sábado, 5 de abril de 2008

Seguindo o que a Mãe Dilma diz

A imprensa lulista segue a risca o que Mãe Dilma diz. Fala que o dossiê com os gastos do governo Fernando Henrique Cardoso não existe e que a culpa é toda da oposição.

Eu quero saber das despesas de Lula

Até quando vamos ter que aturar o teatrinho da Mãe Dilma? Os filhos dela têm os gastos do governo Fernando Henrique Cardoso nas mãos. Mas, os gastos deste desgoverno não aparecem. Por quê? Por que blindar Lula, mais uma vez? Enquanto Mãe Dilma e seus filhos desqualificam o dossiê (mais um) e caçam o responsável pela sua divulgação Lula continua tranqüilo sem ter que mostrar para ninguém como e quanto gastou o dinheiro público. Chega de teatro! Lula tem que mostrar seus gastos é agora!

Cadê os adversários de Iris Rezende?

Até agora não apareceu nenhum candidato pronto para fazer oposição ao prefeito Íris Rezende. Pior. A própria oposição elogia o atual prefeito e candidato a reeleição. Sandes Júnior? Raquel Teixeira? Barbosa Neto? É bem capaz do Palácio das Esmeraldas ir de Íris nas eleições em outubro.

Eles estão com medo

Os lulistas bolivarianos estão com medo da Polícia Federal investigar o vazamento do dossiê. Vai que se descobre que foi algum aloprado amigo de Lula seja o responsável pelo crime.

Eu sou um cagão

Ziraldo vai receber indenização por causa das perseguições sofridas durante a ditadura militar (1964 – 1985). O desenhista já falou que não vai aceitar críticas e classificou seus possíveis críticos de “cagão”. Bem, se quem critica os revolucionários de receber indenizações por conta das perseguições dos militares é cagão, eu digo “Eu sou cagão”. Mas, ressalto uma coisa: quando cago limpo minhas fezes com papel higiênico comprado com meu próprio dinheiro e dou descarga usando a água cujo consumo pago também com o meu dinheiro. Não preciso de dinheiro público para fazer minhas necessidades.

Um tucano imbecil

Agora os lulistas bolivarianos falam que um tucano estaria infiltrado no Palácio do Planalto e que seria o responsável pela divulgação do dossiê com os gastos do governo Fernando Henrique Cardoso. Que tucano burro! Que tucano imbecil! Ao invés de divulgar os gastos de Lula o manézão divulga os dados de FHC. Vai ver este tucano imbecil foi aquele que escolheu Geraldo Alckmin e não José Serra para ser candidato do PSDB a Presidência da República em 2006. Vai ver este tucano imbecil esteja comandando a aliança PSDB-PT em Minas Gerais.

O PT e o dossiê

Clóvis Rossi escreve hoje na Folha de São Paulo que desde a época em que era oposição o PT montava dossiês contra seus adversários. Veja este vídeo postado no YouTube extraído do documentário Entreatos de João Moreira Sales. Veja a expressão nervosa de José Dirceu ao saber que aquela reunião está sendo gravada. Ah, guarde bem estas palavras do guerrilheiro: Se você soubesse onde estou. Se você soubesse o que eu tenho das outras campanhas você não falaria isso.

