terça-feira, 15 de setembro de 2009

O primeiro mensaleiro perdeu!

Viram só? É só pressionar esta cambada que eles piam fino. O Senado liberou a internet para as eleições o ano que vem. Interessante é a participação do senador tucano Eduardo Azeredo nesta busca pela censura à internet. Ele recebeu dinheiro sujo de Marcos Valério em 1998. Se esquema serviu de base para Delúbio Soares montar o mensalão. Além de receber dinheiro sujo em campanha eleitoral, Azeredo queria censurar a internet. Uma pessoa deste naipe não merece estar no Senado.
A internet deve ser livre não somente no ano que vem, como em 2011, 2012 e assim por diante. Que cada um escreva aqui o que quiser e que seja responsável pelo que escrever. E ponto final. Que nenhum mensaleiro de uma figa tente trazer de volta censura a estêpaiz. Já basta os petralhas vistoriando a opinião de cada blog e jogando suas inundices nos comentários.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

E o etanol?

Será que Lula esqueceu do etanol? Ele não mencionou mais isso em nenhum dos seus discursos. O negócio agora é pré-sal, pré-sal, pré-sal. Etanol? Dilma Rousseff menionará iss nos seus discursos depois das suas férias? Assim como o etanol, o pré-sal será deixado de lado quando os efeitos eleitorais esperados por Lula e companhia não se confirmarem. E então qual será o próximo assunto?

Mesmo proibido, nepotismo persiste e CNJ apura 39 casos em tribunais

Por Fausto Macedo e Moacir Assunção
no Estadão

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) investiga 39 casos de nepotismo no Judiciário. Cada procedimento envolve contingente variado de contratados que não passaram pelo crivo do concurso público. A mais recente inspeção do CNJ apontou nepotismo em larga escala no Tribunal de Justiça da Paraíba - foram identificados 48 apadrinhados e outras 24 admissões estão sob suspeita.Desde que o nepotismo foi banido, em outubro de 2005, pela Resolução 7, o CNJ já abriu 203 processos relativos a nomeações violadoras do artigo 37 da Constituição, que trata da transparência, moralidade, honestidade e impessoalidade na administração pública.Tribunais ainda relutam em acatar a diretriz do CNJ. "Há resistência às normas contra o nepotismo, não só no Judiciário como em toda a administração pública", declarou o ministro Gilson Langaro Dipp, corregedor nacional da Justiça.Muitos casos de indicação e contratação de familiares de magistrados e servidores chegam ao conselho por denúncia anônima ou representação de entidades de funcionários do Judiciário que têm acesso aos expedientes. "Constatamos indícios de nepotismo nas inspeções que temos realizado nos Estados. São indícios não apenas de nepotismo como de nepotismo cruzado."Nepotismo cruzado é quando um magistrado emprega a filha de outro e este contrata parente daquele. Há Estados em que também há troca de favores entre desembargador e deputado - aquele admite parente do parlamentar que, por seu lado, emprega familiar do juiz. O recurso dificulta a identificação de apadrinhamentos com verba pública. Leia mais aqui.

Bom para o São Paulo

Palmeiras, Internacional e Goiás perderam na rodada de ontem do Brasileirão. Bom para o São Paulo que, depois de muitos custos e sustos, despachou o Avaí por 2 a 0 num Morumbi repleto de trinta mil torcedores.

domingo, 13 de setembro de 2009

Tá todo mundo louco?

Rubens Barrichelo vendeu o GP da Itália hoje. Meu Deus, o mundo está louco mesmo. Só faltava ele ser campeão este ano. Mas como Rubinho é Rubinho, na hora da decisão, o carro dele vai quebrar.

Iris servindo o cafezinho

Acho que a visita de Lula no mês passado aqui em Goiás mexeu com Iris Rezende. Ontem, ele já disse ser possível a ida de Henrique Meirelles para o PMDB e disputar as eleições estaduais do ano que vem. Para quem não sabe, Lula veio aqui em Goiânia e declarou abertamente seu apoio à candidatura de Meirelles. Iris só foi o serviçal da festa pegando água para o Apedeuta que sofria com o calor.
Iris vai deixando o centro das atenções para ir ali fora e pegar um cafezinho para os participantes.

