sábado, 8 de março de 2008

Acabou

O São Paulo perdeu para a Portuguesa. Dois a zero. Segunda derrota do meu time. Fazer o quê...

Um queijo suíço


É assim que a zaga do São Paulo está. Um verdadeiro queijo suíço. Agora, em Ribeirão Preto, Portuguesa 2 x 0 São Paulo.

Começou

Começou o segundo tempo. Vamos ver se o Tricolor paulista vai virar esse jogo

Fale agora!

Fala logo, Falastrão! Quem são os corruptos na política, na polícia e no judiciário? Fale agora! Você sabe.

O deboche do Falastrão

Lula está com a macaca hoje no Rio de Janeiro. Ele disse hoje: Na polícia tem corrupção. E na política não tem? No empresariado não tem? No Judiciário não tem? Em todos os setores têm. Esta é a tese petista. Todo mundo corrompe. Em todos os lugares têm corrupção. Lula e os petistas querem encobertar seus crimes afirmando que sempre foi assim. Aí eles falam: “Ora, se foi assim por que nos condenar?” Temos que condenar sim. Temos que incomodar sim! Quanto mais Lula e os petistas são incomodados melhor. Lula e os petistas não sentem vergonha dos seus crimes. Assim como eles acham normal a corrupção, eles não vêem nenhum problema em ficar juntos com as Farc no Foro de São Paulo.

Os antigos estão do lado de Lula

Basta olhar para o Brasil dos últimos 30 anos e vamos chegar ao diagnóstico de tanta violência no Brasil. Lula disse isso hoje no Rio de Janeiro. Ao analisar os últimos 30 anos veremos que os antigos comandantes destêpaiz estão do lado de Lula. Delfim Neto era o comandante da economia há 30 anos atrás. O fofinho fã da ditadura militar hoje apóia Lula. José Sarney é outro comandante do passado que sustenta Lula. Basta olhar para Lula que veremos os antigos apoiando e aplaudindo seus atos, suas fanfarronices e seus cartões corporativos.

Cadê a zaga?

O que aconteceu com a zaga do São Paulo? Ano passado levamos pouquíssimos gols. Miranda e Breno comandavam a zaga são-paulina. Depois que Breno foi embora a zaga ficou mais furada que queijo suíço. O que será que aconteceu? Agora, em Ribeirão Preto, Portuguesa 1 x 0 São Paulo.

Os 15 anos do "Manhattan Connection"

Por Marcelo Marthe
na Veja

Segundo uma piada que circula entre seus amigos, o jornalista Lucas Mendes atua como correspondente internacional desde os tempos do assassinato daquele grande presidente americano. John F. Kennedy? Não, Abraham Lincoln – no longínquo ano de 1865. De fato, Mendes acumula uma experiência ímpar no exterior. Ele se mudou para Nova York em 1968 – e lá se vão quatro décadas de vida e trabalho (ou dois terços de seus 64 anos) em terra estrangeira. Entre 1975 e 1990, período em que rodou o mundo como repórter da Globo, seu rosto e seu texto elegante se fixaram como marca de qualidade do telejornalismo brasileiro. Sua imagem também ficou associada de forma incontornável à capital financeira e cultural do planeta. A expressão cabal disso é o programa Manhattan Connection. Exibida nas noites de domingo pelo canal GNT, a mesa-redonda em que os fatos da semana são debatidos com um tempero nova-iorquino foi criação dele. Nesta semana, o Manhattan comemorará quinze anos de existência – um feito para uma atração da TV paga que vive mais do prestígio que do ibope. O programa sobreviveu à morte de sua estrela original, o jornalista Paulo Francis (cuja função de polemista foi assumida mais tarde por Arnaldo Jabor e, desde 2003, por Diogo Mainardi, colunista de VEJA). Também se segurou como pôde nas crises econômicas do país. Uma façanha que se deve à perseverança de seu âncora e mentor.
Mineiro de Belo Horizonte, Mendes é sobrinho-neto de Murilo Mendes, um dos maiores nomes da poesia modernista brasileira. Outro parente, o tio José Guilherme, foi correspondente internacional do extinto jornal Última Hora. O sobrinho abraçou essa mesma carreira bem jovem. Aos 24 anos, foi a Nova York fazer um curso. Uma proposta de emprego lhe permitiu ficar por lá. Chegou à televisão pela Globo, alguns anos mais tarde. Histórias do período não faltam. Em 1979, viveu momentos de tensão num hotel sob vigilância de terroristas palestinos, enquanto aguardava por um encontro com o líder Yasser Arafat. Com a saída da Globo, circulou por vários empregos até o surgimento do Manhattan Connection. O GNT, então engatinhando, queria produzir um programa jornalístico, mas tinha verba curta. "Eu falei a eles: por que não colocamos quatro sujeitos numa mesa debatendo os temas da semana? Conversa mole custa barato", diz Mendes. Ele tinha uma inspiração em mente: The McLaughlin Group, mesa-redonda sobre política no ar há 26 anos na TV americana. No caso do Manhattan, o leque de assuntos acabou sendo mais amplo. A experiência não só deu certo como abriu um nicho na TV brasileira.
A morte de Paulo Francis representou um baque duplo para Mendes. Ele era íntimo do jornalista, a ponto de ter cuidado do traslado de seu corpo para o Brasil. E, de forma repentina, viu o programa se esvaziar. Com seu estilo único, Francis protagonizou rinhas antológicas, em que triturava o discurso politicamente correto do colega Caio Blinder. "Tenho de dar o braço a torcer: eu discordava quando Francis atacava o Bill e a Hillary Clinton, mas hoje acho que ele tinha toda a razão", diz Blinder. Na condição de âncora e responsável pelo programa, Mendes também era obrigado a administrar o ego de Francis. Quando achava que ele se excedia, dava-lhe cutucões por baixo da bancada. Depois de sua morte, Mendes chegou a anunciar o fim do Manhattan. Essa não foi a única situação crítica. Em 2002, com a disparada do dólar em decorrência da ascensão eleitoral de Lula, o Manhattan ficou outra vez ameaçado. Foi salvo pela mobilização dos espectadores, após dois meses sem exibição. Nos dois momentos de baixa, a entrada de novos polemistas – primeiro Jabor e depois Mainardi – revigorou a fórmula. A cada substituição, contudo, ficou mais evidente que a peça essencial ali é mesmo Mendes, com seu timing para mediar as discussões e a pauta bem sacada (que divide com Blinder). O Manhattan é um programa que cresce com os fatos. "Mais que da nossa capacidade de dar opiniões, dependemos da qualidade da notícia", diz Mainardi.
A gravação do especial de quinze anos, nesta quarta, reunirá pela primeira vez toda a bancada no Brasil. Será uma chance rara de Diogo Mainardi contracenar com os colegas Mendes, Blinder, Ricardo Amorim e Lúcia Guimarães. Normalmente, ele grava sua participação do Rio de Janeiro. A possibilidade de reuniões como essa ocorrerem com freqüência é nula. Mendes não se desloca para o Brasil mais que uma ou duas vezes por ano. Curiosamente, apesar de estar fora há tanto tempo, ele não se despluga da realidade nacional e mantém laços estreitos com a família em Minas. Casado pela segunda vez, com a americana Rose, pai de dois filhos e com uma enteada, ele hoje possui dupla cidadania. "Eu me sinto em casa em Nova York", diz. "Mas a alma é mineira."

Uma conversa reservada

Lula sempre recebe de braços abertos os baderneiros do MST. Sempre Lula encontra um espaço na sua agenda para recebê-los. Claro que estes encontros são secretos. Ontem, no Rio de Janeiro, Lula teve um conversa reservada com o baderneiro José Rainha que lidera os sem-terra no Pontal do Paranapanema em São Paulo. Uma conversa reservada com um cara que invade propriedade alheia? O presidente do Brasil conversando com um cara que desafia a lei? O que será que Lula conversou com José Rainha? Algum apoio? Será que Lula deu uns trocados para o baderneiro do Pontal do Paranapanema? Só sabemos deste encontro reservado. Com os sem-terra, Lula não conta o que conversou. Tudo é reservado, tudo é escondido. Precisamos levar Lula à Justiça urgentemente.

Rompendo o silêncio

Finalmente uma revista daqui do Brasil começou a falar do Foro de São Paulo. Tudo bem que foi de uma maneira tímida, mas a Veja rompeu o silêncio da imprensa brasileira e começou a falar do foro fundado pelo Apedeuta Bananeiro. A reportagem assinada por Thomaz Favaro cita a ligação Lula-Raul Reys-Hugo Chávez no Foro de São Paulo. Segue a reportagem na íntegra:

O destempero verbal é uma característica dos caudilhos fanfarrões e, na maior parte das vezes, não deve ser tomado ao pé da letra. A saraivada de insultos e ameaças disparados por Hugo Chávez contra o governo da Colômbia pertence a uma dimensão mais perigosa – aquela na qual trafega o projeto de poder totalitário da esquerda radical na América Latina, único lugar do mundo onde essas sandices que envenenaram o século XX ainda parecem ter algum fôlego. A verborragia do presidente venezuelano é um elemento da estratégia de fomentar tensões na região. Caso os colombianos caíssem na armadilha de reagir à mobilização de tropas venezuelanas, na semana passada, Chávez talvez tivesse conseguido o que queria. Ele desejava uma escalada militar. Nas sombras, por procuração, Chávez já se envolveu na luta armada contra o governo democrático do país vizinho. O governo chavista é hoje o principal patrocinador político e financeiro das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). A esquerda radical da América Latina, liderada por Chávez, sonha usar essa organização, cuja especialidade são os seqüestros e o narcotráfico, para criar um clima de guerra que cause a desestabilização dos governos democráticos do continente. Ironicamente, a oportunidade para tocar esse projeto foi fornecida por uma nova derrota do terrorismo.
Na madrugada de sábado, primeiro dia de março, um ataque aéreo colombiano devastou um acampamento das Farc instalado nas matas do Equador, a menos de 2 quilômetros da fronteira com a Colômbia. O bombardeio matou Raúl Reyes, o segundo na hierarquia da organização, e 22 de seus companheiros. Reyes era um dos sete membros do secretariado, o comando central das Farc. Dos escombros do acampamento, os militares colombianos recolheram o corpo do chefe terrorista e três computadores portáteis cujo conteúdo se revelou explosivo. Nos arquivos digitais estava a correspondência interna da organização. Nela se pode ler que Chávez entregou ou iria entregar 300 milhões de dólares ao terror e que eram excelentes as relações com o governo do presidente do Equador, Rafael Correa (
veja quadro).
Chávez pranteou o morto com um minuto de silêncio em seu programa semanal de televisão. Em seguida, pôs-se a divagar sobre a longa amizade existente entre eles. Contou que, depois de deixar a prisão (fora preso como cabeça de um golpe militar fracassado), em 1994, compareceu a uma reunião do Foro de São Paulo, em El Salvador. Ali teve a oportunidade de conhecer Lula, então apenas um líder de oposição, e também o terrorista Reyes. O ataque colombiano constituiu-se em inquestionável violação do território do Equador. Mas o episódio teria ficado por aí, tivesse os dois países igual interesse em reprimir o narcoterrorismo – coisa que, sabe-se agora, não está nos planos do Equador. Em 1998, tropas colombianas utilizaram, sem permissão, uma pista do Exército brasileiro no Amazonas para atacar guerrilheiros na Colômbia. Houve protesto oficial do Brasil, a Colômbia se retratou publicamente e o incidente encerrou-se sem maiores percalços.
Dada a oportunidade, Chávez fez soar as "trombetas da guerra", como disse seu mentor Fidel Castro. Mobilizou tropas, fechou as fronteiras e rompeu relações diplomáticas. Equador, Bolívia e Nicarágua, estados clientes de Caracas, fizeram o mesmo. Com a ajuda diplomática do Brasil e de outros países, o contencioso foi levado à Organização dos Estados Americanos (OEA). Saiu dali um acordo morno, que reafirmou a inviolabilidade das fronteiras, mas não condenou a Colômbia. O balanço do episódio desnuda uma distorção de valores existente no continente. "Dez anos atrás, financiar um grupo terrorista em um país vizinho com dinheiro público, como faz a Venezuela, seria uma atitude impensável e absolutamente condenável por qualquer regime", observa o boliviano Eduardo Gamarra, diretor do Centro para a América Latina e o Caribe da Universidade Internacional da Flórida. Hoje, Chávez faz isso com naturalidade, como se a promoção do terror fosse um direito natural de cada governante.
O presidente Chávez diz que seu objetivo é unir toda a América do Sul em um único país, projeto que ele atribui a Simon Bolívar, o herói venezuelano do século XIX. A diferença entre o presidente venezuelano e outros líderes esquerdistas com delírios similares é que Chávez tem poder econômico para bancar aventuras. "Por falta de recursos, Fidel Castro foi forçado a restringir o financiamento e o treinamento de grupos guerrilheiros", diz o ensaísta peruano Álvaro Vargas Llosa. "Como tem dinheiro, Chávez partiu para um patamar superior, influenciando diretamente grupos e países." Sob a fachada da solidariedade bolivariana, Chávez busca estabelecer relações de dependência com os vizinhos. Na Bolívia, ele financiou a carreira de seu clone, Evo Morales. Rafael Correa é grato pelo petróleo equatoriano que a Venezuela refina a preços camaradas. "Não por acaso, os países mais subalternos a Chávez, a Nicarágua e a Bolívia, são justamente aqueles que mais necessitam de sua ajuda econômica", aponta o venezuelano Elias Pino, da Universidade Católica Andrés Bello, em Caracas.
Chávez identifica na Colômbia o maior obstáculo a seu plano de expansão da revolução bolivariana, especialmente na América do Sul. O país é uma democracia, usufrui economia próspera e se tornou um aliado-chave dos Estados Unidos. O povo apóia majoritariamente o governo do presidente Álvaro Uribe e o sistema democrático. Quer distância do chavismo e de outras excentricidades. A Colômbia é exatamente o contrário de tudo aquilo que Chávez acredita e defende. O presidente da Venezuela sabe que, enquanto as Farc mantiverem a campanha de terror, não apenas o presidente Uribe mas a própria Colômbia estarão impedidos de exercer um papel de liderança na região. Apesar do dinheiro fácil do petróleo, a economia da Venezuela anda mal das pernas. A população está irritada com a inflação, com a escassez de produtos básicos e com o aumento da criminalidade. O presidente precisa desviar as atenções para um inimigo externo. Ao que parece, sem sucesso. Pesquisas mostram que 85% dos venezuelanos discordam de seu comportamento nessa crise. Talvez ele tenha apostado no cavalo errado. As Farc têm sido impiedosamente surradas pelo Exército colombiano. Apesar de a ajuda venezuelana ter lhes dado algum fôlego, o cerco aperta. Apenas três dias depois da morte do número 2, foi morto Ivan Rios, o número 3 das Farc. Por isso, todos se perguntam onde anda Manuel Marulanda, o chefe supremo da organização. Os boatos são de que se refugiou na Venezuela, sob as asas de Hugo Chávez.