"Direto do laboratório das idéias nefastas" por Roberto Pompeu de Toledo

Não dá para acreditar que o presidente Lula favoreça a tese do terceiro mandato. O vice-presidente José Alencar relançou o tema, na semana passada, ao afirmar que o que os brasileiros realmente desejariam, em 2010, seria dar mais um mandato ao atual presidente. Vice-presidentes, como é amplamente sabido, estão aí para causar confusão. Já o primeiro deles, Floriano Peixoto, distinguiu-se por ajudar, com malandra dubiedade, a afundar o governo do marechal Deodoro. O segundo, Manuel Vitorino, depois de assumir a Presidência por doença de Prudente de Morais, não queria mais devolver o cargo. Houve vices abertamente golpistas (Café Filho), e outros cuja atroz incompetência foi decisiva para empurrar o país à ditadura (João Goulart).
Não dá para acreditar que Lula embarque na canoa que Alencar empurra em sua direção, e isso menos pelas convicções democráticas do presidente e mais por algo que seus instintos políticos, reconhecidamente afiados, não podem deixar de levar em conta: o perigo de rachar o país. As convicções democráticas, o presidente não perde oportunidade de proclamá-las, e em princípio não é lícito duvidar delas. Mas ele é humano, e contra a abstrata coerência dos princípios conspira a soma muito concreta da consagradora popularidade com a auto-estima cada vez mais lá em cima, o pudor dos aduladores cada vez mais embaixo, os interesses do PT cada vez mais dependentes de sua figura e os companheiros das boquinhas cada vez mais mobilizados em não perdê-las. Mais seguro é confiar em sua consciência do risco que semelhante empreitada representa, inclusive para o sossego que desfruta e a imagem nacional e internacional que conquistou.
Venha por meio de plebiscito, como quer o deputado Devanir Ribeiro, venha por iniciativa no Congresso, a reforma constitucional necessária para permitir a re-reeleição se dará num clima convulsionado. Se já foi assim para aprovar a reeleição, nos tempos de FHC, imagine-se na tentativa de reforçar a dose. A primeira reeleição ainda tinha sua lógica, a do argumento de que quatro anos de mandato é pouco. Com a segunda, o mandato presidencial passa a assumir dimensões africanas. E seu titular, ao contrário de lembrar Franklin Roosevelt, como quis José Alencar, ao desfiar suas razões, começa a se encaixar no molde Fidel Castro/Hugo Chávez. Roosevelt é produto de momento histórico muito particular e dramático, iniciado com a Grande Depressão e emendado com a II Guerra Mundial. Além disso, o processo que lhe possibilitou concorrer em quatro eleições consecutivas (e ganhá-las) foi o inverso do que se pretende no Brasil. A Constituição americana, à época, não estabelecia limites às reeleições; passou a fazê-lo depois, para evitar que o caso viesse a se repetir.
Mesmo que, à custa de sangue, suor, lágrimas, barganhas e rombos nas burras do Tesouro, a re-reeleição venha a ser aprovada no Brasil, será sob o estigma da ilegitimidade, e num ambiente conflagrado, que transcorrerá o terceiro mandato. O cenário tem tudo para ser o de um país fraturado. E sabe-se quanto, depois de fraturar, custa colar um país. Meio século e algumas gerações depois, os cubanos continuam divididos em duas nações.
O mesmo argumento do perigo da fratura do país não serve para outro monstrengo que vem sendo gestado nas entranhas da política – a idéia de terminar com a reeleição e encompridar o mandato para cinco anos. Nesse caso, a boa possibilidade de acordo entre os políticos, somada à fraca possibilidade de motivar negativamente a sociedade, afasta o risco de divisões mais sérias. A idéia tem seu apelo junto aos dois principais interessados na sucessão de 2010, o PSDB e o PT. Ao PSDB porque ajuda a organizar a fila entre os governadores Serra e Aécio, seus dois candidatos a presidente; e ao PT – ou, mais exatamente, a Lula – porque o eventual desejo de voltar à Presidência, cumprido o intervalo do mandato a iniciar-se em 2011, fica facilitado quando se livra da chateação de ter de enfrentar um candidato à reeleição, alguém que sempre larga de uma posição de força. Diga-se de passagem que voltar à Presidência, depois desse intervalo, talvez seja mais que um desejo na mente do presidente. Tem cheiro de projeto.
A idéia de retornar ao modelo do mandato de cinco anos, sem reeleição, vigente ao tempo da Constituição de 1946, não possui o mesmo potencial de escandalização da re-reeleição. Pode até sugerir desapego ao poder e incentivo à rotatividade. Daí ser mais fácil de ser vendida à sociedade. Mas, por recair, ela também, no costume malsão de mexer nas regras com intenções espúrias, pertence ao mesmo laboratório das idéias nefastas de produção tão fértil na política brasileira. A reeleição nem foi bem testada ainda. Não merece ser descartada tão cedo. Pior ainda é ser descartada pela conveniência dos principais partidos e principais candidatos. É terceiro-mundismo em estado puro.

"De volta ao escambo" por Diogo Mainardi

A Oi está engolindo a Brasil Telecom. Chega ao fim aquela que Luiz Gushiken chamou grandiosamente de "a maior disputa societária da história do capitalismo brasileiro". O resultado mostra qual é o atual estágio do nosso capitalismo: com Lula, regredimos à economia do escambo.
Eu sei que metade dos leitores foi embora depois de ler "Oi". Eu sei que a outra metade foi embora depois de ler "Brasil Telecom". Na primeira linha do artigo, perdi todos os leitores. Sem contar os que se enforcaram depois de ler "Luiz Gushiken". Lamento muito. O assunto é aborrecido. A disputa pelo controle da telefonia nacional foi manchete dos jornais por dez anos seguidos. Um espionou o outro. Um se aliou ao outro. Um traiu o outro. No fim, chegou-se a um acordo nebuloso que satisfez todos os lados. Os processos judiciais que poderiam emperrar o negócio foram suspensos. Só sobraram os meus. Minhas colunas sobre o tema me renderam dezoito processos. O que eu dizia nelas? Em primeiro lugar, que o lulismo se intrometera na disputa pelo controle da telefonia nacional, tomando o partido de alguns de seus maiores financiadores. Em segundo lugar, que a Oi acabaria engolindo a Brasil Telecom, com o apoio de Lula.
Isso é o que conta: o apoio de Lula. A compra de uma operadora pela outra é ilegal. Para que ela possa ser realizada, Lula tem de mudar a lei que regulamenta a telefonia. O plano era mudá-la em 2005, mas tudo desandou quando se soube que a Oi dera uma bolada ao filho de Lula, para a compra de sua empresa de fundo de quintal. Agora ninguém mais se preocupa com isso. O Brasil piorou. O Brasil se abastardou. Lula faz o que bem entende. O caciquismo aplicado à economia resultou num retorno à prática do escambo.
Por enquanto, o negócio está confinado nas páginas de economia dos jornais. A imprensa pegou bode do assunto. Muitos jornalistas se emporcalharam trabalhando para um lado ou para o outro. Agora todos temem ser associados a uma das partes em disputa. Só para dar uma idéia de como isso funciona, um dos sócios da Oi, dois anos atrás, chegou a me acusar de beneficiar Daniel Dantas, embora eu sempre tenha responsabilizado o mesmo Daniel Dantas pelo pagamento dos mensaleiros. Mas o que realmente importa nessa história – bem mais do que seu aspecto comercial ou a sordidez de alguns jornalistas – é o papel desempenhado pelo lulismo. A compra da Brasil Telecom pela Oi está sendo calculada em 8,5 bilhões de reais. O mercado avaliou quanto deve sobrar para cada sócio: Citibank, 1,5 bilhão de reais; Daniel Dantas, 1 bilhão de reais; Previ, 1 bilhão de reais. Agora resta saber de onde sairá o dinheiro. Considerando o atual estágio do nosso capitalismo, eu chutaria que ele sairá dos bancos estatais. Escambo é assim mesmo. O homem branco dá um espelho, o cacique tremembé entrega alegremente todos os bens da tribo.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Cadê os seus gastos?

