sábado, 19 de abril de 2008

Vai ser difícil a gente saber

No ano de 2007 inteiro só vimos os políticos goianos falando sobre a reforma administrativa do governador Alcides Rodrigues, o popular Cidinho. Um monte de gente escrevia nos jornais e na internet sobre a tal reforma. Já se especulava um possível rompimento entre Cidinho e Marconi Perillo. O Tempo Novo dos dois passou oito anos só vivendo de marketing, de propaganda, de coisas bonitas apenas para a televisão, rádio e jornal. Foi só Marconi sair do Palácio das Esmeraldas e Cidinho tomar posse de vez para as coisas mostrarem como elas eram, sem maquiagens.
Pensei que a imprensa goiana, finalmente, proclamaria sua independência. Pensei que as constantes críticas à reforma administrativa, à crise financeira, aos bate bocas entre aliados pudessem, finalmente, fazer um jornalismo crítico, que pouco se interessa se o político vai ou não vai gostar da matéria publicada. Engano meu! Foi só a reforma passar (em branco), foi só o ano de 2008 chegar para a imprensa do pé rachado mostrar que continua sendo governista, que continua sendo a voz do Palácio das Esmeraldas. Por que a reforma não é mais mostrada em primeira página? Por que as constantes críticas ao governo, que deixou o cofre do estado esvaziar, sumiram do mapa (e do papel)? A imprensa goiana continua a mesma. Continua o mesmo armazém de secos e molhados. A imprensa do pé rachado agora só pensa em eleição. Sorte de Jorcelino Braga que não terá mais de falar sobre mudanças, cortes, tesouras. Azar de Cairo de Freitas que saiu da Secretaria da Saúde sem ver investigadas as suas denúncias sobre a falta de verbas para a pasta. Azar de quem queria investigar a denúncia de Jorcelino de que dinheiro na secretaria de Cairo era desviado. Se os políticos tem sorte a imprensa goiana também tem sorte. Azar de Goiás que nunca saberá por que Marconi deixou uma dívida enorme para Cidinho, por que Cidinho deixou a crise aumentar, por que Cairo de Freitas deixou a secretaria e por que Jorcelino Braga denunciou desvio de verbas na saúde. Ninguém sabe. Com uma imprensa que beija a mão dos políticos do Tempo Novo vai ser difícil a gente saber.

"O genro do ano" por Roberto Pompeu de Toledo

Ainda estamos no primeiro semestre, mas daqui até o fim deste 2008 dificilmente alguém arrebatará do governador Cid Gomes, do Ceará, o título de genro do ano. Cid Gomes não se esqueceu de incluir a sogra, a senhora Pauline Carol Habib Moura, na comitiva de sete pessoas que, a bordo de um jato fretado, visitou cinco cidades européias, em dez dias, na época do Carnaval. As outras pessoas eram o secretário de Turismo do governo, Bismarck Maia, e senhora, o assessor Valdir Fernandes da Silva e senhora, o governador e a primeira-dama, Maria Célia. À boa vontade do governador juntou-se a do bom povo do Ceará, que pagou a conta: 388 596 reais do aluguel do jatinho, mais 13 841,28 reais em diárias para os três membros da comitiva detentores de cargos oficiais.
Cid Gomes é um afortunado. Dos 46 deputados da Assembléia Legislativa do Ceará, apenas dois lhe fazem oposição. Treze dos catorze partidos estão com ele. Só não está o PR, partido do governador anterior, Lúcio Alcântara. O único representante do PR na Assembléia é um dos oposicionistas. O outro é o deputado Heitor Férrer, do PDT, que, ovelha desgarrada, insiste em exercer as funções de fiscalizar o governo e cobrar explicações. A proeza em que se empenha o mineiro Aécio Neves, de juntar PSDB e PT no apoio a um candidato comum à prefeitura de Belo Horizonte, empalidece diante da de Cid Gomes, que, filiado ao Partido Socialista Brasileiro, tem em torno de si um cordão no qual se abraçam do DEM ao PCdoB, do PMDB ao PV, sem esquecer PT e PSDB.
Outra sorte de Cid Gomes é governar um estado cujos cofres só podem estar cheios até a boca, para agüentar o baque de suas ousadias administrativas. A principal realização do governo, no campo da segurança pública, foi comprar 428 viaturas Hilux SW4. Cada uma delas tem preço de mercado na faixa dos 150 000 reais. Total do pacote: 64,2 milhões de reais. Um especialista em segurança pública pergunta: "Aonde vai a Hilux que a Blazer não pode ir?". O mesmo especialista lembra que os policiais do Ceará costumam entregar a arma a um colega quando deixam o serviço, porque não há armas para todos. Não importa. Impressionantes Hilux circulam pelo estado. E só espíritos de porco haverão de pensar na conta da manutenção quando elas começarem a quebrar.
A viagem de Cid Gomes e companhia, inclusive a sogra, a Madri, Londres, Edimburgo, Dublin e Berlim deu-se entre 30 de janeiro e 9 de fevereiro. O deputado estadual Heitor Férrer, a tal ovelha desgarrada do rebanho do governador, encaminhou no dia 20 daquele mês um pedido de explicações sobre preços, propósitos da viagem e membros da comitiva. Dois dias depois o governo informou quanto tinha custado o aluguel do jatinho, mas silenciou quanto à comitiva e aos propósitos da viagem. Finalmente, na semana passada, quase dois meses após a primeira consulta – eta informação difícil, a que se exigia do governo! –, veio a lista dos passageiros. Quanto aos propósitos da viagem, informou-se que em Madri o governador e assessores participaram da Feira de Turismo, "evento importantíssimo para o desenvolvimento turístico do estado", em Edimburgo trataram de energia, em Dublin de atrair investimentos turísticos e em Berlim estiveram na "maior feira do mercado de frutas do mundo". Nenhum detalhamento quanto a quem o governador encontrou, em que dia, a que hora, que precisos assuntos foram abordados e que resultados se obtiveram.
O deputado Férrer quer o ressarcimento aos cofres públicos das quantias indevidamente gastas na viagem, e para isso mobilizou o Tribunal de Contas e o Ministério Público do estado. Em sua argumentação, dividiu o preço do frete do avião pelos sete membros da comitiva – aproximadamente 55 000 reais – e pediu que as parcelas relativas a três deles – a sogra, a esposa do secretário e a esposa do assessor – sejam devolvidas. Férrer está sendo bonzinho. Considera que a primeira-dama tem lá suas funções de representação, e portanto não deve entrar na conta, e não contesta a opção pelo avião fretado. O Jornal Nacional, da Rede Globo, fez o cálculo de quanto custaria a viagem em avião de carreira – 105 000 reais, ida e volta, Fortaleza–Madri, para os sete passageiros, em primeira classe, pagando-se tarifas cheias, ou 45 500 em classe turística.
O governador não se pronunciou sobre o assunto na semana passada. Estava de novo em viagem, dessa vez para a Ásia (para onde foi em avião de carreira e sem sogra). Como viajam os governadores brasileiros! E também os ministros, os secretários, os prefeitos, os deputados, os vereadores, os presidentes. Uma pesquisa aprofundada sobre o assunto nos haveria de situar entre os líderes mundiais, se é que não somos o líder, no ramo das viagens de políticos e autoridades. Na hipótese (remota) de Cid Gomes vir a ser condenado a devolver a quantia estimada por Férrer, a sogra lhe custará 55 000 reais. Depois da viagem do tipo "Europa maravilhosa em cinco escalas" que lhe ofereceu, será uma nova oportunidade de provar-se o genrão que se adivinha nele.

