sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Lula e a imprensa (outra vez)
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
E o PSDB não vai fazer nada?
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Foi o Lula que disse
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva "lamentou" não ter mandado ao Congresso uma emenda à Constituição que lhe permitisse aumentar o seu mandato na Presidência da República. "Está certo que está no final do mandato, mas junto com esta lei complementar podia ter mandado uma emendinha para mais alguns anos de mandato", disse ele, ao sancionar alterações na Lei Complementar 97, que amplia os poderes do Ministro da Defesa e estende à Marinha e à Aeronáutica o poder de polícia nas fronteiras, que apenas o Exército possuía.
Em seu primeiro discurso na primeira cerimônia realizada na volta ao Palácio do Planalto, Lula falou ainda do seu "arrependimento" de não ter comprado um maior, ou talvez dois aviões do tipo Airbus A-319, como o adquirido, por causa do tamanho das delegações de empresários que costuma levar em suas viagens pelo mundo para ampliar os negócios com o Brasil. "Hoje eu sei que precisava", prosseguiu Lula, no discurso de improviso.
O presidente brincou ainda com os comandantes militares ao agradecer a cooperação e a compreensão deles no entendimento da necessidade de modificações na legislação. Brincou porque chamou todos de "companheiros", lembrando que, se tivesse mais um ano de governo, daqui a pouco estaria chamando-os de "camaradas", expressão usada pelos comunistas ao se dirigir aos seus colegas.
CPI da Câmara do DF recomenda indiciamento de 22 pessoas
A conclusão da CPI da Codeplan, da Câmara Legislativa do Distrito Federal, sugere ao Ministério Público o indiciamento de 22 pessoas, entre elas os ex-governadores José Roberto Arruda e Joaquim Roriz e o ex-vice Paulo Octávio, por pagamentos sem contrato, dispensa de licitações, superfaturamento de preços, entre outras irregularidades.
Procurado pela TV Globo, Arruda não foi encontrado. Paulo Octávio disse que só responderá depois que tiver acesso ao relatório. Roriz afirmou que os contratos foram firmados no governo do PT.
O relatório da CPI tem 98 páginas onde o suposto esquema de corrupção é detalhado com base nas investigações da Polícia Federal, nos depoimentos prestados ao Ministério Público Federal e à CPI. Leia mais aqui.
Comentário
Pois é. O PT sempre diz que o seu mensalão é uma invenção da imprensa. Imagine se José Roberto Arruda, chefe do mensalão do DEMO, disser que tudo isso que está aí na reportagem é uma armação da imprensa golpista? Tudo que é ruim para o PT a culpa é da imprensa, da elite e da oposição. Tudo que é ruim para a oposição (e logicamente bom para o PT) merece apoio, investigação e punição aos culpados. Pobre do José Roberto Arruda que não tem ninguém para teorizar suas sujeiras como o PT tem espalhado em tantos lugares.
É tudo culpa da imprensa
Mais aloprados do que nunca
O Estado teve acesso a informações do processo aberto pela Corregedoria da Receita para saber quem acessou e por que os dados de Eduardo Jorge foram abertos em terminais da delegacia da Receita Federal em Mauá (SP). Essas informações foram parar num dossiê que teria sido montado por integrantes do comitê de campanha da candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT). A oposição acusa funcionários do governo de violarem os sigilos fiscais de tucanos para fabricar dossiês na campanha eleitoral.
Os dados da investigação revelam que as declarações de renda de Eduardo Jorge e dos outros três tucanos foram acessadas do mesmo computador, por uma única senha, entre 12h27 e 12h43 do dia 8 de outubro do ano passado. O terminal usado foi a da servidora Adeilda Ferreira Leão dos Santos. A senha era de Antonia Aparecida Rodrigues dos Santos Neves Silva. Às 12h27, foi aberta a declaração de renda de 2009 de Mendonça de Barros, ex-ministro das Comunicações do governo de Fernando Henrique Cardoso. Três minutos depois, às 12h30, acessaram os dados do empresário Gregorio Marin Preciado, casado com uma prima de José Serra. Às 12h31, a declaração de Renda de Ricardo Sérgio foi aberta. Ele é ex-diretor do Banco do Brasil no governo FHC. Às 12h43m41s daquele mesmo dia, o mesmo terminal acessou a declaração de renda de 2009 de Eduardo Jorge. Quatorze segundos depois, os dados referentes a 2008 foram abertos por um servidor da Receita.
Os nomes dos tucanos foram destacados pela própria investigação da Receita Federal, como "contribuintes que despertaram interesse na apuração". O trabalho de apuração da Receita compreendeu os acessos ocorridos naquela delegacia entre 3 de agosto e 7 de dezembro de 2009. Em depoimento à corregedoria da Receita, as duas funcionárias negam envolvimento na abertura desses dados. Dona da senha usada, Antonia Aparecida alega que repassou o código a outras duas colegas e que não sabe quem fez essas consultas.