terça-feira, 18 de novembro de 2008

Para aqueles que acreditam na vida e no amor, o meu brinde

Sou um conservador direitista católico. Já fui xingado aqui por alguns asquerosos. Eles acham que vou chorar só por causa disso. Eles acham que vou abandonar o blog só porque eles não gostam de mim. Por um acaso eu quero unanimidade? Por um acaso eu estou pedindo aplauso?

Não justifico nenhuma ditadura. Não justifico nenhum assassinato. Não justifico o que Augusto Pinochet fez no Chile. Não justifico o que os militares ditadores fizeram aqui no Brasil. Não justifico as atrocidades que o “monstro” criado por Golbery fez. Quando leio pessoas escrevendo que acham correta a reação esquerdista através da luta armada eu não fico com dó deles. Penso naqueles que lutaram contra esta mesma ditadura militar sem pegar em nenhum fuzil, em nenhuma pistola, sem assaltar nenhum banco, sem pegar grana na casa de um ex-governador corrupto dizendo que aquilo ali é dinheiro do povo, portanto, da revolução. Não justifico o que os outros fizeram de errado. Não justifico erros. Eu corrijo os meus erros. Os meus atos, os meus pensamentos, os meus escritos, isso sim, eu justifico. Porque se refere a mim e eu não pertenço a nenhuma massa, nenhum bando seja de esquerda, seja de direita que mata alguém em nome de uma causa. Não, eu não pertenço a este bando. Sou eu mesmo e ponto final. Acredito na vida e no amor. Paulo Freire também falava de amor ao mesmo tempo em que falava no combate aos “opressores” (ele nunca citava nomes).

Para aqueles que não são bandos, que não justificam os crimes dos outros, que seguem os seus próprios caminhos, que não dão ouvidos àqueles que se acham condutores da humanidade fica aqui o meu brinde. Eu defendo isso aí: a lembrança da mulher amada que está longe cuja voz é representada num bater de taças de vinho entre dois amigos. Mulher amada, amizade, vida, amor...

Para aqueles que preferem a vida ao invés da morte, levante a sua taça, tim-tim!

Um comentário:

Anônimo disse...

Tim-tim!