"O quilombo do mundo" por Diogo Mainardi

Barack Obama, num debate eleitoral, na última quarta-feira, respondendo a uma pergunta sobre as cotas raciais:
– Se olharem minhas filhas, Malia e Sasha, e disserem que elas estão numa situação bastante confortável, então (raça) não deveria ser um fator. Por outro lado, se houver um jovem branco que trabalhe, que se esforce, e que tenha superado grandes dificuldades, isso é algo que deveria ser levado em consideração.
Barack Obama costuma mudar o discurso de acordo com a platéia. O que ele disse a uma platéia branca em Filadélfia pode perfeitamente ser desmentido daqui a uma semana, diante de uma platéia negra numa igrejinha batista, no interior da Carolina do Norte. Mas o fato é que ele quebrou um tabu e defendeu abertamente o fim das cotas raciais. O poder público, segundo ele, tem de ajudar os pobres em geral, conforme os méritos de cada um, e não os negros em particular.
O Brasil macaqueou o sistema de cotas raciais dos Estados Unidos. E macaqueou tarde, num momento em que o próprio candidato negro à Casa Branca já admite aboli-lo. O Supremo Tribunal Federal está julgando a constitucionalidade das leis que instituíram as cotas raciais no Brasil. É uma chance para acabar de vez com o quilombolismo retardatário que se entrincheirou no matagal ideológico das universidades brasileiras.
O ministro Carlos Ayres Britto deu um voto a favor do sistema de cotas raciais, argumentando o seguinte: "É pelo combate a situações de desigualdade que se concretiza o valor da igualdade". Isso se aplicaria se a desigualdade se originasse na universidade. A gente sabe que a realidade é outra. A gente sabe que a desigualdade nasce no ensino básico, e é lá que ela tem de ser combatida. A má qualidade da escola pública cria uma casta de párias analfabetos, os intocáveis da tabuada, dalits brancos e negros, que nunca poderão se igualar aos que estudam na escola particular.
É desolador ter de repetir sempre a mesma lengalenga. E a lengalenga é: o Brasil gasta dinheiro de mais na universidade e dinheiro de menos no ensino básico. Se é para macaquear os Estados Unidos, temos de macaqueá-los por inteiro. A universidade pública americana cobra mensalidade dos alunos. Quem pode pagar, paga. Os outros se arranjam com bolsas, empréstimos ou bicos. Se o Brasil fizesse o mesmo, cobrando mensalidade na universidade pública, sobraria mais dinheiro para investir onde importa: no bê-á-bá.
O sistema de cotas raciais foi rapidamente introduzido na universidade brasileira, beneficiando-se de um ambiente que sempre soube acolher as idéias mais regressivas, como o petismo bandoleiro e o parasitismo estatal getulista. O Brasil se refugiou no passado. O Brasil é o quilombo do mundo.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Simplesmente lamentável

A morte de Isabela Nardoni se transformou num show. Os suspeitos do assassinato se transformaram em estrelas. Os fãs, como sempre, fazem farra do lado de fora dos sets de filmagem. Simplesmente lamentável.

Quem vai botar ordem?

Os baderneiros dos sem-terra estão tocando o terror. Lula e seus aloprados sempre apoiaram o MST. Quem não se lembra daquela cena patética de Lula colocando o boné dos sem-terra na cabeça. Aliás, aproveitando essa onda de invasões do MST, é bom lembrar que Lula reuniu com eles na Granja do Torto secretamente. Por que será que a oposição não cobrou do governo explicações sobre este encontro? Estamos vendo a baderna. Se Lula não põe o boné na cabeça pode ter certeza que está reunido com os baderneiros secretamente na Granja do Torto. Quem vai botar ordem? Lula não vai.

O Bufão metendo o nariz onde não é chamado

O Bufão de Caracas está metendo o nariz onde não é chamado. Na campanha presidencial no Paraguai, Chávez já está movimentando seus palhacinhos para bagunçar as eleições. Chávez, por que não te calas? Ele ficou uma fera quando o exército colombiano matou Raul Reys, número 2 das Farc, em território equatoriano. O bufão e os bolivarianos daqui do Brasil disseram que foi um atentado a soberania do Equador. Ah, é? E este interferência do Bufão de Caracas nas eleições paraguaias é o que, cara pálida? Chávez, por que não te calas?

MST invade usina, ocupa pedágios e desafia a Vale

Na Folha de São Paulo

Para lembrar as mortes de 19 trabalhadores rurais ocorridas em Eldorado do Carajás (PA) há 12 anos, o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) promoveu ontem outro dia de intensas ações pelo país, invadindo propriedades da Vale e uma hidrelétrica em Sergipe e bloqueando praças de pedágio e rodovias.No total, foram 50 atos, em 15 Estados e no Distrito Federal, quase o mesmo número de anteontem, quando ocorreram 53 manifestações, boa parte delas em prédios públicos. Desde o início do mês, chamado pelo movimento de "abril vermelho", os sem-terra já promoveram ao menos 150 ações.Em Belém (PA), agricultores invadiram, por 15 minutos, o prédio da Vale, na região central da cidade. Segundo Ulisses Manaças, da coordenação nacional do MST no Pará, a ação foi uma reação às declarações do diretor-presidente da empresa, Roger Agnelli, "criminalizando o movimento".De acordo com a empresa, cerca de 30 de seus funcionários foram impedidos de deixar o prédio durante a ação, e o portão do prédio, tombado pelo patrimônio histórico, foi arrombado. A Polícia Militar disse que não houve depredações.Em Sergipe, os sem-terra invadiram a usina hidrelétrica de Xingó, responsável pela produção de 20% da energia elétrica consumida no Nordeste.Segundo a Chesf (Companhia Hidrelétrica do São Francisco), que administra a usina, a ação foi "pacífica" e os lavradores não tiveram acesso ao setor operacional. À tarde, a Justiça concedeu liminar de reintegração de posse, mas os sem-terra concordaram em sair antes de serem notificados, após reunião com representantes da empresa e da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco).No Paraná, sem-terra invadiram 11 das 27 praças de pedágio do Estado. Ao chegarem, eles cobriam as câmeras de vídeo para não serem identificados e liberavam as cancelas para que motoristas pudessem passar sem pagar a tarifa. Até o final da tarde, quatro das praças ainda tinham manifestantes.Em Agudos (SP), integrantes do MST bloquearam, por quase duas horas, a rodovia Marechal Cândido Rondon. Houve um princípio de tumulto, mas sem conflitos.Em Americana (SP), outros trabalhadores invadiram uma fazenda utilizada para o plantio de cana-de-açúcar. Aconteceram invasões a agências do Banco do Brasil em Sorocaba (SP) e Andradina (SP).Em Maceió (AL), cerca de 500 sem-terra invadiram o prédio da Assembléia Legislativa, investigada por um suposto esquema de desvio de dinheiro, para pressionar o governo a reduzir os repasses mensais ao Legislativo estadual.Em Pernambuco, o movimento invadiu mais uma propriedade rural -a 32ª desde sábado- e promoveu uma passeata no centro de Recife.No Ceará, o MST realizou quatro invasões de terra, nos municípios de Ibaretama, São Luiz do Curu, Senador Pompeu e Itaipaba. Para hoje estão planejadas novas ações. Houve protestos também em duas rodovias federais: a BR-116 e a BR-020. Em Canindé, fizeram uma marcha.No Distrito Federal, integrantes do MST e de outros movimentos sociais fizeram uma marcha pela Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O grupo se reuniu em frente ao Congresso. Os presidentes do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), e da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), receberam de líderes sem-terra um manifesto com medidas pela reforma agrária e de combate à violência no campoTambém houve manifestações, invasões ou bloqueios em outros oito Estados: Roraima, Piauí, Santa Catarina, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia e Paraíba.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Papa se reúne com grupo de vítimas de padres pedófilos