O aniversário do Irizinho

Marconi Perillo é o Irizinho. Veja as reportagens que saíram na imprensa goiana hoje falando sobre a comemoração do seu aniversário ocorrida ontem. Marconi alfinetou Íris Rezende e disse que não precisa fazer uma festa com vacas e porcos, só um café da manhã bem simples. É mesmo? O aniversário de Íris Rezende deve ter começado também bem simples. Depois virou a festa com vacas e porcos de todos os anos. Marconi está seguindo o caminho de Íris. O Irizinho comemora seu aniversário com um café da manhã bem simples. Com o passar do tempo as vacas e os porcos serão o centro da festa. Um dia o Irizinho chega lá.

Agora tem dinheiro?

Ah, quer dizer que agora o governador de Goiás Alcides Rodrigues, o popular Cidinho, tem dinheiro no cofre. De onde veio este dinheiro? Quer dizer que o estado paquidérmico está magrinho, enxuto. Que beleza! Realmente a crise financeira acabou. Basta ver nos jornais daqui de Goiânia. Quando a imprensa goiana louva Marconi Perillo e seu Tempo Novo é porque as coisas voltaram ao normal. Ficaremos sem saber a origem da crise e veremos muitas propagandas do estado no jornal e na televisão.

Eles não se arrependem

Será que a gente é que é diferente
Será que os outros são tão iguais
Honestidade é marca da gente
Ser diferente é bom até demais


Esta musiquinha embalou muitas propagandas políticas do PT aqui em Goiás. Eu a ouvi pela primeira vez quando os cara-pintadas estavam nas ruas pedindo a saída de Fernando Collor de Melo. Naquela época o PT era o guardião da ética na política. Lula e seus companheiros apareciam na televisão criticando a República de Alagoas, prometendo que, se eles chegarem ao poder, nunca fariam o que estava sendo feito. Até a imprensa era elogiada pelo petismo. As denúncias que colaboraram para a saída do Playboy de Alagoas foram divulgadas pela imprensa. Naquela época a imprensa não era golpista. Naquela época Paulo Henrique Amorim não defendia a tese de que a Rede Globo queria dar o golpe em Lula. Os petistas batiam no peito e diziam que, se um dia chegassem ao poder, nunca fariam o que estava sendo feito. A galera sonhadora amava aqueles discursos. Lula, sabendo disso, botava mais lenha na fogueira.
E finalmente os “diferentes” chegaram lá. Lula chegou lá. E o que nós vimos? Roubalheira, caixa 2, mensalão, propina... Tudo o que o PT negou foi praticado. Como disse Paulo Betti: “Na política tem que enfiar a mão na merda mesmo”. O PT enfiou e gostou. E eles não se arrependeram dos crimes cometidos. Lula não sente um pingo de arrependimento pelo caixa 2, pelo mensalão, pela roubalheira, pelos apertos de mão de políticos que um dia já foram massacrados pelo petismo. Com Lula no poder vimos o ressurgimento de canalhas como o próprio Fernando Collor de Melo, Jader Barbalho, Paulo Maluf e tantos outros dinossauros.
Sim, eles não se arrependem. Silvinho Pereira era secretário do PT. Ele dividia os cargos no governo. Ele recebeu um jipe Land Rover da empresa GDK. Sim, ele reconhece que errou. Mas não se arrepende. Veja o que ele disse: O principal erro foi ter entrado na vala comum, os crimes eleitorais, né? Não deve ter existido um único partido político no Brasil, nem hoje, que não tenha feito uso de instrumentos de caixa dois. Os petistas não sentem vergonha do mensalão. Os petistas não sentem vergonha da roubalheira que praticaram. Os petistas se consideram políticos comuns, que não mereciam passar pelo que passaram em 2005 quando o mensalão veio à tona. Eles estão pouco se lixando para os discursos éticos e puros de um passado não muito distante. Eles não se importam mais com a musiquinha que embalou protestos. Vai ver nem eles se lembram do que falaram em 1992 quando comandaram as manifestações contra Collor. Eu lembro. Eu lembro dos discursos éticos de Lula, de José Dirceu, de José Genoino. Os petistas mensaleiros sempre diziam que nunca fariam o que estava sendo feito porque eles eram diferentes. Agora que seus crimes se tornaram públicos eles falam que são iguais a todo mundo. Até quando nós vamos continuar acreditando neste discurso mole? Até quando vamos dar mais uma chance para Lula, José Dirceu, José Genoino, Silvio Pereira, Delúbio Soares? Já que eles são iguais a todos os políticos, vamos tratar na mesma intensidade que tratamos Collor em 1992, Maluf quando o escândalo dos precatórios veio à tona e Barbalho quando o roubo da Sudam foi descoberto. Vamos atirar ovos e tomates na cabeça deles. Se eles são iguais a todos os políticos ladrões vamos fazer isso com toda a força.

"Havia uma cruz no meio do caminho" por Roberto Pompeu de Toledo

Ao apresentar-se no programa Roda Viva, da TV Cultura, em maio de 2004, o então procurador-geral da República, Claudio Fonteles, vestia um paletó de couro e exibia uma cruz no peito. "Exibia" é bem a palavra. Não era um objeto pequeno e discreto como uma medalhinha. Era uma cruz maior, impossível de não ser notada, sustentada por um cordão que lhe pendia do pescoço e reinando absoluta, sem a concorrência de gravata, sobre a camisa branca. O procurador-geral Fonteles é o mesmo que, um ano depois, argüiria junto ao Supremo Tribunal Federal a inconstitucionalidade do artigo 5º da chamada Lei de Biossegurança, proposta pelo Executivo e aprovada pelo Congresso. O artigo em questão permitia, "para fins de pesquisa e terapia", a utilização de células-tronco obtidas "de embriões humanos produzidos por fertilização in vitro e não utilizados". Fonteles alega que suas razões não têm a ver com religião, e sim com o direito à vida, protegido pela Constituição. Não poderia ser diferente. Nem ao procurador-geral nem ao Supremo cabe imiscuir-se em assuntos religiosos. Mas aquela cruz, hummmm, aquela cruz…
Na quarta-feira passada, o Supremo iniciou o julgamento da questão. Fonteles estava na platéia, agora como ex-procurador-geral. Ele é um católico fervoroso. A cruz que exibia no Roda Viva era uma cruz tau, a que tem forma de T (tau é a letra grega que corresponde ao T) e é de particular devoção dos franciscanos. A nenhuma pessoa, nem mesmo a um funcionário do estado, que é laico, é proibido ser religioso. Também não é proibido ostentar sua religiosidade. Mesmo assim, soa estranho que o procurador-geral, ou seja, o chefe do Ministério Público, portanto o representante supremo de um quase quarto poder da República, se apresente num programa de televisão com o símbolo ostensivo de sua fé exposto no peito. A cruz de Fonteles soava mais fora de lugar do que o xador na cabeça das meninas árabes quando vão à escola, causa de tanta celeuma na Europa. As meninas são simples estudantes. Já o procurador-geral da República é um dos mais decisivos agentes do estado.
Se existe um crucifixo pendurado atrás da mesa da presidência do Supremo, alguém argumentaria, que mal há em o procurador-geral ostentar uma cruz no peito? Há crucifixos também nos plenários da Câmara e do Senado. E há datas religiosas transformadas em feriados por determinação do estado. O.k., são sinais de pendências ainda não resolvidas na separação entre estado e Igreja. Mas os feriados, ainda que tendenciosamente favoreçam apenas a uma religião – a católica –, podem ser explicados por uma tradição que se perde no tempo. Hoje figuram no calendário com tanta naturalidade quanto as estações do ano. Os crucifixos no Supremo e no Congresso, embora também fora de lugar, pelo menos estão ali quietos, imóveis, e até podem passar por simples objetos de decoração. Já a cruz no peito do procurador-geral da República é um símbolo pulsante, vivo e eloqüente.
A ação de Fonteles contra as pesquisas com embriões é das raras que merecem de pleno direito, sem concessão à retórica, o qualificativo de obscurantistas. É contra o progresso, contra a ciência, contra a expectativa de cura para dezenas de doenças hoje incuráveis e a favor de algo tão absurdo quanto inexeqüível: acreditar que o embrião congelado num vidrinho, descartado como inviável ou abandonado pelo casal que o produziu, deve ter seu direito à vida garantido pelo estado. Como fazê-lo?, perguntou, no julgamento da semana passada, o advogado-geral da União, José Antonio Toffoli. Obrigando a mulher que doou o óvulo a acolhê-lo no útero e gestá-lo? As clínicas de reprodução assistida têm estocadas centenas de embriões. Muitos pertencem ao mesmo casal, pois a regra é colher vários exemplares para escolher o melhor. Nesse caso, para garantir a vida de seus múltiplos embriões, só submetendo a mãe a tão sucessivas gestações que acabariam por condená-la a um permanente estado de gravidez.
O julgamento no Supremo foi suspenso por um pedido de vistas do ministro Carlos Alberto Direito. O assunto, segundo ele, é complexo e exige reflexão mais profunda. Direito é membro da União dos Juristas Católicos. Hummmm… O relator, Carlos Ayres Britto, havia votado a favor da lei. A ministra Ellen Gracie, presidente do Supremo, secundou-o com a elegância e a correção de costume. Primeiro, adiantou seu voto, garantindo um placar provisório de 2 a 0 contra o obscurantismo. Depois, cobrou do ministro Direito uma rápida devolução do processo ao julgamento. "Essa ação entrou no Supremo em 30 de maio de 2005", argumentou. "Já são passados três anos." Quando Direito se defendeu com a alegação de que o processo não suspendia a vigência da lei, Ellen Gracie contra-atacou: "Se as pesquisas não foram paralisadas, pelo menos sofreram sensível desestímulo". Está na moda falar de comportamento "republicano". Ellen Gracie encarnava naquele momento os valores da República contra os dogmas da sacristia.

