sábado, 29 de março de 2008

Cale-se para sempre

Eduardo Horácio escreveu um artigo interessante no Tribuna do Planalto. Fala sobre o silêncio dos tucanos sobre a possível aliança entre o PP do governador Alcides Rodrigues, o popular Cidinho, e o PMDB de Íris Rezende. Isso mesmo. O PMDB está quase fechando um acordo com o principal aliado do PSDB aqui em Goiás. Horácio fala da falta de reações dos tucanos. Este silêncio mostra que os temponovistas não falam a mesma língua, que aconteceu alguma coisa na passagem de 2006 para 2007 que estremeceu a base. Desde o ano passado que os aliados ao Palácio das Esmeraldas brigam entre si e desde o ano passado Cidinho e os peemedebistas estão, como posso dizer, ficando. Pelo visto, eles querem oficializar a união. E não tem ninguém pedindo para o juiz parar o casamento. É aquela velha história: “Fale agora ou cale-se para sempre”. Este racha na base aliada nunca foi explicada. O que será que está acontecendo? Os tucanos ficam calados e os cidistas doidos para o juiz acabar com a cerimônia. Ou alguém rompe o silêncio e fala agora o que está acontecendo na base aliada do Tempo Novo ou cale-se para sempre.

"Noites de almirante do marujo McCain" por Roberto Pompeu de Toledo

No conto Noite de Almirante, de Machado de Assis, o marujo Deolindo Venta-Grande está eufórico pela perspectiva de rever sua amada Genoveva, depois de tantos meses no mar. Quando o navio atraca no Rio de Janeiro, os colegas lhe dizem: "Ah, Venta-Grande! Que noite de almirante você vai passar! Ceia, viola e os braços de Genoveva". Venta-Grande corre ao encontro da moça de "olho negro e atrevido". Decepção. Fica sabendo que ela se enamorou de um mascate, com quem vive agora. Idéias suicidas rondam a mente de Deolindo quando, no dia seguinte, volta ao navio. Os companheiros o saúdam com tapinhas no ombro e risinhos, perguntam como vai Genoveva, se estava bonita como sempre. Conclui Machado que Deolindo "respondia a tudo com um sorriso satisfeito e discreto, um sorriso de pessoa que viveu uma grande noite".
Deolindo é um pobre brasileirinho. Claro que um gringo obteria resultado melhor. Foi o que aconteceu com um aspirante da Marinha americana chamado John McCain, no distante ano de 1957. Em sua primeira viagem de instrução, a bordo do destróier USS Hunt, depois das agruras de vários dias no mar, eis que o navio aporta no Rio de Janeiro, e a marujada ganha nove dias de folga. Liberdade no Rio! McCain comemora. Na flor de seus 20 anos, já de cara cai na gandaia, a tal ponto que, cansado, quando um colega lhe fala de uma festa no Pão de Açúcar, de início diz que prefere voltar ao navio e descansar. O colega insiste, ele cede, e acaba contemplado com a sorte grande – conhece na festa uma modelo brasileira com a qual dança até 1 da madrugada. Ao se despedirem, marcam novo encontro para o dia seguinte, no portão de desembarque do cais em que estava estacionado seu navio.
Na hora marcada, nada da moça. Passa uma hora, passam duas. É o primeiro contato de McCain com a impontualidade brasileira. Quando, decepcionado, já se dispunha a voltar ao navio, surge diante dele uma Mercedes "com portas de asa de gaivota". Ela buzina. Ele se precipita para dentro do carro. E fica com ela "todos os momentos livres" do resto de sua permanência no Rio. A última noite eles passam juntos. Pela manhã, ela o leva, na Mercedes, de volta ao navio. McCain abre a porta de asa de gaivota e dá-lhe um beijo de despedida. Foi um triunfo. Os colegas, a bordo do destróier, contemplam a cena, e aplaudem em delírio. McCain afirma que recebeu a manifestação dos colegas com "pretensa e acanhada humildade". Pobre Deolindo, como sua sorte fica ainda mais ingrata diante do sucesso do estrangeiro. O fingimento que, no brasileiro, escondia uma funda frustração, no americano continha a explosão do júbilo que lhe tomava o peito. Não foi só uma noite – foram dias e noites de almirante que ele viveu na então capital do Brasil.



John McCain é hoje, aos 71 anos, o candidato do Partido Republicano à Presidência dos Estados Unidos. Sua aventura carioca está narrada no livro de memórias que publicou em 1999, Faith of My Fathers. Na semana passada, ao falar sobre política externa, ele disse que o G8, o grupo dos países mais industrializados do mundo, deveria expulsar a Rússia e, em seu lugar, admitir como sócios o Brasil e a Índia. A gentileza para com nosso país pode decorrer das boas recordações que o nome "Brasil" lhe evoca. Ele escreve nas memórias que o episódio do Rio de Janeiro, "embelezado pela idade", perdura-lhe na memória como "uma das mais felizes experiências da vida". Foi no mês de junho que transcorreram esses dias gloriosos. Pouco tempo depois, McCain se aproveitaria de uma licença para voltar ao Rio e desfrutar por mais uns dias a companhia da amada. Impuseram-se em seguida as dificuldades da distância e a "impaciência da juventude", e no fim do ano o caso entre os dois já havia esfriado.
Quem seria a namorada brasileira do homem hoje com grande chance de ser o próximo presidente dos EUA? Ele não declara seu nome (se é que se lembra dele), mas fornece pistas. Não deviam ser muitas as moças que percorriam o Rio de Janeiro ao volante de uma Mercedes em 1957. Ela era "bonita, elegante e graciosa". McCain diz que a festa do primeiro encontro foi "numa grande casa no morro do Pão de Açúcar". Não pode ser porque não há lugar semelhante no Pão de Açúcar, mas no Morro da Urca, ali vizinho, e ligado ao Pão de Açúcar pelo bondinho, há. A moça pertencia a uma família "rica e socialmente preeminente". Ela o arrastou a jantares e recepções a que compareceram "ministros, generais, almirantes, ricos aristocratas". Numa ocasião, viu-se num evento em que esteve até o presidente do Brasil. O presidente em 1957 era JK. McCain não o nomeia. Nem mesmo na época talvez tivesse gravado seu nome. Uma moça bonita, modelo, filha de família rica, feliz proprietária de uma Mercedes e freqüentadora de festas a que ia até o presidente, no Rio de Janeiro de 1957 – o quadro diz algo a alguém mais velho, ou mais versado no período, com o olho nesta página? Cartas para a redação.