No Estadão online com agências internacionais

WASHINGTON - O papa Bento XVI teve uma reunião com um grupo de pessoas que sofreram abusos sexuais nas mãos de padres católicos, informa o Vaticano. Esse encontro não constava da agenda da visita do papa aos EUA.

Uma nota do Vaticano diz que o grupo foi levado ao papa pelo atual arcebispo de Boston, cardeal Sean O'Malley.

O escândalo de de abusos sexuais cometidos por padres nos EUA estourou em Boston e foi agravado pela descoberta de que o então responsável pela arquidiocese, cardeal Bernard Law, havia transferido um padre acusado de pedofilia entre paróquias, em vez de afastá-lo ou puni-lo. Sob forte pressão de fiéis e demais sacredotes da arquidiocese, Law renunciou em 2002, e foi transferido para um posto no Vaticano. Ele tomou parte no conclave que elegeu Joseph Ratziger sucessor de João Paulo II.

Bento XVI já havia dito a bispos dos EUA que a crise dos abusos sexuais havia sido "às vezes, muito mal administrada", e disse que era preciso estender amor e compaixão às vítimas.

Milhares de padres já foram acusados de molestar menores de idade nos EUA desde 1950, e a Igreja Católica já pagou mais de US$ 2 bilhões em indenizações, a maior parte nos últimos seis anos, quando o caso do molestador em série em Boston ganhou fama nacional, levando muitas vítimas silenciosas a se apresentarem.

Uma das vítimas, Greg Bergeson, que não conseguiu ser recebido por João Paulo II no Vaticano, anos atrás, referiu-se ao encontro desta quinta-feira como "um passo há muito adiado no caminho certo".
"A Igreja Católica baseia-se, em parte, em simbolismo, e creio que o simbolismo de ele não ter se reunido com as vítimas teria sido horrendo", declarou.

"Eles oraram com o Santo Padre, que em seguida ouviu seus relatos pessoais e lhes ofereceu palavras de encorajamento e esperança", diz a nota do Vaticano sobre a reunião. O papa disse que rezaria pelas vítimas dos abusos e por suas famílias.

Durante missa realizada mais cedo, em Washington, o papa havia dito aos mais de 45 mil fiéis que lotaram um estádio de beisebol que "nenhuma palavra minha poderia descrever a dor e o dano provocados por tamanho abuso".

Este é o Brasil

Antônio Palocci, ex-ministro da Fazenda, mandante da quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo, irá presidir a comissão da reforma tributária na Câmara dos Deputados. No Brasil é sempre assim: político corrupto sempre volta com tudo.

Lula continua atacando as oposições

E Lula continua atacando as oposições. Disse o fundador do Foro de São Paulo hoje em Belo Horizonte: Eu não sou candidato. O que eles (membros da oposição) querem é que eu fique dentro do meu gabinete, vendo eles fazerem discurso contra mim. Entre ouvir eles falarem de mim e abraçar o povo desse País, eu vou pra a rua. É, minha gente. Só Lula pode criticar, só Lula pode falar o que quiser. As oposições não podem. Quando era oposicionista o Falastrão de Honra do PT vivia enchendo o saco dos governantes. Agora que ele é presidente quer calar a boca dos opositores, não quer críticas. Os lulistas bolivarianos continuam atacando as oposições, pregando o pensamento único. Até quando teremos que aturar estes ataques?

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Papa convida EUA a solucionar conflitos com apoio internacional

No Estadão online com agências internacionais

WASHINGTON - O papa Bento XVI convidou nesta quarta-feira, 16, os Estados Unidos a continuarem tentando solucionar os conflitos com "o apoio paciente da diplomacia internacional", em discurso na Casa Branca antes de se reunir com o presidente George W. Bush. O presidente deu as boas-vindas ao pontífice e afirmou que os EUA são um país de fé e de compaixão.
O papa disse que os EUA se "mostram sempre generosos ao irem ao encontro das necessidades humanas imediatas, promovendo o desenvolvimento e oferecendo alívio para as vítimas das catástrofes naturais".

"Nossa Nação lhe dá as boas-vindas e valorizamos seu exemplo", disse Bush durante a cerimônia de boas-vindas ao pontífice, com quem se reúne no Salão Oval. "Estamos comovidos e honrados pelo fato de o senhor ter decidido visitar os EUA em seu aniversário", acrescentou Bush, que também agradeceu que, diante da ameaça do terrorismo, o papa propague "a mensagem de que Deus é amor".

Bento XVI chegou na terça-feira aos Estados Unidos, quando foi recebido por Bush logo após desembarcar do avião. Nesta quarta-feira, o papa deve passar o maior parte do dia na Casa Branca - é o segundo pontífice que visita o local e o primeiro em 29 anos.

Segundo a porta-voz da Casa Branca, Dana Perino, Bush enfocaria na conversa com o papa os temas em que ambos concordam, como a expansão da tolerância religiosa e a contenção da violência extremista. Além disso, preocupações com o Líbano e a África estariam na pauta de discussões.

Para Dana, o Iraque não deve dominar as conversas. Este é um dos pontos em que Bento XVI e Bush não concordam. Além dele, o embargo norte-americano a Cuba e a pena de morte são questões que geram divergências entre o religioso e o presidente. Bento XVI também disse anteriormente que pretendia discutir o tema da imigração com Bush. No passado, o papa já condenou as leis rígidas em relação aos imigrantes.