"Havia uma cruz no meio do caminho" por Roberto Pompeu de Toledo

Ao apresentar-se no programa Roda Viva, da TV Cultura, em maio de 2004, o então procurador-geral da República, Claudio Fonteles, vestia um paletó de couro e exibia uma cruz no peito. "Exibia" é bem a palavra. Não era um objeto pequeno e discreto como uma medalhinha. Era uma cruz maior, impossível de não ser notada, sustentada por um cordão que lhe pendia do pescoço e reinando absoluta, sem a concorrência de gravata, sobre a camisa branca. O procurador-geral Fonteles é o mesmo que, um ano depois, argüiria junto ao Supremo Tribunal Federal a inconstitucionalidade do artigo 5º da chamada Lei de Biossegurança, proposta pelo Executivo e aprovada pelo Congresso. O artigo em questão permitia, "para fins de pesquisa e terapia", a utilização de células-tronco obtidas "de embriões humanos produzidos por fertilização in vitro e não utilizados". Fonteles alega que suas razões não têm a ver com religião, e sim com o direito à vida, protegido pela Constituição. Não poderia ser diferente. Nem ao procurador-geral nem ao Supremo cabe imiscuir-se em assuntos religiosos. Mas aquela cruz, hummmm, aquela cruz…
Na quarta-feira passada, o Supremo iniciou o julgamento da questão. Fonteles estava na platéia, agora como ex-procurador-geral. Ele é um católico fervoroso. A cruz que exibia no Roda Viva era uma cruz tau, a que tem forma de T (tau é a letra grega que corresponde ao T) e é de particular devoção dos franciscanos. A nenhuma pessoa, nem mesmo a um funcionário do estado, que é laico, é proibido ser religioso. Também não é proibido ostentar sua religiosidade. Mesmo assim, soa estranho que o procurador-geral, ou seja, o chefe do Ministério Público, portanto o representante supremo de um quase quarto poder da República, se apresente num programa de televisão com o símbolo ostensivo de sua fé exposto no peito. A cruz de Fonteles soava mais fora de lugar do que o xador na cabeça das meninas árabes quando vão à escola, causa de tanta celeuma na Europa. As meninas são simples estudantes. Já o procurador-geral da República é um dos mais decisivos agentes do estado.
Se existe um crucifixo pendurado atrás da mesa da presidência do Supremo, alguém argumentaria, que mal há em o procurador-geral ostentar uma cruz no peito? Há crucifixos também nos plenários da Câmara e do Senado. E há datas religiosas transformadas em feriados por determinação do estado. O.k., são sinais de pendências ainda não resolvidas na separação entre estado e Igreja. Mas os feriados, ainda que tendenciosamente favoreçam apenas a uma religião – a católica –, podem ser explicados por uma tradição que se perde no tempo. Hoje figuram no calendário com tanta naturalidade quanto as estações do ano. Os crucifixos no Supremo e no Congresso, embora também fora de lugar, pelo menos estão ali quietos, imóveis, e até podem passar por simples objetos de decoração. Já a cruz no peito do procurador-geral da República é um símbolo pulsante, vivo e eloqüente.
A ação de Fonteles contra as pesquisas com embriões é das raras que merecem de pleno direito, sem concessão à retórica, o qualificativo de obscurantistas. É contra o progresso, contra a ciência, contra a expectativa de cura para dezenas de doenças hoje incuráveis e a favor de algo tão absurdo quanto inexeqüível: acreditar que o embrião congelado num vidrinho, descartado como inviável ou abandonado pelo casal que o produziu, deve ter seu direito à vida garantido pelo estado. Como fazê-lo?, perguntou, no julgamento da semana passada, o advogado-geral da União, José Antonio Toffoli. Obrigando a mulher que doou o óvulo a acolhê-lo no útero e gestá-lo? As clínicas de reprodução assistida têm estocadas centenas de embriões. Muitos pertencem ao mesmo casal, pois a regra é colher vários exemplares para escolher o melhor. Nesse caso, para garantir a vida de seus múltiplos embriões, só submetendo a mãe a tão sucessivas gestações que acabariam por condená-la a um permanente estado de gravidez.
O julgamento no Supremo foi suspenso por um pedido de vistas do ministro Carlos Alberto Direito. O assunto, segundo ele, é complexo e exige reflexão mais profunda. Direito é membro da União dos Juristas Católicos. Hummmm… O relator, Carlos Ayres Britto, havia votado a favor da lei. A ministra Ellen Gracie, presidente do Supremo, secundou-o com a elegância e a correção de costume. Primeiro, adiantou seu voto, garantindo um placar provisório de 2 a 0 contra o obscurantismo. Depois, cobrou do ministro Direito uma rápida devolução do processo ao julgamento. "Essa ação entrou no Supremo em 30 de maio de 2005", argumentou. "Já são passados três anos." Quando Direito se defendeu com a alegação de que o processo não suspendia a vigência da lei, Ellen Gracie contra-atacou: "Se as pesquisas não foram paralisadas, pelo menos sofreram sensível desestímulo". Está na moda falar de comportamento "republicano". Ellen Gracie encarnava naquele momento os valores da República contra os dogmas da sacristia.

"Imbecilidades imobiliárias" por Diogo Mainardi

Lula e Barack Obama têm um ponto em comum. Apenas um: o jeito para os negócios imobiliários.
Na última segunda-feira, começou em Chicago o julgamento do empresário Antoin Rezko. Ele é acusado de corromper funcionários de um fundo estatal. Antoin Rezko ajudou a financiar a carreira política de Obama. Pior: ajudou-o a comprar sua casa, arrematando o terreno adjacente e repassando-o em seguida, a um precinho camarada, ao próprio Obama.
Cobrado pela imprensa, Obama declarou que, ao aceitar a ajuda de Antoin Rezko, cometeu uma "imbecilidade".
O caso de Lula é mais antigo e mais conhecido. A sua imbecilidade foi ter morado por nove anos numa casa de propriedade do advogado Roberto Teixeira, sem pagar aluguel. O assunto surgiu quando um antigo dirigente do PT acusou algumas prefeituras petistas de favorecer uma empresa ligada a um familiar de Roberto Teixeira.
O PT abriu um inquérito para apurar a denúncia. Interrogado pela Comissão de Ética do partido, Lula contou que, depois da campanha eleitoral de 1989, chamou Roberto Teixeira e lhe comunicou o seguinte: "Roberto, você não precisa dessa casa, não precisa, tem muitos imóveis aqui, eu vou ficar nessa casa". E, de fato, ficou. Nove anos. Sem pagar aluguel.
Como se trata de Lula – e a gente sabe como ele é –, um bom negócio acabou emendando em outro bom negócio. Quando ele saiu da casa de Roberto Teixeira, comprou um apartamento de cobertura. Quem lhe ofereceu a oportunidade? Sim: Roberto Teixeira. Lula deu alguns detalhes sobre o negócio aos comissários do PT: "Eu falei: ‘Roberto, eu não tenho dinheiro. Estou pedindo para o Paulo Okamotto vender meu carro e estou querendo vender um terreno’. Roberto falou: ‘Eu compro o teu carro’. Aí eu vendi o terreno por 72 paus e comprei o apartamento".
Isso tudo é velharia. É velharia o fato de que o carro de Lula foi vendido por um valor acima do de mercado. É velharia o fato de que ninguém registrou em cartório a venda de seu terreno por 72 paus. Os protagonistas dos dois negócios imobiliários prosperaram. Lula se tornou presidente da República. E Roberto Teixeira se tornou um advogado com acesso ao presidente da República.
Lula se desmoralizou nos últimos anos. O que lhe resta agora é tentar pegar uma carona com Barack Obama. O DIP lulista já fez a patetice de associar um ao outro. Mas Lula é pior do que Obama. Pior em tudo. E o Brasil é pior do que os Estados Unidos. Pior em tudo. O relacionamento de Obama com seu financiador está sendo escarafunchado pela imprensa e pela promotoria pública dos Estados Unidos. Obama sentiu o efeito disso na semana que passou, com os primeiros sinais de esvaziamento de sua candidatura a presidente. É o que mais diferencia os dois países: no Brasil, a imbecilidade compensa.

À TV, Silvio Pereira diz que sonhava com jipão

Na Folha de São Paulo

O ex-secretário-geral do PT Silvio Pereira falou ontem sobre o Land Rover que recebeu de presente, em novembro de 2004, da empresa GDK. Segundo reportagem do "Jornal Nacional", Silvio disse a um diretor da empresa que tinha um sonho de ter um "jipão, um jipe importado".Ontem, Silvio Pereira, réu no mensalão, foi à Subprefeitura do Butantã, em São Paulo, para acertar quais serviços comunitários terá de prestar para cumprir o acordo que fez com a Justiça Federal no final de janeiro deste ano. Em troca da suspensão do processo penal por três anos, ele terá de cumprir condicionantes nesse período, como a prestação de 750 horas de serviços comunitários. O processo poderá ser retomado, caso Silvinho não cumpra alguma das cláusulas do acordo.Segundo a reportagem do "Jornal Nacional", foram dois os serviços propostos a Silvio. De segunda a quarta, ele trabalharia no atendimento ao público na recepção do prédio da subprefeitura. Nas quintas e sextas, andaria pelo bairro para identificar os problemas que a população enfrenta.Porém, só na próxima semana será definido o que ele irá fazer, já que ontem Silvio propôs algo diferente. "Minha idéia é fazer uma cozinha simples para poder ensinar às crianças, às mães das crianças carentes. E [fazer] a horta comunitária para crianças", afirmou.Sobre o carro recebido, Silvio disse que foi apresentado a um diretor da GDK, empresa que tinha contrato com a Petrobras. Em uma das conversas, regadas a uísque, segundo a reportagem, o ex-petista disse que sonhava em ter um "jipão, um jipe importado".O diretor da GDK, segundo Silvio, disse que a empresa tinha vários carros daquele tipo. No encontro seguinte, o diretor apareceu com o carro, disse Silvio. "O carro para mim foi um grande erro. Já paguei por ele, paguei caro demais", afirmou.Pressionado à época do escândalo do mensalão, ele acabou devolvendo o carro em 2005 e pediu desfiliação do PT. Silvio é acusado de ser o responsável pela distribuição de cargos do segundo escalão no governo Lula. Sobre o mensalão, ele repetiu ontem o que disse à imprensa no dia em assinou o acordo com a Justiça."Acho que tem uma responsabilidade minha sim. Fiz parte da direção [do PT] e essa direção cometeu alguns erros políticos, e eu, como membro da direção, também sou responsável por esses erros políticos. Acho que a decisão está na medida justa", afirmou ontem.O ex-dirigente disse, no entanto, que os erros se referiam a caixa dois. "O principal erro foi ter entrado na vala comum, os crimes eleitorais, né? Não deve ter existido um único partido político no Brasil, nem hoje, que não tenha feito uso de instrumentos de caixa dois."