"Que falta faz um Voltaire" por Reinaldo Azevedo

Falei outro dia a estudantes da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Um deles, militante socialista, antiimperialista, favorável ao bem, ao justo e ao belo, um verdadeiro amigo do povo (por alguma razão, ele acha que eu não sou), tentou esfregar Rousseau (1712-1778) na minha cara como exemplo de filósofo preocupado com o bem-estar do homem. "Justo esse suíço que não cuidava nem dos próprios filhos, entregando-os todos a asilos de crianças?", pensei. O sujeito amava demais a humanidade para alimentar as suas crias. "O que será que alguns mestres andam dizendo nas escolas?" Já participei de outros eventos assim. A expressão do momento, nas universidades, é resistir à "colonização promovida pelo mercado". A maioria silenciosa não dá bola pra essa besteira. A minoria barulhenta vai à guerra. O conceito é curioso porque faz supor que possamos ser caudatários, então, de uma cultura autóctone, de um nativismo pré-mercado ou de um tempo edênico em que o mundo não havia sido ainda corrompido.
A pauta de contestação varia pouco. Que importa se Israel é a única democracia do Oriente Médio? A justiça, sem matizes, estará sempre com os palestinos. O terrorismo islâmico assombra o planeta e obriga os regimes democráticos a uma vigilância que testa, muitas vezes, seus próprios fundamentos? A culpa cabe ao "fundamentalismo cristão" de George W. Bush, com sua "guerra ao terror". As Farc seqüestram e matam? É preciso eliminar a influência que os EUA exercem na América do Sul. O crime assombra a vida cotidiana dos brasileiros? O país precisa é de menos cadeias e mais escolas, como se fossem categorias permutáveis. Existe remédio para a tal "injustiça social"? Claro! Responda-se com a estatização dos pobres. A Terra está derretendo? É preciso pôr fim ao neoliberalismo. Sem contar os malefícios da imprensa burguesa...
Agora sei. É tudo culpa de Rousseau e do seu Discurso sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade entre os Homens. Quem melhor comentou a obra, numa cartinha enviada ao próprio autor, foi Voltaire (1694-1778), pensador francês: "Quando se lê o seu trabalho, dá vontade de andar sobre quatro patas". Este sabia das coisas. Descobriu a "força da grana – e da liberdade – que ergue e destrói coisas belas". Está claro nos textos de Cartas Inglesas. E, à diferença do outro, não dava muita pelota pra esse papo de "igualdade".
Algumas normalistas de meias três-quartos do articulismo pátrio diriam que Voltaire era um malcriado. Onde já se viu tratar daquele jeito um senhor que só pensava no bem da humanidade? Afinal, o que ele queria? Ora, todos cedemos um pouquinho aos interesses coletivos e seremos felizes. Não sou Voltaire: minhas ambições e meu nariz são menos proeminentes, mas noto o convite permanente para que passemos a nos deslocar sobre quatro patas. Na prática, o iluminismo anglo-saxão venceu: a força da grana erigiu cidades, catedrais, civilizações e fez vacinas. O discurso da igualdade, quando aplicado, produziu uma impressionante montanha de mortos. Mas vejam que coisa: é Rousseau quem está em toda parte, reciclado pela bobajada do marxismo, que tentou lhe emprestar o peso de uma ciência social.
O que isso quer dizer na história das mentalidades? O socialismo perdeu o grande confronto da economia e desabou sobre a cabeça dos utopistas, mas as esquerdas têm vencido a guerra da propaganda cultural, impondo a sua agenda, aqui e em toda parte. Dominam o debate público e, pasmem!, foram adotadas pelo capital. Estão incrustadas, como se sabe, nas universidades e nos aparelhos do estado, mas também nas grandes empresas, que financiam institutos culturais e ONGs dedicados a preservar as árvores, as baleias, as tartarugas, a arte e, às vezes, até as criancinhas. De quebra, também nos convidam a ser tolerantes com o que nos mata.
São todos, de fato, "progressistas", filhos bastardos do suíço vagabundo. Eu, um "reacionário", um tanto voltairiano, embora católico, pergunto aos meus botões: um banco não é mais "humanista" quando oferece crédito e spread baratos do que quando se propõe a salvar o planeta? Na propaganda da TV, a mineradora parece extrair do fundo da terra mais sentenças morais do que ferro, mais poesia e idéias de "igualdade" – esta droga perigosa – do que minério. Escondam o lucro! Ele continua a ser um anátema, um pecado social e uma evidência de mau-caratismo. O lucro leva pau até em roteiro de Telecurso 2º Grau. Aposto que boa parte dos nossos universitários, a pretensa elite intelectual brasileira, acredita que as vacinas nascem do desejo de servir, não da pesquisa financiada pela salvadora cupidez da indústria farmacêutica.
O socialismo acabou, sim. Então vamos lá: "Abaixo o socialismo!". Porque ele sobreviveu nas mentalidades e ainda oprime o cérebro dos vivos com o peso de seus milhões de mortos. O século passado viu nascer e morrer esse delírio totalitário. Seu marco anterior importante é a Revolução Francesa, mas sua consolidação se deu com a Revolução Russa de 1917, que ousou manipular a história como ciência da iluminação. A liberdade encontrou a sua tradução nos campos de trabalhos forçados, com a população de prisioneiros controlada por uma caderneta ensebada que o ditador soviético Josef Stalin (1879-1953) levava no bolso. A igualdade mostrou-se na face cinzenta da casta dos privilegiados do regime. A fraternidade converteu os homens em funcionários do partido prontos a delatar os "inimigos do estado e do povo". A utopia humanista vivida como pesadelo impôs-se pelo horror econômico e acabou derrotada pelo inimigo contra o qual se organizou: o mercado. Mas, curiosamente, sobreviveu como um alucinógeno cultural.
De que "socialismo" falo aqui? É claro que o modelo que se apresentava como "a" alternativa não-capitalista de organização da sociedade desapareceu. E a China é a prova mais evidente de sua falência – do modelo original, o país conservou apenas a ditadura do partido único. O livro O Fim da História e o Último Homem, do historiador americano Francis Fukuyama, já se tornou um clássico do registro desse malogro. Demonstrou-se a falência teórica e prática de um juízo sobre a história: aquele segundo o qual o macaco moral que fomos nos tempos da coleta primitiva encontraria o estágio final de sua sina evolutiva no bom selvagem socialista, de espinha ereta, pensamentos elevados e apetites controlados pela ética coletiva.
De fato, os donos das minas de carvão (que seres desprezíveis!), os mercadores cúpidos, os colonizadores e até seus sicários, toda essa gente acabou, mesmo sem saber, civilizando o mundo. Felizmente, o homem não é bom. A sociedade, por meio dos valores, é que ajuda a controlar os seus maus bofes. Estamos falando de duas visões distintas de mundo. Uma supõe uma religião em que o deus único é o estado; o bem alcançado é diretamente proporcional à redução do arbítrio individual: menos alternativas, menos probabilidade de erro. E a outra acolhe a vontade do sujeito como motor da transformação do mundo, respeitadas algumas regras básicas de convivência. Atenção: a democracia moderna nasce dessa vertente, não da outra, semente dos dois grandes totalitarismos do século passado: fascismo e comunismo.
É o modelo de proteção às liberdades individuais, sem as quais inexistem liberdades públicas, que nos faculta o direito de criticar o nosso próprio modelo. Não obstante, as causas influentes, reparem, piscam um olho ora para utopias regressivas, ora para teorias que nos convidam a entender os facínoras segundo a particularíssima visão de mundo dos... facínoras! É a forma que tomou a militância de esquerda, que nos convida a resistir à "colonização promovida pelo mercado".
Tomem cuidado com os militantes da "igualdade" e da "justiça social". Toda crença tem um livro de referência. Esta também. Além de ter sido escrito com o sangue de muitos milhões, só se pode lê-lo adequadamente sobre quatro patas.

"Entendeu, Tabatha?" por Diogo Mainardi

Quando um internauta faz uma piada, ele acrescenta: "Hahahahahaha". Pode ser também: "Kkkkkkkkkkk". Ou simplesmente: "Rsrsrs". A internet representa o retorno da risada enlatada. É como se fosse um episódio de A Feiticeira. Agora, Tabatha tem um blog.
Além da risada enlatada, a internet também reintroduziu a claque. Blogueiros enchem de comentários elogiosos os blogs de outros blogueiros. E blogueiros enchem de comentários elogiosos seus próprios blogs, usando identidades falsas.
Os jornalistas que foram afastados da grande imprensa procuraram se reciclar na internet. Eles cancelaram o passado e se apresentaram como promotores de um jornalismo independente e transparente, trombeteando a internet como o caminho para o futuro. Na realidade, o que ocorreu foi o contrário: eles retomaram algumas das práticas mais antigas e mais imundas do jornalismo, como a chantagem, a mentira, a propaganda do poder e a matéria paga.
O internauta bocó, da risada enlatada e da claque, certamente é mais propenso a ser ludibriado pela imprensa marrom instalada na internet. Por sorte, os instrumentos para policiar esse tipo de jornalismo encontram-se na própria internet. Posso mostrar como isso acontece, citando um caso menor, muito menor.
Recentemente, Paulo Henrique Amorim foi demitido do iG. No dia seguinte, ele abriu um blog com seu nome. Um leitor sugeriu que eu desse uma espiada no registro do blog. Descobri que seu servidor era a Nexxia. A Nexxia pertence a Luiz Roberto Demarco, aquele da Lojinha do PT, o comércio on-line dos produtos licenciados pelo partido para arrecadar fundos eleitorais: bonés, camisetas, broches, relógios. Fiz um podcast sobre o assunto. Paulo Henrique Amorim me chamou de mentiroso, mas imediatamente tratou de mudar o servidor.
Fui escarafunchar o novo registro do blog de Paulo Henrique Amorim. A Nexxia sumiu. Na parte inferior da página, porém, aparece um número: # 4330799. Clicando nesse número, a gente é direcionado para outra página. Nela, revela-se que o blog de Paulo Henrique Amorim estava em nome da Nexxy Capital Brasil Ltda., de Luiz Roberto Demarco. O negócio fica ainda mais esquisito do que isso. Sabe como está registrado o domínio nexxy.com.br? Ele está registrado em nome da PHA Comunicação e Serviços S/C Ltda. Nesse jogo de propriedades cruzadas, Paulo Henrique Amorim tem o domínio da Nexxy e a Nexxy tem o domínio de Paulo Henrique Amorim.
Tanto o blog de Paulo Henrique Amorim quanto o domínio da Nexxy foram registrados com o mesmo documento: 003.534.337/0001-77. Uma rápida consulta no site da Receita Federal permite dizer que esse é o número de CNPJ da Nexxy. Paulo Henrique Amorim escondeu o homem da Lojinha do PT, mas ele continua lá, dando as cartas. Pelo menos até o momento em que redijo este artigo. A internet é assim: basta uma clicada para alterar o próprio perfil, basta uma clicada para apagar a própria folha corrida. Os blogueiros jornalistas podem criar uma nova identidade por dia. Mas sempre dá para descobrir quem manda neles. Entendeu, Tabatha?

