sábado, 21 de fevereiro de 2009

Plantão do Blog - Lula sabia das demissões na Embraer

Epa! Olha eu aqui!
Lula sabia que a Embraer iria demitir funcionários. Ou seja, era mentirosa aquela sua indignação quando a notícia foi divulgada. Lula sabia, é claro que ele sabia.

Vou ali e já volto

Vou descansar neste Carnaval. Detesto folia, por isso vou procurar um lugar bem calmo e pacato. Quero manter o blog atualizado. Será que consigo?
Bom Carnaval a todos!!!

Mensagem do Papa Bento XVI para a Quaresma

Queridos irmãos e irmãs!
No início da Quaresma, que constitui um caminho de treino espiritual mais intenso, a Liturgia propõe-nos três práticas penitenciais muito queridas à tradição bíblica e cristã – a oração, a esmola, o jejum – a fim de nos predispormos para celebrar melhor a Páscoa e deste modo fazer experiência do poder de Deus que, como ouviremos na Vigília pascal, «derrota o mal, lava as culpas, restitui a inocência aos pecadores, a alegria aos aflitos. Dissipa o ódio, domina a insensibilidade dos poderosos, promove a concórdia e a paz» (Hino pascal). Na habitual Mensagem quaresmal, gostaria de reflectir este ano em particular sobre o valor e o sentido do jejum. De facto a Quaresma traz à mente os quarenta dias de jejum vividos pelo Senhor no deserto antes de empreender a sua missão pública. Lemos no Evangelho: «O Espírito conduziu Jesus ao deserto a fim de ser tentado pelo demónio. Jejuou durante quarenta dias e quarenta noites e, por fim, teve fome» (Mt 4, 1-2). Como Moisés antes de receber as Tábuas da Lei (cf. Êx 34, 28), como Elias antes de encontrar o Senhor no monte Oreb (cf. 1 Rs 19, 8), assim Jesus rezando e jejuando se preparou para a sua missão, cujo início foi um duro confronto com o tentador.
Podemos perguntar que valor e que sentido tem para nós, cristãos, privar-nos de algo que seria em si bom e útil para o nosso sustento. As Sagradas Escrituras e toda a tradição cristã ensinam que o jejum é de grande ajuda para evitar o pecado e tudo o que a ele induz. Por isto, na história da salvação é frequente o convite a jejuar. Já nas primeiras páginas da Sagrada Escritura o Senhor comanda que o homem se abstenha de comer o fruto proibido: «Podes comer o fruto de todas as árvores do jardim; mas não comas o da árvore da ciência do bem e do mal, porque, no dia em que o comeres, certamente morrerás» (Gn 2, 16-17). Comentando a ordem divina, São Basílio observa que «o jejum foi ordenado no Paraíso», e «o primeiro mandamento neste sentido foi dado a Adão». Portanto, ele conclui: «O “não comas” e, portanto, a lei do jejum e da abstinência» (cf. Sermo de jejunio: PG 31, 163, 98). Dado que todos estamos estorpecidos pelo pecado e pelas suas consequências, o jejum é-nos oferecido como um meio para restabelecer a amizade com o Senhor. Assim fez Esdras antes da viagem de regresso do exílio à Terra Prometida, convidando o povo reunido a jejuar «para nos humilhar – diz – diante do nosso Deus» (8, 21). O Omnipotente ouviu a sua prece e garantiu os seus favores e a sua protecção. O mesmo fizeram os habitantes de Ninive que, sensíveis ao apelo de Jonas ao arrependimento, proclamaram, como testemunho da sua sinceridade, um jejum dizendo: «Quem sabe se Deus não Se arrependerá, e acalmará o ardor da Sua ira, de modo que não pereçamos?» (3, 9). Também então Deus viu as suas obras e os poupou.
No Novo Testamento, Jesus ressalta a razão profunda do jejum, condenando a atitude dos fariseus, os quais observaram escrupulosamente as prescrições impostas pela lei, mas o seu coração estava distante de Deus. O verdadeiro jejum, repete também noutras partes o Mestre divino, é antes cumprir a vontade do Pai celeste, o qual «vê no oculto, recompensar-te-á» (Mt 6, 18). Ele próprio dá o exemplo respondendo a satanás, no final dos 40 dias transcorridos no deserto, que «nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus» (Mt 4, 4). O verdadeiro jejum finaliza-se portanto a comer o «verdadeiro alimento», que é fazer a vontade do Pai (cf. Jo 4, 34). Portanto, se Adão desobedeceu ao mandamento do Senhor «de não comer o fruto da árvore da ciência do bem e do mal», com o jejum o crente deseja submeter-se humildemente a Deus, confiando na sua bondade e misericórdia.
Encontramos a prática do jejum muito presente na primeira comunidade cristã (cf. Act 13, 3; 14, 22; 27, 21; 2 Cor 6, 5). Também os Padres da Igreja falam da força do jejum, capaz de impedir o pecado, de reprimir os desejos do «velho Adão», e de abrir no coração do crente o caminho para Deus. O jejum é também uma prática frequente e recomendada pelos santos de todas as épocas. Escreve São Pedro Crisólogo: «O jejum é a alma da oração e a misericórdia é a vida do jejum, portanto quem reza jejue. Quem jejua tenha misericórdia. Quem, ao pedir, deseja ser atendido, atenda quem a ele se dirige. Quem quer encontrar aberto em seu benefício o coração de Deus não feche o seu a quem o suplica» (Sermo 43; PL 52, 320.332).