Paulinho exigiu que prefeitura cedesse centros, diz pedetista

Por Cátia Seabra
na Folha de São Paulo

O ex-secretário municipal do Trabalho Geraldo Vinholi disse que a cúpula do PDT o obrigou a deixar ontem a Prefeitura de São Paulo por não ter autorizado o atendimento de uma reivindicação do deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (PDT): a transferência da administração de dois centros de Apoio ao Trabalho para uma filiada da Força Sindical.A medida garantiria o repasse de R$ 13,5 do milhões do FAT à CNTM (Confederação Nacional de Trabalhadores Metalúrgicos). Paulinho é presidente da Força Sindical.Segundo Vinholi, ao longo da discussão, o ministro do Trabalho e então presidente do PDT, Carlos Lupi, "disse que gostaria que [a reivindicação] fosse atendida". Vinholi alegou que não teria autonomia para transferir o controle dos centros do Estado à CNTM.Em novembro, porém, o Codefat (Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador) assinou resolução permitindo a celebração direta de convênios com entidades sem fins lucrativos, como a CNTM. Até então, não era possível.Em 11 de fevereiro, a Folha noticiou a decisão do Ministério do Trabalho de celebrar os convênios com a CNTM, que faria parte da recolocação dos trabalhadores no mesmo prédio da Força Sindical. Segundo Vinholi, a exigência de Paulinho foi pauta de uma conversa com Lupi e de uma reunião com representantes do Ministério do Trabalho, no mês de novembro, em Brasília.A conversa com Lupi, diz, aconteceu durante uma visita do ministro a São Paulo. "Naquele momento, a reivindicação do Paulinho era muito incisiva. Eu colocava que não tinha condições de atender, e o Lupi, como presidente do partido, até querendo uma paz interna em São Paulo, ele não pressionou, mas perguntou por que não dava, disse que gostaria que fosse atendido", contou Vinholi. Segundo ele, "o ministrou pediu que o atendesse".Em novembro, diz, Vinholi se reuniu com representantes do Ministério do Trabalho em Brasília. Entre os presentes, lista Ezequiel Sousa do Nascimento, assessor do ministro, Paulinho, e Luiz Fernando Emediato, presidente do Codefat e assessor de Paulinho. Vinholi diz ter levado com ele a procuradora do município para reiterar a impossibilidade da transferência. Dias depois, afirma, o Codefat autorizou, graças a uma resolução, os convênios com as entidades.Em fevereiro, após a Folha revelar que a transferência elevaria em 97% os gastos, a prefeitura -responsável pelos centros- rejeitou a assinatura do convênio com a CNTM. No mês passado, a Executiva Nacional do partido determinou a saída de pedetistas de cargos públicos em cidades onde tiver candidato à prefeitura. Paulinho é pré-candidato. Segundo Vinholi, Paulinho teria admitido que fez essa reivindicação durante reunião do partido em São Paulo. Paulinho nega.

Mãe Dilma, blá-blá-blá do PAC e uma conversa reservada com José Rainha

Por Wilson Tosta, Alexandre Rodrigues, Márcia Vieira, Clarissa Thomé e Tânia Monteiro
no Estado de São Paulo

Diante de milhares de moradores das favelas do Complexo do Alemão, de Manguinhos e da Rocinha, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva consagrou a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff - possível candidata à Presidência em 2010 -, como “mãe” e “chefe” do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Mesmo negando caráter eleitoral às obras de urbanização lançadas oficialmente ontem nas comunidades, Lula destacou, nos três eventos, o papel que Dilma terá na sua condução, fiscalização e sucesso, chamando-a para a frente do palco e praticamente apresentando-a ao povo. Embora sorridente, a ministra, uma técnica que nunca exerceu mandato eletivo, pareceu um pouco constrangida. Mais tarde, em entrevista, abraçou moradores e tirou fotos, mas se esquivou de responder se se considerava candidata. “Me considero coordenadora do PAC”, desconversou.Nos três discursos que fez ao longo do dia, Lula fez questão de colocar a ministra na vitrine. “A Dilma é uma espécie de mãe do PAC, é ela que cuida, é ela que acompanha, é ela que vai cobrar junto com o (ministro das Cidades) Márcio Fortes se as obras estão andando ou não estão andando”, disse o presidente em comício para cerca de 5 mil pessoas na localidade da Pedra do Sapo, no Complexo do Alemão.
TESTE
A exposição de Dilma faz parte da estratégia de Lula para definir quem será o candidato à sua sucessão em 2010. O presidente só pretende ungir um herdeiro a partir do ano que vem. Antes, quer pôr à prova pelo menos seis nomes. Além de Dilma, deverão ser testados os ministros petistas Tarso Genro (Justiça), Marta Suplicy (Turismo) e Patrus Ananias (Desenvolvimento Social), além do peemedebista Nelson Jobim (Justiça) e do deputado Ciro Gomes (PSB). O teste inclui viagens do postulante pelo País ao lado de Lula e o exame de como cada um se comporta na defesa do governo.Foi o que fez Dilma ontem. Em entrevista, ela disse que o presidente a chamou de “mãe do PAC” para facilitar o reconhecimento pela população de quem coordena o PAC. “Até porque, quando fazemos prestação de contas, para o bem ou para o mal, existe uma pessoa para quem deve apresentar, reclamar”, afirmou. A ministra também considerou a declaração do presidente uma forma de rebater afirmações de
que o PAC seria “um programa eleitoreiro”, ou “uma obra de pirotecnia”. De acordo com a ministra, o PAC “não é uma obra de marketing” e “quem diz isso é mal-intencionado”.Na Rocinha, Dilma pediu pressa do Congresso na aprovação do Orçamento da União e ameaçou com a edição de medidas provisórias para suprir sua falta. “Se ele não for aprovado, acabaremos em MPs, poderemos mandar medidas provisórias”, avisou a ministra, repetindo o gesto de seu colega do Planejamento, Paulo Bernardo. Segundo ela, a semana que vem é o limite. “Não é possível que obras da importância dessa, como a Rocinha, o Complexo de Manguinhos e todas as outras que vocês não estão vendo aqui, mas nós sabemos que estão ocorrendo, sejam paralisadas porque o Orçamento não é aprovado.”
VIOLÊNCIA
Ao discursar no palanque montado no meio da Avenida Leopoldo Bulhões, em Manguinhos, via que ganhou o apelido de Faixa de Gaza por causa dos constantes tiroteios, o presidente tentou tranqüilizar os moradores, que vestiam camisetas pedindo “PAC com paz”. O tema também estava em faixas espalhadas nas três comunidades que receberão as obras, onde moradores temem que as melhorias cheguem acompanhadas de ações policiais contra o tráfico de drogas que os deixem no meio do fogo cruzado. Lula garantiu que o PAC não levará guerra às favelas.“É preciso uma intervenção muito pesada do governo, mas não uma intervenção com polícia, para fazer guerra além das guerras que as pessoas já têm”, discursou o presidente. Na platéia, alguns gritaram “fora caveirão!”, numa referência ao blindado da Polícia Militar do Rio que é objeto de pânico dos moradores em favelas. A queixa também levou muitos a vaiar o governador Sérgio Cabral (PMDB).O presidente defendeu o investimento social como forma de combater o crime e criticou a atuação da polícia. Ele lembrou que o ministro Tarso Genro assina hoje convênio com o governo do Rio para treinar policiais fluminenses com o pagamento de bolsas de estudo.“Assim, quando eles vierem para cá e virem vocês na rua, não verão em primeiro lugar um bandido, mas um carioca, um brasileiro, um homem ou uma mulher que quer viver, trabalhar, estudar, educar seus filhos, ter acesso a lazer e viver dignamente”, afirmou. “É preciso acabar com essa história de vender a imagem de que tudo é bandido, de que tudo não presta. Num pé de laranja, quanto tem uma podre, a gente não corta o pé. A gente arranca a podre.”Na Rocinha, Lula recebeu uma visita inusitada. O líder do Movimento dos Sem-Terra no Pontal do Paranapanema José Rainha Júnior e sua mulher, Deolinda, o procuraram. O presidente convidou Rainha para uma conversa na área reservada para a comitiva.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Documentação completa do Foro de São Paulo

Ao lado coloquei a documentação completa do Foro de São Paulo. Veremos que o Apedeuta Bananeiro, o Bufão de Caracas, o Menino Maluquinho Equatoriano, o Índio Boliviano e as Farc estão no mesmo time.

Blindando Lula

Lula será blindado mais uma vez. O senador tucano Arthur Virgílio disse que desistiu do pedido de acesso aos dados sigilosos sobre os gastos do gabinete da Presidência da República com cartões corporativos. A oposição, mais uma vez, vai poupar Lula. Nunca vi uma oposição poupar um presidente como esta.

Eles borram nas calças

Vi agora pouco no Jornal da Band a discussão acalorada entre o presidente colombiano Álvaro Uribe e o Menino Maluquinho Equatoriano. Uribe tratou de acabar com o circo que o Menino Maluquinho Equatoriano estava armando. Claro, seguindo o exemplo do Bufão de Caracas. Uribe não titubeou e respondeu com classe as provocações: Não use comigo o cinismo que têm os nostálgicos do comunismo; não use comigo o cinismo com que enganam seus povos. É isso aí. Uribe segue o exemplo do Rei da Espanha. Manda os comunistas-lulistas-bolivarianos participantes do Foro de São Paulo calar a boca. Quando alguém fala mais alto com estes pseudo-revolucionários eles borram nas calças.
O fim da crise diplomática entre a Colômbia e o Equador não pode acabar com a caça aos narcoterroristas das Farc. Temos que continuar denunciando essa gente. Temos que continuar lutando contra a maré vermelha e mostrar que o Apedeuta Bananeiro, o Bufão de Caracas, o Menino Maluquinho Equatoriano e as Farc fazem parte do Foro de São Paulo. Não podemos parar de amolar essa gente. Quanto mais nós amolá-los, mais suas calças ficarão borradas.

Precisa de tanta segurança?

Eu pensei que Lula fosse o presidente dos pobres, o cara que mais fez pelos pobres desde a chegada de Pedro Álvares Cabral. Ora, se Lula é tão popular assim, se ele é tão povo assim por que tanta segurança nas favelas que ele vai subir no Rio de Janeiro? Para que um presidente que se diz do povo tem medo do povo?

Sob proteção, Lula leva PAC a favelas

Por Alexandre Rodrigues
no Estado de São Paulo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarca hoje no Rio para uma maratona de visitas a três favelas, que receberão cerca de R$ 1 bilhão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para projetos de reurbanização. Protegidos por um fortíssimo esquema de segurança, que incluiu dois meses de infiltração da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) nos morros cariocas, o presidente e a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, subirão em palanques montados em comunidades dominadas pelo tráfico de drogas ao lado do governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB).Juntos, os complexos de favelas do Alemão, de Manguinhos e da Rocinha abrigam 365 mil pessoas em condições precárias de saneamento e acessibilidade, sem serviços públicos básicos. Com o PAC, os complexos receberão, respectivamente, R$ 493 milhões, R$ 232 milhões e R$ 175 milhões. Outros R$ 100 milhões serão aplicados em comunidades vizinhas.Estão previstas obras como o calçamento de ruas e ladeiras e a construção de escolas, postos médicos, redes de esgoto e casas populares, entre outras. Assessores dizem que o presidente pretende, com os investimentos, reforçar a imagem do PAC nas camadas mais pobres da sociedade. “O Rio será outro depois dessas obras”, diz o vice-governador e secretário de Obras do Rio, Luiz Fernando Pezão.Estão previstas obras ousadas, como um teleférico com 3 quilômetros que ligará o alto do Alemão à estação de trem de Bonsucesso, na zona norte. Em Manguinhos, haverá elevação da linha férrea por dois quilômetros - para livrar a comunidade da divisão imposta pelos muros que protegem os trilhos. Na Rocinha, a obra mais visível deverá ser uma das primeiras a sair do papel. Trata-se de uma passarela cujo projeto foi doado pelo arquiteto Oscar Niemeyer.
VISIBILIDADE
O PAC das Favelas, que também levará obras ao Morro do Preventório, em Niterói, e ao Complexo do Cantagalo, Pavão e Pavãozinho, na zona sul do Rio, é considerado o principal projeto de Cabral. Planos de estender as melhorias aos complexos do Jacarezinho e da Penha estão em estudo. As obras terminam em 2010 - quando Cabral poderá disputar a reeleição.O empreendimento também poderá ajudar o candidato apoiado por Lula a ganhar votos. Em novembro de 2007, o presidente fez questão de acionar o primeiro bate-estacas das obras no Cantagalo, na primeira incursão de uma comitiva presidencial em uma favela de encosta carioca. Aplaudido, abraçou populares e prometeu que os moradores terão orgulho do lugar onde vivemApesar do tráfico, que se retraiu, não houve incidentes em relação à segurança. Desta vez, o presidente deverá levar Dilma, gestora do PAC. Poderá ser um teste para a ministra, objeto de especulações eleitorais, num palanque de verdade.
ANSIEDADE
Nas três favelas que receberão Lula, o clima é de ansiedade e apreensão. A maioria dos moradores quer vê-lo de perto, mas se preocupa com a perspectiva de que as obras venham acompanhadas de operações policiais como as que já causaram mais de 50 mortes só no Alemão desde o ano passado. Considerado pela polícia como o quartel-general do Comando Vermelho no Rio, o local é dominado por uma das quadrilhas mais bem armadas da zona norte.Integram a mesma facção os bandidos de Manguinhos, também na zona norte, uma das favelas mais isoladas da cidade, com baixíssimos índices sociais. Apenas dois postos de saúde e quatro escolas atendem 65 mil pessoas. Na zona sul, a Rocinha é dominada pela facção Amigos dos Amigos (ADA), considerada menos beligerante.Segundo o subsecretário estadual de Projetos de Urbanismo, Vicente Loureiro, as obras despejarão na economia das favelas R$ 10 milhões por mês durante três anos - 30% para salários. O número de empregos diretos e indiretos pode chegar a 10 mil. Mesmo assim, a apresentação das animações e maquetes não conquistou a confiança dos moradores. Muitos cobram informações sobre as remoções.