VAMOS LÁ, LULA! CADÊ OS SEUS GASTOS?

Eles são criminosos

Quero avaliar com o ministro da Justiça [Tarso Genro] a questão da investigação do vazamento. Vou reiterar que o crime reside no vazamento. Esse governo não vazou, não difundiu, não publicou informações confidenciais. Esta é a Mãe Dilma afirmando que não fez dossiê, mas quer punir quem vazou. Vazou o que, cara pálida? Quanto mais Mãe Dilma nega a existência do dossiê, mais certeza tenho da sua existência. Ela disse que o vazamento do dossiê é crime? De crime o petismo entende mesmo. Veja o Foro de São Paulo. Veja o dossiê fajuto de 2006 e este de agora. Esses canalhas não aprendem mesmo.

O dossiê existe

Sim, minha gente! O dossiê com os gastos do governo Fernando Henrique Cardoso existe. Os lulistas bolivarianos falaram que não era bem dossiê e sim um “banco de dados”. Agora não resta mais dúvida: O DOSSIÊ EXISTE. Os lulistas bolivarianos querem saber quem vazou o dossiê para a imprensa. Se eles querem fazer isso é porque o dossiê existe.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Eu prevejo

Querem ver que Mãe Dilma vai se livrar do dossiê produzido no seu gabinete, viajar divulgando as mentiras do PAC e cairá na mão da oposição este dossiê fajuto?

A mão amiga

Mais uma vez estão querendo blindar Lula e Mãe Dilma. Outra vez estão abaixando as cabeças para as ordens palacianas. Mais uma vez a oposição será acusada de tentar dar um “golpe” em Lula. Foi sempre assim até agora. Quando os petistas estavam sendo encostados na parede sempre surgia uma mão amiga que aliviava para o companheiro. E sempre este companheiro acusava seus adversários de fazer o que ele fazia. Agora é o senador Álvaro Dias e não Mãe Dilma que tem que dar explicações sobre o dossiê. Se o senador tinha o dossiê em mãos fez muito bem em divulgá-lo. O lulismo bolivariano, mais uma vez, vai jogando para a oposição suas fezes. Mais uma vez. Mais uma vez. Mais uma vez. Até quando vamos agüentar esta blindagem? Até quando os picaretas continuarão defendendo o governo? Vai ver é porque eles recebem alguma coisa em troca. Assim como tem mão que alivia a barra de petista encrencado, sempre surge uma mão amiga ajudando revistas e jornais a divulgar o que o lulismo bolivariano deseja ver publicado.

E daí?

E daí se Álvaro Dias viu ou não viu o dossiê anti-tucano? E daí se ele é fonte deste ou daquele jornalista? O problema é lá na Casa Civil, é no Palácio do Planalto. Será que outra vez Lula e seus aloprados vão ser blindados? Não podemos deixar isso acontecer!

quarta-feira, 2 de abril de 2008

O PT e a reeleição em 1997 (Parte 3)

Na Folha de São Paulo do dia 18 de janeiro de 1997

O Comitê Suprapartidário contra a Reeleição inicia na semana que vem uma série de atos públicos para protestar contra a emenda que pode garantir mais quatro anos de governo a Fernando Henrique Cardoso.Criado pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e pelo PT, o comitê programa para o dia 31, na praça da Sé, em São Paulo, um evento nacional anti-reeleição. Segundo os organizadores, o ato deverá contar com as presenças do presidente nacional do PT, José Dirceu e do presidente de honra do partido, Luiz Inácio Lula da Silva. O ex-presidente Itamar Franco e o ex-ministro Ciro Gomes também serão convidados.Além do evento na Sé, estão programadas panfletagens por vários pontos da cidade. PC do B, PCB, PTB, ABI (Associação Brasileira de Imprensa), CUT (Central Única dos Trabalhadores), CGT (Central Geral dos trabalhadores) também participam do movimento. Membros do comitê têm encontros agendados com o vereador Miguel Colassuono e representantes do ex-governador Orestes Quércia.

O PT e a reeleição em 1997 (Parte 2)

Por Carlos Eduardo Alves
na Folha de São Paulo em 30 de janeiro de 1997

Candidato natural do PT à Presidência da República em 98, Luiz Inácio Lula da Silva acha que a aprovação da emenda da reeleição provou que o caminho das urnas não pode ser a única via petista.''Nunca alimentei a ilusão de ganhar no institucional'', afirmou Lula ontem ao comentar o resultado da votação. ''Na luta eminentemente institucional, levamos desvantagem diante da prática fisiológica do governo.''A discussão sobre o papel da via institucional para se chegar ao poder é antiga na esquerda. Nos últimos anos, o PT fez, na prática, uma opção que privilegiou o papel da luta no parlamento, para desgosto das correntes mais à esquerda do espectro partidário.O líder petista criticou os métodos utilizados pelo presidente Fernando Henrique Cardoso para obter o sim à reeleição. ''O presidente usou a prática fisiológica que historicamente condenou'', disse.Lula criticou também a presença em Brasília de financiadores de campanhas eleitorais, que a seu ver ''pressionaram'' os deputados para dar a chance de FHC disputar um segundo mandato.A partir da aprovação da emenda, Lula acha que a campanha eleitoral foi antecipada em dois anos. Mas, no lugar de procurar um nome para contrapor-se a FHC nas urnas, acha que o mais importante é fazer oposição nas ruas.''Vou pedir ao PT para coordenar pessoalmente uma campanha contra o desemprego'', declarou Lula. Ele já conversou sobre o tema com José Dirceu (presidente do PT) e Vicente Paulo da Silva (presidente da CUT).O raciocínio de Lula é que só uma campanha de massa para discutir as causas do desemprego poderá arranhar a adesão popular que hoje o governo desfruta.Mesmo a opção pela mobilização popular, no entanto, será difícil, reconheceu Lula. Os chamados movimentos sociais, com exceção da luta pela reforma agrária, não apresentam hoje sinais de vitalidade, e o mito do entusiasmo da militância petista está abalado.''Precisamos afinar nossa viola'', afirmou sobre a maneira de superar o quadro difícil.Candidatura Lula reafirmou que não pretende disputar a Presidência em 98, embora no bastidor petista aumenta a cada dia a aposta de que a pressão para uma terceira tentativa de chegar ao Planalto será vitoriosa.''O prioritário agora é fazer alianças em torno de uma prioridade como o desemprego'', desconversou ao responder sobre uma possível candidatura. Ponderou, ainda, que não acha FHC imbatível em 98. ''Ele (FHC) estará mais vulnerável pelo impacto menor que terá o Plano Real.''Se Lula não quiser ser candidato a presidente, a opção mais provável do PT será Tarso Genro, ex-prefeito de Porto Alegre.Genro já afirmou que qualquer discussão sobre candidatura presidencial do PT depende da disposição de Lula de entrar no páreo. O ex-prefeito disse que é uma alternativa, mas desde que Lula desista. Lula vai se definir no final do ano.