Nos nossos dias, a prática do jejum parece ter perdido um pouco do seu valor espiritual e ter adquirido antes, numa cultura marcada pela busca da satisfação material, o valor de uma medida terapêutica para a cura do próprio corpo. Jejuar sem dúvida é bom para o bem-estar, mas para os crentes é em primeiro lugar uma «terapia» para curar tudo o que os impede de se conformarem com a vontade de Deus. Na Constituição apostólica Paenitemini de 1966, o Servo de Deus Paulo VI reconhecia a necessidade de colocar o jejum no contexto da chamada de cada cristão a «não viver mais para si mesmo, mas para aquele que o amou e se entregou a si por ele, e... também a viver pelos irmãos» (Cf. Cap. I). A Quaresma poderia ser uma ocasião oportuna para retomar as normas contidas na citada Constituição apostólica, valorizando o significado autêntico e perene desta antiga prática penitencial, que pode ajudar-nos a mortificar o nosso egoísmo e a abrir o coração ao amor de Deus e do próximo, primeiro e máximo mandamento da nova Lei e compêndio de todo o Evangelho (cf. Mt 22, 34-40).
A prática fiel do jejum contribui ainda para conferir unidade à pessoa, corpo e alma, ajudando-a a evitar o pecado e a crescer na intimidade com o Senhor. Santo Agostinho, que conhecia bem as próprias inclinações negativas e as definia «nó complicado e emaranhado» (Confissões, II, 10.18), no seu tratado A utilidade do jejum, escrevia: «Certamente é um suplício que me inflijo, mas para que Ele me perdoe; castigo-me por mim mesmo para que Ele me ajude, para aprazer aos seus olhos, para alcançar o agrado da sua doçura» (Sermo 400, 3, 3: PL 40, 708). Privar-se do sustento material que alimenta o corpo facilita uma ulterior disposição para ouvir Cristo e para se alimentar da sua palavra de salvação. Com o jejum e com a oração permitimos que Ele venha saciar a fome mais profunda que vivemos no nosso íntimo: a fome e a sede de Deus.
Ao mesmo tempo, o jejum ajuda-nos a tomar consciência da situação na qual vivem tantos irmãos nossos. Na sua Primeira Carta São João admoesta: «Aquele que tiver bens deste mundo e vir o seu irmão sofrer necessidade, mas lhe fechar o seu coração, como estará nele o amor de Deus?» (3, 17). Jejuar voluntariamente ajuda-nos a cultivar o estilo do Bom Samaritano, que se inclina e socorre o irmão que sofre (cf. Enc.
Deus caritas est, 15). Escolhendo livremente privar-nos de algo para ajudar os outros, mostramos concretamente que o próximo em dificuldade não nos é indiferente. Precisamente para manter viva esta atitude de acolhimento e de atenção para com os irmãos, encorajo as paróquias e todas as outras comunidades a intensificar na Quaresma a prática do jejum pessoal e comunitário, cultivando de igual modo a escuta da Palavra de Deus, a oração e a esmola. Foi este, desde o início o estilo da comunidade cristã, na qual eram feitas colectas especiais (cf. 2 Cor 8-9; Rm 15, 25-27), e os irmãos eram convidados a dar aos pobres quanto, graças ao jejum, tinham poupado (cf. Didascalia Ap., V, 20, 18). Também hoje esta prática deve ser redescoberta e encorajada, sobretudo durante o tempo litúrgico quaresmal.
De quanto disse sobressai com grande clareza que o jejum representa uma prática ascética importante, uma arma espiritual para lutar contra qualquer eventual apego desordenado a nós mesmos. Privar-se voluntariamente do prazer dos alimentos e de outros bens materiais, ajuda o discípulo de Cristo a controlar os apetites da natureza fragilizada pela culpa da origem, cujos efeitos negativos atingem toda a personalidade humana. Exorta oportunamente um antigo hino litúrgico quaresmal: «Utamur ergo parcius, / verbis, cibis et potibus, / somno, iocis et arcitius / perstemus in custodia – Usemos de modo mais sóbrio palavras, alimentos, bebidas, sono e jogos, e permaneçamos mais atentamente vigilantes».
Queridos irmãos e irmãos, considerando bem, o jejum tem como sua finalidade última ajudar cada um de nós, como escrevia o Servo de Deus Papa João Paulo II, a fazer dom total de si a Deus (cf. Enc.
Veritatis splendor, 21). A Quaresma seja portanto valorizada em cada família e em cada comunidade cristã para afastar tudo o que distrai o espírito e para intensificar o que alimenta a alma abrindo-a ao amor de Deus e do próximo. Penso em particular num maior compromisso na oração, na lectio divina, no recurso ao Sacramento da Reconciliação e na participação activa na Eucaristia, sobretudo na Santa Missa dominical. Com esta disposição interior entremos no clima penitencial da Quaresma. Acompanhe-nos a Bem-Aventurada Virgem Maria, Causa nostrae laetitiae, e ampare-nos no esforço de libertar o nosso coração da escravidão do pecado para o tornar cada vez mais «tabernáculo vivo de Deus». Com estes votos, ao garantir a minha oração para que cada crente e comunidade eclesial percorra um proveitoso itinerário quaresmal, concedo de coração a todos a Bênção Apostólica.

Goiânia parada

Carnaval em Goiânia é sinônimo de paz e tranquilidade. As ruas estão vazias...

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

O silêncio dos indecentes

A revista Veja já traz sua nova edição na sexta feira por causa do feriado de Carnaval. Ela repercute a entrevista do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) que disse que boa parte do seu partido só quer saber mesmo é de corrupção. Segue abaixo um trecho da reportagem:

Na entrevista, Jarbas Vasconcelos disse que o PMDB é "uma confederação de líderes regionais, cada um com seu interesse, sendo que mais de 90% deles praticam o clientelismo, de olho principalmente nos cargos". Citou nominalmente o presidente do Congresso, senador José Sarney, e o novo líder do partido, senador Renan Calheiros. Para Vasconcelos, a moralização e a renovação do Congresso são incompatíveis com a figura de Sarney, que "vai transformar o Senado em um grande Maranhão". Sarney não respondeu ao ataque. Disse apenas que, na condição de presidente, "não pode diminuir o debate" e que o senador deveria apresentar os nomes dos corruptos. Renan Calheiros – que, segundo Vasconcelos, "não tem nenhuma condição moral ou política para ser senador, quanto mais líder do partido" – preferiu calar-se. Fora do PMDB, o governo optou por não comentar as críticas do senador, e a oposição, pensando nas alianças do futuro, fez de conta que nada tinha a ver com o debate. No domingo 15, após a publicação da entrevista, Sarney e Renan até se reuniram para discutir o que fazer diante das declarações de Jarbas Vasconcelos. Depois de xingarem e fazerem ofensas pesadas ao senador pernambucano, ambos avaliaram que rebater as acusações e cobrar uma punição para Jarbas seria uma atitude temerária. Muito barulho não convém ao negócio.

Tanto o governo como a oposição decidiram se calar. Cada lado sabe que depende muito do PMDB nas eleições presidenciais do ano que vem e começar uma briga com um partido tão forte poderia trazer estragos daqui um ano e meio. A entrevista do senador Jarbas Vasconcelos poderia ser (como ele mesmo disse na entrevista) o pontapé inicial para uma investigação rigorosa dentro do partido. Mas quem, dentro do PMDB, quer dar o pontapé inicial? E quem, foram do PMDB, quer dar o pontapé inicial? Prevaleceu o silêncio dos indecentes. Prevaleceu a máxima lulista de que todo mundo faz o que sempre foi feito sistematicamente nestêpaiz. Até exigir apuração das denúncias é motivo de chacota. Eles preferem que tudo fique assim como está. Que Jarbas Vasconcelos pareça apenas uma voz dissonante dentro do partido.

A Veja relembra alguns peemedebistas enrolados com a Justiça. E a reportagem ressalta que ninguém falou nada durante esta semana sobre as declarações do senador pernambucano. Para que falar, não é mesmo? Louco é Jarbas Vasconcelos que denunciou o que sempre foi feito sistematicamente nestepaiz. Normais no país do lulismo são José Sarney, Jader Barbalho, Romero Jucá, Renan Canalheiros e tantos outros peemedebistas famintos por cargos públicos e de olho num buraco do orçamento para injetar mais grana pública nos seus bolsos. No Brasil impera o silêncio dos indecentes e quem ousa reclamar é acusado de “indignação seletiva”. Muito barulho não convém ao negócio e o silêncio é necessário porque 2010 é logo ali.

Agir agora?

No Diário da Manhã:

A um mês da revelação das 12 cidades-sedes para a Copa do Mundo de 2014, ontem o Comitê Executivo Copa do Mundo Fifa ofereceu café-da- manhã aos membros da bancada federal goiana. Os 17 deputados federais e os três senadores de Goiás foram convidados para o encontro, mas apenas dois deputados compareceram representando a bancada, Jovair Arantes (PTB) e Carlos Alberto Leréia (PSDB). O senador Marconi Perillo (PSDB) chegou no final do encontro. Jovair Arantes propôs que os 20 políticos de Goiás com mandato no Congresso Nacional compareçam pessoalmente à sede da CBF no Rio de Janeiro, no máximo em duas semanas, para tentar colocar a capital como forte candidata e que seja escolhida como uma das sedes da competição. A proposta agradou o vice-presidente do Senado, Marconi Perillo, (PSDB). “É importante ter um bom projeto técnico, no entanto, a política precisa prevalecer”, explica Perillo.

Só agora esta comissão pensa em agir? Quer dizer que o que foi feito até agora era só uma armação? Como assim? Desde o final de 2007 que já se sabia que o Brasil seria sede da Copa de 2014 e não me lembro de ninguém comentar sobre algum comitê preocupado em trazer para Goiânia alguns jogos do mundial.
Eles estão empolgados demais. Talvez a cara amarrada de Ricardo Teixeira não tenha apagado a chama de esperança que brota no coração destes sonhadores. Deixem eles sonhar. Depois eles pensam como vão agir.

Eu ia me esquecendo

Ainda sobre os politicamente corretos que querem quebrar o jornal The New York Post por causa da charge com o chimpanzé. Será que os corretíssimos humanistas criticaram os protestos anti-Israel durante a ofensiva israelense contra os terroristas do Hamas? Teve gente que desejava ver de novo judeus indo para a câmara de gás.

Os seis meses de Iris Rezende

Hoje fui fazer caminhada no Lago das Rosas. Dei uma parada no meu exercício diário por conta dos festejos de fim de ano e de uma cirurgia. Mas tudo resolvido. Como me disse certa vez o Dr. Heito Rosa: “É hora de colocar o bloco na rua”. Foi o que eu fiz. Duas voltas.

Nestas duas voltas vi que a reforma no Lago das Rosas continua emperrada. Só o lago que ficou cheio (na última vez que caminhei por lá estava praticamente vazio) e algumas máquinas se mexendo pra lá e pra cá. Alguns trabalhadores martelavam alguma coisa. Faziam isso desde a última caminhada minha.

Na entrada do Lago das Rosas, em frente ao Corpo de Bombeiros, na Avenida Anhanguera, está fincada uma placa contendo os responsáveis pela obra e o prazo da sua execução. Sabem qual é o prazo? Seis meses. Seis meses é um período bastante conhecido pelos goianienses depois que Iris Rezende voltou a ser prefeito da capital. Durante a sua campanha em 2004, ele prometeu melhorar o transporte coletivo nos seis primeiros meses de administração. No final de junho de 2005 os ônibus, os terminais e os passageiros continuavam na mesma panela de pressão. Seis meses era o prazo para a conclusão da reforma no Lago das Rosas. Bem, a obra era para ser entregue durante os festejos de aniversário de Goiânia no ano passado, mas, até agora, nada de entrega. Só a poeira que levanta quando alguma máquina se movimenta daqui para lá.

Até quando vai a reforma no Lago das Rosas? Não sei. Talvez nem Iris Rezende saiba. Eu vou continuar dando duas voltas ao redor das obras que eram para ser concluídas em seis meses. É bem capaz deste blogueiro perder os quilinhos extras depois dos festejos de fim de ano e as máquinas continuarem se movendo para lá e para cá.

A chatice dos politicamente corretos

Na Folha:

Centenas de pessoas protestaram ontem em Nova York contra a publicação de uma charge pelo tabloide "New York Post", acusando o jornal de traçar um paralelo entre o presidente Barack Obama e um chimpanzé. O tabloide foi alvo de críticas na imprensa e recebeu milhares de telefonemas de reclamações de leitores.
Os manifestantes, liderados pelo ativista de direitos civis Al Sharpton, se reuniram em frente à sede do jornal em Manhattan para pedir o boicote ao tabloide, um dos mais lidos da cidade. Também pediram a prisão do magnata Rupert Murdoch, dono do "Post".
Na charge, publicada na quarta, dois policiais matam um chimpanzé enquanto um deles diz: "Agora eles terão que achar outra pessoa para escrever a próxima lei de estímulo econômico".
O jornal afirma que a inspiração não foi racista, e sim uma crítica à abordagem de Washington para a lei. O desenho, segundo o diretor do "Post", foi inspirado pelo caso de um chimpanzé de estimação que, em um surto, atacou uma mulher em Connecticut na segunda e foi morto a tiros por policiais.

Quando Barack H. Obama venceu as eleições presidenciais americanas escrevi aqui que ele já estava blindado, que qualquer tipo de crítica contra ele seria interpretada como racismo, preconceito e outras coisas que os politicamente corretos usam contra seus inimigos. Relacionando Obama com um chipanzé? Vejam no Google a quantidade de imagens que detonam o ex-presidente Bush. Até com um chimpanzé ele foi comparado. Não vi nenhuma reação contra esta comparação. Ah, é claro, não podemos nos esquecer também que Bush foi comparado com Hitler. Isso pode, não é mesmo?

O mundo está contaminado pela chatice dos politicamente corretos. Se eles falam que a terra está esquentando e aqui em Goiânia a neblina cobre os prédios a culpa é de quem não acredita no aquecimento global. Quem critica Obama é racista e preconceituoso.

Foram os politicamente corretos que viram relação entre o chimpanzé da charge e a cor da pele de Obama. Sabe como é, eles vêem o que nós não vemos. Eles não vêem nenhuma maldade em comparar Bush com Hitler. Assim como tenho plena certeza que estes corretissimos humanistas dão gargalhadas quando escutam uma piada que falam que português é burro e que japonês tem um pênis pequeno. Sou neto de japonês e não brigo com quem me diz que japonês é inteligente porque tem um micro no meio das pernas. Ora bolas, que mundo mais chato, mais sem graça.

Obama continua blindado. E ai daquele que for contra. Mas é tão bom ser do contra.

Farra Lulista - Ninguém sabe quanto custou o evento

Na Folha de São Paulo:

Depois de convocar três entrevistas e divulgar dois valores diferentes, o governo federal ainda não sabe qual o custo real que teve para organizar o encontro nacional de prefeitos, que ocorreu em Brasília, nos dias 10 e 11 deste mês.
Em um primeiro momento, as despesas informadas pelo governo foram de R$ 253 mil com a organização, valor que subiu para R$ 1,8 milhão e agora já ultrapassa R$ 2 milhões.
O ministro José Múcio Monteiro (Relações Institucionais) fechou a conta de R$ 1,8 milhão com base em informações repassadas pela Controladoria Geral da União e pelos ministérios de Cidades, Agricultura, Desenvolvimento Social, Educação, Cultura, Justiça, Minas e Energia, Previdência, Turismo e Meio Ambiente.
O próprio ministro já admitia na entrevista concedida anteontem que o valor de R$ 1,8 milhão poderia ser maior já que o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e o BNDES também tiveram gastos. Como o BB confirmou despesas de R$ 400 mil em ações promocionais, o valor já passa dos R$ 2 milhões. O Ministério das Cidades foi o recordista em gastos: reservou R$ 1.349.832 para o evento. O governo agora vai esperar resposta de todos os órgãos federais para divulgar o total investido no encontro.


Qual é o balanço do encontro? Só o lançamento da candidatura de Dilma Rousseff para a presidência da República. As cidades dos prefeitos que estiveram presentes no encontro continuarão com os mesmos problemas, as mesmas dívidas. Ninguém sabe quanto custou o evento. Só se sabe que muita gente saiu dali com uma foto tendo Dilma e Lula ao lado.

"Sob o domínio de Travis" por Diogo Mainardi

O enredo da Beija-Flor é sobre o banho. Lula é Beija-Flor. Decidi permanecer alguns dias sem tomar banho. Até quando? Quarta-Feira de Cinzas.
"No chuveiro da alegria, quem banha o corpo lava a alma na folia."
Para mim, nada de banhar o corpo. Para mim, nada de folia.
O meu arrebatamento patriótico – o meu ímpeto transformador – arrefeceu-se tremendamente nos últimos tempos. Reduziu-se a isto: a um protesto aleatório, ocasional, arbitrário, isolado, insensato, ineficaz, melancólico. E, no caso dessa dispensa do banho, profundamente desumano com meus familiares.
Apesar de tudo, continuo a ler sobre Lula. Quando isso acontece – e acontece diariamente –, eu me sinto como Charla Nash. Sim, Charla Nash: aquela pobre americana que foi brutalmente agredida por Travis, o chimpanzé. É o que ocorre comigo: quando leio sobre Lula, Travis, o chimpanzé – um Travis, o chimpanzé, metafórico –, pula em cima de mim e começa a arrancar nacos de meu rosto com os dentes. Depois do incidente, Sandra Herold, amiga de Charla Nash e dona de Travis, o chimpanzé, declarou que o animal era como um filho para ela. Eu, dilacerado por aquela irracionalidade primata, com o rosto desfigurado – metaforicamente desfigurado –, como posso reagir? Posso comer um pudim. Posso marcar uma consulta com o dentista. Posso dormir. Posso me recusar a tomar banho.
Barack Obama – continuo a ler sobre ele, assim como continuo a ler sobre Lula e sobre Travis, o chimpanzé – diria o seguinte a Charla Nash: "Vai piorar antes de melhorar". O que seria um tema perfeito para o samba-enredo da Beija-Flor no ano que vem. Obama está certo. Depois de passar um bom tempo mordendo Charla Nash, Travis, o chimpanzé, foi abatido por policiais. Piorou para ela, antes de melhorar. E também vai piorar no nosso caso, antes de melhorar.
Em 2010, Lula sairá de cima de nós. A imensa carga de irracionalidade com a qual ele acometeu a política poderá ser abatida. Ele já designou sua herdeira, Dilma Rousseff. Ela se apresentou ao eleitorado como a Ugly Betty da luta armada – ou, segundo o original colombiano, a Betty La Fea da luta armada: a secretária meticulosa e dedicada ao chefe, que um dia tira os óculos, tira o aparelho dos dentes, tira a franja e tira as rugas, atingindo o sucesso e encontrando o grande amor.
O campo para o nosso arrebatamento patriótico e para o nosso ímpeto transformador restringiu-se cada vez mais. Só sobraram uns gestos marginais, como a recusa em tomar banho. Perdemos a luta contra Lula, mas daqui a algum tempo, com o rosto roído e comido, já vai dar para ligar o chuveiro.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

O Tempo Novo não mudou tudo?

Dívidas da Celg? Mas que dívidas? O Tempo Novo de Marconi Perillo e Alcides Rodrigues não tinha acabado com tudo isso? Dívida não era coisa do Tempo Velho do PMDB de Iris Rezende e Maguito Vilela? Pois é... Foi só Marconi sair do governo e Cidinho assumir o Palácio das Esmeraldas que a mascada do Tempo Novo começou a cair. Marconi escondeu a verdadeira face do Estado de Goiás, uma face totalmente desfigurada, sob a conivência de Cidinho. Ninguém falava nada quando Marconi concedia entrevistas batendo no peito e dizendo que o Tempo Novo fez tudo do bom e do melhor. Não adianta agora Alcides Rodrigues e Jorcelino Braga dizerem que vão mostrar os esqueletos escondidos no armário.
De quem é a culpa pelo endividamento da Celg? Ora, dos dois tempos que governaram estêstado nos últimos anos. Vamos fazer uma investigação sobre o caso. Sugiro que sejam convocados Alcides Rodrigues, Marconi Perillo, Maguito Vilela e Iris Rezende. Eles sim podem esclarecer muita coisa.

É por isso que nós temos que pressionar

No Estadão de hoje:

Diante das reações negativas à divulgação parcial das prestações de contas do uso da verba indenizatória, a Mesa Diretora da Câmara voltou atrás ontem e decidiu tornar público o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) das empresas e estabelecimentos comerciais que receberem recursos dos deputados. Decisão tomada na véspera restringia a divulgação na internet ao nome do fornecedor, número da nota fiscal e valor da despesa. O CNPJ facilita o rastreamento dos proprietários e da situação fiscal das empresas.

A verba indenizatória garante aos deputados R$ 15 mil mensais, além dos R$ 16,5 mil de salário. Os dados dos comprovantes de gastos se tornarão públicos a partir de abril. Está mantida, porém, a decisão de não divulgar as prestações de contas feitas antes do ato da Mesa Diretora, o que garante uma "anistia" a possíveis irregularidades e desvios cometidos desde a criação do benefício, em 2001.

As notas não serão reproduzidas na internet, mas as informações estarão disponíveis em uma planilha, em formato semelhante ao adotado no Portal da Transparência, do governo federal. Este serviço divulga, entre outros, os gastos com cartões corporativos, citando o CNPJ dos fornecedores.


Político tem que trabalhar sabendo que tem gente fiscalizando seu trabalho. Se ele quer mostrar transparência ao seu eleitorado, que esta transparência seja completa e não em partes como queria a turma do Michel Temer.

Se esta reação da mesa diretora da Câmara se deve às reações negativas da divulgação parcial das prestações de contas do uso da verba indenizatória, então devemos continuar na pressão, exigindo transparência total, cobrando, fiscalizando. Se nós deixarmos os políticos fazerem o que eles bem entenderem (e mostrarem os gastos que lhes são convenientes) não acabaremos com estas farra indecente que se transformou o Congresso Nacional. Não é só Michel Temer que tem que fica sob vigilância. Lá no Senado tem José Sarney. De olho neles!

Nome aos bois

O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) disse que seu partido é corrupto. Muitos pediram que o senador desse nome aos bois. E precisa? José Sarney, Renan Canalheiros, Jader Barbalho e... José Maranhão. O novo governador da Paraíba, levado ao cargo pelo TSE depois da cassação do mandato do então governador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), também integra a lista dos corruptos do PMDB. Ah, ele também tem a conivência de Lula como mostra a reportagem da Folha de São Paulo de hoje:

O ex-senador José Maranhão (PMDB) tomou posse no começo da noite de ontem como novo governador da Paraíba com oito processos correndo contra ele no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), referentes às eleições de 2002 e 2006.
Dois desses processos, se considerados procedentes, podem levar Maranhão a perder o cargo de governador, como ocorreu com seu antecessor, Cássio Cunha Lima (PSDB).
As ações acusam Maranhão de abuso de poder político e econômico, compra de votos, conduta vedada e uso indevido de meio de comunicação.
A posse do novo governador ocorreu após várias manobras e ameaças da nova oposição, que queria adiar a solenidade na esperança de obter liminar em favor de Cunha Lima.
Deputados estaduais ligados ao tucano se negavam a iniciar a sessão de posse sem a prova da renúncia de Maranhão no Senado, exigência legal para isso. Às 17h, chegaram a anunciar uma contagem regressiva de uma hora para a apresentação do documento, sob pena de adiamento da solenidade.
A renúncia só foi lida em Brasília pelo senador Mão Santa (PMDB-PI) no início da noite, quando o governador chegava à Assembleia para a posse. Maranhão não queria perder a cadeira no Senado sem a garantia de assumir o governo. A chegada dele foi comemorada com fogos de artifício. O plenário da Assembleia e a praça em frente ao local ficaram lotados.
Em seu discurso, Maranhão disse que "a Justiça fez valer as regras da lei democrática". Ele interrompeu sua fala para atender a uma ligação do presidente Lula no celular. A plateia fez silêncio, e o governador agradeceu os cumprimentos. A pedido das pessoas, colocou o aparelho no viva-voz e, depois, no microfone. Os gritos de "Lula, Lula" abafaram a voz do presidente. Maranhão disse então que aguardava uma visita dele ao Estado. "E da Dilma também", disseram seus aliados.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Dilma quer ter a Força


Eu tenho a força
Sou invencível
Vamos amigos
Unidos venceremos a semente do mau

Quércia disputado

Aí vem um petralha me dizer que Orestes Quércia (PMDB-SP) é corrupto e aliado de José Serra. Pois é... Mas devemos lembrar que nas eleições municipais do ano passado, o apoio do cara que disse que Lula não sabia nem pilotar um carrinho de pipoca foi disputado quase que no tapa entre Dona Supla, Gilberto Kassab e Geraldo Alckmin. Um apoio disputado pelo PT, DEMO e PSDB.

Quer nomes?

E o PSOL quer que o senador Jarbas Vasconcelos dê "nome aos bois", que ele fale quem é corrupto no PMDB. Ora essa, precisa perguntar? Renan Canalheiros, Jader Barbalho, José Sarney, Iris Rezende... É só investigar e aproveitar o pontapé inicial dado pelo senador pernambucano.

Alguém vai querer?

Bem, o senador Jarbas Vasconcelos já disse sobre a podridão que existe no PMDB. Será que alguém se disponibiliza em abrir a caixa preta do partido?

Só depois de um escândalo

A Câmara dos Deputados quer fazer uma prestação de contas do uso da verba indenizatória dos seus parlamentares. Parcialmente. Segundo o Estadão de hoje: O CNPJ dos fornecedores, que facilita o rastreamento e a identificação dos proprietários, não será revelado. Além disso, o portal não vai reproduzir a imagem da nota fiscal nem exibir prestações de contas anteriores à medida, "anistiando" eventuais fraudes cometidas pelos deputados.
Quando os políticos falam em transparência, prestação de contas podem ter certeza que é algo parcial. Eles farão de tudo para tapar aqui e descobrir ali. Descobrir o que eles acham que devem realmente ser descobertos.
Mas eu fico intrigado com uma coisa: por que a Câmara decidiu prestar contas agora, depois do estouro do escândalo do castelo de Edmar Moreira? Se o castelo permanecesse longe dos holofotes ninguém saberia de nada sobre as verbas indenizatórias das suas excelências? Nem parcialmente?

O que eles vão trazer de novo?

O PSDB está perdido. Não sabe se vai ter prévia entre José Serra e Aécio Neves para escolher o candidato do partido para as eleições presidenciais do ano que vem. Mas você, nobre leitor, já parou para pensar o que estes dois tem de novo a trazer para o Brasil? Ou será que eles vão continuar as medidas de Lula que deram continuidade as medidas tomadas por Fernando Henrique Cardoso?
O problema é que eles não tem propostas novas, não tem projetos políticos para um Brasil pós-Lula. E olha que o eleito no ano que vem terá muito trabalho. Reconstruir o país depois da festa petralha não será brincadeira. Mas o que Serra e Aécio apresentarão? Alguém sabe? Talvez nem mesmo os tucanos sabem o que seus dois candidatos tem a oferecer muito menos como escolher o candidato oficial do partido.

Neblina

Goiânia amanheceu coberta por uma neblina. Fazia tempo que eu não via isso. Quando era pequeno sempre via a neblina cobrindo os prédios da redondeza. Nem chegava perto da sacada porque eu tinha medo.
Dizem que o mundo está esquentando, não é mesmo? Os esquentadores globais ficarm com a cabeça quente (não é piada, por favor) quando alguém critica sua tese. Eu não tenho medo deles. Tenho medo é da neblina.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Será que vão noticiar?

Será que a imprensa goiana vai noticiar que o senador Marconi Perillo (PSDB-GO) está sendo investigado pelo STF? Muito difícil. Aqui a galera da imprensa prefere defender os acusados de corrupção e combater o "denuncismo". Como sempre disse: eu sou da turma do "investiguismo". Se tem denúncia contra Marconi no STF que seja investigada.

Três dos 14 integrantes da direção do Congresso são investigados no STF

Por Amauri Arrais e Mariana Oliveira
no site G1

Além do deputado mineiro Edmar Moreira (sem partido), afastado da segunda vice-presidência e do cargo de corregedor da Câmara após ter sido acusado de não declarar à Receita Federal um castelo de R$ 25 milhões e de não ter repassado à Previdência dinheiro que descontou dos empregados, outros três integrantes das mesas diretoras de Senado e Câmara são investigados em inquéritos no Supremo Tribunal Federal. A mesa diretora da Câmara é formada por sete deputados e a do Senado, por sete senadores, todos eleitos no começo do mês.

Destes, são investigados no STF o presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB-SP), e os senadores Marconi Perillo, 1º vice-presidente do Senado, e Mão Santa (PMDB-PI), 3º secretário do Senado. Todos negam envolvimento nos crimes pelos quais são investigados. Para verificar os parlamentares que são alvos de processos no STF, o G1 consultou no site do tribunal o nome dos 14 integrantes das duas Mesas. Foram considerados apenas os inquéritos - com ou sem denúncia no Ministério Público - e ações penais. Por terem foro privilegiado, os parlamentares só podem ser processados ou investigados no STF.

E no PMDB ninguém fica indignado

O Brasil está mesmo anestesiado. Não vejo a tribo dos intelekituwaiwais se movimentando para fazer uma manifestação contra a corrupção depois da entrevista do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE). Ah, se fosse em outros governos... Como é o governo Lula e a tribo puxa o seu saco em troca de verbas ninguém se sente incomodado com a presença de José Sarney na presidência do Senado.
Será que a UNE vai fazer alguma manifestação? Será que a CUT, a Força Sindical e os ditos "movimentos sociais" cobrarão ética na política? Que nada! É como dizem os indescentes do PMDB: "foi só um desabafo do senador Jarbas".
O Brasil vai se acostumando a tudo e o carnaval está chegando.

Assim não, Uribe!

O presidente colombiano Álvaro Uribe felicitou o Bufão de Caracas depois do referendo de domingo? Assim não, Uribe! Como felicitar um ditador que apóia as Farc, que é o principal inimigo do governo Uribe?
Claro que sou contrário ao terceiro mandato para o colombiano. Mas Uribe falhou ao felicitar o Bufão que sempre o atacou de forma vergonhosa e sempre defendeu os bandoleiros colombianos das Farc. Neste ponto, Álvaro Uribe pisou na bola.

A banalização dos escândalos

Trecho da entrevista do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) na Veja desta semana:

Por que há essa banalização dos escândalos?
O escândalo chocava até cinco ou seis anos atrás. A corrupção sempre existiu, ninguém pode dizer que foi inventada por Lula ou pelo PT. Mas é fato que o comportamento do governo Lula contribui para essa banalização. Ele só afasta as pessoas depois de condenadas, todo mundo é inocente até prova em contrário. Está aí o Obama dando o exemplo do que deve ser feito. Aqui, esperava-se que um operário ajudasse a mudar a política, com seu partido que era o guardião da ética. O PT denunciava todos os desvios, prometia ser diferente ao chegar ao poder. Quando deixou cair a máscara, abriu a porta para a corrupção. O pensamento típico do servidor desonesto é: "Se o PT, que é o PT, mete a mão, por que eu não vou roubar?". Sofri isso na pele quando governava Pernambuco.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Avenida D, 18:30 horas

Pena que eu não estava com a minha máquina fotográfica para registrar como estava o trânsito na Avenida D, no Setor Oeste, às 18:30 horas. O trânsito se alastrava desde a Praça do Ratinho até as proximidades da Avenida Mutirão. E o nosso prefeito Iris Rezende diz que em Goiânia tudo está uma maravilha. Sei... É que ele não pega o trânsito da Avenida D, no Setor Oeste, às 18:30 horas.

Que bela proposta!

Na Folha online:

O líder do PSDB na Câmara, José Aníbal (SP), defendeu nesta segunda-feira a extinção da verba indenizatória e a automática elevação dos salários dos 513 deputados da Casa. Assim os recursos destinados à verba seriam incorporados às remunerações parlamentares. O líder do DEM na Casa, Ronaldo Caiado (GO), apoiou a ideia dos tucanos.

Esta é a querida oposição. E Lula ainda reclama dela. Poxa vida, é tão simples... Por que não juntar tudo no salário da galera? É mesmo! Putz... Como é que ninguém pensou nisso antes. Enquanto Jarbas Vasconcelos denuncia o PMDB, os tucanos e os democratas pensam em aumentar seu salários, ou melhor dizendo, juntar tudo.

A ditadura do Bufão

O Bufão de Caracas venceu o referendo na Venezuela. Sua reeleição é ilimitada. Chávez usou a máquina pública na campanha. Há muito tempo o Bufão de Caracas vem perseguindo a oposição. Falar mal de Hugo Chávez, o Fidelzinho do século XXI? Ai de ti! Ai de ti, Venezuela!

E o Bufão declarou que não é muito chegado nesse negócio de alternância de poder:

À Venezuela e aos povos da América Latina foi imposto um sistema de rotação de governos tão acelerada que era impossível surgir um projeto nacional de longo prazo. Agora, na Venezuela, derrubamos essas limitações. Aqui construiremos a Venezuela potência, em longo prazo.

Querem ver que o petralhismo vai querer reascender o debate sobre o terceiro mandato para Lula? Se Chávez pode, por que Lula não pode? Lula pode argumentar que o “sistema de rotação de governos tão acelerada” não possibilita a construção de um “projeto nacional de longo prazo”. Projeto lulista a longo prazo... Hummm... Os olhos do Mangabeira Unger vão brilhar.

A oposição venezuelana reconheceu a derrota. Só espero que, igual a oposição brasileira, não desistam de lutar contra a ditadura do Foro de São Paulo. Aliás, se um dos membros do foro pode ser reeleger ilimitadamente por que o próprio fundador do Foro de São Paulo não pode?

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Será?

Será que terei que largar o blog por conta de eventos familiares? Mas vocês sabem como é o Domingo. É dia de descanso... Não precisava tanto... Programa Sílvio Santos...