Eu não tenho que provar nada

Olavo de Carvalho resume muito bem a tática da esquerda contra seus adversários: “Acuse-os de fazer aquilo que vocês fazem”. Vejam o caso do dossiê recente. Agora Mãe Dilma desafia: “provem que não é um banco de dados”! Epa! Como é que é? A ex-guerrilheira quer que provem que não seja um banco de dados? Eu não tenho que provar nada. Quem veio com esta história de banco de dados foi ela. É Mãe Dilma que tem que provar e explicar. Mãe Dilma quer que os outros (ou seja, seus adversários) explique, provem, o que ela fez. A cada dia que passa Mãe Dilma se complica. E a cada dia que passa surge alguém de dentro do governo falando que este dossiê não é nada.

Como assim?

Este desgoverno é asqueroso! Este desgoverno é criminoso! Simplesmente vergonhosa a reação dos lulistas aloprados com a divulgação do dossiê sobre os gastos do governo Fernando Henrique Cardoso. Eles acham normal montar dossiê contra adversários. Mãe Dilma fala que não é dossiê e sim banco de dados. Lula fala que a oposição está destilando ódio. Pois é. Essa gente asquerosa quebra sigilo dos gastos com cartões corporativos dos adversários que ocupavam o poder no passado e não permite que ninguém saiba como e quanto eles gastaram e gastam o nosso dinheiro. Como assim “é coisa de rotina” como disse Mãe Dilma? Lula está estragando o país. Não temos mais jeito. Não temos mais solução. Seremos sempre este país fracassado. E quem enfiou o Brasil ainda mais no fundo do poço foi essa gente asquerosa e criminosa.

sexta-feira, 28 de março de 2008

É preciso criticar o governo

Quando Lula era da oposição sempre pedia para este ou aquele político governista ou ajudante de governista sair quando um escândalo político estourava. E não foram poucas as vezes que isto aconteceu. Era só um político da base aliada ser flagrado cometendo algum crime que Lula aparecia pedindo sua cabeça.
Fernando Henrique Cardoso pediu para Mãe Dilma demitir Erenice Guerra, acusada de montar o dossiê com os gastos do governo FHC. Lula prova do próprio veneno. Antes era ele quem pedia para político sair. Hoje ele que ouve isso. E, como sabemos e como lemos na imprensa, Lula critica quem faz o que ele sempre fez no passado. Lula e os aloprados querem desqualificar a oposição. Seja com discursos agressivos, seja com dossiês intimadores. Lula era um pé no saco quando era oposição. Como hoje o presidente é ele, sempre ataca a oposição exigindo o seu silêncio e sua subserviência. Fernando Henrique disse: Nunca usei a tribuna para esmagar a oposição, ele (Lula) está fazendo campanha antes das eleições. Basta ver nos arquivos dos jornais e das revistas que Lula sempre liderou as manifestações da oposição sem nenhuma pressão vinda do Palácio do Planalto. Lula e o PT sempre tiveram caminho aberto para fazer barulho. Hoje, quem se arrisca a fazer algum barulho contra este desgoverno tem que ouvir o sermão de Lula e de seus aloprados. Ah, mas eles não vão fazer o que querem não. Os criminosos precisam ser denunciados, criticados, alvos de ovos e tomates. Não podemos compactuar com dossiês, com a ilegalidade, com a intimidação. O governo precisa ouvir que o dossiê produzido na Casa Civil é ilegal, é errado. E quem o fez precisa urgentemente pedir para sair. Pede pra sair! Pede pra sair! Por mais que o Falastrão de Honra do PT tente intimidar não podemos recuar. É preciso criticar o governo hoje e sempre.

Junto com o crime

Segundo Mãe Dilma o “banco de dados” do governo é 20 mil vezes maior que um dossiê. Esta é a maneira asquerosa e suja dos lulistas aloprados de intimidar a oposição. Como se não bastassem os discursos do Falastrão de Honra do PT temos este “banco de dados”. Eu disse “banco de dados”? Vamos direto ao ponto: este dossiê. É o lado obscuro do petismo. O PT e o crime andam lado a lado. Tanto é verdade que Lula é o fundador do Foro de São Paulo, que tem como um dos integrantes das Farc.

Lula é mentiroso

Por que será que Lula, um cara que está tão bem nas pesquisas, continua atacando a oposição? E ele ainda diz que não destilava ódio contra os adversários. Lula é mentiroso. Quando era um oposicionista ele destilava sim o seu ódio contra os adversários. Ou vocês achavam que ele tratava com carinho os acusados de corrupção que a imprensa (esta mesma que os petistas chamam de golpista) denunciava?
E ele continua falando que a oposição governou o país desde a chegada de Cabral. Pois é. Olhe ao redor de Lula e veremos políticos que cheiram naftalina.

O Leãozinho

O governador de Goiás Alcides Rodrigues, o popular Cidinho, disse ontem que o ex-governador Maguito Vilela foi um “leão” na época em que comandava o Estado para que a Perdigão viesse para Goiás. Lembrei de uma música do Caetano Veloso chamada “Leãozinho”:

Gosto muito de te ver, leãozinho, caminhando sob o sol
Gosto muito de você, leãozinho
Para desentristecer, leãozinho, o meu coração tão
só...

Basta eu encontrar você no caminho
Um filhote de leão, raio da manhã
Arrastando o meu olhar como um imã
O meu coração é o sol, pai de toda cor
Quando ele lhe doura a pele ao léu

Gosto de te ver ao sol, leãozinho, de te ver entrar no
mar
Tua pele, tua luz, tua juba
Gosto de ficar ao sol, leãozinho, de molhar minha
juba
De estar perto de vc e entrar numa!

Falta pouco

Ontem Lula defendeu Severino Cavalcante (ler post a respeito). Falta pouco para ele começar a defender Fernando Collor de Melo, Paulo Maluf, Jader Barbalho. Estes três são alguns dos políticos ladrões que Lula atacou e que hoje ele beija as suas mãos. Vai ver as denúncias contra Collor, Maluf e Jader foram apresentadas pela imprensa porque ela os odeia.

Cadê o soldado Alckmin?

Geraldo Alckmin disse que seria um soldado contra o lulismo. Cadê? O dossiê sujo da Casa Civil não seria um bom motivo para o chuchu começar a batalha? Que nada! Alckmin não é soldado de nada. Ele é outro que deveria pedir pra sair e não disputar a Prefeitura de São Paulo em outubro.

Os camaradas do Foro de São Paulo

Gente nojenta! Gente asquerosa! Até quando a nossa imprensa continuará a boicotar o Foro de São Paulo? Ontem vimos Lula e Chávez, dois integrantes do foro, trocando elogios durante encontro em São Luiz no Maranhão. Lula disse que Chávez era um “pacificador”. É mesmo? Companheiro é companheiro e o resto é resto. Não me impressiona os elogios trocados entre o Falastrão de Honra do PT e o Bufão de Caracas. Os dois são amiguinhos no Foro de São Paulo. Os dois defendem as Farc. E quem defende as Farc colabora com o tráfico de drogas, com o derramamento de sangue, a violência. Até quando a imprensa brasileira continuará a ocultar o Foro de São Paulo? Até quando teremos de agüentar a troca de elogios entre dois defensores dos narcoterroristas das Farc?

Fora! Xô! Vai embora!