O PT e a reeleição em 1997

Vejam o que José Dirceu e Lula diziam em 1997, no período em que o Congresso Nacional votava a reeleição. Está na Folha de São Paulo do dia 06 de março daquele ano e assinada por Daniela Pinheiro e Denise Madueño:

O presidente do PT, José Dirceu, disse ontem que a oposição deve sair às ruas para ''conclamar as greves e a ocupação de terras''.Segundo ele, os partidos de esquerda devem evitar restringir suas ações ao Congresso e se aproximar da população para mostrar ''alternativa'' ao governo FHC.''Precisamos ir para as ruas conclamar as greves e a ocupação de terras. O bloco da oposição é importante para preservar também o Legislativo, já que a base já se ajoelhou'', disse, referindo-se aos parlamentares que apóiam o governo.As declarações foram feitas ontem à tarde durante a formalização do bloco parlamentar de oposição, composto pelo PT, PC do B e PDT, o que transformou o conjunto de partidos no quarto maior da Câmara, com 84 integrantes _atrás do PMDB, PFL e PSDB.No domingo passado, líderes do PT, incluindo o presidente de honra, Luiz Inácio Lula da Silva, acompanharam uma invasão simbólica de uma fazenda no Pontal do Paranapanema (oeste de São Paulo). Na ocasião, eles discursaram a favor da reforma agrária.MarchaO PT também tem apoiado a Marcha Nacional pela Reforma Agrária, Emprego e Justiça, que conta com a adesão de 600 trabalhadores sem terra e que deve chegar a Brasília em 17 de abril.Ao analisar a política adotada pelo governo FHC, Dirceu disse que a linha seria a mesma dos tempos do regime militar.''FHC está tomando todo o poder, como na época da ditadura. É todo o poder na mão de um homem, de um camarilha'', disse. Camarilha é o conjunto de pessoas que cercam um chefe de Estado para influenciar suas decisões.Em seu discurso sobre o bloco da oposição, Lula também atacou o governo. Ele enumerou atos de FHC que, a seu ver, revelam o ''autoritarismo'' do presidente.Lula citou o uso excessivo de medidas provisórias, o fato de os servidores públicos não terem recebido aumento e a aprovação da emenda da reeleição.

JOSÉ DIRCEU MENTE

José Dirceu acha normal Lula disputar um terceiro mandato. Para isso, ele recorda a aprovação da reeleição em 1997. Para FHC mudaram as regras do jogo ao término do segundo tempo e nada. Só para Lula é que é golpe e inconstitucional disse ele em seu blog. DIRCEU MENTE! ELE COORDENOU O BARULHO FEITO PELO PT QUE FOI RADICALMENTE CONTRA A REELEIÇÃO. Ora essa, se eles foram contra a reeleição por que apoiaram Lula a um novo mandato em 2006. Cuidado com esses mentirosos. Eles querem dar o golpe! Eles querem que Lula se perpetuE no poder. NÃO PODEMOS DEIXAR QUE ESTES MENTIROSOS SE PERPETUEM NO PODER!!!

"A grande empulhação" por Reinaldo Azevedo

Como diria o bardo inglês — sim, Shakespeare, ele mesmo —, a mentira dá uma volta ao mundo antes que a verdade tenha tempo de vestir as calças. Esta é sempre mais pesada, mais sonolenta e cheia de nuances do que a outra. Uma requer um entendimento complexo do mundo; a outra é feita para enganar os néscios e é promovida por larápios.- FATO: O DOSSIÊ FOI FEITO NA CASA CIVIL.- FATO: O DOSSIÊ ESTAVA SENDO USADO PARA TENTAR INTIMIDAR A OPOSIÇÃO.Se chegou ou não às mãos da imprensa por meio de parlamentares da oposição, eis um dado irrelevante.TOMARA QUE SIM!Quem inventou a hipótese de que poderia ter sido fogo amigo foi o governo, uma das explicações esfarrapadas para blindar Dilma Rousseff.EU SEMPRE CHAMEI ESSA HIPÓTESE DE RIDÍCULA.A QUESTÃO NÃO É QUEM VAZOU O DOSSIÊ. A QUESTÃO É QUEM FEZ O DOSSIÊ.O senador Álvaro Dias tinha o papelório? É bem possível.SE O TIVESSE, ERA O ÚNICO?NÃO!E os petistas sabem que isso é verdade.Portanto, convém fazer pouco barulho.- QUEREM SABER? EU DUVIDO QUE O GOVERNO QUEIRA CHEGAR AO FUNDO DESSA HISTÓRIA.- PORQUE O FUNDO DESSA HISTÓRIA SÃO OS PORÕES DA CASA CIVIL, ONDE SE FEZ O DOSSIÊ.Anotem aí: a blindagem de Dilma parece muito profissional, mas é amadora. Ela está se enrolando. Ao tentar jogar nas costas da oposição a responsabilidade pela tramóia, está queimando os navios. Aí não vai ter volta.Vocês acham mesmo que a VEJA e a Folha sustentariam a existência do dossiê tendo um único parlamentar como fonte, seja Álvaro Dias ou qualquer outro?SE HOUVER UM RESTO DE JUÍZO NESTA GENTE, ELES ABORTAM ESSA OPERAÇÃO. TRARÁ MAIS PREJUÍZOS DO QUE BENEFÍCIOS A DILMA ROUSSEFF.E ELA É A PRIMEIRA A SABER DISSO.