Tava na cara que isso ia acontecer

Não vai acontecer mais nenhuma prévia no PSDB? Cadê aquele Aécio Neves valentão defendendo as prévias contra José Serra? Deu o que já estava na cara que iria acontecer.
Serra disse na quinta feira que as chuvas que detonaram São Paulo foram causadas pela força da natureza. Vai ver, para ele, a não realização das prévias deve ser alguma força divina. Só não se sabe se esta força está contra ou a seu favor.

Serra e Aécio fazem acordo para evitar realização de prévias

Por Christiane Samarco e Rui Nogueira
no Estadão

Não haverá eleições prévias no PSDB para escolher o candidato tucano que vai disputar a sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no ano que vem. O acordo tático entre os governadores de São Paulo, José Serra, e de Minas, Aécio Neves, os dois nomes mais fortes do PSDB, está estabelecido numa frase: "Nada de disputa entre nós."No pacto entre os dois governadores não há uma definição de candidato para a cabeça de chapa tucana, embora a maioria do partido adote a candidatura Serra como a mais provável. O que define, porém, as prévias como desnecessárias é o acerto de que um terá o apoio do outro para a definição do candidato titular.Na quarta-feira, em entrevista concedida em Belo Horizonte, Aécio não só admitiu de público a hipótese de se adotar outro "instrumento de escolha", que não as prévias, como chegou a sugerir um "conjunto de análises que inclua pesquisas eleitorais", desde que se levem em conta aspectos como o baixo nível de rejeição, a capacidade de aglutinação e o potencial de crescimento, que ele considera seus pontos fortes. Leia mais aqui.

Maluf pode se livrar de denúncia por lavagem

Por Frederico Vasconcelos
na Folha

O tempo conta duplamente a favor do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP): graças à idade avançada (recém completou 78 anos) e à tramitação prolongada de um inquérito criminal, ele poderá livrar-se, já neste ano, de eventualmente vir a ser punido por crimes de lavagem de dinheiro, delitos que lhe são atribuídos pelo Ministério Público Federal.Maluf conta com o benefício da dúvida -a presunção de inocência- e com a certeza de que os processos costumam ser mais demorados no Supremo Tribunal Federal, em Brasília. O inquérito subiu para o STF quando Maluf foi eleito, em 2006, pois ganhou direito a foro especial. Leia mais aqui.

Política de intervenção estatal vai do pré-sal à mineração e eletricidade

Por Lu Aiko Otta
no Estadão

Depois do pré-sal, o governo se prepara para intervir pesadamente em outro setor: o de mineração. Está pronto o esboço de um novo código mineral, que prevê a criação de uma agência reguladora. Ela ficará encarregada, por exemplo, de cobrar bônus de outorga quando uma mina for entregue para exploração. Hoje, até uma pessoa física sem qualquer experiência pode ganhar um alvará para explorar minério, pagando cerca de R$ 100. "É praticamente um pacote de cigarros", comparou o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. A ideia é elevar fortemente esse valor. Novos desenhos institucionais prevendo mais presença do Estado no petróleo e na mineração não são episódios isolados. O governo tem aumentado sua presença em outros setores, como eletricidade, fertilizantes, crédito bancário e transportes. Em alguns casos, a presença se dá na forma de um planejamento mais dirigido. Em outros, o Estado aparece mesmo como operador. No curto prazo, além da mineração, a intervenção será mais sentida nos setores elétrico e de transportes rodoviários. Para economistas, como Nathan Blanche, em entrevista ao repórter Leandro Modé, o aumento da intervenção estatal na economia é um retrocesso. Leia mais aqui.

Caixa e BB puxam alta de tarifa bancária

Por Sheila D'Amorim
na Folha

Ao mesmo tempo em que anunciavam cortes nas taxas de juros como forma de estimular a economia em recessão no final de 2008 e início deste ano, os bancos reforçavam o caixa com a cobrança de tarifas bancárias, o que ajudou a engordar o lucro no período.As instituições oficiais Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, que, por determinação do governo, foram as que primeiro acenaram ao público com a bandeira de redução de juros, são também as que mais aumentaram suas receitas com tarifas.Segundo levantamento feito a partir do balanço das instituições financeiras, a Caixa é a recordista entre os cinco maiores bancos do país.No primeiro semestre deste ano, a instituição controlada integralmente pelo Tesouro Nacional aumentou em 50,86% a renda com tarifas bancárias em relação ao mesmo período de 2008, passando de R$ 233,869 milhões para R$ 352,813 milhões. Leia mais aqui.