A elaboração do dossiê com gastos sigilosos do governo Fernando Henrique Cardoso partiu da Casa Civil. Erenice Alves Guerra é o braço direito de Dilma Rousseff. Segundo reportagem da Folha de São Paulo foi Erenice quem deu a ordem para montar o dossiê. Será que a Mãe Dilma não sabia de nada? Será que ninguém neste desgoverno não sabe de nada? Dilma Rousseff tem que ser demitida! Erenice Alves Guerra tem que ser demitida!

quinta-feira, 27 de março de 2008

Brasil na imprensa

A revista The Economist fala sobre a dengue que assola o Rio de Janeiro nestes últimos dias. Fala sobre a falência no combate ao mosquito transmissor da doença. Vamos ver o que o ministro da Saúde José Gomes Temporão vai fazer para combater o mosquito da dengue. Ou será que ele vai colocar a culpa na imprensa como fez na epidemia de febre amarela em janeiro passado?

Méquisbéqui

Segundo pesquisa Rasmussen Reports John McCain venceria as eleições presidenciais norte americanas não importando qual candidato democrata fosse. Tanto faz se Hillary Clinton ou Barack Obama, McCain ganharia dos dois. Escuto daqui aqueles gritos dos apoiadores do republicano: Méquisbéqui!

A popularidade de Lula

Lula está bem nas pesquisas, não? Já estou até imaginando os petistas soltando rojão e comemorando. Paulo Henrique Amorim sambando com a sua botinha cor de rosa. Segundo o Estadão online o principal motivo para a popularidade de Lula é a economia. Alguém imaginaria em 2002 que Lula se daria bem como presidente por causa da economia? Resta saber se esta popularidade toda vai chegar ao candidato governista em 2010. Eu duvido.
Mesmo com a popularidade de Lula, mesmo com o sambinha de Paulo Henrique Amorim vamos continuar denunciando este desgoverno, suas trapaças, seus roubos, seus puxa-sacos. Mesmo com a popularidade de Lula vamos continuar denunciando o Foro de São Paulo. Por falar em Foro de São Paulo leiam os dois artigos de Graça Salgueiro que comenta o silêncio do petismo sobre os abusos e assassinatos cometidos pelos narcoterroristas das Farc. Os dois artigos estão publicados aqui no blog e foi copiado e colado do site Mídia Sem Máscara.

"Por que o governo brasileiro não condena as FARC? – Parte II" por Graça Salgueiro

Em maio de 2007, o serviço de inteligência colombiano entregou ao presidente Uribe informações sobre a infiltração das FARC na Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM), a mesma universidade de onde procediam os cinco “estudantes” encontrados no acampamento das FARC no Equador. Este informe, também encaminhado ao México, indicava até os endereços das sedes da guerrilha, mas a única resposta foi um debate no Congresso pela “possível presença de agentes colombianos infiltrados em seu país”. Sobre as FARC dentro de uma universidade, nada foi dito ou feito. Em meados de 2003 alerta semelhante foi emitido ao governo do México, ocasionando a saída do então embaixador colombiano Luis Ignacio Guzmán; a UNAM qualificou de “graves, superficiais, aventureiras e irresponsáveis” tais denúncias no entanto, hoje elas vão aos poucos se confirmando.
O caso dos estudantes da UNAM apanhados no acampamento das FARC apresenta uma série de curiosas “coincidências”. Uma delas, por exemplo, é que um dos professores desta universidade é ninguém menos que
Heinz Dieterich, o guru de Chávez e grande defensor das FARC. Outra, é que o organizador da expedição dos estudantes ao acampamento de Raúl Reyes é um engenheiro cubano de nome Mario Dagoberto Díaz Orgaz, formado em Moscou, que emigrou para o México em 2000 e em 2003 obteve a cidadania deste país, mesmo ano em que a inteligência colombiana denunciou infiltração das FARC na UNAM. Logo após a captura de Lucía Andrea Morett – a única “estudante” mexicana sobrevivente -, este cubano esteve no Equador tentando visitá-la no hospital militar onde se encontrava internada.
Um informe de inteligência mexicano cita Díaz Orgaz como “operador financeiro das FARC no México” e afirma que identificaram cinco contas bancárias em seu nome com saldos médios de 80.000 dólares durante os últimos dois anos; os registros assinalam ainda que ele recebeu 20.000 dólares do Panamá. Nesse mesmo informe de inteligência mexicana consta que o cubano viajou duas vezes ao Equador: 2007 e 2008, embora ele negue.
Na reunião do Grupo de Trabalho (GT) do Foro de São Paulo (FSP), ocorrido nos dias 11 e 12 de março no México, em sua “Resolução sobre a agressão ao Equador”, consta no item 8:
“Manifestar suas condolências ao povo do México e à UNAM, pelo assassinato dos estudantes mexicanos em território equatoriano, vítimas civis da ação militar do exército colombiano, e expressar seu apoio a suas famílias e a seus reclamos de justiça ante os tribunais internacionais” (
http://www.mundoposible.cl/index.php?option=com_content&task=view&id=632&Itemid=9).
O representante da Fundação Regional em Assessoria em Direitos Humanos do Equador, Luis Angel Saavedra, disse que a Associação Latino-americana de Direitos Humanos (ALDHU) e a Comissão Ecumência de Direitos Humanos (CEDHU) coordenam a defesa de Lucía Morett Alvarez. Segundo Saavedra, Lucía “é uma estudante que chegou na noite do bombardeio” e que “preparava sua tese de graduação sobre os movimentos sociais na América Latina”. Ainda sobre essa “estudante”, Saavedra acrescentou que “não há nenhum indício, não há nenhuma razão para levantar nenhum julgamento contra ela, pois não cometeu nenhum ato ilegal no país; ela entrou legalmente com um visto (entregue) na embaixada equatoriana no México”.
Observem que coisa curiosa: esta moça, segundo informam, preparava sua tese sobre “movimentos sociais na América Latina” e escolheu entrevistar as FARC. Entretanto, por que dirigiu-se ao Equador e não à Colômbia, que é o país de onde provém (e, supostamente, vive) este bando narco-terrorista? E por que o cubano Díaz Orgaz, representante das FARC no México, organizou a “excursão” para o Equador e não para a Colômbia? Não parece claro que ambos sabiam que as FARC tinham um acampamento fixo (e não provisório como quer alegar Correa, tentando justificar o injustificável) no Equador e que, muito provavelmente apostaram que ali era mais seguro e não seriam importunados?
Os pais de Lucía afirmam que sua filha é uma “estudiosa do fenômeno guerrilheiro”, entretanto, para os órgãos de inteligência colombianos (e também os mexicanos) Morett é a cabeça de uma célula subversiva composta por 38 pessoas que opera dentro da UNAM. Segundo a inteligência civil do governo mexicano, desde 2002 esta moça intensificou contatos com
Marco Calarcá, porta-voz das FARC no México, para proferir palestras na UNAM. Afirmam ainda ter documentado encontros de Lucía com Olga Marín, codinome “Gloria”, filha de Marulanda “Tirofijo” e mulher de Raúl Reyes (dizem, porém não há confirmações, que ela morreu no combate do acampamento do Equador) com o objetivo de construir uma rede de apoio às FARC. Como se vê, de inocente estudante “pesquisadora social” esta moça não tem nada e é por isso, também, que o Foro de São Paulo e tantos organismos de “direitos humanos” estão querendo defendê-la.
Mas as ligações do Foro de São Paulo – e, obviamente, do PT – com as FARC não ficam só nisso. O Secretário de Relações Internacionais do PT e Secretário Executivo do FSP, Valter Pomar, participou em 28 de fevereiro pp. da abertura do seminário “Protagonismo popular, soberania e integração”, promovido pelo Movimento Popular Tekojoja no Paraguai. Também participaram da mesa de debates Emir Sader, secretário-executivo do Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais (CLACSO) e Fernando Lugo, candidato à presidência do Paraguai.
Antes disso porém, em dezembro do ano passado, Ricardo Canese, secretário de Relações Internacionais do Movimento Popular Tekojoja, procurou o Diretório Nacional do PT para pedir a “solidariedade democrática” na forma de apoio e participação de observadores nas eleições presidenciais de abril, “como forma de intimidar a máfia que governa meu país há sessenta anos”. Após esse encontro ficou definido que tanto o PT quanto o Foro de São Paulo, a Internacional Socialista e o Fórum da Juventude Política do Mercosul iriam formalizar um apoio à candidatura de Fernando Lugo, da Alianza Patriótica para el Cambio.
Ocorre que Lugo, ex-bispo da Igreja Católica, é também acusado de ser o embaixador das FARC no Paraguai, conforme foi denunciado em fins de fevereiro pela Juventude Colorada, em cartazes afixados não só na capital, Assunção, como em várias outras cidades do país. No cartaz, Lugo aparece vestido com o uniforme das FARC e uma metralhadora na mão (ver foto) com os dizeres: “Embaixador das FARC”. Lugo é ainda acusado de ter dado respaldo ao extinto partido político Pátria Libre, o mesmo que teve vários membros condenados pelo seqüestro e assassinato de Cecilia Cubas, filha do ex-presidente Raúl Cubas, em fevereiro de 2004.
As investigações que terminaram condenando os membros do Pátria Libre, revelaram que o contato realizado para este ato abominável foi um dos comandantes das FARC, Rodrigo Granda, capturado e preso na Venezuela em 2005 e depois liberado pelo presidente Uribe ano passado, o primeiro gesto de “troca humanitária unilateral”. Por uma dessas magníficas coincidências, os condenados pelo assassinato de Cecilia Cubas militavam no partido de São Pedro, última diocese de Lugo antes de deixar a batina. Segundo palavras do presidente Nicanor Duarte, “Quando matavam a seqüestrada, ele (Fernando Lugo) dizia que a morte é uma questão natural”.
E na declaração do Grupo de Trabalho do Foro de São Paulo realizado no México, no capítulo “Pela Paz da Colômbia”, consta no item 5:
“Manifestar nosso rechaço ao governo de Álvaro Uribe, por haver realizado ações militares no território equatoriano, as quais demonstram sua aposta guerreirista frente ao conflito e sua aspiração de estendê-lo como forma de desestabilizar os governos anti-neoliberais da região” (
http://www.mundoposible.cl/index.php?option=com_content&task=view&id=632&Itemid=9).
É pelas razões expostas que nem o PT, nem o Sr. Luis Inácio, nem os integrantes do Foro de São Paulo condenam as FARC, pois são todos membros de um mesmo corpo criminoso e revolucionário, cúmplices nas ações bárbaras e desumanas praticadas por estes bandos de delinqüentes. Os fatos aqui apontados, vistos isoladamente, não parecem fazer sentido ou representar ameaça à paz do continente latino-americano. Entretanto, ligando-os uns aos outros, como num imenso quebra-cabeças, é possível ver o tamanho da monstruosidade que vem sendo planejada e executada há 18 anos, sem que esta mídia sonsa e hipócrita que hoje cita nominalmente o Foro como se fosse algo banal, revele suas ações, denuncie suas alianças e estratégias para implantar o comunismo em nossos países. A imprensa fala agora no Foro de São Paulo para que a população se acostume a esta expressão, até o ponto em que seu sentido seja completamente diluído e não pareça mais a ninguém uma ameaça real. Que ninguém se iluda!