Que jogo! Que golaço!

Eu queria assistir o jogo do Liverpool contra o Arsenal, mas acabei assistindo Fenerbahce contra Chelsea. O time do Zico estava perdendo por 1 x 0. Acabou 2 x 1 para os turcos. Um golaço de Deivid. Na zaga estava Lugano, ex-zagueiro do São Paulo. O Fenerbahce vai à Inglaterra para o jogo de volta com a vantagem de um empate. O time do Zico está chegando.

Desafiando Cidinho

Dizem que no governo de Goiás quem manda é o governador Alcides Rodrigues, o popular Cidinho. Vou desafia-lo. Já que é ele quem manda será que o governador falaria pra gente a origem desta crise financeira que assola estêstado?

A farra sindical

Por Maria Clara Cabral
na Folha de São Paulo

Quebrando acordo feito no Congresso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou a obrigatoriedade de sindicatos, centrais sindicais, federações e confederações prestarem contas ao TCU (Tribunal de Contas da União). O veto a um artigo do projeto que reconheceu formalmente as centrais sindicais foi publicado em uma edição extra do "Diário Oficial" da União de anteontem e provocou reações da oposição. O presidente Lula justificou a sua decisão ontem dizendo que o artigo aprovado por deputados e senadores poderia acabar com a autonomia sindical. "Na hora em que vieram me trazer para assinar [o projeto], eu me lembrei que passei 30 anos da minha vida lutando por liberdade e autonomia sindical, e eu não podia compactuar com o fato de tirar do Ministério do Trabalho e colocar no Tribunal de Contas da União, para ficar fiscalizando o sindicato", disse. Na opinião da oposição, a fiscalização do dinheiro público já é obrigatória, por isso as centrais, que recebem contribuição de um dia do salário dos trabalhadores, terão que prestar contas ao TCU de qualquer forma. O líder do PPS na Câmara dos Deputados, Fernando Coruja (SC), explica, no entanto, que o artigo era necessário para evitar que as centrais fizessem alguma manobra para escapar da fiscalização. "Sem esse artigo, eles poderão alegar que o dinheiro não é público, que é do trabalhador, o que é uma hipocrisia. Infelizmente o nosso país é uma república sindical, mas vamos trabalhar pela fiscalização", afirmou Coruja. Dias antes de o presidente assinar o veto, confederações empresariais, como a CNF (Confederação Nacional das Instituições Financeiras) e CNC (Confederação Nacional do Comércio), enviaram uma carta para o Palácio do Planalto. Todos que, com a aprovação do projeto, também seriam submetidos à fiscalização pelo TCU, falaram sobre a necessidade de derrubar o artigo. "[O artigo] implicará, igualmente, na submissão operacional das prerrogativas sindicais não mais ao crivo dos interesses das categorias profissionais ou econômicas mas ao entendimento com viés público-administrativo do Tribunal de Contas", diz a carta. O líder do PSDB na Câmara, José Anibal (SP), criticou a decisão do presidente Lula. "Esse veto é uma vergonha. O presidente cedeu ao lobby de grandes empresários, cedeu aonde não deveria ter cedido", disse. "Acho que o veto foi correto, pois o artigo autorizava uma interferência indesejada do poder público no movimento sindical, mas o veto também fortalece o lado podre do sindicalismo", afirmou o deputado Paulo Pereira (PDT-SP), o Paulinho, presidente da Força Sindical.

Os filhos da mãe

Os governistas já estão colocando em prática a ordem de Lula para blindar Dilma Rousseff. Eles são os filhos da mãe. Os filhos da Mãe Dilma. Quem mexer com ela, mexeu com eles. Lula não quer mostrar para ninguém como e quanto gastou. Conta com a ajuda dos filhos da Mãe Dilma.
Lula esconde seus gastos. Se esconde é porque deve. Mas, no Brasil, acham normal o presidente da República esconder tudo. Esconde tudo sob o olhar atento dos filhos da mãe.

Falta pouco

Ontem Lula falou bem do ex-presidente militar Ernesto Geisel. Disse que foi o último presidente que investiu em infra-estrutura nestêpaiz. Olha só o Lula elogiando um ditador. Como se não bastassem os elogios às ditaduras africanas Lula fala dos ditadores daqui. Cadê os esquerdistas reclamando? Será que eles vão aceitar Lula falando bem de um presidente militar?
Semana passada Lula elogiou Severino Cavalcante. Ontem foi a vez de elogiar Geisel. Falta pouco para ele dizer que Jader Barbalho foi perseguido pela imprensa golpista e que o impeachmeant de Fernando Collor de Melo foi uma injustiça.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Por que a oposição não reage?

