segunda-feira, 17 de novembro de 2008

O mundo do "Oba-Obama"

Meu Deus, o mundo está ficando cada dia pior. Vários líderes estão depositando toda a sua confiança em Barack Obama. Pelo visto o “Oba-Obama” já virou uma febre mundial. Desde 4 de novembro de 2008 vivemos numa nova era. Desde 4 de novembro de 2008 não existe mais racismo nos Estados Unidos. Desde 4 de novembro de 2008 que não existe mais anti-americanismo no mundo. A mudança chegou e ela tem carne e osso: Barack Obama.

Ao invés de injetar dinheiro no mercado financeiro, a vitória de Obama injetou ânimo nas pessoas. Muitos acreditam que “o outro mundo possível” chegou. Até o dia 3 de novembro de 2008 vivíamos no inferno. Um dia depois já estávamos no paraíso sem nem passar pelo purgatório. Cortaram um trecho da Divina Comédia. Divina comédia será assistir a cara dos patetas desolados quando Obama não der conta do recado. Falta de aviso não poderá ser o motivo da desilusão.

Até o israelense Shimon Peres aderiu ao “Oba-Obama”. Ele disse ao The Times que Barack Obama traz esperança de diálogo com o Irã. É mesmo? O diálogo será aonde? Quais serão suas regras?

Diversas vezes vimos o presidente iraniano falando do seu desejo de ver Israel riscado do mapa. Várias vezes ele disse que vai enriquecer urânio sem justificar para ninguém quais os objetivos. O presidente iraniano não faz nada para cortar as relações com os grupos extremistas Hammas e Hezbollah. É com este cara que Barack Obama quer sentar numa boa como se fossem amigos de longa data? Obama não vai exigir nenhuma garantia de segurança do Irã para começar as negociações?

A febre “Oba-Obama” não atacou apenas os Estados Unidos, mas Israel, lá no Oriente Médio. Quando o mundo do “Oba-Obama” acabar, ou seja, quando o sonho acabar, não adianta falar em desilusão. Não faltam avisos.

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