Lula ligou

E Lula ligou para George W. Bush. Dizem por aí que o assunto foi a crise financeira que assola os Estados Unidos. Fontes confiáveis do Instituto Guilherme Fontes me passaram a conversa:

Alô amor!
Tô te ligando de um orelhão
Tá um barulho, uma confusão
Mais eu preciso tanto te falar

Depois da seis
Tô te esperando no mesmo lugar
Pois estou louco pra te encontrar
Pra outra noite de aventura

Fui eu que fiz amor por brincadeira
E acabei me apaixonando
Meu amor, eu me rendo à você
Pois estou te amando
Você deixou em mim uma saudade
Com seu jeito de fazer paixão
Você fez maravilhas, loucuras
No meu coração

Um beijo pra você
Não posso demorar
Tô numa ligação urbana
Tem mais gente pra ligar

Culpa da oposição?

Lula defendeu hoje o ex-presidente da Câmara Severino Cavalcante. Disse o Falastrão de Honra do PT: O Severino, que foi presidente da Câmara, foi eleito presidente porque a nossa oposição queria derrotar o governo, achando que o Severino iria ser contra o governo. Pois bem, elegeram o Severino. Não levou muito tempo, perceberam que o Severino não era oposição ao governo, e trataram de derrubá-lo. A oposição queria derrubar o governo? Ora essa, teve gente da base aliada que votou em Severino. O próprio PT colaborou para a eleição do rei do mensalinho ao sair com dois candidatos à eleição presidencial da Câmara. Assim como na derrota da CPMF Lula mente, joga a culpa na oposição. Assim como teve lulista que vibrou com a vitória de Severino Cavalcante, teve aloprado votando contra a prorrogação da CPMF no Senado.

Lula está com medo

Lula está com medo. Fernando Henrique Cardoso disse que pode quebrar o sigilo dos seus gastos com o cartão corporativo. E Lula? Bem, Lula disse que vai fazer seu sucessor e que é melhor a oposição tirar o cavalinho da chuva. Mas cadê a disposição do Falastrão de Honra do PT em abrir o sigilo dos seus gastos? Não é este o governo da transparência? Pois é. Essa gente borra na calça quando são encostados na parede. Eles tentam intimidar a oposição com dossiês, mas quando a oposição reage, eles tremem as pernas. Lula vai fazer o sucessor? Que nada! Lula está com medo e por isso procura desviar o foco. Aliás, desviar o foco é uma coisa que ele sabe fazer muito bem.

quarta-feira, 26 de março de 2008

Ninguém vai se lembrar

É só olhar no arquivo do blog. Sempre fui contrário a reforma administrativa do governador Alcides Rodrigues, o popular Cidinho. Sempre cobrei aqui explicações sobre a crise financeira. Sempre questionei a mudança de discurso dos temponovistas que passaram do otimismo pela reeleição de Cidinho às brigas entre aliados principalmente tucanos e pepistas.
Também afirmei aqui que, com o passar do tempo, a reforma seria deixada de lado e as eleições de outubro tomariam conta da agenda dos políticos goianos. É só olhar nos jornais daqui de Goiás. Cidinho já está planejando as ações do Palácio das Esmeraldas para ajudar a turma aliada. Vejam o que ele disse: Vou trabalhar pelos companheiros, vou lutar pelo meu partido, para que façamos um grande número de alianças fazer o maior número de prefeitos. Este é um trecho de uma entrevista que Cidinho concedeu ontem e que foi publicado na edição do jornal Hoje. Vou continuar com as minhas apostas. Esta reforma administrativa será esquecida. Ninguém mais vai se lembrar que o Estado de Goiás foi considerado como “paquidérmico” pelo próprio governador. Aqueles que estavam tristes, com a aproximação das eleições e a palavra de Cidinho de que o governo investiria em obras, agora vemos seus sorrisos de orelha a orelha. Nem parecem aqueles aliados descontentes com tudo que estava acontecendo no Palácio das Esmeraldas. Ninguém vai se lembrar... Epa! Eu disse ninguém? Olha lá no arquivo do blog.

"Foro de São Paulo vs. Álvaro Uribe" por Alejandro Peña Esclusa

Em 1º de março passado, as Forças Militares e Policiais da Colômbia levaram a cabo a “Operação Fenix” que deu baixa a Raúl Reyes, o segundo no comando das FARC, grupo narco-terrorista que delinqüe em vários países da região.
Porém – para surpresa da comunidade internacional –, em vez de se decretar um dia de júbilo continental, pela neutralização de um dos homens mais perigosos da história do crime organizado, três países romperam relações com a Colômbia em protesto pela operação. Como explicar semelhante contradição?
A resposta encontra-se não somente nos computadores das FARC, apreendidos durante a “Operação Fenix”, mas em uma reunião realizada dezoito anos atrás – em julho de 1990 – na cidade de São Paulo, quando os partidos de esquerda e os movimentos subversivos da região se encontraram para redefinir seus objetivos, depois da queda do Muro de Berlim e da desintegração da União Soviética.
Essa astuta jogada – convocada por Fidel Castro e Lula da Silva – serviu para que o comunismo continuasse vivo na Ibero-América e para firmar um pacto de apoio mútuo entre os assistentes a essa reunião, que desde então se repetiu, ano após ano, sob a denomiação de “Foro de São Paulo”.
A comunidade internacional reage com estupor ante as revelações obtidas nos computadores de Reyes, sobre os vínculos das FARC com Hugo Chávez e Rafael Correa; porém, para os que seguiram acompanhando o Foro de São Paulo, trata-se de uma mera confirmação policial do que politicamente era um fato evidente e notório.
Iludidos com o provável desaparecimento do comunismo em 1989, os partidos políticos, os organismos de inteligência e os meios de comunicação, fizeram caso omisso das denúncias bem fundamentadas de indivíduos como o filósofo brasileiro Olavo de Carvalho e este humilde servidor.
Segundo a informação obtida dos computadores de Reyes, as FARC doaram 50 mil dólares à campanha de Hugo Chávez e, - já na Presidência – Chávez lhes deu 300 milhões de dólares. Entretanto, há dez anos – em 1998 – a Comissão Nacional Anti-drogas da Venezuela menosprezou publicamente minhas denúncias sobre o financiamento da narco-guerrilha colombiana ao então candidato Chávez. E, há oito anos – em junho de 2000 – o diretor da Disip, Jesús Urdaneta Hernández, renunciou a seu cargo, negando-se a cumprir a ordem de Chávez de entregar 300 mil dólares à guerrilha.
Quanto a Rafael Correa, em 6 de outubro de 2006 – há quase dois anos – escrevi uma
Carta aberta ao povo equatoriano onde assegurava, textualmente, que “Correa não representa o interesse dos equatorianos, mas o de uma organização criada por Fidel Castro, denominada Foro de São Paulo, e à qual pertencem Hugo Chávez, Evo Morales e as FARC colombianas”.
A crise de março de 2008 não acabou. Se Hugo Chávez, Rafael Correa, Evo Morales e Daniel Ortega chegaram ao poder com o apoio do Foro de São Paulo, como esperar que se alegrem quando o governo colombiano golpeia duramente a um de seus sócios? Ao contrário, farão todo o possível para destituir Álvaro Uribe e para reconstruir as capacidades operacionais das FARC.
Tradução: Graça Salgueiro

