. Por isso eu nem postei nada aqui no blog sobre a eleição no Congresso.
É melhor a turminha do aquecimento global esfriar a cabeça. Mais um pouco de quentura esta Terra será cozida.

Duas fotos


Esta foto foi tirada por Sérgio Lima e está na capa da Folha de São Paulo de hoje. Mostra Michel Temer e José Sarney na cerimônia de abertura dos trabalhos do Congresso deste ano. Sarney vai segurando o braço de Temer. Por onde o PMDB for terá que levar a carcaça de Sarney e o fisiologismo de Temer.
A primeira foto foi tirada por Lula Marques também da Folha. José Sarney recebendo os cumprimentos de Fernando Collor de Melo tendo um sorridente Renan Canalheiros achando tudo lindo. Em 1989, Collor, então candidato a presidência da República, dizia que acabaria com os marajás do governo Sarney e teria Renan Canalheiros como grande aliado. Renan e Sarney passaram pelos governos FHC e Lula. Collor ressurgiu em 2007 quando tomou posse como senador por Alagoas. Vejam como a política dá voltas.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

A volta dos que não foram

Nenhuma novidade na escolha dos presidentes da Câmara e do Senado. O PMDB venceu. Os dois candidatos do partido, Michel Temer na Câmara e José Sarney no Senado, já ocuparam os cargos. Alguma novidade? Vamos ver qual vai ser a reação de Lula. Vamos ver se o Apedeuta vai dar conta de conter o apetite de cargos do PMDB.
Um resumo da volta de Temer e Sarney: A volta dos que não foram!

Sarney de volta e traz Renan na bagagem

José Sarney é o novo presidente do Senado. Ele é um remanescente da ditadura militar (será que Tarso Genro vai encher o saco dele sobre a questão da Lei da Anistia?). Com Sarney vem Renan Canalheiros na bagagem. Ele estava no seu canto, esperando baixar a poeira depois dos escândalos que levaram o Senado para a pior crise de sua história.
O PSDB foi de Tião Viana. Vocês sabem como a relação PT e PSDB é muito bem mostrada na música Entre tapas e beijos de Leandro e Leonardo. Se de dia eles brigam, de noite eles se amam.
José Sarney comandando o Senado, Renan Canalheiros voltando aos holofotes e os tucanos chorando com os petistas a derrota de Tião Viana. Aguardemos cenas dos próximos capítulos.

Petistas apoiam terror

O PT caminha lado a lado com o terrorismo. Como se não bastasse a união com as Farc no Foro de São Paulo, os petralhas aplaudem o ministro Tarso Genro que concedeu asilo político ao terrorista italiano Cesare Battisti. Os deputados petralhas divulgaram uma nota ontem apoiando a decisão de Tarso Genro.
Este é o PT que abraça tanto os terroristas das Farc como os terroristas italianos.

Hoje promete

Hoje é o dia do Congresso escolher os presidentes da Câmara e do Senado. Eu quero acompanhar isso. Li na Folha de São Paulo que ações judiciais e traições rondam a disputa na Câmara. É gente indo ao STF pedindo para entrar na festa da Mesa Diretora. É gente afirmando que vai votar em fulano, mas votará em sicrano.
Hoje o dia promete. Vamos ver quem vai vencer.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

A Ana Maria Braga de Goiás

Do Blog Faxina Geral:

Não tinha visto, mas no natal, a Deputada Federal D.Íris Araújo PM Do B, aquela que gosta de escrever besteiras no DM e que não se acha culpada pela situação de desmoralização que se encontra o país, presenteou os incautos com cartilhas de receitas. Na cartilha não havia nome da gráfica...

O Diário da Manhã dedica uma reportagem para defender a deputada Iris de Araújo por causa do gabinete que seu marido Iris Rezende lhe reservou no Paço Municipal para que ela o ajude na escolha dos novos comissionados. O jornal fala que “setores conservadores” não suportam a ascensão de uma mulher na política de Goiás.
Pois é... Dona Iris ajudando o prefeito Iris no Paço Municipal. Será que Dona Iris recebe algum salário? Se ela é a nossa Ana Maria Braga quem seria seu Louro José? Ah, Carlos César, deixa de ser machista.

O PAC empacou

No Estadão de hoje:

O ritmo de execução do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), principal bandeira do governo para aliviar os efeitos da crise mundial na economia brasileira, está longe de atender as carências do País. Levantamento feito pelo Estado, com 75 projetos de logística (portos, ferrovias, rodovias e aeroportos), energia (energia elétrica, transmissão e gás natural) e transporte urbano, mostra que 62% dos empreendimentos estão com o cronograma atrasado.

A pesquisa acompanhou apenas obras que constavam do terceiro balanço do PAC, até janeiro de 2008, e do último, até setembro. De acordo com a amostra analisada, os obstáculos ao avanço do programa, que completou dois anos em janeiro, variam de entraves burocráticos, ambientais, ideológicos a questões financeiras.

Em alguns casos, os projetos aguardam há meses edital de licitação para sair do papel. Em outros, os projetos executivos estão sendo feitos em etapas e ainda não foram concluídos. Na lista de problemas, há ainda barreiras para fechar os financiamentos das obras e dificuldades na desapropriação de terras para iniciar os projetos.


O único projeto do PAC que realmente funcionou foi a plástica de Dilma Rousseff. O resto está empacado.