Os oposicionistas de hoje já foram governistas e os governistas de agora já foram oposicionistas no passado. Hoje, mais uma vez, Lula criticou a oposição. O PSDB e o DEMO questionam as viagens de Lula para promover o PAC. O lulismo bolivariano reage dizendo: “Deixem o homem trabalhar”. Por que só os lulistas bolivarianos reagem? Por que a oposição se cala quando os aloprados falam mais alto? Estes que pedem para deixar Lula em paz foram aqueles que protestaram contra as privatizações, contra a CPMF, contra o Plano Real, contra o Proer. O lulismo bolivariano nunca deixou nenhum governo trabalhar tranquilamente. Parece que a oposição tem medo dos tempos em que era governo. Parece que tem medo das suas realizações. Tem muita matéria de jornal adormecida em algum arquivo que mostrava as manifestações lulistas bolivarianas contra todo o tipo de ação dos governos. Lula nunca deixou nenhum presidente trabalhar em paz. Por que vamos deixá-lo fazer o que ele quiser sem fazer barulho?

O golpismo lulista

Vejam o que o vice-presidente destêpaiz disse hoje: Lula tem feito muito, muito, mas falta muito para fazer. Eu digo para vocês, eu sou um democrata, não aceitamos conversar sobre outra coisa que não seja democracia. O Lula deseja fazer o seu sucessor, mas eu digo para vocês que, se perguntar para os brasileiros o que os brasileiros desejam, é que o Lula fique por mais tempo no poder. Quem disse isso não foi nenhum deputado ou militante petista. Quem disse isso foi o vice-presidente do Brasil, o segundo na fila sucessória. Será que Lula vai repreendê-lo? Pelo visto esta coisa de terceiro mandato é defendida por todos os lulistas bolivarianos. Essa gente vai dar o golpe! Essa gente tem fome de poder e não vai lagar o osso tão facilmente.

A crise está aí

E Cairo de Freitas entregou o cargo de secretário estadual da Saúde. Ele foi o principal secretário de Alcides Rodrigues, o popular Cidinho, que peitou o secretário da Fazenda Jorcelino Braga. Cairo dizia abertamente sobre a falta de investimentos do governo na área da saúde.
A saída de Cairo de Freitas só confirma a existência da crise não somente financeira, mas na base aliada. E agora, Cidinho? O que você vai fazer?

Cadê os gastos?

Lula quer defender Mãe Dilma. Lula quer punir quem vazou para a imprensa o dossiê contendo gastos do governo Fernando Henrique Cardoso. Por que será que ele não divulga os seus próprios gastos? Por que Lula e seus aloprados precisam jogar bosta no ventilador? Mostrar os gastos eles não mostram. Cadê os gastos?

segunda-feira, 31 de março de 2008

Lula mente! Lula mente! Lula mente!

Faz tempo que eu venho escrevendo aqui que Lula mente. Mais uma prova da mentira lulista-aloprada-bolivariana. Vejam o que saiu na Folha online do dia 02 de janeiro de 2003:

Por Felipe Freire

A primeira medida do Ministério da Saúde do governo de Luiz Inácio Lula da Silva será o combate a uma eventual epidemia de dengue. Ao assumir o ministério, o médico Humberto Costa, 45, afirmou que é necessário, de forma urgente, monitorar os possíveis casos de dengue no país.

No ano passado, o Brasil enfrentou uma das piores crises da doença na história do país. "Tudo indica que ela terá uma menor dimensão neste ano", disse o ministro. O fracasso no combate à doença foi admitido pelo ex-ministro Barjas Negri, que assumiu a pasta após a saída de José Serra para a disputa das eleições presidenciais. "Não conseguimos vencer essa guerra", afirmou.

Para minimizar possíveis efeitos de uma epidemia, o ministro e funcionários do ministério se reúnem a partir de amanhã para definir um processo de monitoramento da doença nos primeiros três meses do ano.

Entretanto, apesar da urgência do combate à dengue definida pelo ministro, a medida mais importante do ministério será a melhoria e a ampliação do acesso ao SUS (Sistema Único de Saúde). "Isso implica em levar o atendimento do SUS até perto das pessoas, em ampliar o programa de saúde da família, como também melhorar a qualidade do atendimento e procurar enfrentar problemas como as filas, o mal atendimento que é dado à população, além e ampliar o acolhimento e fazer com que cada cidadão que procure o SUS tenha uma resposta para o seu problema", disse Humberto Costa.

Para viabilizar essas medidas, o ministro revelou que poderá contar com receitas adicionais previstas no orçamento para a área de saúde. Caso essas receitas se viabilizem, uma das prioridades do governo Lula será investir na infra-estrutura do sistema de saúde.

Humberto Costa afirmou que dará continuidade aos programas implementados por Serra de combate à Aids, ao tabagismo e prosseguirá com o programa dos medicamentos genéricos. "Serei tão implacável como o ministro Serra no combate ao tabagismo", afirmou sob aplausos do público que lotava o auditório do ministério.

Outra medida importante da gestão do ministro será negociar com os laboratórios farmacêuticos uma nova política de controle de preços dos medicamentos. Para isso, o governo Lula acertou com as indústrias o congelamento dos preços até março deste ano, quando os remédios aumentarão 8,6%. Depois disso, os valores ficam novamente congelados até o final de junho, mês em que o governo espera ter definido a nova fórmula de reajuste dos preços.

Durante os primeiros seis meses do ano, o ministro terá reuniões e conversas com representantes das indústrias farmacêuticas. O objetivo do ministério, segundo ele, será implementar uma política consensual. Caso indústrias e governo não concordem e não cheguem a uma conclusão nos seis meses de negociação, Humberto Costa garantiu que a política de governo prevalecerá.