O que estou lendo

Estou lendo a biografia de Heitor Villa-Lobos. É uma biografia que a Editora 3, que publica a revista Isto É, está relançando. São biografias de grandes brasileiros organizadas por Afonso Arinos de Mello Franco e Américo Jacobina Lacombe. Sempre vou colocar aqui o livro que eu estiver lendo.

OTAN para a América do Sul?

O Bufão de Caracas já está em solo brasileiro. Que tristeza! Ele defende a criação de uma OTAN para a América do Sul. O bufão citou Simon Bolívar. Disse que o plano dele era formar uma aliança política, econômica e militar para assegurar a independência dos países da América do Sul. Ah, quer dizer que o Bufão de Caracas quer uma aliança militar na América do Sul? Quem faria parte desta aliança? Os narcoterroristas das Farc? O bufão fala deste tal plano de Bolívar. Pergunte para ele sobre uma ação contra os narcoterroristas colombianos. Com certeza veríamos uma defesa firme dos terroristas escondidos na selva colombiana. Ah, veríamos também o Bufão de Caracas pedindo um minuto de silêncio em memória a Raul Reys. Gente asquerosa e assassina!

Eles continuam aí

É preciso trabalhar mais do que nós e dizer ao povo o que eles fizeram antes de nós, porque eles já governaram. Eles não são marinheiros de primeira viagem. Eles já passaram 500 anos governando este país. Assim disse Lula hoje em Pernambuco. Só uma coisa: por que Lula não fala que copiou muita coisa que o governo anterior fez? Ele fala ainda que “eles”, a oposição, já passaram 500 anos governando estêpaiz. É mesmo? Vejam quem está ao lado de Lula. Reparem que Romero Jucá já apoiou o governo anterior assim como José Múcio. Renan Canalheiros já foi amigão de Fernando Collor de Melo. José Sarney apoiou a ditadura e os outros governos que seguiram. Até o fofinho Delfim Neto, que comandou a economia durante a ditadura militar, está com Lula. Os lulistas aloprados ressuscitaram muitos dinossauros políticos. Pessoas que estão aí há muito tempo. Muito antes de Lula virar um sindicalista. É só olhar ao lado de Lula que veremos políticos que mandam e desmandam nestêpaiz há muito tempo. No tempo em que o Botox é tão usado as rugas dessa gente nem deixa transparecer os seus 500 anos de idade.

Saindo do Planalto

E a CPI dos Cartões Corporativos vai blindando Lula e seus aloprados. A ministra da Casa Civil Dilma Rousseff não terá que prestar esclarecimentos na CPI sobre o dossiê que o Palácio do Planalto estava armando e que continha dados sigilosos dos gastos do governo Fernando Henrique Cardoso com os cartões corporativos.
Ontem, FHC autorizou a quebra do sigilo dos seus gastos. Por que Lula não faz o mesmo? Por que Dilma não vai lá na CPI e esclarece tudo? Lula tem medo de mostrar os seus gastos. Quando ele é desafiado sempre corre, sempre foge da raia. A CPI vai saindo do Palácio do Planalto. E, como sempre, Lula vai sendo blindado, correndo dos desafios e sempre contando com o apoio dos seus aloprados. Os mesmos aloprados que negociaram com a família Vedoin aquele dossiê contra a candidatura de José Serra ao governo de São Paulo em 2006 e que usam do mesmo artifício para intimidar a oposição.

Os caras de pau do Foro de São Paulo

Vejam que coisa. O Falastrão de Honra do PT e o Bufão de Caracas visitam hoje em Recife as obras para a construção de uma refinaria sem que as responsáveis pela obra, Petrobrás e PDVSA, tenham chegado a um acordo. Como assim?
Este é o pretexto para o encontro de Lula e Chávez. Na verdade é mais um encontro dos caras-de-pau do Foro de São Paulo. Além de visitar esta obra fictícia os dois falarão também sobre a crise entre a Colômbia e o Equador. A morte do número 2 das Farc foi condenada tanto pelos dois como pelo presidente equatoriano Rafael Correa. Eles mostraram indignação. Eles ficaram revoltados porque o exército colombiano mandou para o inferno Raul Reys. As Farc são aliadas de Lula, Chávez e Rafael Correa no Foro de São Paulo. Quando um amiguinho morre vemos o foro nervoso, exigindo desculpas do governo colombiano e prestando homenagens para um dos líderes das Farc que fornece 70% da droga comercializada por Fernandinho Beira Mar no Brasil.
O Falastrão de Honra do PT e o Bufão de Caracas não vão se reunir por causa desta refinaria em Recife, mas sim para tratar de assuntos do interesso do Foro de São Paulo. Os bandidos agradecem.

Alerta Geral

Dois integrantes do Foro de São Paulo terão um encontro hoje no Recife. Que encontro! Dois esquerdistas que apóiam as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia. Alerta Geral!

Eles fizeram o dossiê

Eles negaram! Eles fizeram! Tarso Genro disse que o dossiê não existia. Ontem foi comprovado que o dossiê contendo dados sigilosos sobre os gastos do governo Fernando Henrique Cardoso com cartões corporativos existe. Os lulistas querem saber quem divulgou o dossiê para a revista Veja. Os aloprados não mudam. Sempre procuram no esgoto alguma arma para atingir seus adversários. Mas eles são tão incompetentes que sempre deixam uma digital no meio do caminho.

terça-feira, 25 de março de 2008

"Por que o governo brasileiro não condena as FARC? – Parte I" por Graça Salgueiro

