Os infiéis e os fiéis

Se o político é infiel ao seu partido, a quem ele seria fiel? É fiel a quem deseja abrir “janelas” para infidelidade partidária. É fiel aos lobistas que estão sempre com um presentinho na mão no intuito de agilizar aquela coisa (precisam-se usar códigos em época que a escuta telefônica extrapolou os limites). É fiel ao governo que entra e nega radicalmente que foi fiel ao governo passado. É muito fiel nas palavras, mas infiel nas atitudes relacionadas a estas palavras. E, para concluir, é infiel aos seus eleitores, afinal, prometem um bocado de coisas e, depois do resultado das urnas, nunca mais aparecem nos locais que fizeram promessas. Pois é, fica a frase: Deus é fiel! Só ele e mais ninguém.