Vamos entrar na onda dos analistas americanos e acreditar que Obama ganhará de forma “arrasadora” amanhã. Imaginem a festa da posse. Imaginem a quantidade de gente nas ruas saudando o novo presidente.
Quando Lula foi tomar posse em janeiro de 2003 mudou todo o script. Desfilou aqui e acolá no meio daquele mar vermelho de esquerdistas que acreditavam que aquele metalúrgico consertaria o país. Eu assistia pela televisão. Aos 19 anos eu imaginava que o mundo mudaria. Eu acreditava nas revoluções por minuto. Sabe como é essa juventude...
A posse de Barack Obama vai ser a mesma coisa da posse de Lula em 2003. Nunca antes na história dos Estados Unidos uma festa será tão animada, tão cheia de colorido, tão concorrida como a da volta dos democratas à Casa Branca. Como os Estados Unidos prezam pela democracia, George W. Bush será apenas mais uma página virada e não vai deixar saudades para aquele povo na rua feliz da vida.
Será que vão transmitir a festa em telões aqui no Brasil? Será que o Olodum vai fazer sua batucada no Pelourinho e depois mandar a fita para Obama ou será transmitida ao vivo para Washington. Ora, quem se interessa pelo Olodum? Só o Michael Jackson e o Galvão Bueno.
Se falam tanto de Obama antes das eleições imagine se ele for eleito mesmo? Imagine a posse? Tenho certeza que uma ou duas pessoas olharão para o céu esperando que uma pomba branca desça e pouse nos ombros do primeiro presidente americano negro e, ansiosas, aguardarão a voz divina: “Eis meu filho muito amado! Ouçam o que ele tem a dizer!”.
Vou sim assistir à posse de Obama. Vou ver aquela festança toda. E vou rir. Rirei porque eu já vi esse filme e sei o final. Mas, como bom moço que sou, não conto para a platéia que aplaude seu novo messias que chega à Casa Branca o final da história.
Quando Lula foi tomar posse em janeiro de 2003 mudou todo o script. Desfilou aqui e acolá no meio daquele mar vermelho de esquerdistas que acreditavam que aquele metalúrgico consertaria o país. Eu assistia pela televisão. Aos 19 anos eu imaginava que o mundo mudaria. Eu acreditava nas revoluções por minuto. Sabe como é essa juventude...
A posse de Barack Obama vai ser a mesma coisa da posse de Lula em 2003. Nunca antes na história dos Estados Unidos uma festa será tão animada, tão cheia de colorido, tão concorrida como a da volta dos democratas à Casa Branca. Como os Estados Unidos prezam pela democracia, George W. Bush será apenas mais uma página virada e não vai deixar saudades para aquele povo na rua feliz da vida.
Será que vão transmitir a festa em telões aqui no Brasil? Será que o Olodum vai fazer sua batucada no Pelourinho e depois mandar a fita para Obama ou será transmitida ao vivo para Washington. Ora, quem se interessa pelo Olodum? Só o Michael Jackson e o Galvão Bueno.
Se falam tanto de Obama antes das eleições imagine se ele for eleito mesmo? Imagine a posse? Tenho certeza que uma ou duas pessoas olharão para o céu esperando que uma pomba branca desça e pouse nos ombros do primeiro presidente americano negro e, ansiosas, aguardarão a voz divina: “Eis meu filho muito amado! Ouçam o que ele tem a dizer!”.
Vou sim assistir à posse de Obama. Vou ver aquela festança toda. E vou rir. Rirei porque eu já vi esse filme e sei o final. Mas, como bom moço que sou, não conto para a platéia que aplaude seu novo messias que chega à Casa Branca o final da história.
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