Depois que foi acesa a luz verde para se falar no Foro de São Paulo (FSP), todos os jornais e jornalistas que esconderam da população brasileira durante 18 anos a existência de tal entidade, passaram a referir-se a ela com a naturalidade de quem discorre sobre um assunto demasiadamente conhecido de todos. Assim o fizeram o Estadão em seu editorial do dia 05, cujo título era precisamente “Foro de São Paulo” e O Globo, também em editorial no mesmo dia sob o título “Ponto de ebulição”.
Não posso deixar de registrar minha repugnância à atitude desses profissionais e meios de comunicação, pois há mais de uma década todos sabem da existência desta organização que opera nas sombras, chamada Foro de São Paulo, mas preferiram se calar cúmplices e servis. Todos! O sr. Merval Pereira por exemplo, além de agora escrever no jornal O Globo sobre o FSP, também andou fazendo muito espalhafato sobre a tal organização em entrevista à rádio CBN como se tivesse descoberto a pólvora. Entretanto, quando este senhor era editor-chefe do jornal dos Marinho, não moveu um só dedo para impedir a demissão (sob o falso pretexto de “contenção de despesas” mas que no fundo era mesmo para silenciar a incômoda voz) do filósofo e jornalista Olavo de Carvalho, que desde 2002 denunciava exaustiva e solitariamente as ligações do PT com as FARC e outras organizações comuno-terroristas pertencentes ao FSP (v.
Notícias faltantes, Jornal da Tarde, 3 janeiro de 2002 e A vitória do partido único, Midia Sem Máscara, 18 de setembro de 2002) e, exatamente por fazer estas denúncias, foi demitido destes mesmos jornais que hoje alardeiam em seus editoriais não só a existência do Foro, como as ligações deste com o presidente Lula e seu Partido-Estado.
Todavia, “citar” o FSP é uma coisa; permitir que o respeitável público tome conhecimento do que se discute e delibera nos Encontros anuais e reuniões do Grupo de Trabalho deste Foro é outra, bem diferente. A prova disto é que o site oficial da entidade existe, teve seu registro atualizado em 17 de agosto de 2007 com vigência até 17 de agosto de 2009 (v.
Mentindo sobre as FARC: Mercadante pego no pulo), nome de domínio www.forosaopaulo.org mas, se o comum mortal tentar acessá-lo, vai dar de cara com uma mensagem de “página indisponível”.
E a diligente companheira de viagem, Eliane Cantanhêde, no artigo “Guerra Fria e Quente” , publicado na Folha de São Paulo no dia 06 de março pp., diz em seu primeiro parágrafo: “Vinte anos depois da queda do Muro de Berlim e seis após Lula renegar o Foro de São Paulo para aderir ao neoliberalismo que condenava nos tucanos, a América Latina ainda vive a Guerra Fria...”. Ora, nesses 18 anos de existência dona Eliane jamais mencionou uma só vez o Foro de São Paulo, muito menos relacionando-o com Lula tão diretamente como faz neste curto parágrafo! Resolve fazê-lo agora apenas com a intenção clara de blindá-lo, afirmando que o presidente da República e fundador do Foro o havia “renegado há seis anos”.
Dona Eliane mente sem qualquer pudor – por iniciativa própria ou por determinações superiores –, primeiro porque foi o próprio Lula quem afirmou em várias ocasiões (no Encontro dos 15 anos de fundação do FSP, em 2005; no III Encontro Nacional do PT, em 2007; e mais recentemente no Pará, num encontro do Mercosul – para citar apenas os mais recentes), suas relações mais que firmes na organização. E, segundo, para tentar livrá-lo de qualquer responsabilidade criminal com as descobertas que vêm sendo feitas nos arquivos dos computadores de Raúl Reyes, o segundo em importância no comando das FARC, pois é de conhecimento de todos que esta organização narco-comuno-terrorista é também membro efetivo do Foro de São Paulo.
Os jornais têm citado o FSP a esmo como para banalizá-lo, e minimizar seu grau de malignidade e importância nos rumos políticos da América Latina como um todo (vale lembrar que esta organização elegeu governantes comuno-socialistas de oito países: Brasil, Venezuela, Argentina, Chile, Uruguai, Equador, Bolívia e Nicarágua exceto Cuba, que era o único “governado” pela esquerda quando da fundação do Foro, e brevemente elegerá o presidente do Paraguai, como se verá mais adiante), mas não revelam seus planos, suas diretrizes, tampouco suas alianças com organizações narco-terroristas.
Pois bem, os leitores precisam saber o que se passa nesses encontros. Nos dias 11 e 12 deste mês de março o Grupo de Trabalho (GT) do Foro de São Paulo reuniu-se no México, em seu primeiro encontro após a ação que resultou na morte de Raúl Reyes, onde foi aprovado um “forte pronunciamento de repúdio à ‘latino-americanização’ da doutrina Bush pelo governo de Álvaro Uribe”. Segundo informa o site “Vermelho” do PC do B, o “Grupo de Trabalho é uma instância de coordenação entre os Encontros anuais do Foro”, ou seja, é quem prepara a pauta a ser debatida e deliberada nos Encontros anuais que este ano acontece em Montevidéu, entre os dias 22 e 25 de maio. Participaram deste GT o Partido dos Trabalhadores (PT) do Brasil, que responde por sua Secretaria Executiva, o PC do B, representações partidárias da Argentina, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, El Salvador, Guatemala, Nicarágua, Peru, Porto Rico, Uruguai e Venezuela, além dos anfitriões, Partido da Revolução Democrática (PRD – partido do ex-candidato presidencial López Obrador) e Partido do Trabalho (PT) ambos do México.
Duas resoluções foram aprovadas neste encontro: uma, em solidariedade ao Equador e a “atitude enérgica” de Rafael Correa; e outra, condenando com veemência a “agressão” de Uribe. Além disso, a reunião também prestou solidariedade ao povo mexicano pela morte no acampamento das FARC de “jovens estudantes” da UNAM (Universidad Nacional Autónoma de Mexico). Para o XVI Encontro, serão debatidas as experiências e ascenção das forças “progressistas” e a necessidade de “avançar e fazer confluir os processos de integração da América Latina, como o Mercosul e a União das Nações Sul-Americanas (UNASUL), mas este é um tema para outro artigo que será exposto oportunamente.
Na seqüência desta reunião do GT, ocorreu nos dias 13 e 14 o XII Seminário anual do Partido do Trabalho do México, onde participam “forças de esquerda” de todo o mundo, inclusive com a presença de Valter Pomar, secretário de Relações Internacionais do PT, Ronaldo Carmona, diretor do CEBRAPAZ e Javier Alfaya, vice-presidente desta entidade, ambos do PC do B, que representavam o Brasil na reunião do GT do Foro de São Paulo.
Mas, quem é e o que faz este PT do México? Quem são as “forças de esquerda” que participaram deste Seminário? O jornal El Universal do dia 12 de março revela que o PT do México admitiu ter convidado e financiado passagens e hospedagem a membros das FARC e do ELN para este Seminário porém, que os mesmos não participarão porque o governo não lhes concede o visto de entrada no país. O coordenador do PT mexicano na Câmara dos Deputados, Ricardo Cantú, reconheceu que seu partido tem vínculos com as FARC como com qualquer outra organização de esquerda do continente e afirmou: “Os grupos guerrilheiros não tiveram a sorte de chegar a acordos de paz e têm participado em foros de esquerda, e não nos pediram que retirássemos sua assinatura nas convocatórias em outros espaços de debates”. Acrescentou que desde 2002 essas organizações só têm enviado comunicados, considerando que o ex-presidente Vicent Fox decidiu fechar os escritórios das FARC que havia no México e não conceder os vistos de entrada a seus representantes.
Em entrevista ao El Universal, o senador Alberto Anaya, presidente nacional do PT mexicano, explicou que estes seminários são convocados pelo Foro de São Paulo criado em 1990, quando seu partido ainda não existia, e que “trata-se de um foro no qual participam mais de 90 organizações políticas de diversas partes do mundo, incluindo grupos armados”. Disse ainda que “as FARC já não atendem a nenhum seminário, em nenhuma parte do planeta, porque correriam o risco de ser detidas”. Está aí confirmado, pelo presidente do partido anfitrião, que as FARC continuam participando de Seminários e Encontros do Foro de São Paulo, embora a participação se dê através de comunicados.
Em março de 2007, após a realização do 11º Seminário do PT mexicano, o presidente Álvaro Uribe expressou sua preocupação de que tivessem convocado as FARC e o ELN para o evento. Em resposta, Alberto Anaya rechaçou a acusação de Uribe, não negando que os bandos terroristas constassem como convidados mas retrucou: “Desde 2002 eles não vêm ao México, tampouco o visitam porque o governo não lhes dá o visto e, nessa perspectiva, eles não assistem a esse foro”. É plausível que de fato as FARC não se arrisquem a estar de corpo presente mas não é necessário isto para participar, como ficou provado em 16 de janeiro de 2007, por ocasião do XIII Encontro do FSP em El Salvador, onde a Comissão Internacional das FARC enviou um comunicado aos “companheiros”. Diz o comunicado: “Al no podernos hacer presentes en tan importante evento entregamos a ustedes este documento con nuestros puntos de vista, y agradecemos de antemano el tenerlo en cuenta en las deliberaciones” (
http://www.farcep.org/?node=2,2513,1). Quer dizer, quem participa das deliberações não pode ser outra coisa que membro efetivo com plenos direitos!

Mais um encontro

O Falastrão de Honra do PT e o Bufão de Caracas se encontrarão amanhã no Recife. É mais um encontro do Foro de São Paulo. Mais um encontro de duas pessoas que apóiam as Farc.

E agora Lula?