Um assunto que deve receber pouca atenção no encontro é o tema dos escândalos de abusos sexuais envolvendo padres. Na terça-feira, durante a viagem, Bento XXI se disse "envergonhado" com esses casos, alguns deles ocorridos nos Estados Unidos. Na noite desta quarta-feira, o papa participará de um encontro com bispos norte-americanos. Há expectativa sobre a forma como Bento XVI tratará do tema dos abusos.

A culpa é da imprensa

Tarso Genro é um dos lulistas bolivarianos que adoram jogar a culpa dos seus erros na imprensa. Para este grande, a imprensa foi culpada pela suspensão da operação da Polícia Federal na região da Raposa/ Serra do Sol determinada pelo Supremo Tribunal Fderal. No lulismo a imprensa sempre é culpada. Ou, como diz um professor esquerdista que eu tenho de aturar: “aquela porcaria da revista Veja”. É tudo culpa da imprensa. Antes os valentes agradeciam cada crítica, cada denuncia que eram feitas contra o governo quando eles eram oposicionistas. Agora que eles são governistas a imprensa não pode continuar criticando e denunciando. É a tentação autoritária do lulismo bolivariano rondando o país.

Luis Inácio falou, Luis Inácio avisou

Leio na Folha online que o presidente da Câmara dos Deputados Arlindo Chinaglia (PT-SP) vai aumentar a verba de gabinete dos seus colegas passando de R$ 50,8 mil para R$ 60 mil mensais. Que beleza! Que maravilha!
Ah, se fosse em outros tempos... Veríamos os petistas na Praça dos Três Poderes juntamente com a UNE, o MST, a CUT gritando palavras de ordem contra o aumento e, aproveitando a situação, protestando contra a corrupção no Brasil. Hoje, são eles que dão aumento na maior cara de pau. São eles que acatam decisões que, num passado não muito distante, chiariam mais que criança sem chupeta.
Mas sempre é bom a gente lembrar que um certo Luis Inácio falou, Luis Inácio avisou que eram 300 picaretas com anel de doutor. Eu disse 300? É muito mais. São 513 picaretas com anel de doutor.

Um acordo sem vergonha

Governo e oposição vão fazendo acordos, cada um salvando seu ministro que poderia ter a vida complicada em algum depoimento para alguma CPI que investiga os cartões corporativos. Mais uma vez a oposição se rende ao lulismo. Mais uma vez eles temem peitar esta cupanherada sem vergonha. Até quando o petismo bolivariano vai continuar dando as cartas e todo mundo aceitando quietinho? A oposição parecia valente quando o escândalo do dossiê com os gastos do governo Fernando Henrique Cardoso veio à tona. Agora, a oposição faz acordo com o governo para que cada um salve quem e o que puder. Já que o governo tem acesso aos gastos de FHC para que a oposição vai peitar a cupanherada sem vergonha? Para que constranger todo mundo? É melhor cada um salvar o seu e continuar este teatrinho absurdo que é a política brasileira na era Lula.

Base cochila e oposição convoca Dilma para explicar dossiê

Por Rosa Costa
no Estado de São Paulo

Desta vez, a oposição foi direto ao ponto. Irritada com a manobra da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, que adiou seu comparecimento ao Senado, parlamentares oposicionistas aproveitaram novo cochilo da base aliada e a convocaram para depor na Comissão de Infra-Estrutura sobre o dossiê com gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. A convocação de ontem foi o primeiro capítulo de uma blitz. Há dois novos requerimentos no arsenal dos senadores do PSDB e do DEM que ainda serão apresentados, um para depoimento na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e outro na Comissão de Meio Ambiente (CMA).Há menos de duas semanas, a Comissão de Infra-Estrutura convocou Dilma com o objetivo oficial de ouvi-la sobre o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), sobretudo sobre uma de suas obras, a usina de Belo Monte, no Pará. Na ocasião, a oposição avisou que a interrogaria também sobre o dossiê. O depoimento para falar do PAC deveria ocorrer hoje, mas foi adiado pela ministra.De iniciativa dos senadores tucanos Flexa Ribeiro e Mário Couto, ambos do Pará, a aprovação dos requerimentos em votação simbólica só foi possível porque nenhum dos aliados fiéis do governo acompanhava os trabalhos da comissão.A líder do PT, senadora Ideli Salvatti (SC), acusou os colegas de promoverem "golpes" para levar Dilma ao Senado. "Nesta comissão temos de acompanhar qual é o próximo golpe da oposição", atacou. Ironizando o cochilo dos governistas, Mário Couto os comparou a camarões "que dormem fora de hora e são levados pela maré".O líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), tentou cancelar a primeira convocação, alegando que o tema está fora das atribuições da comissão. Tentou ainda transformar a convocação do dia 3 em "convite", procedimento que não está previsto no regimento do Senado. Para que o convite pudesse ocorrer, seria necessário acordo de todos os membros da comissão.Ambos os requerimentos de Jucá foram rejeitados pelo presidente da comissão, senador Marconi Perillo (PSDB-GO), sob a alegação de tratarem de "matérias vencidas". Surpreendido, o líder anunciou que recorrerá ao plenário. Ameaçou ainda "esterilizar" as comissões presididas pela oposição, retirando delas os representantes da base governista. O procedimento seria inédito.
BOA CONVIVÊNCIA
A discussão na Comissão de Infra-Estrutura - convocada para sabatinar o candidato ao cargo de diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Mário Rodrigues Júnior - mostrou o empenho dos governistas em manter Dilma longe da oposição. Em nome da boa convivência, Jucá pediu a Mário Couto que retirasse seu requerimento. Ele se recusou a fazê-lo.Pelo regimento, a ministra tem até 5 de maio para atender à primeira convocação. O líder do governo reiterou ontem que ela só estará disponível depois do dia 29 de abril - às vésperas do feriado de 1º de maio, quando a Casa estará esvaziada.O presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), alegou que a oposição está se valendo de recursos "absolutamente regimentais" para ouvir Dilma e negou qualquer estratégia de trazê-la "na marra" ao Senado. Ele disse não entender os motivos que levam a ministra a "não querer aprofundar suas explicações".Os dois requerimentos que ainda devem ir a votação são de autoria do líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM). Eles defendem o comparecimento de Dilma ao Senado "diante das gravíssimas denúncias veiculadas nos órgãos de comunicação sobre a participação de seus subordinados na fabricação de um dossiê para intimidar os parlamentares de oposição e o Congresso".

