sábado, 29 de dezembro de 2007

Minha declaração de voto

Antes de 2007 terminar já vou declarando o meu voto nas eleições municipais de 2008. Vou votar nulo. Tem gente que não gosta de votar. Viaja para qualquer canto e justifica a sua ausência. Tem gente que não gosta de votar. Prefere pagar uma multa e não comparecer na cabine de votação. Eu também não gosto de votar, mas não quero nem justificar minha ausência e muito menos pagar multa. Dizem que o dinheiro da multa é irrisório. Mas, com esta grana, posso comprar minha Coca Light ou Coca Zero.
Vou votar nulo. O único problema de votar nulo é na hora de digitar o número do candidato. Vai que eu digito dois números, aperto “confirma” e depois percebo que votei no candidato da base aliada de Cidinho? Ou no número de Íris Rezende? Para evitar qualquer percalço nesta minha caminhada anulatória lá vou eu digitar 00. Nenhum candidato é 00. Anulando o voto estarei cumprindo meu dever de cidadão. Sairei da cabine feliz da vida. Tem gente que acha que votar nulo é errado. E por um acaso votar em Lula, Fernando Collor de Melo, Paulo Maluf é a coisa certa? E eu vou votar em Barbosa Neto que, até bem pouco tempo atrás, apoiava Íris Rezende? Este mesmo Barbosa Neto atacava o governo de Alcides Rodrigues, o popular Cidinho. Como perdeu o primeiro turno das eleições estaduais de 2006, apoiou Cidinho no segundo turno. As críticas que Barbosa fez à Cidinho foram esquecidas. Menos por mim. Eu não me esqueço de discurso de candidato a político ou de político eleito. Sempre recorro aos arquivos dos sites dos jornais e das revistas que disponibilizam seus arquivos quando minha memória não colabora. É vigarice dizer que mudou de idéia porque é uma “metamorfose ambulante”. Vocês sabem de quem estou falando. Íris Rezende outra vez? Deus me livre. Ele prometeu acabar com todos os problemas do transporte coletivo de Goiânia nos seis primeiros meses da sua administração. Até hoje os problemas continuam. Íris acha que, quanto mais ônibus nas ruas melhor. Até hoje não vi os “corredores exclusivos de ônibus”. Aqui perto de casa, na Avenida Assis Chateaubriant, a prefeitura recapeou uma parte da avenida. Diziam que era o trecho exclusivo para os ônibus. Que nada! Era só máquina pesada e barulhenta passando por cima do asfalto.
Quem defendia o voto nulo nas eleições passadas era o PSOL, depois que sua candidata à presidente Heloísa Helena perdeu no primeiro turno. Não, eu não do PSOL. Já fui chamado de tucano, mas de “psolista” nunca. E nem quero. Me inclua fora dessa! E nem tucano eu sou. Tucano é o Luciano Huck.
Já declarei meu voto. Vou votar nulo. Se você acha ruim este tipo de atitude é só digitar o número dos candidatos apoiados por Lula, Fernando Collor de Melo, Paulo Maluf ou Cidinho, Marconi, Íris. O voto é livre.

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