Hoje terminei de ler o livro Céu dos favoritos – O Brasil de Sarney a Collor de Ricardo Noblat. O livro é de 1990 e reúne crônicas do jornalista desde a morte de Tancredo Neves até a eleição de Fernando Collor de Melo. Reproduzo um trecho do livro:
A Deputada Dirce Tutu Quadros (PSDB-SP) pretende contar, qualquer dia desses, a denúncia que recebeu de um dos mais poderosos empresários da área de seguros do país. O empresário almoçou há duas semanas no Rio de Janeiro com o tesoureiro da campanha de Collor de Melo, o empresário Paulo César Farias. No final do almoço, o tesoureiro pediu uma contribuição em dinheiro para a campanha de Collor.
Explicou ao empresário que a contribuição poderia ser de três tipos: a que daria direito a ele de influir, fortemente, no futuro governo de Collor; a que daria direito a tomar cafezinho com o presidente e ser consultado em algumas ocasiões; e a que garantiria a ele não ser incomodado por nenhum órgão do governo. Para cada tipo de contribuição, um preço: de 1 a 3 milhões de dólares. (p. 279).
Noblat escreveu isso numa quinta feira, dia 19 de outubro de 1989. Qualquer semelhança com o que fez Delúbio Soares durante as campanhas petistas 13 anos depois é uma mera coincidência.
A Deputada Dirce Tutu Quadros (PSDB-SP) pretende contar, qualquer dia desses, a denúncia que recebeu de um dos mais poderosos empresários da área de seguros do país. O empresário almoçou há duas semanas no Rio de Janeiro com o tesoureiro da campanha de Collor de Melo, o empresário Paulo César Farias. No final do almoço, o tesoureiro pediu uma contribuição em dinheiro para a campanha de Collor.
Explicou ao empresário que a contribuição poderia ser de três tipos: a que daria direito a ele de influir, fortemente, no futuro governo de Collor; a que daria direito a tomar cafezinho com o presidente e ser consultado em algumas ocasiões; e a que garantiria a ele não ser incomodado por nenhum órgão do governo. Para cada tipo de contribuição, um preço: de 1 a 3 milhões de dólares. (p. 279).
Noblat escreveu isso numa quinta feira, dia 19 de outubro de 1989. Qualquer semelhança com o que fez Delúbio Soares durante as campanhas petistas 13 anos depois é uma mera coincidência.
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