Cartão corporativo usado até em casa de striptease

Por Adriano Ceolin e Andrezza Matais
na Folha de São Paulo

O cartão corporativo do governo federal foi usado para pagar uma conta de R$ 148 em uma casa noturna em Salvador (BA) chamada Tchê Bar Night Club.Segundo comerciantes vizinhos, no local são realizados shows de striptease.De acordo com dados da CPI dos Cartões, o fiscal Jorge Pinheiro, da Superintendência Federal de Agricultura e Abastecimento na Bahia, usou o cartão corporativo na boate no dia 10 de março de 2005. Em entrevista à Folha por telefone, ele disse que cometeu "um equívoco" e que devolveu o dinheiro."Por equívoco, eu utilizei o cartão, que não era para ser usado porque não estava viajando. Usei de forma equivocada porque ele [o cartão] é totalmente igual ao meu cartão particular", disse. "Como o local tem problema de iluminação, usei por engano."A reportagem pediu que Pinheiro encaminhasse por fax um comprovante do reembolso. "Eu tenho cópia. Tenho tudo. Claro que eu não iria ficar numa situação dessa sem cópia para comprovar", afirmou o servidor. Até o fechamento desta edição, o documento não havia sido encaminhado.Pinheiro disse, num primeiro momento, que se tratava de um "restaurante". Depois, afirmou que não se lembrava de como era o local e não soube precisar em que data devolveu o dinheiro.O fiscal pediu que a reportagem entrasse em contato com o "setor financeiro" da superintendência. "Sou superior de Jorge Pinheiro e desconheço qualquer problema com o cartão dele", disse o superintendente substituto, Paulo Lima.O superintendente pediu que os dados fossem checados com a CGU (Controladoria Geral da União).Até o fechamento desta edição, porém, a reportagem não obteve resposta. A Folha procurou os responsáveis pela boate em Salvador, mas também não conseguiu contato.

Governo endurece regras de repasse a ONGs

Por Leila Suwwan e Marta Salomon
na Folha de São Paulo

Por meio de decreto, o governo alterou novamente ontem regras para repasse de dinheiro público a organizações não-governamentais. Embora tenha antecipado em pouco mais de dois meses a vigência de algumas medidas, como a proibição de contratar ONGs ligadas a parentes de servidores públicos e políticos, o presidente Lula revogou a exigência do prazo de 30 dias para a prestação de contas dessas entidades.O pacote de medidas anunciado depois do escândalo da compra de ambulâncias a preços superfaturados entraria em vigor em julho, mas foi parcialmente antecipado pelo decreto publicado ontem no "Diário Oficial" da União e na seqüência de novos indícios de irregularidades, desvios e favorecimentos políticos apontados pelo TCU (Tribunal de Contas de União) e nas investigações da CPI das ONGs no Congresso.Desde ontem, entraram em vigor regras como a proibição de convênios com entidades cujos dirigentes são autoridades do Executivo, Legislativo e Judiciário, servidores públicos das pastas responsáveis pelos contratos ou seus familiares diretos. Também são vedados contratos inferiores a R$ 100 mil com Estados e municípios.O decreto original, editado em julho do ano passado, foi uma reação a irregularidades flagradas pela Operação Sanguessuga. Antes mesmo que as regras entrassem em vigor, auditores do TCU apontaram brechas nas medidas.A Folha revelou na última semana irregularidades em contratos com entidades, como o Instituto Xingó e a Associação Nacional de Bares e Restaurantes e alguns petistas. A primeira entidade é dirigida pelo tesoureiro do PSB de Pernambuco e teve mais de R$ 11 milhões liberados pelo Ministério de Ciência e Tecnologia, da cota do partido na Esplanada. Convênios assinados pelo Ministério do Turismo com a Abrasel, uma entidade de classe, foram considerados contrários ao interesse público.Antes disso, foram reveladas ligações políticas em entidades com convênios do Ministério do Trabalho (PDT), do Ministério dos Esportes (PC do B) e da Secretaria da Pesca (PT de Santa Catarina).Auditores do TCU recomendam a exigência de seleção pública para a escolha de ONGs. O decreto do governo trata a seleção pública como uma opção. Tampouco há proibição ou necessidade de revelar ligações a partidos políticos nos cadastros que serão exigidos.A previsão no ano passado era que as regras para aumentar o controle sobre o dinheiro repassado a ONGs valeriam a partir de janeiro deste ano. Mas um segundo decreto de Lula adiou a entrada em vigor para julho, já no período de três meses antes das eleições municipais em que a assinatura de convênios fica suspensa.As regras mais importantes para a fiscalização e controle das ONGs só entrarão em vigor em julho. É o caso do sistema informatizado de acompanhamento dos contratos e repasses às entidades e da exigência de que as ONGs façam "no mínimo" uma cotação de preços e siga princípios de "impessoalidade, moralidade e economicidade" antes de comprar bens ou contratar serviços.Repasses para Estados, municípios e entidades sem fins lucrativos consomem cerca de R$ 140 bilhões por ano dos tributos arrecadados pela União.Segundo o Ministério do Planejamento, a antecipação ocorreu para realizar a primeira etapa de funcionamento do "Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse". Esse sistema será público a partir de julho.

Base e oposição fazem acordo na CPI para "salvar" ministros

Por Andrezza Matais e Adriano Ceolin
na Folha de São Paulo

Surpreendido por uma rebelião na base aliada e acuado com a ameaça de ter de enfrentar uma nova CPI dos Cartões Corporativos, esta só no Senado, o PT fechou ontem acordo que assegurou à oposição acesso a parte dos dados sigilosos da Presidência da República e que ex-ministros do governo Fernando Henrique não serão convocados a depor se nada for encontrado contra eles.Em troca, a oposição vai postergar a instalação da CPI do Senado, que teria como foco o governo Lula, e retirar da pauta a votação de requerimentos que obriguem os governistas a se exporem votando contra.A lista de requerimentos incluía a convocação do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), dos ex-ministros de FHC Raul Jungmann (Desenvolvimento Agrário), Paulo Renato (Educação) e Aloysio Nunes Ferreira (Casa Civil), além da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), da filha do presidente Lula, Lurian Cordeiro da Silva, e do ex-ministro José Dirceu (Casa Civil). Pelo acordo, todos serão poupados."Não se convida ex-ministro de um lado ou ministro de outro. Pode ser que a gente chegue a esse tipo de entendimento em função da possibilidade de andamento dos trabalhos", disse o líder do DEM, José Agripino Maia (RN).Em reunião entre a base e a oposição, o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), coordenador da base na CPI, deu a senha: "Se é para ir para o enfrentamento, temos o Serra para convocar".O PT aceitou ainda dividir a relatoria com quatro outros deputados, dois da oposição. As mais importantes -de sistematização e fiscalização dos gastos- ficarão com a base aliada. As de mecanismos de controle e aprimoramento de fiscalização, mais propositivas, com deputados da oposição. Também será pedido ao general Jorge Félix (Gabinete da Segurança Institucional) que defina caso a caso o que é sigiloso.Esse acerto irritou a líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), que só foi informada do acordo depois de fechado. A Folha apurou que, em reunião com parlamentares da base na CPI, a senadora disse que a divisão da relatoria enfraquece o poder do relator, Luiz Sérgio (PT-RJ), e já criou problemas para o governo em outras CPIs.
Dados sigilosos
O acordo também prevê o acesso da CPI a dados sigilosos da Presidência que estão no TCU (Tribunal de Contas da União). Requerimentos nesse sentido já foram rejeitados pela base, que ontem mudou de posição depois de ter sido informada pela Casa Civil de que não há nada de comprometedor. Além disso, o TCU teria apenas 2,6% dos dados sigilosos da Presidência.Os documentos referem-se a datas específicas solicitadas pelos técnicos do tribunal do final de 2002 até o início de 2003. "Eles entregaram os anéis", disse a presidente da CPI, senadora Marisa Serrano (PSDB-MS).O acordão foi costurado em meio a reunião da CPI ontem, sem a presença dos jornalistas.Antes de fechar o acordão, o PT contornou rebelião na base. Os deputados Carlos Willian (PTC-MG), João Magalhães (PMDB-MG) e Marcelo Melo (PMDB-GO) disseram que não votariam com o governo.A queixa é que deputados do PT têm definido no Planalto, com o ministro José Múcio (Relações Institucionais) e o chefe-de-gabinete de Lula, Gilberto Carvalho, orientações da CPI, não se expõem para defender o governo, e, depois que os três fazem o serviço, vão ao Planalto "cantar vitória".

