quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Nem oba-oba e muito menos oba-obama

E os nomes para o governo Barack Obama começam a ser lançados no ar. Tem este aqui que é muito bom. Não, é melhor manter aquele outro do Bush só até o primeiro semestre. Não vão escolher aquele outro que ajudou tanto Obama a vencer as eleições? Nomes e nomes serão ventilados. Neste momento não tem mais “Yes, we can”, mas sim “He can”. Obama pode. Os nomes que forem sendo escolhidos para compor o seu governo serão escolhidos por ele e não por “nós”. O “nós” acabou. Agora é “eles”. São os “homens do presidente” que estão sendo formados enquanto lá fora uma multidão ainda acredita “Yes, we can”.
Falo de especulações para voltar ao assunto sucessão estadual aqui em Goiás. Direto aparece uma reportagem na imprensa daqui dizendo que o presidente do Banco Central Henrique Meireles sairá do posto que ocupa desde 2003 para sair candidato ao governo em 2010. E o pior é que nas matérias vários políticos apóiam a candidatura. Meu Deus, será que ninguém percebe que estamos no meio de uma crise financeira mundial? Imagina se Henrique Meirelles anuncia que deixará a presidência do Banco Central para disputar a vaga no Palácio das Esmeraldas? O que diriam os especuladores de plantão? O que fariam os investidores temerosos? Quem assumiria a vaga no Banco Central no final do governo Lula? Ah, aí sim a crise fixaria na Ilha Brasilis.
Uma coisa que me incomoda bastante na imprensa goiana é o otimismo. Tudo que o governo faz está bom. Se o governo está mal temos que compreender. Compreender uma pinóia. Temos que questionar a cagada que eles fizeram. E ainda tem gente que escreve pendido respeito aos políticos. É mole?
É por isso que eu prefiro ficar com a minoria dos descontentes. É por isso que eu prefiro ficar aqui, neste blog insignificante, atirando para lá e para cá, sempre no ataque. Nem oba-oba e muito menos oba-obama.

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