Organização desvia dinheiro de convênio com Incra, diz MPF

Na Folha de São Paulo

O Ministério Público Federal em Goiás diz que uma ONG que firmou um convênio de R$ 7 milhões com o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) desvia o dinheiro recebido do governo federal para a Fetraf (Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar).O MPF entrou com ação civil pública nesta semana contra o Ifas (Instituto de Formação e Assessoria Sindical da Agricultura Familiar Sebastião Rosa da Paz).A Procuradoria define a ONG como "fachada de um esquema". O delegado do Ministério do Desenvolvimento Agrário em Goiás foi um dos fundadores da ONG.Há um mês, o MPF conseguiu na Justiça a suspensão do convênio, o que provocou o bloqueio de um repasse de mais de R$ 1,7 milhão. A ONG iria capacitar mais de 9.000 assentados no país.O Ifas nega as acusações, mas diz que ainda não conhece os termos da ação. Após a suspensão do convênio, o Incra diz que o repasse é regular. A reportagem não conseguiu localizar a Fetraf para comentar o caso.

Judiciário critica ameaça de central a jornais

Na Folha de São Paulo

A intenção anunciada pelo presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), de processar a Folha e "O Globo" em vários municípios do país contra reportagens sobre recursos que a central recebeu do Ministério do Trabalho, provocou reações de membros do Judiciário e do Legislativo.A estratégia da Força é semelhante à adotada por fiéis da Igreja Universal do Reino de Deus, que ingressaram em diversas cidades com ações contra a Folha.Apesar de evitarem declarações explícitas sobre as ameaças, ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) demostraram preocupação com o uso indiscriminado de processos que possam eventualmente representar "atos atentatórios" e que "transgridam os aspectos éticos" do sistema jurídico.O ministro Carlos Ayres Britto disse que o "ingresso de ações com o mesmo teor em comarcas diferentes pode significar um modo de aparelhar a Justiça para servir a propósitos menores". Ele concedeu liminar à ação do PDT que questionou a Lei de Imprensa. Na ocasião, disse que a imprensa é "irmã siamesa" da democracia e que ela não pode ser "cerceada ou embaraçada". Seguindo voto do ministro, o STF suspendeu 20 dos 77 artigos da lei.O ministro Celso de Mello lembrou que a Constituição assegura ações por eventuais abusos da imprensa, mas o sistema jurídico "não tolera o abuso do direito de demanda"."Se há razão jurídica, a medida tem amparo. Mas é preciso analisar caso a caso. Todo processo tem que se basear não só em aspectos legais, mas também nos aspectos éticos, que não pode ser transgredido." Mello alertou que o STF pode multar o requerente da ação se se verificar litigância de má-fé, uso indevido do Judiciário.Ministro do Trabalho e ainda presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, em nota, afirmou que "cada cidadão tem o direito de agir da forma que lhe for conveniente". Disse ainda que Paulinho recorrerá à Justiça comum, sem se basear na Lei de Imprensa -Lupi subscreveu a ação contra a lei.
"Moda"
O presidente do Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Cezar Britto, disse ser "lamentável" o uso da Justiça para tentar coibir a liberdade de imprensa. "Isso não pode virar moda. O Judiciário não pode ser usado como instrumento de perseguição política ou de capricho de quem quer que seja."Para Mozart Valadares, presidente da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), pessoas que se sintam agredidas têm o direito de ir à Justiça. "Mas o Judiciário não pode servir como instrumento de intimidar uma pessoa ou um órgão", disse.O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), bispo licenciado da Igreja Universal, defendeu a iniciativa. "Não se trata de coibir, de amarrar, de amordaçar a imprensa. [Recorrer à Justiça] é o direito que os brasileiros que se sentem ofendidos têm. Nesse caso, é uma força sindical, como há pouco tratava-se de uma igreja com representação no Brasil inteiro, de abrirem 1.000, 2.000 representações", discursou.No Congresso, alguns parlamentares se furtaram a comentar as ameaças da Força Sindical, como fez o líder do governo na Câmara, o petista Henrique Fontana (RS). O senador Demóstenes Torres (DEM-GO) sinalizou que a AMB deve orientar juízes a indeferir esse tipo de ação pulverizada.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Que reforma?

Eu nunca botei fé na reforma administrativa do governador de Goiás Alcides Rodrigues, o popular Cidinho. Hoje, os jornais goianos mostram que 60% da reforma está pronta. Mas que reforma? Cadê? O estado continua parado. Não há nada de novo. É só mais uma conversa para boi dormir.

A literatura agradece

José Sarney não vai mais para a área literária. A literatura agradece. É que ele conseguiu colocar um afilhado seu na presidência da Eletrobrás. Ontem eu falei aqui sobre a importância de fiscalizar esses afilhados políticos. Saber se eles não estão pegando dinheiro público e colocando no bolso ou entregando para o partido. O mensalão começou assim. Mas, neste desgoverno, fiscalização não tem importância. Os lulistas bolivarianos enfiam a mão nos cofres públicos sem dó nem piedade. Nesta história toda só tem uma coisa boa: a literatura ficará livre da presença de José Sarney.

Uma pergunta

Até quando a nossa imprensa vai continuar omitindo o Foro de São Paulo?

quarta-feira, 5 de março de 2008

Sites interessantes sobre o Foro de São Paulo

Ao lado tem sites interessantes que abordam o Foro de São Paulo. Clique no link para o site do Olavo de Carvalho e os blogs “Nota Latina” e o do Reinaldo Azevedo.

Vamos levar Lula à Justiça

O Foro de São Paulo não é mais uma invenção da direita. É uma realidade. Olhe esta confusão entre Venezuela, Equador e Colômbia. O Bufão de Caracas saiu da sua toca para infernizar a vida do presidente colombiano Álvaro Uribe por conta do assassinato de Raúl Reys, líder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia. Pode ter certeza que você não verá o Bufão de Caracas gastar a mesma energia lutando contra os terroristas das Farc e buscando libertar os reféns. O Molequinho Equatoriano segue os passos do Bufão de Caracas. Ele foi flagrado negociando com os terroristas.
Está mais do que na hora da gente cobrar de Lula explicações. Ele é o fundador do Foro de São Paulo. Ele é o grande organizador desta balburdia que toma conta da América Latina. Não é uma invenção da direita. O Foro de São Paulo existe. O Foro de São Paulo agrega as esquerdas, as Farc, o Bufão de Caracas, o Molequinho Equatoriano, o Índio Bolivariano e, é claro, seu fundador, o Apedeuta da Banânia. Vamos levar Lula à Justiça. Ele precisa prestar esclarecimentos sobre o Foro de São Paulo. Ele é amigo das Farc, a organização criminosa que manda drogas para o Brasil e que é uma grande aliada do traficante Fernandinho Beira-Mar. Quem mexe com traficante merece a cadeia. Para chegar a este objetivo temos que levar Lula à Justiça. Urgentemente!

O final nós já conhecemos

O PT e o PSDB vão se aliar em Minas Gerais nas próximas eleições. Que interessante. Foi em Minas Gerais que o trabalho de Marcos Valério com políticos começou. Foi em 1998 que o carequinha teve sua primeira participação numa campanha eleitoral mandando dinheiro para o comitê do tucano Eduardo Azeredo. Será que foi em Minas Gerais que o carequinha conheceu o tesoureiro petista Delúbio Soares? O PT e o PSDB usaram dinheiro de Marcos Valério. Os dois partidos se lambuzaram com dinheiro não contabilizado. A união dos dois em Minas Gerais só confirma o final de toda CPI no Brasil: pizza. Isso mesmo! Esta união entrega para cada trouxa brasileiro uma pizza.

Vai ter fiscalização?

O PMDB vai comandar a Eletrobrás. Será que o desgoverno Lula vai fiscalizar as ações dos peemedebistas ou vai deixar que eles também festejem com os petistas o aproveitamento dos cargos ali disponíveis? Do jeito que as coisas andam eu acredito que Lula vai fazer vista grossa. Só vai pedir para os dois partidos não brigarem. Cada um cuida do que é seu e o Brasil... Bem, o Brasil não interessa para essa gente.

PS: Até o Jader Barbalho está aproveitando os cargos no desgoverno Lula.

Zeca do PT é alvo de mais 6 ações por caixa 2

Por João Naves de Oliveira
no Estado de São Paulo

O Ministério Público de Mato Grosso do Sul impetrou ontem mais seis ações judiciais, em que pede a punição de quase 100 pessoas que estariam envolvidas em caixa 2 supostamente montado pelo PT estadual. O caso está sendo apurado pelo Grupo de Ação Especializada contra o Crime Organizado (Gaeco) desde maio do ano passado e até agora resultou em 12 ações concluídas e entregues ao Judiciário. Em todas elas, figuram como principais réus o ex-governador José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, e o ex-secretário de Governo Raufi Marques.Os demais acusados são deputados, vereadores, publicitários, proprietários de gráficas, profissionais de comunicação e ex-funcionários que exerciam cargos de confiança no Estado. Eles teriam recebido durante o governo Zeca do PT uma espécie de mensalão, sustentado com desvios do dinheiro destinado à propaganda oficial do governo estadual. Entre as provas colhidas pelo Gaeco e pelo Ministério Público, estão notas fiscais falsificadas e superfaturadas. “Temos uma sala cheia de materiais que podem reforçar as denúncias”, disse o promotor Marcos Antônio Sottoriva, um dos integrantes da força-tarefa que cuida do assunto.O grupo está analisando as denúncias referentes ao último mandato de Zeca do PT, concluído em 2006. Falta ainda analisar a primeira gestão - não há por enquanto um levantamento total dos prejuízos nem prazo para conclusão desse trabalho. O número de novas ações também não é previsível, porque a lista de envolvidos continua crescendo.
RECURSO
As denúncias que o Ministério Público protocolou até agora na Justiça indicam penas que variam entre 2 e 12 anos de prisão para os denunciados, por crime de peculato - ou seja, utilizar órgãos públicos para tirar vantagem em benefício próprio. Zeca do PT seria julgado em novembro do ano passado, mas o Tribunal de Justiça trancou o processo. Os promotores recorreram e acabaram descobrindo que o processo já havia sido julgado a favor do ex-governador.Os desembargadores do TJ alegaram que o julgamento foi publicado no Diário Oficial da Justiça por um erro e desconsideraram a publicação. Na apelação, os promotores entraram com pedido de suspeição, alegando que dois desembargadores que defenderam o trancamento não poderiam atuar na questão. Um deles, João Batista da Costa Marques, é apontado como amigo pessoal de Zeca do PT, e o outro, Claudionor Miguel Abss Duarte, foi governador em 2006, quando Zeca do PT deixou o cargo para trabalhar na campanha eleitoral.A Justiça expediu liminar negando o pedido de suspeição, que seria julgado ontem, mas a desembargadora Marilza Fortes pediu vista e ainda não foi marcada outra data. Zeca do PT e Raufi Marques aguardam decisão judicial e não querem falar sobre as acusações.