Fernando Henrique Cardoso autorizou a quebra do sigilo dos seus gastos com cartão corporativo. Será que Lula vai também quebrar o sigilo dos seus gastos? Vamos usar com Lula uma frase que seus aloprados diziam quando eram da oposição: “Quem deve não teme”.

Pelo menos façam bem feito

O PSDB desistiu de sair da CPI dos Cartões Corporativos por conta do dossiê que os lulistas aloprados estavam preparando para intimidar a oposição. Vamos ver se o PSDB vai contribuir para alguma coisa. Ou será que vai acabar tudo em pizza?

Não é de nada

Escrevi no dia 17 de janeiro deste ano:

Mas, com o passar do tempo e a demora do governo em definir o que será realmente esta tal reforma administrativa, vamos vendo Cidinho já mexendo na base aliada pensando nas eleições de outubro. Marconi já disse que eleição municipal é coisa para o Cidinho coordenar, mas a gente sabe que ele vai mexer os pauzinhos nos bastidores. Marconi é esperto e eu aqui não sou bobo. Como o governo de Cidinho não tem nenhum projeto, não tem nada a apresentar, vai empurrando essa reforma com a barriga, só para mostrar que está fazendo alguma coisa. Vai ver essa reforma é só uma jogada de marketing já que Jorcelino foi o marqueteiro da campanha de Cidinho em 2006. Os jornais daqui de Goiás dizem que Cidinho quer acabar com a reforma em janeiro, para não comprometer a base aliada nas eleições municipais de outubro. Aos poucos vamos percebendo que esta reforma não é de nada, que o Estado continuará paquidérmico e que, mesmo em crise, o governo vai bancar as candidaturas dos seus aliados. A reforma não vale nada agora e muito menos depois das eleições.

Eis que abro os jornais O Popular e Diário da Manhã e leio que o governador Alcides Rodrigues, o popular Cidinho, anunciou ontem a retomada dos programas sociais e obras para os redutos eleitorais dos seus aliados. Até bem pouco tempo atrás o governo não tinha dinheiro para nada. Cidinho mesmo disse que não tinha fábrica de dinheiro. Eis que, de repente, o dinheiro aparece. É o milagre de Cidinho. Esta reforma não é de nada. No final, Cidinho acabaria abrindo os cofres para ajudar seus aliados.

Antes de sair

A oposição quer sair da CPI dos Cartões Corporativos. Já que os lulista aloprados não querem investigar nada e ainda intimidam com dossiês o jeito é sair mesmo. Mas, antes de sair, a oposição precisa fazer barulho. Precisa denunciar a blindagem que está sendo feita em Lula, denunciar este dossiê, este golpe armado pelos aloprados. É preciso fazer barulho, deixar essa gente incomodada.

Essa gente gosta de um dossiê

Quando os petistas eram oposição viviam cobrando transparência dos governos. “Quem deve não teme” diziam os cavaleiros da ética pedindo CPI, pedindo que o governo mostrasse tudo e não escondesse nada. Quando os petistas foram para o Planalto o discurso mudou.
Agora são eles que escondem tudo e não mostram nada. São eles que não querem transparência. São eles que debocham, passam por cima das leis.
Ao montar um dossiê com dados sobre os gastos do governo Fernando Henrique Cardoso os lulistas-bolivarianos-aloprados querem intimidar a oposição. “Não vem que não tem” dizem eles com a papelada sobre os gastos do governo tucano na mão. E hoje nós já sabemos que este dossiê existe, que os aloprados agiram para intimidar a oposição.
Lula disse que o dossiê não existe. Pois é, em 2006 ele também disse que o dossiê anti-tucano era fajuto. Essa gente gosta de um dossiê. Para livrar a cara do patrão os lulistas aloprados procuram intimidar. Pelo visto democracia não combina com essa gente.

A ansiedade do bufão

O Bufão de Caracas vem ao Brasil. Cadê os ovos e os tomates podres? Ele disse no domingo passado que a Venezuela já está praticamente no Mercosul. É mesmo? Já decidiram? Precisamos agir rápido e evitar que o Bufão de Caracas toque o terror no Mercosul. É preciso lembrar ao fanfarrão da boina vermelha que o Mercosul não é uma extensão da sua privada.

segunda-feira, 24 de março de 2008

Eles não aprendem

Os lulistas aloprados continuam produzindo dossiês contra os tucanos. Como se não bastasse o dossiê fajuto que os aloprados compraram da família Vedoin em 2006. Mais um dossiê anti-tucano está nas mãos dos aloprados. Eles não aprendem e nunca vão para a cadeia.

A esquerda não muda

A esquerda não muda. Quando não está criticando os Estados Unidos sempre ataca a tal “mídia conservadora e golpista”. É aquele discurso com cheiro de mofo, que se repete desde os anos 1960.

Seria um golpe?

O MST escreveu “Fora Serra” numa placa de trânsito. Se um outro grupo escrevesse “Fora Lula” seria tachado de várias coisas pelo lulismo aloprado. “Fora Serra” pode, mas “Fora Lula” não.

Contra Alckmin

Alguém poderia me explicar este movimento dentro do ninho tucano em torno do nome de Geraldo Alckmin para as eleições municipais de São Paulo em outubro? O que este cara está fazendo? Depois do fracasso das eleições presidenciais de 2006 Alckmin deveria ser esquecido, deixado de lado. Já imaginou se ele consegue emplacar sua candidatura e repete a cagada de 2006? Dona Supla assiste a briga entre tucanos e democratas forçando seu botox.

O golpe continua

E o golpe eleitoral de Lula e seu aloprados continua. O Bolsa Família acelera em regiões com maior número de eleitores. É o golpe lulista em ação. Alguém vai condenar? Vai ter alguém para peitar os petralhas? Olha o terceiro mandato aí, gente!

domingo, 23 de março de 2008

Finalmente

O São Paulo ganhou do Guarani por 1 x 0. Finalmente uma partida sem levar um gol. Foi difícil, o Guarani até que ensaiou aprontar alguma coisa. Mas, Borges entrou no segundo tempo e na primeira jogada marcou o único gol da partida. Adriano pode ser o Imperado, mas só lá na Itália. Sem império, sem barulho ou holofote, Borges marca seus gols e evita mais um vexame sãopaulino.

Acabou



Foram quarenta dias de jejum de Coca Cola. Durante a quaresma fiz jejum de Coca Cola. Acabou ontem. Vai ver, agora que voltei a beber Coca Cola, as idéias neste blog não aumentam?

Está no "Globo"

Uma reportagem interessante hoje no Globo. Eis a manchete: Pesquisa derruba mitos sobre a vida nas favelas. O jornal mostra uma pesquisa feita entre as pessoas que moram em favelas no Rio de Janeiro. Metade dos entrevistados apóia o caveirão (carro blindado usado pela polícia para subir os morros) e a maioria é contra a liberação de drogas.

Oposição inútil

A presença dele no palanque honra e dignifica qualquer partido político. É um governador que está enfrentando muitas dificuldades em função dos problemas que ocorreram na administração passada, do ex-governador, mas ele vem fazendo tudo correto, tudo certo, de acordo com o que determina a boa prática política. Maguito Vilela disse isso numa entrevista a Rádio 730 daqui de Goiânia e publicada no Diário da Manhã de hoje. Vejam que interessante. Este senhor que disse isso aí acima é presidente licenciado do principal partido de oposição ao Palácio das Esmeraldas. Nos mostra mais uma vez que a oposição é fraca não somente no Congresso Nacional. O PMDB de Maguito Vilela poupa demais o governador Alcides Rodrigues, o popular Cidinho. Nem parece aquele partido que perdeu as eleições de 2006 e que havia prometido cobrar as promessas feitas por Cidinho na campanha eleitoral. O PMDB mira Marconi Perillo e poupa Cidinho. Tudo por causa das eleições de 2010. Até lá, veremos muitos peemedebistas, como Maguito Vilela, elogiando Cidinho e deixando de cobrar promessas de campanha. Esta é uma oposição fraca, sem rumos, inútil. Bom para Cidinho que pode continuar caladinho sem ser cobrado a dar explicações sobre a dívida do estado.

Golpe eleitoral

Lula vai liberar verbas para 1800 obras do PAC. É mais um golpe eleitoral lulista. É mais uma forma dos aloprados driblarem a lei. Olha o golpe eleitoral! Por debaixo dos panos Lula vai rasgando a Constituição. Aguarem! Ele ainda vai dar o golpe para que se cargo seja estendido ilimitadamente.