terça-feira, 15 de abril de 2008

Papa nos Estados Unidos


Da Folha online

O papa Bento 16 desembarcou na tarde desta terça-feira na base aérea Andrews, nas imediações de Washington, nos Estados Unidos, em sua primeira visita ao país depois como pontífice. Durante a visita, ele deve tentar reverter as críticas à Igreja Católica causadas por escândalos sexuais envolvendo religiosos.
Em um gesto raro, o presidente George W. Bush recepcionou o papa em sua chegada na base aérea em Washington. A agenda de Bento 16 na capital dos EUA inclui uma reunião com Bush na Casa Branca, encontros com bispos e um discurso em um estádio de beisebol. Nesta terça-feira, no avião rumo aos EUA, o papa disse que escândalos de pedofilia envolvendo sacerdotes católicos americanos são "uma vergonha" e representaram "um grande sofrimento para os EUA", "para a igreja" e para ele, pessoalmente.
"Não entendo como puderam acontecer", acrescentou o papa, em afirmações feitas aos jornalistas que o acompanharam no avião que o levou à sua primeira visita aos EUA como chefe da Igreja Católica. Bento 16 ficará nos EUA até o próximo domingo (20).
"Quando leio as histórias das vítimas parece impossível entender como pôde acontecer que um sacerdote traia sua missão de dar incentivo e o amor de Deus a estas crianças", disse Bento 16.
Foi após essa frase que o papa qualificou como uma "vergonha" esses atos e acrescentou: "Agora temos de fazer tudo o possível para que isto não volte a acontecer".
O pontífice disse que, para evitar casos como estes, a igreja atuará em vários níveis: "Colocando regras, reconciliando-se com os católicos e com uma boa formação dos sacerdotes". Bento 16 ressaltou que se referia à pedofilia e não à homossexualidade.
O papa lembrou também que agora a Igreja conta com normas e que nenhuma pessoa pode ser sacerdote "se for pedófilo". Ele ressaltou que "é preciso fazer justiça às vítimas".


Agenda


O avião que levou Bento 16 aos EUA--um Boeing 777 da companhia Alitalia-- decolou do aeroporto de Fiumicino, em Roma, às 12h locais (7h de Brasília).
Durante sua viagem ao país, Bento 16 vai celebrar missas em estádios de Washington e Nova York, visitar o marco zero [área onde ficavam as torres do World Trade Center destruídas nos atentados de 11 de setembro de 2001], encontrar com representantes de outras religiões e fazer um discurso na Assembléia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas).
Ele também fará aniversário durante a viagem, completando 81 anos nesta quarta-feira (16).
Além de ser recebido hoje por Bush e pela primeira-dama Laura na base aérea, Bento 16 será recebido nesta quarta-feira na Casa Branca, em Washington, onde deve fazer um discurso. A agenda do dia inclui encontros com membros da Igreja Católica e desfiles em carro panorâmico em alguns percursos.
No dia seguinte, quinta-feira (17), ele vai celebrar uma missa no Estádio Nacional de Washington. Segundo a agência de notícias Efe, a arquidiocese de Washington emitiu 46 mil ingressos para a celebração. Durante o dia, o papa também vai se reunir com representantes da Igreja Católica e de outras religiões.


ONU


Na sexta-feira (18), Bento 16 embarca para Nova York, onde pronunciará um discurso na Assembléia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas). Entre as atividades do dia, o papa também terá um encontro ecumênico na igreja de St. Joseph.
No sábado (19), o papa celebra uma missa com os sacerdotes, religiosos e religiosas na Catedral de St. Patrick, almoçará com bispos da arquidiocese e encontrará com jovens e seminaristas.
No domingo (20), último dia da viagem de Bento 16 aos EUA, o papa visitará o marco zero e também vai celebrar uma missa no estádio dos Yankees. Ele embarca para Roma à noite.


Segurança


Esta será a primeira viagem do chefe da Igreja Católica aos EUA desde os atentados de 2001 e a segurança é muito mais rígida que durante a visita do antecessor, João Paulo 2º, ao país.A polícia trabalhará em estreita colaboração com os serviços secretos e membros da Guarda Suíça, responsáveis pela proteção do papa, durante os seis dias da estadia do pontífice.
O número de oficiais não foi revelado, mas a polícia anunciou que incluirá homens-rã no East River, franco-atiradores nos terraços, helicópteros e carros blindados.
Ao contrário da primeira visita do João Paulo 2º ao país, que em 1979 presidiu uma missa em parque aberto no sul de Manhattan, a entrada dos eventos será estritamente controlada. Além da verificação das identidades, serão instalados detectores de metais em todos os eventos da visita.
Os grandes desafios para a polícia serão a missa do papa em dois estádios, em Washington em 17 de abril, e no estádio dos Yankees, em Nova York, três dias mais tarde.
A segurança nos dois locais será grande, com ingressos de entrada intransferíveis com códigos de barra. O FBI exige que os fiéis compareçam seis horas antes do início das cerimônias.

Relembrando Lula

Lula e as viagens de Fernando Henrique Cardoso em 1997:

Ao viajar, dizendo que está trabalhando, mas fazendo campanha, o Fernando Henrique desloca com ele todos os jornais, rádios e televisões. Todo mundo fica sabendo onde ele esteve, fazendo o que e pronunciando qual discurso. Concorrer com ele, ou melhor, contra um presidente exercendo o mandato, é uma briga desigual.

Epa!

Pô! Faz tempo que não falo nada sobre o que estou lendo. Se minha memória não falhar acho que só falei de um livro, uma biografia de Heitor Villa-Lobos. Já li este livro. Depois li outros. Neste final de semana terminei de ler Noites Tropicais de Nelson Motta (meu exemplar é autografado). Agora estou lendo Pasquim e os anos 70 de José Luiz Braga. Realmente é mais pra epa que pra oba. O autor analisa o semanário revolucionário que incomodou gentes e governos no final dos anos 60, passando pelos 70 e acabando nos 80. Mostra também que nem de risos viveu o Pasquim. Além de falta de dinheiro tinha também falta de entendimento gerando vários afastamentos. Sem contar a pressão dos milicos, da prisão de seus integrantes. Por enquanto o livro está me agradando. Vamos ver até o final.
Epa! Antes de terminar este post é bem interessante fazer uma observação. Na época do Pasquim era obrigação ser oposição ao governo. Hoje, ser oposição ao governo é golpismo, manipulação, é entrar no jogo da Rede Globo e da revista Veja contra Lula. Vamos relembrar do Pasquim. Mas vamos esquecer Ziraldo, o cara que acha que o Brasil deve muito a ele. Ele fala oba! Eu falo epa!