PMDB vence Dilma e vai comandar a Eletrobrás

Por Valdo Cruz
na Folha de São Paulo

O PMDB e o ministro Edison Lobão (Minas e Energia) venceram a batalha dentro do governo e, na próxima semana, José Antônio Muniz será oficializado presidente da Eletrobrás. Seu nome foi indicado ontem para compor o Conselho de Administração da estatal, primeira etapa de sua escolha para comandar a empresa.A disputa pela presidência da Eletrobrás se arrastava desde a posse de Lobão, em 21 de janeiro. A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) tentava manter a estatal sob seu controle, vetando nomes indicados pelo PMDB, mas Lula arbitrou a contenda em favor do partido.Os diretores serão nomeados na segunda ou na terça. Miguel Colassuono, ligado ao ex-governador Orestes Quércia, assumirá a diretoria de Administração. Ainda na cota do PMDB será nomeado o diretor financeiro Astrogildo Quental. Valter Cardeal, ligado a Dilma e que comandava a estatal interinamente, ficará na diretoria de Engenharia a convite de Lobão.Muniz era o nome preferido de Lobão, com o apoio dos senadores José Sarney (PMDB-AP) e Garibaldi Alves (PMDB-RN). Dilma defendia Flavio Decat, apoiado pelo governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB).Decat chegou a ser dado como novo presidente da Eletrobrás, mas Lula recuou após um apelo de Lobão. Pesou na decisão do presidente o receio de desagradar o PMDB num momento delicado para o governo no Congresso. Ainda não há definição sobre a Eletronorte. Lívio de Assis, indicado por Jader Barbalho (PMDB-PA), enfrenta problemas de ordem legal.

Ministério do Trabalho lidera convênios irregulares, diz CGU

Por Adriano Ceolin e Ranier Bragon
na Folha de São Paulo

Suspeito de privilegiar ONGs ligadas ao partido que preside, o PDT, o ministro Carlos Lupi (Trabalho) comanda pasta que, proporcionalmente, possui o maior volume de recursos de convênios classificados como "inadimplentes" pelo governo federal, ou seja, com algum tipo de irregularidade na execução.Levantamento feito pela CGU (Controladoria Geral da União) nos convênios entre ministérios e entidades da sociedade civil de 1999 a 2006 mostra que o Ministério do Trabalho tem R$ 31,8 milhões pendentes de regularização por várias razões, como falta de contrapartida financeira, prestação de contas ou execução do serviços por parte da entidade.Isso representa 4,2% do orçamento de investimento e custeio gasto pelo ministério em 2007 -quase o dobro do observado nas pastas da Cultura e Meio Ambiente (2,5% cada um), na segunda posição.O levantamento da CGU tem como data de "corte" o dia 6 de novembro (os valores podem ser outros hoje) e foi feito a pedido da CPI das ONGs. Os convênios com problemas foram feitos sobretudo por três centrais sindicais: Força Sindical, CUT e Associação Nacional dos Sindicatos Social Democratas.A Força é presidida pelo deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP). A CUT teve entre seus presidentes o antecessor de Lupi no ministério, Luiz Marinho. As centrais são apontadas como não tendo efetuado a contrapartida financeira definida nos projetos de qualificação e reinserção do trabalhador no mercado entre 2000 e 2003. Os valores pendentes, disse a CGU, são: R$ 15,5 milhões no caso da Força; R$ 2,4 milhões no da CUT e R$ 12 milhões no da Social Democratas.Auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União) em 2003 detectou uma série de irregularidades nos convênios, determinando revisões. Constatou-se, por exemplo, frouxidão na aprovação das contas."As centrais não esclareceram como e por que as executoras foram selecionadas, quem são seus responsáveis, se tinham porte compatível com os repasse, se possuíam instalações etc.", diz acórdão aprovado dia 9 de julho de 2003.Em seguida, a pasta nomeou uma comissão para reexaminar as contas. Em agosto de 2005, chegou às mesmas conclusões do TCU: as centrais deveriam ressarcir os cofres públicos. Em julho de 2006, nova investigação foi aberta e concluída já sob a gestão de Lupi. Dessa vez, isentou a Força e a CUT, argumentando que apenas o Social Democratas deve devolver R$ 6,8 milhões aos cofres públicos.No caso da Força, o ministério aceita o argumento de que ela teria efetuado a contrapartida de R$ 15,5 milhões exigida com base em estimativas do que a central teria gasto com aluguéis e segurança, entre outros. "Após a visita [por amostragem] realizada por essa comissão a alguns sindicatos filiados à Força (...) foi possível constatar que realmente a entidade pode contar com os espaços físicos para a realização dos cursos", diz relatório da pasta.O documento ainda não foi enviado ao TCU, que em 2003 criticou o fato de o ministério ter aprovado as contas das centrais sem base documental.

Hillary vence em Ohio e ganha fôlego; McCain consegue a vaga republicana

Por Sérgio Dávilla
na Folha de São Paulo

Hillary Clinton venceu as prévias eleitorais em Ohio e Rhode Island. Os feitos, principalmente no primeiro Estado, rico em delegados, mantêm a pré-candidata na disputa pela vaga democrata na corrida sucessória norte-americana. Marcam ainda o fim das vitórias consecutivas, 12, que acumulava o seu concorrente. Ontem, o senador Barack Obama levou Vermont. Dos quatro Estados em disputa, o Texas continuava sua apuração até a conclusão desta edição.Do lado republicano, ao vencer em todos os Estados ontem, o senador republicano John McCain encerrou a disputa e se confirmou como o candidato da situação à sucessão de George W. Bush, em novembro.Segundo projeções da emissora CNN, ainda, pesquisas de boca-de-urna davam uma clara liderança de Hillary Clinton entre o eleitorado latino texano. De acordo com o levantamento, 64% dos hispânicos escolheram a senadora, ante 32% que optaram por Obama. É um indicativo importante num Estado em que esses representam 36% da população e 25% dos adultos votantes. Os mesmos levantamentos indicavam uma virada de Hillary entre eleitores que decidiram votar na última hora, uma vantagem de 23 pontos percentuais entre os que resolveram votar nos últimos três dias no Texas.Aos gritos do público de "Yes, we will" (sim, nós vamos), uma referência ao "Yes, we can" (sim, nós podemos) celebrizado por Obama, Hillary fez seu discurso de agradecimento em Columbus, Ohio, no final da noite de ontem. "Todo o mundo aqui em Ohio e nos EUA que já foi excluído mas se recusou a ficar de fora, essa [vitória] é para vocês", começou ela. "Esse país está ressurgindo, assim como essa campanha."
Denúncias no Texas
No final da noite de ontem, no Texas, o comando da campanha de Hillary convocou uma teleconferência para fazer denúncia de irregularidades e intimidação por parte de militantes de Barack Obama em "caucus" (assembléias partidárias) no Estado, talvez num prenúncio de disputas judiciais que ameaçam atrasar a definição do vencedor no Estado.Segundo uma das funcionárias da campanha da ex-primeira-dama, houve casos em que o senador foi declarado vencedor de um distrito eleitoral sem que houvesse uma clara maioria ou em que militantes de Hillary foram proibidos de entrar e votar. Bob Bauer, advogado da campanha de Obama, interrompeu a entrevista para dizer que se tratava de manobra dos concorrentes.Parte da culpa é do complicado processo eleitoral democrata texano, apelidado de "primacaucus" e composto de duas fases iniciais. Na primeira, eleitores democratas, republicanos ou independentes comparecem às urnas e escolhem parte dos delegados que votarão em um dos dois pré-candidatos democratas.Na segunda, os mesmos eleitores podem participar de "caucus" (assembléias eleitorais), que escolhe outra parte dos delegados. Os "caucus" são por definição eventos menos rígidos e controlados, nos quais cálculos são feitos por contagem de cabeças e vencedores, declarados por maioria.

Bush apóia Uribe e vê "provocação" de Chávez em conflito

Na Folha de São Paulo

Criticado na América do Sul por ter invadido o território do Equador na operação em que foi morto o número 2 das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), Raúl Reyes, no sábado, o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, recebeu ontem o apoio do seu principal aliado no continente, o americano George W. Bush.No seu primeiro pronunciamento oficial sobre a crise regional desencadeada pela operação, Bush declarou "completo apoio" a Uribe, frente ao que chamou de "manobras provocadoras" do presidente da Venezuela, Hugo Chávez -que no domingo anunciou o envio de tropas para a fronteira com a Colômbia e advertiu Bogotá de que haveria guerra se o mesmo acontecesse em território venezuelano.Bush disse que os Estados Unidos"se opõem a qualquer ato de agressão que possa servir para desestabilizar a região andina". "A mensagem de nosso país ao presidente Uribe e ao povo colombiano é que estamos do lado de nosso aliado democrático", declarou o presidente dos EUA, agradecendo Uribe por "sua forte liderança na luta contra as Farc".Como mostra de apoio à Colômbia, ele pediu ao Congresso para aprovar o Tratado de Livre Comércio (TLC) entre os dois países, assinado em 2006 e nunca ratificado. Segundo Bush, a não aprovação do acordo daria "asas aos demagogos".As declarações do presidente americano foram feitas após uma conversa telefônica com Uribe, no início da tarde.O Congresso dos EUA também se manifestou e exortou a OEA (Organização dos Estados Americanos) a enviar uma delegação à região andina para ajudar na resolução da crise.Mais tarde, o porta-voz do Departamento de Estado, Tom Casey, chamou todos os países a cooperarem com a Colômbia para fazer frente às Farc e pediu que o Equador -que anteontem rompeu relações com Bogotá, depois de rejeitar a versão de Uribe de que a operação foi em defesa a um ataque das Farc, e portanto um ato não-planejado- "trabalhe de forma diplomática com o governo colombiano" para resolver a crise.Apesar de considerar as Farc um grupo terrorista, os EUA tentaram dialogar com a organização em 1988, segundo um documento divulgado ontem na internet pelo instituto independente Nacional Security Archive, da Universidade George Washington. O próprio falecido Raúl Reyes teria se reunido em sigilo com diplomatas americanos na Costa Rica, para buscar "um canal de comunicação" entre os EUA e a guerrilha.Os EUA financiam o Plano Colômbia, de combate ao tráfico e à guerrilha, pelo qual enviaram US$ 4 bilhões ao país nos últimos quatro anos.

terça-feira, 4 de março de 2008

É o outro Marco Aurélio

Temos que questionar na Justiça a atuação do outro Marco Aurélio, o Garcia, o assessor top-top-top de Lula. Ele é secretário do Foro de São Paulo. Marco Aurélio Garcia estava lá na Venezuela ajudando o Bufão de Caracas a fazer acontecer aquela pantomima em janeiro passado quando duas reféns das Farc foram libertadas. Temos que questionar na Justiça o Foro de São Paulo que tem Lula como fundador e Marco Aurélio Garcia como secretário, além do Bufão de Caracas, das Farc e de outros esquerdopatas da América Latina.

A perseguição petista

Os petistas estão preparando duas representações contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello. Tudo por conta das críticas do ministro ao programa eleitoreiro “Territórios da Cidadania”. Os petistas estão emparedando quem critica Lula. Isto é uma ameaça. Eles querem que Lula passem por cima da lei. Ah, mas eles não vão conseguir isso não. A Justiça é muito maior do que estes criminosos.

NO MAS FARC


CHEGA DE FARC!

CHEGA DO FORO DE SÃO PAULO!

Conselho de defesa do Foro de São Paulo

Lula quer criar um conselho de defesa sul-americano. Ah, é? Na verdade é um conselho de defesa do Foro de São Paulo. Será que algum jornalista vai perguntar para Lula sobre tal foro? Ele é o fundador e quer defender seus amiguinhos esquerdistas.

Vamos denunciar o Bufão de Caracas

O presidente colombiano Álvaro Uribe vai denunciar o Bufão de Caracas para o Tribunal Penal Internacional sob a acusação de “patrocínio e financiamento do terrorismo”. Uribe tem peito para enfrentar o Bufão de Caracas. Lula prefere abraçar seus companheiros narcotraficantes das Farc. Lula defende seus amigos do Foro de São Paulo. Temos que denunciar o Bufão de Caracas. Temos que denunciar o Foro de São Paulo. Temos que mostrar que Lula, o Bufão de Caracas, as Farc e vários outros esquerdistas da América Latina. Temos que denunciar estes criminosos.

