segunda-feira, 3 de novembro de 2008

E se der virada?

Agora vamos imaginar um outro cenário. John McCain consegue vencer Barack Obama por uma diferença mínima de votos. Ah, aí vai ter gritaria. Não a gritaria dos apoiadores do republicano, mas gritaria dos obamistas e iludidos. Muitos lembrariam da eleição de 2000 e diriam que foi uma farsa. Os analistas políticos diriam que o vencedor moral foi Barack Obama porque ele quebrou de uma vez por todas a barreira do racismo nos Estados Unidos. Michael Moore prepararia mais um documentário.
Imagine a tristeza que seria a posse de McCain. Aquele herói de guerra, de cabelos brancos, cansado de correr tantos estados para conquistas os últimos votos (talvez os que garantiriam sua vitória) não empolgaria a pouquíssima platéia. George W. Bush, finalmente, poderia dizer: “Missão cumprida”. Ele seria esquecido rapidamente, mas deixaria os republicanos na Casa Branca por mais quatro anos.
E os democratas não ficariam quietos. Vocês se lembram da final do Campeonato Carioca quando o Botafogo perdeu para o Flamengo e os botafoguenses choraram dentro dos vestiários? Pois é, a cena se repetirá. Bill Clinton pegará o microfone e falará para uma platéia animada, que lotará um estádio de beisebol, que o verdadeiro campeão é Obama e que a vitória de McCain foi mais uma farsa.
Como canta Raul Seixas: Eu sou astrólogo vocês precisam acreditar em mim/ Eu sou astrólogo e conheço a história do princípio ao fim.

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