sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Todo mundo é cupanhero

O presidente do TSE Carlos Ayres Brito achou “agressivas” as palavras do presidente da Câmara Arlindo Chinaglia que não quer punir os deputados infiéis apesar da resolução exigir a punição.

Nas reportagens que selecionei dos jornais de hoje, tem uma do Jornal do Brasil que mostra o coleguismo, o cupanherismo, a irmandade que existe no Congresso Nacional, a reportagem se especifica a Câmara dos Deputados. Cinco meses depois das denúncias contra o Paulinho da Força de que ele se beneficiou dos desvios de verbas do BNDES seu processo na Casa está parado.

No Senado nós vimos este coleguismo quando Renan Canalheiros fazia dali uma continuação do seu banheiro. Mandava e desmandava. Seus amigos ajudaram o absolvendo dos processos de cassação. Renan estava sumido desde o final do ano passado. Reaparece agora como um possível líder do PMDB no Senado.

No Congresso Nacional todo mundo é amigo, todo mundo é cupanhero. Ou, como diz o ditado popular: “uma mão lava a outra”. Renan cobrou fidelidade dos senadores que se beneficiaram de algumas regalias no período da sua presidência do Senado. E foi atendido.

Acho que vai ser difícil ver algum político infiel ser punido. Ainda mais que se aproximam as eleições para presidência da Câmara e do Senado. Num momento destes, todo mundo quer ser amigo de todo mundo. Amigo é amigo...

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