quinta-feira, 6 de novembro de 2008

A esperança é a única que morre

“A esperança é a única que morre”. Ouvi esta frase pela primeira vez no programa RockGol de Domingo da MTV apresentado por Paulo Bonfá e Marco Bianchi. Depois do Linha de Passe da ESPN-Brasil é o melhor programa sobre futebol. Recomendo!
Todo mundo está esperançoso com o futuro governo Barack Obama. Acostumemos com seu rosto pelos próximos quatro anos. Acostumemos com todo mundo tendo esperança nele. Eu não tenho. A última vez que eu tive esperança num político me dei mal (já contei aqui, portanto, não vale repetir). Ainda bem que foi antes dos vinte anos. Eu não tenho esperança em políticos. Não tenho esperança nos seus planos de governos feitos de última hora. Não tenho esperança que um presidente eleito, por qualquer origem que tenha, vai acabar com tudo que está aí e mudar o país (e até o mundo) só porque fala bem. Obama não vai mudar nada. Já leio que pessoas ligadas ao governo Bill Clinton farão parte não somente do seu governo, mas da equipe de transição. Até pouco tempo atrás Obama falava mal de Hillary Clinton. Bill falava mal de Obama que rebatia as críticas do ex-presidente. Agora Obama precisa do e da Clinton. Precisa de pessoas que já trabalhavam em Washington há algum tempo atrás. É a volta da turma que ficou na Casa Branca até 2000. Algo de novo? Só o cheiro de naftalina. É Obama abrindo o baú e tirando os ex-assessores dos Clintons.
Vamos ver até quando vai durar a esperança desta massa enorme que curte a onda Obama. Um dia vai ter fim porque a esperança é a única que morre.

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