terça-feira, 21 de outubro de 2008

Paralelo

Vejam vocês o que é a natureza (peguei a mania do José Trajano de repetir esta frase). O PT e o PSDB estão juntos em Minas Gerais. Isso mesmo! Foi em 1998 que Marcos Valério ajudou o tucano Eduardo Azeredo na sua tentativa de ser reeleito governador. Claro que a ajuda não foi contabilizada. Azeredo perdeu, mas a partir daí, o ex-careca ficou amigão de Delúbio Soares e armou com este o maior esquema de corrupção destêpaiz. Mas vamos ao que interessa (como se isso que eu escrevi não interessasse).
Olha quem está de volta: Duda Mendonça. O cara que fez o “Lulinha paz e amor” e que disse que recebeu dinheiro do PT no exterior. Duda vai tentar injetar ânimo na candidatura de Márcio Lacerda. Este é o candidato de Aécio Neves e de Fernando Pimentel. É o candidato do tucano e do petista.
O Estado de São Paulo de hoje fala sobre a presença de Duda Mendonça na campanha mineira. Destaco a afirmação do deputado petista Virgílio Guimarães sobre a participação do marqueteiro: É uma consultoria paralela, no sentido de fazer uma avaliação geral, de fornecer uma espécie de crítica, fazer uma análise crítica e assessorar na questão de debates. Quando vejo petista falando em coisa paralela eu já fico com a pulga atrás da orelha. Será que Duda Mendonça também vai receber paralelamente às contas oficiais da campanha do candidato de Aécio Neves? Este paralelo quer dizer ilegal? Estou vendo se repetir aquela velha história: Duda Mendonça cobrando caro pelos seus serviços (mesmo que paralelos) e aceitando receber por fora a quantia cobrada (ou parte dela) afinal, participação paralela tem que ser paga com dinheiro paralelo, o popular caixa 2, não é mesmo?

Nenhum comentário: