sábado, 15 de janeiro de 2011

Rio foi alertado em 2008 sobre risco de desastre em região onde 547 já morreram

Por Evandro Spineli
na Folha



Um estudo encomendado pelo próprio Estado do Rio de Janeiro já alertava, desde novembro de 2008, sobre o risco de uma tragédia na região serrana fluminense -como a que ocorreu na última segunda-feira e que já deixou ao menos 547 mortos.
A situação mais grave, segundo o relatório, era exatamente em Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, os municípios mais devastados pelas chuvas e que registram o maior número de mortes. Essas cidades tiveram, historicamente, o maior número de deslizamentos de terra.
O estudo apontou a necessidade do mapeamento de áreas de risco e sugeriu medidas como a recuperação da vegetação, principalmente em Nova Friburgo, que tem maior extensão de florestas.
O estudo apontou que Petrópolis e Teresópolis convivem com vários fatores de risco diferentes -boa parte da área urbana em montanhas e planícies fluviais- e podem ser atingidas por desastres "capazes de gerar efeitos de grande magnitude".
Sobre Nova Friburgo, o documento relata que boa parte de sua população vive em áreas de risco. A cidade registra um dos maiores volumes de chuva do Estado do Rio.
O secretário do Ambiente do Rio, Carlos Minc, disse que o mapeamento de áreas de risco foi feito, faltando "apenas" a retirada dos moradores, e que os parques florestais da região também foram ampliados.
O governo do Rio gastou dez vezes mais em socorro a desastres do que em prevenção em 2010. Foram R$ 8 milhões para contenção de encostas e repasses às prefeituras contra R$ 80 milhões para reconstrução.
O mesmo acontece com o governo federal, que gastou 14 vezes mais com reconstrução do que com prevenção. Neste ano, a União já liberou R$ 780 milhões para ajudar locais atingidos por enchentes e recuperar rodovias.

ESTUDO
O estudo feito a pedido do governo do Estado em 2008 não apontou os locais exatos de risco de deslizamentos, mas levantou as cidades com maior número de desastres naturais entre 2000 e 2007 e os níveis de ocupação.
A geógrafa Ana Luiza Coelho Netto, professora da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e coordenadora do trabalho, disse que o estudo tinha o objetivo de apontar regiões vulneráveis. Por isso, afirmou, não foi possível detalhar os pontos exatos de risco aos moradores. "A partir do estudo poderiam ter feito um detalhamento maior nas áreas mais problematizadas."
Ontem, em mais uma cidade apontada no relatório, Sumidouro, moradores contabilizavam os mortos. No município, com quase 90% de sua área na margem do rio, pelo menos 19 pessoas morreram. Segundo moradores, corpos foram retirados e enterrados por eles devido ao isolamento da região, que dificulta o resgate.
""Se não encontrarem meu filho, eu passo o resto da minha vida tirando aquela lama de lá", diz a lavradora Patrícia dos Santos, 24, que conseguiu escapar a tempo do desabamento de sua casa.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Governando com responsabilidade?

O não pagamento do salário dos servidores estaduais (ou melhor, o não pagamento de boa parte porque a teve servidor comissionado que recebeu o salário de dezembro do ano passado) é só uma amostra da incompetência do governo Alcides Rodrigues. Ele mentiu! Durante quatro anos ele governo Goiás afirmando nas propagandas (não tão bem produzidas como as propagandas de Marconi Perillo) que estava governando com responsabilidade. O então secretário da Fazenda Jorcelino Braga afirmava que Marconi deixara um déficit gigantesco para Alcides e que o governo atuaria com responsabilidade. Hoje, dia 14 de janeiro de 2011, nós vemos que a promessa feita pelos dois não se cumpriu. Se Marconi entregou um Estado quebrado, Alcides devolve para Marconi um Estado moído. 

E quem sofre com as picuinhas de Marconi e Alcides é a população. O governo suspendeu a distribuição do Renda Cidadão para que fosse feito um recadastramento dos beneficiados. É porque suspeitam que haja irregularidades no programa. Mas Alcides não disse que governaria com responsabilidade? Pois é. 

Alcides assumiu a vaga deixada por Marconi em abril de 2006 e se candidatou à reeleição prometendo manter o que estava sendo feito pelo tal Tempo Novo. O que ele fez foi o contrário, destruir o que o governo que ele fez parte realizou. Cidinho cuspiu no prato que comeu. Se Marconi realmente entregou um Estado quebrado, Alcides deixou isso escondido debaixo do tapete e enganou todos os goianos durante a campanha de 2006. Pecou por omissão e depois por incompetência.

Não sei quando Marconi vai conseguir equilibrar as contas do Estado. E quando anunciar que equilibrou (e olha que quando isso acontecer vai ter uma enxurrada de propagandas) deveremos sempre questionar, fiscalizar, exigir provas. Não podemos ficar deslumbrados com o show propagandistico de Marconi. Basta lembrar que Alcides Rodrigues também afirmou que governaria com responsabilidade e não governou. Que aprendamos com o fracasso do governo anterior e apliquemos a lição em Marconi Perillo.

Quem mandou votar no Alcides?

Na Folha online



Servidores estão usando o Twitter para cobrar do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), o pagamento dos salários de dezembro.
 foram mais de 130 tweets remetidos ao tucano.
Em nota, o secretário da Fazenda, Simão Cirineu Dias, esclarece que o governo está, desde a posse, no dia 1º, trabalhando para resolver a pendência da folha salarial de dezembro, que foi herdada em atraso da administração anterior, no valor de aproximadamente R$ 340 milhões.
Como havia no cofre do Tesouro Estadual apenas R$ 25 milhões, a pasta está em busca de solução.
"É um esforço hercúleo, como mostram os números, e por esta razão pedimos voto de confiança dos servidores neste momento difícil. A atual gestão tem o firme propósito de não atrasar salários. A determinação do governador à Secretaria da Fazenda é para atuar com firmeza no incremento da receita e pagar em dia aos servidores. Esta é a missão recebida, que prometemos cumprir até o fim." 

Comentário
Eu não vi, mas me disseram que Marconi Perillo teria pedido desculpas ao povo goiano por ter pedido votos à Alcides Rodrigues nas eleições de 2006. Eu não tenho nenhuma pena do atual governador. Ele conviveu com Alcides durante 8 anos, de 1999 até 2006, sabia muito bem a mercadoria que estava oferecendo. Mas, Cidinho mostrou que não era tão aliado de Marconi.

Sim, o servidores estão cabreiros e com razão. Se Marconi não rebolar e pagar os salários em dia vai se juntar a Iris Rezende como alvo do funcionalismo estadual. Quando encontrar o governador eu vou falar: "Tá difícil, né, governador? Mas quem mandou o povão votar no Cidinho?" 

Ética?

Dilma Rostock cobrou ética dos seus ministros na reunião de hoje. Ética? Humm... Quem tem Michel Temer como vice não deve ter pensado em princípios éticos quando o escolheu para o cargo. E Erenice Guerra? Até hoje não se sabe qual a conclusão do seu processo sobre tráfico de influência bem na porta do gabinete da Presidência da República.

Até Antônio Palocci falou sobre ética. Ele que violou o sigilo bancário do caseiro Francelindo. A ética petralha é muito relativa: ora eles seguram a bandeira ética como todo fervor, ora jogam-na no lixo afirmando que todo mundo faz o que é errado e ponto final.

Vamos ver até onde vai o cumprimento da cartilha ética de Dilma. Acho que não vai longe.

Cabral tira o dele da reta

Acabo de ouvir a voz do governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral na GloboNews culpando as ocupações irregulares pela tragédia na região serrana. Estou percebendo que o governador está tirando o dele da reta. 

Cabral critica ocupação irregular 'de alta ou baixa renda'

No site do Jornal do Brasil



O governador do Rio de Janeiro visitou, por volta das 15h desta sexta-feira, a localidade do Vale do Cuiabá, em Petrópolis, uma das regiões mais atingidas pelas fortes chuvas na região serrana do Estado. Enquanto vistoriou as casas que ficaram praticamente destruídas com a força da enxurrada, o governador criticou as ocupações irregulares. "Está provado que a ocupação irregular, seja de alta renda ou baixa renda, dá nisso", afirmou Cabral.
As construções em áreas de risco já haviam sido criticadas pelo governador em entrevista na quinta-feira. Na oportunidade, ele disse que as ocupações irregulares "cada vez mais tem sinônimo de tragédia" e afirmou que a fiscalização é uma obrigação dos municípios. "É evidente que desde 1988 a Constituição Brasileira diz que solo urbano é responsabilidade da municipalidade".
Durante a visita em Petrópolis, que durou cerca de 20 minutos, o governador disse que é preciso a união de todas as forças para recuperar os locais atingidos e ajudar as famílias das vítimas. "Houve uma tragédia, nós temos que estar permanentemente junto neste momento no trabalho de recuperação de uma parte significativa da cidade de Petrópolis", disse Cabral.
Segundo o governador, "é um momento de muita serenidade, disciplina e organização no trabalho. Ninguém aqui é candidato a herói, nós somos candidato a ajudar a população nesse momento. Essa região foi dramaticamente afetada", afirmou.

Comentário
Tá bom, Cabral! E onde é que estava o Poder Público que não fiscalizou e evitou estas ocupações irregulares? 

Não fizeram nada

Até agora não vi ninguém do governo do Rio de Janeiro dizer que vai fazer em Teresópolis, Petrópolis e Nova Friburgo o que foi feito em Niterói e Angra dos Reis no ano passado. Quer dizer, depois da tragédia nestas duas últimas cidades ocorridas no ano passado não serviu de lição para o governo Sérgio Cabral. Não fizeram nada. O perigo é a gente descuidar e esta tragédia (muito maior que a anterior) também não servir de lição para os governantes. 

''Brasil não é Bangladesh. Não tem desculpa''

No Estadão online


"O Brasil não é Bangladesh e não tem nenhuma desculpa para permitir, no século 21, que pessoas morram em deslizamentos de terras causados por chuva." O alerta foi feito pela consultora externa da ONU e diretora do Centro para a Pesquisa da Epidemiologia de Desastres, Debarati Guha-Sapir. Conhecida como uma das maiores especialistas no mundo em desastres naturais e estratégias para dar respostas a crises, Debarati falou ao Estado e lançou duras críticas ao Brasil. Para ela, só um fator mata depois da chuva: "descaso político."

Como a senhora avalia o drama vivido no Brasil?
Não sei se os brasileiros já fizeram a conta, mas o País já viveu 37 enchentes, em apenas dez anos. É um número enorme e mostra que os problemas das chuvas estão se tornando cada vez mais frequentes no País.

O que vemos com o alto número de mortos é um resultado direto de fenômenos naturais?

Não, de forma alguma. As chuvas são fenômenos naturais. Mas essas pessoas morreram, porque não têm peso político algum e não há vontade política para resolver seus dramas, que se repetem ano após ano.

Custa caro se preparar?
Não. O Brasil é um país que já sabe que tem esse problema de forma recorrente. Portanto, não há desculpa para não se preparar ou se dizer surpreendido pela chuva. Além disso, o Brasil é um país que tem dinheiro, pelo menos para o que quer.
E como se preparar então?
Enchentes ocorrem sempre nos mesmo lugares, portanto, não são surpresas. O problema é que, se nada é feito, elas aparentemente só ficam mais violentas. A segunda grande vantagem de um país que apenas enfrenta enchentes é que a tecnologia para lidar com isso e para preparar áreas é barata e está disponível. O Brasil praticamente só tem um problema natural e não consegue lidar com ele. Imagine se tivesse terremoto, vulcão, furacões... 

Filha de Lula também tem passaporte diplomático

Por Matheus Leitão
na Folha



Lurian Cordeiro Lula da Silva, 36 anos, filha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é a oitava integrante da família descoberta com passaporte diplomático. O documento foi concedido pelo Itamaraty em 2007 também em caráter excepcional por "interesse do país".
A reportagem questionou o Itamaraty há cinco dias, mas só ontem a assessoria de imprensa do ministério confirmou a emissão.
Segundo o Itamaraty, o documento está válido, mas deverá vencer ainda no primeiro semestre de 2011.
Em reportagens publicadas nos últimos dias, a Folha revelou que três netos e outros quatro filhos do ex-presidente - Marcos Cláudio Lula da Silva, 39, Luís Cláudio Lula da Silva, 25, Fábio Luís Lula da Silva, 35, e Sandro Luís Lula da Silva, 32, - receberam o superpassaporte.
O decreto 5.978/2006, que regulamenta a concessão, prevê o passaporte vermelho a presidentes, vices, ministros de Estado, parlamentares, chefes de missões diplomáticas, funcionários da carreira diplomática e ministros dos tribunais superiores.
Além deles, também têm direito ao documento procurador-geral da República, subprocuradores-gerais, ex-presidentes e seus dependentes (filhos até 21 anos -até 24, no caso de estudantes- ou deficientes físicos).
Os filhos de Lula não poderiam receber os passaportes porque tinham mais de 24 anos na data da concessão. O ex-chanceler Celso Amorim usou o caráter excepcional para atendê-los.
O Ministério Público requereu a anulação do benefício e, assim como a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), quer a lista com os nomes de todas as pessoas que tiveram os passaportes diplomáticos concedidos no período de 2006 a 2010.
As providências devem ser concluídas em 60 dias.
Sem dar detalhes, o Itamaraty afirmou que irá rever a regra de concessão do documento especial. A Folha apurou que presidente Dilma Rousseff aprovou a iniciativa da revisão. Ela chegou a comentar com pessoas próximas que, no futuro, o Itamaraty deve ter mais controle para emitir o documento.

Sessão extra rende "14º salário" a deputados de Goiás e Rondônia

Na Folha



Deputados estaduais de Goiás e Rondônia receberão um pagamento extra sobre seus salários para participar de sessões extraordinárias durante o recesso das Assembleias em janeiro.
Os custos em Rondônia podem atingir R$ 506 mil e em Goiás, R$ 217 mil.
Os 41 deputados goianos receberão o salário integral (R$ 12.348) se comparecerem a todas as convocações.
A primeira sessão chamada pelo governo Marconi Perillo (PSDB), ontem, durou apenas seis minutos. O projeto de reforma administrativa que seria votado não ficou pronto.
Em Rondônia, os 24 deputados receberão R$ 9.050 por duas sessões ocorridas na semana passada. A pauta tinha 17 projetos do governo de Confúcio Moura (PMDB). As presidências das Casas não foram localizadas para comentar.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Será que vai passar?

Acabo de ler na Folha online que a tragédia no Rio de Janeiro é considerada o maior desastre natural envolvendo chuvas no Brasil. Até agora já foram totalizados 474 mortos.

Ano passado houve muita comoção pelos deslizamentos de terra ocorridos em Angra dos Reis e Niterói. Várias pessoas perderam suas vidas naquelas tragédias. Agora temos outra tragédia no Rio de Janeiro. De novo as autoridades fazem promessas e dizem que vão liberar verbas para reconstruir o que foi destruído pela enxurrada. Será que estas promessas vão se cumprir? Será que o dinheiro liberado vai para o seu destino? Até agora não vi nenhuma reportagem mostrando como está Angra dos Reis e Niterói depois dos deslizamentos do ano passado. Não sei se o governo do Rio de Janeiro fez alguma melhoria nestas duas cidades que poderiam servir de exemplo para Teresópolis, Petrópolis e Nova Friburgo. 

O que eu temo é que, quando o sol aparecer com toda força e a lama secar os moradores destas três cidades vão ser abandonadas pelo poder público. Será que depois de tantos transtornos as autoridades não vão fazer nada, não vão aprender nada, não vão tentar evitar que outra tragédia semelhante se repita? Quando o sol raiar com toda força em Teresópolis, Petrópolis e Nova Friburgo não nos façam esquecer o que aconteceu nos primeiros dias de janeiro de 2011. E nem nos esqueçamos daqueles que sofreram em Angra dos Reis e Niterói.

Alckmin volta a defender investigação contra cunhado

Por Daniela Lima
na Folha online



O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), voltou a defender a investigação do suposto esquema de corrupção em prefeituras do Estado protagonizado por seu cunhado, Paulo Ribeiro.
Um dos 11 irmãos de Lu Ackmin, Ribeiro é alvo de inquérito do Ministério Público do Estado sob acusação de participar de esquema de pagamento de propina a políticos e suborno de funcionários públicos para manter contratos irregulares de terceirização de merendas com municípios paulistas.
"Investigação total. Se há uma denúncia e ela envolve coisa pública, investigação absoluta", afirmou Alckmin, na manhã de hoje, em entrevista no Palácio dos Bandeirantes.
O cunhado do governador é investigado por suspeita de ter intermediado a suposta fraude na licitação em favor da empresa Verdurama. 