Viram só? No dia 02 de janeiro de 2003 que os lulistas bolivarianos sabiam do perigo da dengue. DESDE 2003 QUE ESTE DESGOVERNO PROMETIA COMBATER A DENGUE E NÃO FEZ NADA. Isso só demonstra que o Sr. Luiz Inácio Lula da Silva e seus aloprados mentiram para a população e continuam mentindo na maior cara dura. Lula disse que a culpa pela epidemia de dengue no Rio de Janeiro é de “cada indivíduo”. MENTIRA! DESDE 2003 QUE ESTE DESGOVERNO PROMETIA COMBATER A DENGUE E NÃO FEZ NADA.

BANDO DE INCOMPETENTES!!!

Sérgio Cabral, o manezão lulista

Sérgio Cabral é um manezão. Chamou Mãe Dilma de “presidente”. Ele é um dos neolulistas mais entusiasmados. Tudo que Lula faz é motivo para o governador do Rio de Janeiro aplaudir. Mas nem sempre foi assim. Clique aqui e veja um vídeo que mostra Cabral falando sobre Lula. Nem sempre Sérgio Cabral foi esse manezão lulista que ri quando Lula conta uma piada tosca e comete este “ato falho” chamando Mãe Dilma de presidente. Vai ver só ele acredita que Mãe Dilma tem alguma chance de ser presidente do Brasil.

Os petistas lembrando de FHC

Por que sempre que o petismo está numa fria sempre é lembrado o governo Fernando Henrique Cardoso? Vai ver Fernando Henrique Cardoso desperta os instintos mais primitivos nos lulistas bolivarianos. Já imaginou se Jader Barbalho dissesse que a corrupção no Brasil sempre existiu? Já imaginou se Paulo Maluf dissesse que desvio de verbas ocorreram no governo Collor também? Se estes dois vigaristas dissessem isso ouviríamos a chiadeira petista. Mas, como são os petistas que roubam, que cometem crimes, estes argumentos valem para a defesa petralha. Os lulistas sempre lembrarão de Fernando Henrique Cardoso. E quando isto acontecer pode ter certeza que eles fizeram alguma coisa de errado.

O PCC se infiltrando na política

Leiam a matéria que segue abaixo assinada por Marcelo Godoy. Saiu no Estado de São Paulo de hoje. Mostra as ambições dos criminosos do PCC em conquistar algum cargo político. Seria até interessante investigar se este grupo não está integrado ao Foro de São Paulo.
A cúpula do crime organizado quer ter representação política. Depois de entrar no tráfico internacional de drogas, o Primeiro Comando da Capital (PCC) quer se aproximar dos partidos políticos e financiar campanhas eleitorais. Seus líderes consideram que a “família” pode garantir muitos votos aos seus escolhidos e tem capacidade de mobilização em dez Estados. “Muitos partidos políticos não têm essa força”, afirmou Daniel Vinícius Canônico, o Cego, porta-voz do líder máximo da organização, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola.Em um diálogo interceptado pela inteligência do governo estadual, Canônico e o segundo homem na hierarquia do PCC, Julio Cesar Guedes de Moraes, o Carambola, conversam com o advogado Sérgio Wesley da Cunha. Eles começam tratando da manifestação patrocinada pela facção em frente do Congresso Nacional, ocorrida em 28 de novembro. “Doutor, sabe qual a intenção dessa passeata?”, pergunta Canônico. É o porta-voz de Marcola que responde: “Era pra mostrar para aqueles deputados federais que nós temos força política.”A organização criminosa fretou ônibus em dez Estados para levar manifestantes até Brasília. O objetivo declarado do movimento era fazer um protesto contra o descumprimento da Lei de Execuções Penais.No meio da conversa, Wesley defende que o PCC deve ter representação política. “Eu sempre falei pro Marcos (Marcola), uma vez que eu conversei com ele longamente, só na grade, olho no olho: ‘Marcos, a gente precisa ter uma representação política! O IRA (Exército Republicano Irlandês) que está bem pra cacete lá na Irlanda (do Norte), eles têm o Sinn Fein, que é um partido de representação política!” Em seguida, Carambola e Canônico questionam o advogado sobre qual candidato a prefeito de São Paulo a facção deve apoiar. Wesley conta quem são os pré-candidatos de partidos como DEM, PSDB e PT.
TESOUREIROS
Nesse trecho, a interceptação do diálogo ficou truncada. Aparentemente, os criminosos discutem como se aproximar dos partidos, doando dinheiro aos tesoureiros para financiar campanhas - há quem desconfie que a facção estaria pensando em se apossar do dinheiro das doações dadas aos partidos. Embora Wesley diga que trabalhou na campanha de um político importante, os investigadores consideram que essa informação precisa ser melhor apurada. O advogado estaria “vendendo fumaça” para o PCC. “Ele tem um escritório ao lado de um córrego no bairro do Limão. Ele não tem todos os contatos que ele diz”, disse uma autoridade que investiga o caso.Carambola pede ao advogado que faça “esses levantamentos”. “Com certeza, porque meu interesse é ganhar dinheiro também”, diz Wesley. Canônico pede, então, a opinião do advogado sobre o protesto em Brasília. É quando o homem acusado de ser o principal pombo-correio da cúpula do PCC critica a mídia, que, segundo ele, abafou a manifestação. Uma ligação do gabinete do deputado federal Talmir Rodrigues (PV) para um detento da Penitenciária de Valparaíso já havia mostrado que o PCC estava por trás do ato e tentava se infiltrar no Congresso.Essa não é a primeira vez que o PCC tenta entrar na política. Em 2002, a facção quis lançar o advogado Anselmo Neves Maia candidato a deputado federal pelo PMN. Maia acabou preso. Em 2006, outro advogado suspeito, Paulo Bravos, teve sua candidatura recusada pelo PV. Naquele ano, a facção planejava eleger um deputado estadual e um federal em São Paulo. O plano fracassou.

