quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Respondendo ao "meu velho"

Um anônimo me manda o seguinte comentário:

Meu velho.. você já assistiu ao filme Efeito Dominó? Se não, assisita, o filme é muito bom!
OK.. vamos lá! Aquele filme conta uma história verdadeira! Aquilo foi FATO! ACONTECEU DE VERDADE! E foi na Inglaterra!
Se lhes tivessem contado você diria que é coisa de aloprado!
Como você mesmo disse que lê Mainardi e O Tio Rei (sic)(Ríodiculo!), não posso esperar muita coisa. Compare o nível de escrita, redação, conexão das idéias, ligue os pontos... pensar não dói!
Sem ressentimentos!
AH!!! Não sou petista!
[]´s.

Será que ele me sugeriu o filme Efeito Dominó para que eu acredite na tese nassifiana de que a Editora Abril, Lula, Serra e Dilma se uniram para acabar com a Operação Satiagraha da Polícia Federal e assim beneficiar Daniel Dantas? Se for esta a intenção pode tirar o cavalinho da chuva. Prefiro a análise dos blogs do Reinaldo Azevedo e do Imprensa Marrom sobre a tese idiota.
Eu diria que “é coisa de aloprado”? Bem, eu digo que é coisa de aloprado usar dinheiro sujo numa campanha presidencial para comprar um dossiê fajuto contra um adversário.
Qual é o problema de ler Diogo Mainardi e Reinaldo Azevedo? Por causa disso você não espera muita coisa? Na boa, “meu velho”, você veio para o lugar errado. Ridículo é você entrar num blog, não gostar de nada que está escrito e ainda por cima comentar. Isso sim é muito ridículo. É uma simples amostra de que não tem nada para fazer.
Para o “meu velho”, pensar não dói. Talvez lhe faça cócegas. Para mim, pensar dói e muito. Pensar exige-se concentração, disciplina, rigor. É uma luta incessante, é um bom combate. É ler, ler e ler mais. É cair e levantar, sem cessar. É acertar e errar, sem cessar.
Se eu tenho ressentimentos sobre o seu comentário? Que nada. Eu não uso meus ressentimentos para acusar meus inimigos de bolar um plano diabólico em favor de um banqueiro. Também não sinto nenhum ressentimento do BNDES não me emprestar nenhum centavo. Eu trabalho e me sustento. Agora, “meu velho”, já te dei atenção demais. Vou escrever aqui. Se você quiser continuar caindo no ridículo pode ler, não gostar e comentar. A opção é sua. Ou você tem ressentimentos?

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