Comentário
Geraldo Alckmin está coberto de razão: Se há uma denúncia e ela envolve coisa pública, investigação absoluta. O governador poderia seguir a cartilha lulo-petista que sugere numa hora como esta a vitimização ou colocaria a culpa na imprensa. Mas está certíssimo: investigação absoluta. Se o parente está sendo acusado por fraudar licitação que seja investigado, que se defenda e, se comprovado, que seja punido de acordo com a lei.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

A tragédia anunciada

Todo começo de ano é assim. Depois que passam os festejos da virada do ano vemos os estragos que as enchentes provocam nas cidades. Aqui em Goiânia está chovendo demais. Muitas ruas esburacadas, trânsito piorando. Lá em São Paulo e no Rio de Janeiro vidas se perdem, casas soterradas. Se a gente comparar as notícias de hoje com as do mesmo período do ano passado veremos que são praticamente as mesmas.

E sempre que catástrofes acontecem lá vem os políticos prometendo mudanças. Vão tirar famílias das áreas de risco, vão proteger os morros e encostas, não vão dar tregua à especulação imobiliária e por aí vai. Promessas feitas em janeiro de 2010 se repetem em janeiro de 2011. Quando a água abaixa as promessas vão embora e, no próximo janeiro, a tragédia volta com força. Até quando? 

É lamentável os estragos causados pelas chuvas. Mais lamentável ainda é que nada melhora, que continuam construindo nas encostas dos morros, jogam lixo onde não se deveria jogar e o poder público não faz o que deveria ser feito para evitar os estragos das chuvas no período de seca. Até quando janeiro será o mês do caos provocado pelas chuvas?

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Será que Dilma vai colocar o boné?

O Globo de hoje informa que o MST antecipa invasões para ver se negocia com o novo governo. Pois é. Vamos ver como é que Dilma Rostock vai se comportar. Lula colocou na cabeça o boné do MST e foi um pai para os fora da lei. Será que Dilma vai colocar o boné também e passar a mão naqueles que invadem propriedades alheias?

Crise com PMDB faz Dilma cancelar reunião com núcleo do governo

Na Folha



A crise envolvendo o PMDB fez a presidente Dilma Rousseff cancelar a segunda reunião de coordenação de governo desde que assumiu a Presidência. No lugar, foi convocada uma reunião reduzida para discutir a relação com os peemedebistas.
O partido reivindica assento no grupo, núcleo duro do Executivo, mas Dilma já avisou que não acatará a demanda.
Marcada para 10h15, o encontro da coordenação saiu da agenda. Em seguida, o Planalto divulgou que Dilma se reuniria, às 11h, com o vice-presidente Michel Temer -único do PMDB na coordenação.
Participaram ainda do encontro os ministros Antonio Palocci (Casa Civil) e Luiz Sérgio (Relações Institucionais).
O PMDB está insatisfeito com a distribuição dos cargos de segundo escalão. Já perdeu espaço nos Correios, deve ficar sem a Funasa e pode deixar de controlar estatais do setor elétrico, como a Eletrobras.
Os primeiros movimentos da presidente mostram resistência em se curvar às pressões peemedebistas.
Ela tem sinalizado a interlocutores, porém, que deseja abortar qualquer foco de crise por temer reflexos na eleição à presidência da Câmara e na votação de projetos importantes no Congresso, como o novo salário mínimo.
Dilma fez ontem também sua primeira reunião com ministros para discutir uma proposta de reforma tributária.
Participaram Guido Mantega (Fazenda), Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio), Miriam Belchior (Planejamento), Palocci e o secretário-executivo da Fazenda, Nelson Barbosa.
Dilma deve enviar nova proposta ao Congresso e definiu como prioridade a unificação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), desoneração da folha de pagamento e redução de impostos sobre investimentos.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

De volta

Foi muito boa a viagem. Revi meus familiares queridos. Revi minhas avós. As duas estão mais lindas a cada dia que as visito. Vamos atualizar isso aqui?