Dossiê é covardia institucional

Gilmar Mendes, futuro presidente do STF, concedeu uma entrevista para a Folha de São Paulo. Ele falou sobre o uso de células-tronco em pesquisas científicas e o dossiê armado na Casa Civil. Gilmar disse que o dossiê é uma "covardia institucional". Segue abaixo um trecho da entrevista:

PERGUNTA - Como o sr. analisa o caso do dossiê, o que o governo sustenta ser um banco de dados?
GILMAR MENDES - Até agora, não tenho dados específicos que permitam um juízo seguro. Agora, posso dizer que, se de fato se pratica essa política de levantamentos indevidos de dados ou se pratica o levantamento devido, mas para vazar com esse intuito de dossiê, acho lamentável. Acho que até não é uma prática hoje condizente com os ditames do Estado democrático de Direito. Se há informações relevantes que devem ser reveladas, elas devem ser feitas pelos canais competentes. Agora, fazer vazamentos aproveitando-se de uma posição funcional, ocasional, parece realmente de uma covardia institucional lamentável. Mas estou falando em hipótese.

domingo, 30 de março de 2008

Foi difícil, mas estamos aí

Foi difícil assistir ao jogo do São Paulo hoje contra o Bragantino. Adriano marcou os dois gols que garantiram a vitória tricolor. Porém, o time errou muitos passes. Aos trancos e barrancos o São Paulo vai garantindo seu lugar na semifinal do Paulistão deste ano. Estamos aí.

Como é que é?

Disseram que Luiz Felipe Scolari seria o padrinho de Goiânia para que alguns jogos da Copa do Mundo de 2014 fosse realizada aqui. Leio no jornal Hoje que o prefeito Íris Rezende que elegeu Felipão para tal compromisso. Resta saber se o técnico pentacampeão vai aceitar tal convite.

As relações quentes do Foro de São Paulo

A edição de hoje do The New York Times traz uma reportagem muito interessante. Fala sobre os arquivos do computador do narcoguerrilheiro Raul Reys, número 2 das Farc, que estão em poder do governo da Colômbia. Os arquivos mostram as relações quentes entre a Venezuela, o Equador e as Farc. Ora, os presidentes venezuelano e equatoriano são aliados das Farc no Foro de São Paulo. Os três se ajudam. Os três se defendem. Não é estranha a tristeza do Bufão de Caracas quando foi anunciada a morte de Raul Reys pelo exército colombiano. O bufão é amigo das Farc. O Menino Maluquinho do Equador também é. Por isso eles ficaram tão incomodados com a ação colombiana. Nunca é demais lembrar que as Farc são responsáveis por 70% da droga comercializada por Fernandinho Beira Mar. O Foro de São Paulo apóia as Farc, portanto, apóia a droga que entra aqui. Até quando teremos que agüentar este silêncio sobre o Foro de São Paulo? Até quando este silêncio sobre as relações quentes entre FARC-PT-CHÁVEZ-CORREA? Enquanto o Foro de São Paulo é beneficiado por este silêncio as Farc continuam recebendo armas da Venezuela e mandando drogas para varias partes do mundo, principalmente para o Brasil.

É hoje

Hoje o São Paulo joga contra o Bragantino em Bragança Paulista. É ganhar ou ganhar. Ainda bem que o Santos empatou ontem com o Rio Claro. Um time a menos para secar. Além dos gols (isso mesmo, no plural) de Adriano e Borges (até Rogério Ceni pode tentar marcar seu primeiro gol no ano) que garantirão a vitória tricolor vamos secar o Corinthians. Para o timinho, este ano, só vale o Campeonato Brasileiro da Série B.
VAMOS SÃO PAULO! VAMOS SÃO PAULO! VAMOS SER CAMPEÃO!

Mãe Dilma fora da vitrine eleitoral

Os lulistas bolivarianos vão tirar Mãe Dilma da vitrine eleitoral de 2010 depois do dossiê anti-tucano. Este recuo foi uma maneira encontrada pelos petistas de desviar o foco. O que altera neste escândalo se Dilma Rousseff está ou não em exposição? Aí os lulistas bolivarianos dirão “Pronto! A imprensa golpista não queria tirar Dilma das eleições de 2010? Aí está!” É preciso punir quem elaborou este dossiê. Usaram o Estado para atacar adversários. Mais uma vez o petismo usa de recursos sujos para calar a boca da oposição. Eles têm os gastos do governo Fernando Henrique Cardoso. Cadê os gastos de Lula? Já que Lula é esta reserva moral por que não divulgar todos os gastos, tudo, sem exceção? O negócio deles é intimidar, é montar dossiê com o nome de “banco de dados”.
Mãe Dilma está fora da vitrine eleitoral. Mas me respondam: em algum momento ela teve chance de vencer alguma disputa em 2010?

Ele está bagunçando o coreto

Geraldo Alckmin está dividindo a aliança PSDB-DEMO em São Paulo. Matéria publicada hoje na Folha de São Paulo mostra que Dona Supla subiu nas pesquisas e Alckmin oscilou um ponto negativamente. Sempre defendi aqui no blog que Alckmin não deveria ser candidato a Prefeitura de São Paulo em outubro. Os tucanos deveriam se unir em torno do atual prefeito Gilberto Kassab. Mas, o PSDB sempre faz de tudo para ajudar os petistas. Basta lembrar a campanha horrorosa de Alckmin em 2006.
Alckmin está bagunçando o coreto. Ao invés de unir está desunindo. E quanto mais desunido for o PSDB e o DEMO para as eleições de outubro, melhor será para Dona Supla e os aloprados petistas.