Assim como Jamanta não morreu

Ninguém sabe responder o porquê do governador Alcides Rodrigues, o popular Cidinho ter rompido com o senador Marconi Perillo. Os aliados falam que os dois estão unidos, mas os fatos mostram o contrário. Previamente programado para receber o governador de Minas Gerais Aécio Neves na quinta feira passada, Cidinho preferiu tomar café da manhã com o prefeito de Goiânia Íris Rezende (que sempre foi adversário do Tempo Novo de Marconi e Cidinho). Foi uma prova concreta de que o Tempo Novo acabou.
Cidinho, a cada dia que passa, está mais lulista do que nunca. Elogia Lula, recebe aliados de Lula e prefere dividir palanque com outros lulistas ao invés de prestigiar eventos dos seus até então aliados. Durante a campanha eleitoral de 2006 Cidinho não deu o apoio total à candidatura de Geraldo Alckmin no segundo turno das eleições presidências. Alckmin ganhou de Lula no primeiro turno. No segundo, o fundador do Foro de São Paulo venceu o Picolé de Chuchu.
Desde 2006 que Cidinho e Marconi não falam a mesma língua. Desde 2007 que Cidinho fala em crise financeira. Desde então marconistas e cidistas brigam entre si ou para manter os cargos que possuem, ou esconder para debaixo do tapete as trapaças praticadas pelo Tempo Novo.
Sem dinheiro no caixa, Cidinho corre para a barra da saia de Lula. Por quê? Por que Cidinho está tão preocupado com dinheiro se Marconi Perillo entregou um estado totalmente excelente, sem nenhuma dívida, tudo em dia? Aí tem coisa. Será que um dia saberemos a verdade? Sei não. Só sei que Cidinho está mais lulistas que nunca e Marconi tenta mostrar que o tal Tempo Novo não morreu. Assim como Jamanta não morreu, o Tempo Novo continua mais vivo do que nunca.

Lulistas querem terceiro mandato

Os lulistas bolivarianos falam que é culpa da imprensa a possibilidade do terceiro mandato para Lula estar em evidência. Vejam que são os lulistas bolivarianos que falam, que discutem, que tentam alterar a Constituição, na busca de deixar Lula por muito mais tempo no poder. Foram eles que começaram com isso!

Colando no PAC e o golpismo do terceiro mandato

Por Simone Iglesias
na Folha de São Paulo

O encontro da Direção Nacional do PT com prefeitos, ontem em Brasília, se transformou em ato de desagravo à ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, que municiou os petistas às eleições municipais deste ano com informações sobre andamento e prazos das obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).No encontro, a direção da sigla orientou os prefeitos a "colarem" na imagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a "nacionalizarem" a campanha.Os cerca de 150 prefeitos que estavam na reunião aprovaram moção simbólica apresentada pela prefeita de Santarém (PA), Maria do Carmo, em solidariedade a Dilma, envolvida no caso do dossiê. "Há questões que têm de ser apuradas. Mas sempre se percebe que por ser mulher ela se torna um alvo fácil."Dilma ouviu também apelos para que concorra à sucessão de Lula. Segundo apurou a Folha, ela não fez nenhum comentário, apenas sorriu. Após o término da reunião, ficou por cerca de 30 minutos tirando fotos ao lado dos prefeitos.A ministra apresentou o PAC como programa que tem compromisso com o interesse público e como modelo que possibilitará distribuição de renda com igualdade de oportunidades. Ela disse ainda que a ampliação do crédito para consumo demonstra que o crescimento no país é sustentado, e não é "o vôo da galinha". Dilma afirmou aos prefeitos que entregará a eles hoje cartilha com as principais obras do PAC.No encontro, o primeiro para discutir as eleições com os prefeitos, a direção do PT orientou os prefeitos para que falem do PAC, porque representa "programa de governo" com reflexos diretos nas cidades.A direção pediu que, nos municípios em que haverá disputa com partidos governistas, não ocorra enfrentamento a ponto de comprometer as relações nacionais. Também disse aos prefeitos que pediu a Lula que reserve parte de sua agenda para participar das campanhas.À tarde, os participantes receberam uma pasta com resultados positivos de programas do governo federal nas cidades.Os prefeitos também discutiram um terceiro mandato para Lula. A proposta foi sugerida pelo prefeito de Recife, João Paulo, que voltou a defender uma gestão de cinco anos com possibilidade de nova reeleição.Na reunião fechada, ele disse, segundo a Folha apurou, que o presidente "fez a maior revolução social do país" e que deveria concorrer novamente.A manifestação recebeu aplausos, mas não avançou a ponto de garantir um movimento pró-terceiro mandato. Depois de João Paulo, João Coser, de Vitória, criticou a proposta dizendo que "não é momento de discutir o assunto".O único prefeito que disse apoiar o terceiro mandato foi Sérgio Stasinski, de Gravataí (RS). "Deveríamos ao menos deixar a população se manifestar por meio de um plebiscito."O presidente do PT, Ricardo Berzoini, disse respeitar a posição de João Paulo, mas afirmou que não concorda com a idéia.