Tava na cara

É claro que o Brasil não ia ficar de fora. É claro que o Brasil ia ficar do lado dos narcoterroristas. Lula é o fundador do Foro de São Paulo. Raúl Reys, um dos líderes das Farc assassinado pelo exército colombiano, também faz parte do Foro de São Paulo. Até quando a nossa imprensa vai continuar escondendo a participação de Lula e do PT no foro juntamente com as Farc, Hugo Chávez e outros esquerdistas latino americanos? As Farc mandam drogas para o Brasil e Lula não faz nada para impedir. Ora, você acha que ele vai atacar algum aliado? Tava na cara que o Brasil ia ficar do lado dos terroristas. Resta apenas que a imprensa brasileira mostre que Lula é o fundador do Foro de São Paulo e um dos grandes aliados dos terroristas-traficantes que mandam drogas para cá. Aliás, é bom lembrar que Fernandinho Beira Mar é aliado das Farc. Que bela companhia!

segunda-feira, 3 de março de 2008

Que mostrem logo

O governo da Colômbia anunciou que vai levar à ONU (Organização das Nações Unidas) e OEA (Organização dos Estados Americanos) dois documentos encontrados no computador do terrorista das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) Raúl Reys, morto pelo exército colombiano neste último final de semana, que mostram as relações entre os narcoterroristas das Farc e o governo do Equador. Tomara que mostre mesmo estas provas. Este teatrinho da esquerda latino americana tem que acabar. Eles estão envolvidos com as Farc no Foro de São Paulo. É preciso mostrar tudo, todas as provas desta união criminosa que está instalada na América Latina desde 1990 e que tem Lula como fundador. Sim, Lula é o fundador do Foro de São Paulo. Sim, Lula é amigo das Farc. Vamos ver o que ele tem a nos dizer. Vamos ver se os jornalistas daqui do Brasil começam a perguntar ao Falastrão de Honra do PT sobre as reuniões do foro que ele fundou.

Ninguém vai condenar o Bufão de Caracas?

Será que mais uma vez o Bufão de Caracas vai falar o que quer e ninguém vai responder? Ele defende os narcoterroristas das Farc e ninguém fala nada? Só o rei da Espanha teve coragem de dizer: “Por que não te calas?”. É preciso denunciar o Foro de São Paulo. O Falastrão do PT, o Bufão de Caracas e os narcoterroristas da Colômbia estão no mesmo time. Será que vamos deixar Lula ajudar essa gente? Ele já está se movimentando. É bem capaz do coração dele estar de luto que nem o coração do Bufão de Caracas.

Lamentável e nojenta

O Bufão de Caracas homenageou ontem o terrorista das Farc morto pelo exército colombiano. Chávez ficou uma fera. Claro, morreu um coleguinha dele do Foro de São Paulo. Imagino o luto de Lula, o fundador, e Marco Aurélio Garcia, o secretário. Eles devem sentir a mesma pena que o Bufão de Caracas sente. O que é mais lamentável é o silêncio da imprensa sobre a união dos esquerdistas latino americanos com os terroristas das Farc. É simplesmente lamentável e nojenta a reação do Bufão de Caracas. Tantas pessoas mortas pelas Farc e nenhum sinal da Venezuela repudiando tal fato.

A ameaça a Itaipu

Editorial do Estado de São Paulo

A campanha eleitoral no Paraguai gira em torno de dois temas principais. O primeiro é uma troca de acusações de corrupção e irregularidades que não deixa ninguém imaculado. Subornos, comissões, contratos fajutos, conluios com o crime organizado fazem o trivial variado do cardápio de acusações que os candidatos presidenciais trocam entre si. O outro, como mostrou reportagem publicada na semana passada pelo Estado, são as relações com o Brasil, país que a maioria dos candidatos vê como um império que tem mal contidas ambições sobre o território e as riquezas paraguaias.Dos três principais candidatos - o bispo Fernando Lugo, com 31% das intenções de voto, o general Lino Oviedo, com 28%, e a candidata do partido no governo, Blanca Ovelar, com 27% -, somente Oviedo não é francamente hostil ao Brasil. Entre os candidatos menos cotados também existe a mesma disposição. Júlio López, do Partido dos Trabalhadores, por exemplo, afirma que a “invasão” dos brasiguaios - fazendeiros brasileiros que possuem terras no Paraguai - não será resolvida com a naturalização desses proprietários. Quer uma reforma agrária radical, que inclua a expulsão dos brasiguaios.O Tratado de Itaipu e os contratos assinados entre os governos do Brasil e do Paraguai para a partilha da energia da usina hidrelétrica binacional são o principal alvo da ofensiva guarani. Todos os candidatos querem a revisão desses documentos. O general Oviedo prefere a via diplomática para mudar o que puder ser mudado. Mas Fernando Lugo e Blanca Ovelar falam em decisões unilaterais, sugerindo que poderão tentar fazer com a eletricidade o que o presidente Evo Morales fez com os hidrocarbonetos na Bolívia - a nacionalização dos recursos e das instalações.Fernando Lugo, candidato favorito até agora, tem como principal ponto de seu programa a “recuperação da soberania energética”. Alega que o país recebe apenas US$ 200 milhões anuais - um “preço de custo” - pela venda da energia ao Brasil e quer transformar o Paraguai num exportador “livre” de eletricidade, com o que receberia US$ 1,8 bilhão anual - um “preço justo”. A candidata Blanca Ovelar, do Partido Colorado, que está no poder há 66 anos, segue a mesma trilha.Ocorre que os dois países têm obrigações contratuais. Cada um tem direito à metade da energia gerada por Itaipu. O Brasil tem mercado para a sua parte; o Paraguai só usa 13% da sua cota. A sobra é obrigatoriamente transferida para o Brasil, não a “preço de mercado”, mas a uma remuneração previamente acertada que corresponde a uma compensação por cessão de direito de uso. Essa foi a fórmula encontrada em 1973 para viabilizar a construção da usina binacional, pois o Paraguai não tinha condições de compartilhar o custo financeiro da obra. O Brasil assumiu sozinho o encargo e, depois, também o ônus da instalação das novas turbinas que elevaram a capacidade de geração da usina. Ao Paraguai coube receber royalties, taxas de administração e supervisão, rendimentos de capital - como dono de metade da usina - e a remuneração pela cessão da energia, tendo assumido uma dívida que vencerá em 2023.Há tempos, setores nacionalistas paraguaios defendem a revisão do Tratado e dos contratos. Há cerca de um ano e meio, por exemplo, o jornal ABC Color iniciou uma campanha de denúncias contra o “imperialismo” brasileiro. Segundo o jornal, a presença dos brasiguaios - que haviam sido atraídos pelo baixo preço da terra no Paraguai - nas áreas próximas a Itaipu é parte de um projeto geopolítico de anexação. “Não é difícil temer que, em poucos anos, o Brasil pretenda anexar o nosso país ou mantê-lo como Estado livre associado, como os Estados Unidos fazem com Porto Rico” - delirava o jornal em editorial.Em janeiro, o candidato Lino Oviedo esteve durante uma hora com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília, para expor a sua plataforma eleitoral. Em março, o bispo Fernando Lugo será recebido por Lula, a quem dirá, como anunciou, que pretende renegociar o preço da energia cedida ao Brasil. Essa é uma pretensão que precisa ser liquidada no nascedouro. Se o presidente da República não disser claramente ao candidato que o Brasil não admitirá mudanças no contrato, que garante o fornecimento de 40% da energia consumida no centro industrial do Brasil, Itaipu certamente se transformará em um grave contencioso político.

Para ficar no ministério Lupi deve deixar cargo no PDT, defende Múcio

Por Rui Nogueira
no Estado de São Paulo

“O meu conselho é que o ministro Carlos Lupi deixe a presidência do PDT e fique no Ministério do Trabalho. Toda essa marola sobre a assinatura de convênios entre o ministério dele e as entidades sociais e organizações não-governamentais (ONGs) só ganhou relevância porque ele continua no comando do PDT”. O “conselho” ao colega é do ministro das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, e foi repetido ontem à noite, em conversa com o Estado, depois de seu desembarque em Brasília, vindo de Pernambuco.No sábado, em São Paulo, durante a festa dos 30 anos de vida política do deputado e ex-ministro Aldo Rebelo (PC do B-SP), José Múcio já havia dito que Lupi teria de optar, nesta semana, entre o comando do PDT e o ministério. “Ficou incômodo”, havia dito o ministro das Relações Institucionais.A Comissão de Ética Pública da Presidência já fez duas recomendações para que Lupi pare de acumular a função de ministro com a de presidente do PDT. Avalia que isso pode provocar conflito de interesses. O assunto deve voltar à pauta da comissão na próxima reunião, prevista para meados deste mês.Os “conselhos” de Múcio ganharam relevância porque começaram a ser dados em público dois dias depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter defendido o pedetista e afirmado que ele tinha “o comportamento mais republicano que um ministro pode ter”. Para Lula, o fato de Lupi ser ao mesmo tempo ministro e presidente do PDT e assinar convênios com prefeitos e líderes pedetistas era “uma bobagem”.Ele se referia às acusações de que o Ministério do Trabalho beneficiaria ONGs ligadas direta ou indiretamente ao PDT com convênios. O ministro chegou a apresentar uma lista de liberações para mostrar que entidades e prefeituras de seu partido não eram as que conseguiam mais recursos.O Estado revelou na semana passada que dois desses convênios, no valor de R$ 1,141 milhão, foram assinados com a prefeita de São Gonçalo (RJ), Maria Aparecida Panisset. O município, segundo maior colégio eleitoral do Rio (626 mil eleitores), nunca havia firmado convênios com o ministério, mas conquistou os dois três meses depois de Panisset trocar o DEM pelo PDT.
CRITÉRIOS
“Estou convencido de que o ministro Lupi distribui os convênios como todos os ministérios, por critérios técnicos e levando em conta as políticas públicas do governo, disse Múcio ao Estado ontem. “Mas vocês (jornalistas) tornam relevante o fato de que ele é presidente do PDT. Então, é preciso escolher, porque não faz sentido o governo se desgastar com isso.”Reportagens do jornal O Globo também mostraram, na semana passada, que Lupi fez convênios com ONGs sem capacidade para prestar os serviços assumidos. Mesmo rejeitando as suspeitas, na quinta-feira ele anunciou a suspensão, por problemas técnicos, de quatro convênios fechados com as entidades Grupo Mulher Maravilha, Associação Assistência São Vicente de Paulo, DataBrasil e Fundação São João Del Rey.Para Múcio, o governo não pode ficar enfrentando “problemas irrelevantes”. E explicou: “Temos coisas mais sérias a tratar. Esse caso do meu colega Lupi, que deve continuar no ministério, se resolve com a saída dele do comando do PDT. Basta isso.” Ontem à tarde, sua assessoria informava que Lupi continuava na presidência do PDT e na pasta do Trabalho.

Chávez ameaça guerra contra Colômbia

Por Fabiano Maisonnave
na Folha de São Paulo

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, determinou ontem o envio imediato de dez batalhões militares à fronteira colombiana e o fechamento de sua embaixada em Bogotá como resposta à operação do governo Álvaro Uribe que matou o líder das Farc Raúl Reyes em território equatoriano, na madrugada de sábado.Já o presidente do Equador, Rafael Correa, não aceitou um pedido de desculpas da Colômbia e, no fim da noite de ontem, anunciou a expulsão do embaixador colombiano e o envio de tropas à fronteira."Sr. ministro de Defesa, mova-me dez batalhões até a fronteira com a Colômbia, imediatamente", disse Chávez, em seu programa dominical "Alô, Presidente". "Batalhões de tanque, que se lance a aviação militar. Não queremos guerra, mas não vamos permitir que o império norte-americano, que é o amo, e o seu filhote, o presidente Uribe, e a oligarquia colombiana venham nos dividir."
"Lacaio do império"
Depois de alguns dias de declarações brandas, Chávez voltou à carga contra Uribe: chamou-o de "mafioso", "lacaio do império", "mentiroso", "criminoso", "agressor", "terrorista" e "subimperialista".O mandatário venezuelano também ordenou a retirada de todos os funcionários de sua embaixada em Bogotá, praticamente rompendo as relações diplomáticas entre os dois países. No final do ano passado, ele já havia chamado para consultas o seu embaixador, após Uribe encerrar sua participação nas mediações para a soltura dos reféns da Farc.No início do programa, houve um minuto de silêncio em homenagem a Reyes, cuja morte foi comemorada pelo governo Uribe como sua maior vitória militar contra as Farc. É a primeira vez, em mais de 40 anos de conflito, que um dos sete membros do secretariado da guerrilha é localizado e morto.Chávez classificou ainda a Colômbia como "Israel da América Latina" por fazer operações militares em países vizinhos e disse que, se Bogotá fizer operação semelhante em território venezuelano, terá guerra.O presidente venezuelano também exortou os países da região -citou o Brasil- a se pronunciar sobre a ação colombiana e disse que não irá à cúpula sul-americana de Cartagena, no fim do mês, quando seria criada a Unasul (União de Nações Sul-Americanas).Anteontem à noite, Correa desmentiu a versão de Bogotá sobre o ataque, segundo a qual o combate que matou Reyes começou quando as Farc atacaram militares colombianos a partir do território equatoriano -um soldado morreu na ação. Como primeira medida, convocou o embaixador em Bogotá."Os cadáveres estavam de pijama, isto é, não houve nenhuma recepção quente. Foram bombardeados e massacrados enquanto dormiam, com uso de tecnologia de ponta, que os localizou na selva, seguramente com a colaboração de potências estrangeiras", afirmou Correa, que soube da operação anteontem de manhã, por meio de telefonema de Uribe.A chancelaria colombiana emitiu dois comunicados durante o dia de ontem. No primeiro, afirma que "a Colômbia não violou a soberania, mas atuou de acordo com o princípio da legítima defesa".À noite, em novo comunicado, o governo colombiano pediu "desculpas pela ação que se viu obrigada a realizar na zona de fronteira, consistente no ingresso de helicópteros colombianos com pessoal das Forças Armadas em território equatoriano para examinar o local".O comunicado manteve a versão de que a incursão no Equador ocorreu depois de os militares colombianos serem atacados pelas Farc do outro lado da fronteira e classificou a reação como "indispensável".
Soberania violada
Minutos depois, Correa convocou uma cadeia nacional de rádio e TV para recusar o pedido de desculpas e a versão colombiana sobre o ataque e anunciar a mobilização de tropas para a fronteira. Ele pediu a "solidariedade internacional e regional" e a convocação de uma reunião do Mercosul.O presidente equatoriano chamou Uribe de "mentiroso" e disse que a segunda nota burlava a verdade: "O Equador sofreu um planejado ataque aéreo e uma posterior incursão de tropas colombianas com plena consciência de que estavam violando nossa soberania".Correa disse que o ataque matou 20 membros das Farc, "quase todos em roupas de dormir, o que descarta qualquer versão de que foi uma perseguição imediata e em legítima defesa, contrariando a versão oficial colombiana". "Os aviões ingressaram ao menos dez quilômetros em nosso território para realizar o ataque. Logo, chegaram tropas aerotransportadas em helicópteros, que culminaram a matança, inclusive se encontraram cadáveres com tiros nas costas."As Farc, em nota, disseram que a morte de Reyes não muda a disposição em fechar "acordo humanitário" para trocar 39 reféns políticos por 500 guerrilheiros presos.

Lula "estarrece", afirma presidente do TSE

Por Eduardo Scolese
na Folha de São Paulo

Após a troca de farpas com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na semana passada, Marco Aurélio Mello, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), disse ontem que o petista "estarrece" ao falar de improviso e sugeriu que o novo programa social do governo, o Territórios da Cidadania, fere a lei eleitoral."Sou uma pessoa que preconiza a liberdade de expressão e homenageia a espontaneidade. Só que a espontaneidade deve se fazer em um ambiente sadio, em um ambiente de equilíbrio, em alto nível, sem agressões e menos agressões pessoais", disse, acrescentando em seguida: "Conhecemos o estilo do presidente. Às vezes, quando deixa o script e parte para o improviso, ele não nos surpreende, ele nos estarrece, como nos estarreceu agora por último".Em mais uma resposta a Lula, que recomendou a Marco Aurélio que renunciasse ao cargo de ministro do Supremo e se candidatasse a um cargo público caso quisesse "falar bobagens", o presidente do TSE afirmou que "as bobagens não são uma primazia dos políticos".Na última quinta-feira, em fala de improviso em Aracaju (SE), Lula afirmou que "seria tão bom se o Poder Judiciário metesse o nariz apenas nas coisas deles, o Legislativo apenas nas coisas deles e o Executivo apenas nas coisas deles". No dia seguinte, disse que "não existe crise de Poderes no país" e que tem o direito "de dar palpites e julgar os palpites dos outros".A declaração de Lula sobre o Judiciário foi uma resposta ao presidente do TSE, que, dias antes, havia dito que o novo programa de combate à pobreza rural poderia ser contestado judicialmente. Ontem, Marco Aurélio disse que o episódio está superado. "Creio que os fatos ficaram esclarecidos e houve uma exacerbação, essa exacerbação foi escancarada e se buscou uma correção de rumos."
Programa social
Centro da polêmica e lançado por Lula na semana passada, o Territórios da Cidadania vai atender 7,8 milhões de pessoas que vivem na zona rural de 958 municípios de todos os Estados. A marca "Territórios da Cidadania" é nova e irá agrupar ações já existentes. Não há recursos novos ao programa.Ontem, Marco Aurélio sugeriu que o programa poderá ser contestado por descumprir a Lei 9.504: "Se a lei não permite sequer o elastecimento [de programas], ela também não permite a criação, que é algo de envergadura maior, não é?".A lei proíbe, em ano eleitoral, "a distribuição gratuita de bens, valores ou benefícios por parte da Administração Pública, exceto nos casos de calamidade pública, de estado de emergência ou de programas sociais autorizados em lei e já em execução orçamentária no exercício anterior"."O que se obstaculiza é o aumento desse programa e a criação de novos programas", disse. Para Marco Aurélio, "as regras do certames eleitorais" têm de ser cumpridas. "Absolutamente ninguém, num Estado democrático de direito, pode tudo, nem mesmo o presidente."

domingo, 2 de março de 2008

Por que não te calas?

Hugo Chávez lamentou a morte do número 2 das Farc Raúl Reys. Ele acusou o presidente da Colômbia Álvaro Uribe de assassino. Assassino é Reys e seus terroristas traficantes. O mundo está bem melhor sem ele e ficaria melhor ainda se Chávez calasse a boca. Por que não te calas?

Bom mesmo!

Íris Rezende vai inaugurar hoje o centésimo bairro asfaltado. Centésimo? Quer dizer que antes da chegada de Íris à Prefeitura de Goiânia cem bairros estavam sem asfalto? Isso demonstra o atraso da capital goiana. Cem bairros asfaltados desde 2005.
Se estou feliz com as obras do velhinho? Claro que não. Prefeito bom é aquele que cumpre suas promessas. Se as cumpriu não fez mais do que a sua obrigação. Segundo o Diário da Manhã de hoje Íris disse: “Eu não mereço aplausos. Estou apenas cumprindo o meu dever.” Bom mesmo!

Unidos pela merda e pelo dinheiro

Lula vai mandar o PAC para “Jaderlândia” e Jardim Jader Barbalho em Ananindeua, próxima a Belém. É um projeto de desfavelização de comunidades. Lula e Jader Barbalho... Quem diria que os cavaleiros da ética seriam amigos do ladrão da Sudam. Como diz Paulo Betti: “Na política tem que enfiar a mão na merda mesmo”. Os petistas enfiaram a mão com gosto.
Por um acaso o dinheiro do PAC que vai para a “Jaderlândia” terá fiscalização séria? Ou será que o bondoso Lula nem se preocupa com isso? A ficha de Jader é cumprida. Tem passagem pela Polícia Federal, quase foi cassado o mandato de senador em 2001, depois das denúncias de desvio de verbas do Banpará e da Sudam. Aliás, é bom lembrar, em 2001, o PT era inimigo mortal de Jader Barbalho. Os cavaleiros da ética não tinham pena do ladrãozinho. Hoje, as coisas mudaram. É só olhar para as mãos fétidas dessa gente.
Não caiam nessa conversa tosca dos lulistas bolivarianos. Não acreditem que Lula é esse pai bondoso dos pobres. Lula é aquele que beneficia Jader Barbalho e mostra que aquela pureza de 2001 nada mais era do que um jogo de cena. Será que eles vão ficar de olho se o dinheiro do PAC vai ser desviado? Ora essa, o lulismo e a “Jaderlândia” estão unidas e nada irá separá-los. Unidos pela merda e pelo dinheiro.

Reforma tributária pode complicar vida de empresas

Por Lu Aiko Otta
no Estado de São Paulo

A reforma tributária proposta pelo governo vai tornar mais complexa a contabilidade de cerca de 600 mil empresas, principalmente as prestadoras de serviços. Elas também correm sério risco de sofrer aumento de carga tributária. Hoje, essas empresas pagam dois tributos federais, PIS (Contribuição para o Programa de Integração Social) e Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), calculando 3,65% sobre seu faturamento. É uma conta simples.Na proposta de reforma tributária, porém, esses dois tributos desaparecem e são substituídos por um só, o Imposto sobre Valor Adicionado (IVA), que é resultado da fusão do PIS, da Cofins e da Cide, que incide sobre combustíveis.Ocorre que o IVA será calculado de outra maneira e tende a complicar a vida dessas empresas, segundo alerta feito pelo ex-secretário da Receita Federal Everardo Maciel, da consultoria Logos.'É verdade e não é verdade', contra-argumentou um dos formuladores da proposta de reforma tributária, o secretário-adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, André Paiva, ao ser questionado se as contas de fato ficarão mais complicadas.Numa fábrica de biscoitos, por exemplo, o imposto será um porcentual do valor da venda, descontado todo o IVA que veio embutido no preço da farinha, do açúcar e das embalagens. É um sistema chamado de não-cumulativo, pois se calculam débitos e créditos a cada etapa de produção. Com a reforma, esse modelo será estendido a toda a economia. Assim, um pequeno escritório de advocacia vai ter de manter registro contábil semelhante ao da fábrica de biscoitos. 'Será necessário fazer uma contabilidade de créditos e débitos, o que aumenta a complexidade e eleva o custo de conformidade, ou seja, o custo para cumprir as obrigações tributárias', explicou Everardo.A mudança afetará as cerca de 600 mil empresas que hoje recolhem PIS e Cofins pelo sistema cumulativo. Estão nesse grupo a maior parte das micro e pequenas empresas que não são autorizadas a fazer parte do Simples, como consultorias, escritórios de advocacia, de contabilidade e de publicidade. São empresas que já poderiam estar recolhendo PIS e Cofins pelo sistema não-cumulativo. Não o fazem porque consideram mais simples e vantajoso pagar os tributos como uma parcela do faturamento (o chamado sistema cumulativo).Além de uma contabilidade mais complexa, essas empresas correm o risco de elevação na carga tributária. 'Evidentemente, isso depende da alíquota que será fixada', disse Everardo. 'Mas o risco existe porque, notadamente para as prestadoras de serviço, o valor dos créditos é muito baixo.' Diferentemente do biscoito, no qual a matéria-prima é parte importante do preço, num serviço de consultoria, por exemplo, a matéria-prima representa fração ínfima do preço cobrado do cliente.
'NÃO É TANTO ASSIM'
Para o secretário-adjunto de Política Econômica da Fazenda, 'o aumento da complexidade não é tanto assim'. Ele observou que parte dessas empresas já tem de manter contabilidade de créditos e débitos para pagar o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), que também é não-cumulativo. Ocorre que as prestadoras de serviço não o recolhem.O argumento é válido para outras empresas que optaram por pagar o PIS-Cofins pelo sistema cumulativo e também recolhem ICMS.Paiva garantiu que a intenção não é elevar a tributação sobre as prestadoras de serviço. Mas não afastou totalmente a possibilidade de isso vir a ocorrer em casos isolados. Ele explicou que o IVA terá dois ou três tipos de alíquota, de forma que será possível calibrar a tributação e manter mais ou menos a carga atual. Paiva admitiu, entretanto, que ela pode não ficar exatamente igual, pois haverá um número limitado de alíquotas.'Não é possível condenar toda a reforma porque uma empresa vai ter um pequeno aumento de carga', defendeu. 'Assim como umas vão pagar um pouco mais, outras pagarão menos.' Do ponto de vista do governo, o que importa é que a reforma simplificará o sistema tributário. Segundo a Fazenda, a taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), estimada em 5%, pode passar para 5,5% após aprovada a reforma.Para o advogado Marcos Leite, do Sindicato da Micro e Pequena Indústria de São Paulo, a mudança para o sistema não-cumulativo pode ser benéfica. Ele explicou que muitas empresas que recolhem o PIS-Cofins sobre o faturamento poderiam pagar menos se optassem pelo sistema de créditos e débitos.