Para a PF, Casa Civil montou dossiê sobre gastos de FHC

Por Andréa Michael
na Folha de São Paulo

A base de dados montada dentro do Palácio do Planalto com gastos sigilosos do governo Fernando Henrique Cardoso é um dossiê. Essa é a avaliação do delegado da Polícia Federal encarregado dessa investigação. Segundo a Folha apurou, a equipe de Sérgio Menezes concluiu que a Casa Civil não adotou um padrão técnico para o levantamento das despesas tucanas e não respeitou previsões legais relacionadas aos trâmites de documentos.O material foi vazado a conta-gotas à imprensa em fevereiro, quando o governo Lula tentava impedir a instalação da CPI dos Cartões Corporativos.Há quase um mês, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) nega a denominação de dossiê para o trabalho feito por sua equipe. As negativas ocorrem apesar do formato de organização das informações (extraídas sem justificativa do arquivo morto da Presidência), das observações com viés político contidas no documento e de os gastos do ex-presidente terem sido lançados numa base paralela ao sistema oficial de controle de suprimento de fundos.O delegado Sérgio Menezes, que há uma semana investiga o caso, disse a interlocutores que o levantamento feito pela equipe de Dilma constitui um dossiê porque não seguiu o trilho normativo previsto no decreto 4.553, de dezembro de 2002, que dispõe sobre a "salvaguarda de dados, informações, documentos e materiais sigilosos de interesse da segurança da sociedade e do Estado, no âmbito da administração pública".Em primeiro lugar, a PF buscará saber se, como prevê o decreto, a Casa Civil criou uma Comissão Permanente de Avaliação de Documentos Sigilosos, que deve, entre suas atribuições, analisar periodicamente a documentação secreta produzida na repartição, determinar o destino de tais papéis e autorizar o acesso aos documentos reservados.O decreto também sugere o uso de chaves de segurança (senhas) e de criptografia nos sistemas informatizados nos quais estão arquivados dados considerados sigilosos -o que a PF acredita não ter sido observado no acontecido.Com base no artigo 37 do decreto, a PF vai buscar os responsáveis e definir eventuais punições. Diz o seu parágrafo 1º: "Todo aquele que tiver conhecimento, nos termos deste decreto, de assuntos sigilosos, fica sujeito às sanções administrativas, civis e penais decorrentes da eventual divulgação dos mesmos".Até a conclusão desta edição, a assessoria de imprensa da Casa Civil não respondeu aos recados deixados pela Folha.O dossiê contém informações sobre gastos com bebidas alcoólicas, entradas de cinema para seguranças que serviam à ex-primeira-dama Ruth Cardoso, além de pagamentos feitos a Roberta Sudbrack, chefe de cozinha do governo FHC.Antes de definir em qual prática irregular ou ilegal poderá enquadrar os responsáveis por fazer o dossiê e por seu vazamento, a PF buscará desvendar a motivação dos atos.Na semana passada, o ministro Tarso Genro (Justiça) disse que não é crime montar dossiês. Crime, disse, é funcionário público vazar dado sigiloso.Reportagem da Folha informou que o Planalto cogita admitir publicamente que fez um dossiê para comparar gastos do casal FHC com os gastos de Lula e Marisa Letícia para se prevenir contra eventuais revelações incômodas da PF.Hoje deve ficar pronta a perícia nos sete computadores que a PF apreendeu na Casa Civil (cinco laptops e dois de mesa). Ela deve mostrar quem acessou os dados do dossiê, quem o elaborou, trocas de e-mails e até eventual alteração de informações. É com base nisso que a PF definirá a lista de quem será ouvido. A PF tem, no total, 30 dias para concluir o inquérito.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

A UNE virou piada

No governo Lula a UNE virou piada. Nem passa perto do que ela era nos governos anteriores. Como Lula a sustenta, a UNE não o atrapalha. A UNE não colocou o bloco na rua quando os mensaleiros petistas foram flagrados. A UNE apóia Lula e não tem vergonha disso. A UNE não tem vergonha de ser governista.
Leio que a entidade vai fazer protestos na quinta feira que vem. A UNE fazendo protestos? Só pode ser piada. Os velhos que ali estão, de tanto mamar nas tetas do estado, nem se lembram como fazer protestos. Quem sabe alguém da Casa Civil não publica uma cartilha para os palhaços?

Eles começaram a explorar as reservas de Tupi?

Quer dizer que encontraram uma reserva de petróleo maior que a de Tupi. Que interessante, não é mesmo? Já estou imaginando os lulistas-bolivarianos soltando rojões. Mas fica a pergunta: será que o governo já começou a extrair petróleo da bacia de Tupi? Sei lá. Esses nacionalistas do pau oco dão essas notícias e nem falam pra gente o quanto que a Petrobrás já começou a tirar destes campos enormes nunca vistos na história destêpaiz.

domingo, 13 de abril de 2008

E o São Paulo ressuscitou

E o São Paulo ressuscitou. Quem diria. Muitos não acreditavam que o São Paulo venceria o Palmeiras. E venceu. Venceu por 2 a 1. Alex Silva voltou com tudo e recompôs com Miranda a zaga maravilhosa do ano passado. Apesar do pênalti que ele provocou. Finalmente a zaga está armada. O São Paulo precisa melhorar na hora do passe, procurar não errar passes.
Agora quem tem a vantagem do empate é o São Paulo. Mais descansado, mais organizado, vamos ao Palestra Itália tentar mais uma vaga na final do Paulistão. Finalmente o São Paulo ressuscitou. E ressuscitou na hora certa.

Uma pergunta

Por que o governador de Goiás Alcides Rodrigues, o popular Cidinho, e o senador Marconi Perillo estão distantes? Aconteceu alguma coisa grave que nós não sabemos (e será que um dia saberemos?)

No arquivo tem coisa

Publiquei aqui no blog algumas reportagens da Folha de São Paulo de 1997 que mostravam as opiniões de alguns lulistas bolivarianos sobre o projeto de reeleição de Fernando Henrique Cardoso. Lula achava que este projeto era uma amostra do autoritarismo de FHC. Olhem lá no arquivo.

Defendendo o golpismo

Quem diria. Um dos filhos da Dona Zélite defende um terceiro mandato para Lula. Numa entrevista para a Folha de São Paulo de hoje o empresário Lawrence Pih defende a tese de que Lula poderia disputar um terceiro mandato. Ele acha que o projeto lulista não está completo. Quem diria. Um filho da Dona Zélite querendo que Lula continue mais tempo no poder. É a tese golpista disseminada pelo lulismo bolivariano de que muito foi feito e muito tem que ser feito. Abaixo coloco um trecho da entrevista. É triste ver que o pensamento único esteja prevalecendo no país. Muitos querem que continue do jeito que está. Ninguém sabe como estará a economia daqui a um dia imagine daqui a quatro anos. Ninguém sabe se a crise na economia dos Estados Unidos irá se espalhar pelo mundo todo. Mas, aqui no Brasil, já se sabe que os lulistas bolivarianos, a base aliada e até os empresários (tão odiados pelo lulismo bolivariano num passado não muito distante) defendem um terceiro mandato para Lula. É a defesa do golpismo lulista. Ah, mas não vamos deixá-los em paz nem um segundo se quer.

FOLHA - Empresários querem o terceiro mandato? O sr. é voz isolada?
PIH - Muitos estão tendo resultados expressivos, estão vendo a estabilidade econômica e que o governo conduz com seriedade a economia. Acham que não seria ruim continuar as coisas como estão. Não dizem que apoiariam um terceiro mandato, mas veriam com bons olhos que as coisas fiquem como estão. Não têm do que reclamar.

Esperemos amanhã

Assisti uma parte do primeiro jogo da semifinal entre Ponte Preta e Guaratinguetá. Como acabou a primeira fase em primeiro lugar, o Guaratinguetá tinha além da vantagem do empate nos dois jogos o favoritismo. Perdeu de 1 a 0. Será que os favoritos vão perder neste primeiro jogo da semifinal? Seria uma chance para aqueles que pelejaram para ultrapassar a primeira fase e só se classificaram na última rodada? Espero que sim. Se os favoritos vão perder espero que o Palmeiras perca amanhã para o São Paulo. O time do Palestra Itália está inteiro enquanto que o meu tricolor do Morumbi está esfacelado. Seria uma chance? Será que a derrota do Guaratinguetá para a Ponte Preta seria um aviso, um alerta, uma luz no fim do túnel? Espero que sim. Esperemos amanhã.