no Jornal do Brasil
Não pára de subir o nível de agressividade nas eleições municipais. Pegadinhas e ironia pontuaram na noite de ontem duas horas de embate verbal entre Eduardo Paes (PMDB) e Fernando Gabeira (PV). No segundo debate televisivo do segundo turno, transmitido pela Rede Record, os candidatos a prefeito usaram o tempo em provocações mútuas em torno de suas trajetórias políticas e alianças de campanha, em meio à repetição das propostas de cada um para a gestão da cidade.
Os blocos mais quentes foram o segundo e o quarto, em que se promoveu o confronto direto entre os candidatos. Paes partiu para o ataque e disparou acusações e pegadinhas. Gabeira optou por reagir com ironia. Numa primeira pergunta ao oponente, Paes o acusou da autoria de projeto de lei para extinguir a tipificação como crime de corrupção de menores e de tráfico de mulheres.
O deputado desmentiu.
– Essa formulação é errada. O que propus foi o fim da sedução de menores, que obrigava a casar quem engravidava uma adolescente. Os jovens não querem mais isso e são horrorosos os casamentos realizados nessas condições.
Em sua tréplica, Paes reiterou a acusação e disse:
– Falta a Gabeira tranqüilidade e sinceridade.
O candidato verde, depois de esclarecer que propôs o fim da terminologia "tráfico de mulheres" porque o crime está contemplado na expressão legal "tráfico de pessoas", desferiu um contra-ataque:
– O que o senhor pode dizer sobre o período da história do Brasil em que chamou o presidente (Lula) de "chefe de quadrilha"?
Em sua resposta, o peemedebista afirmou o orgulho por sua trajetória política e atuação no escândalo do Mensalão. E ainda reforçou o seu foco na necessidade de parceria com as esferas estadual e federal. Gabeira ironizou:
– Qualquer prefeito com luz própria vai ser recebido pelo governador ou presidente, que vai preferir luz própria à subserviência.
Paes retrucou alegando contra Gabeira "incapacidade de entender a importância de saber fazer parcerias" e usou contra o verde a lembrança de sua gafe ao dizer que transferiria o seu gabinete do Rio para a Zona Oeste. Gabeira alegou que se referiu ao como sinônimo de Centro.
Sobre segurança, Paes defendeu a política do governo estadual:
– O eleitor está cansado de prefeito comentarista de segurança pública.
Quando o candidato do PMDB perguntou quais seriam os planos dele para a AP3, o candidato verde assumiu ignorar o termo e reagiu com um desabafo contra o que chamou de estratégia de Paes de lançar "pegadinhas juvenis".
– Não tenho que conhecer todas as siglas, mas o essencial sobre a cidade. Tentaram fazer isso com Lula, que admitiu na TV não saber o que era Cide, e ele se elegeu.
No quarto bloco, foi a vez de Paes desabafar:
– O senhor me trate com respeito – reclamou o candidato do PMDB ao do PV – Não tem nada de pegadinha.
Saúde, educação, transporte e assistência social disputaram espaço com segurança pública. Mas o que predominou mesmo no debate foi a troca de provocações em torno do passado de cada um. Paes criticou o adversário por considerar suas propostas "mirabolantes". Gabeira definiu o oponente como alguém de "mente estreita", mas ao final do debate, em suas considerações de despedida, cada candidato fez questão de agradecer a presença do outro e de frisar bem as diferenças de perfil. Paes se apresentou como o administrador que "conhece bem a cidade e seus problemas" e Gabeira , como um político disposto a vencer "a principal eleição de sua vida" para viver uma experiência nova em política "no Rio e no Brasil".
Os blocos mais quentes foram o segundo e o quarto, em que se promoveu o confronto direto entre os candidatos. Paes partiu para o ataque e disparou acusações e pegadinhas. Gabeira optou por reagir com ironia. Numa primeira pergunta ao oponente, Paes o acusou da autoria de projeto de lei para extinguir a tipificação como crime de corrupção de menores e de tráfico de mulheres.
O deputado desmentiu.
– Essa formulação é errada. O que propus foi o fim da sedução de menores, que obrigava a casar quem engravidava uma adolescente. Os jovens não querem mais isso e são horrorosos os casamentos realizados nessas condições.
Em sua tréplica, Paes reiterou a acusação e disse:
– Falta a Gabeira tranqüilidade e sinceridade.
O candidato verde, depois de esclarecer que propôs o fim da terminologia "tráfico de mulheres" porque o crime está contemplado na expressão legal "tráfico de pessoas", desferiu um contra-ataque:
– O que o senhor pode dizer sobre o período da história do Brasil em que chamou o presidente (Lula) de "chefe de quadrilha"?
Em sua resposta, o peemedebista afirmou o orgulho por sua trajetória política e atuação no escândalo do Mensalão. E ainda reforçou o seu foco na necessidade de parceria com as esferas estadual e federal. Gabeira ironizou:
– Qualquer prefeito com luz própria vai ser recebido pelo governador ou presidente, que vai preferir luz própria à subserviência.
Paes retrucou alegando contra Gabeira "incapacidade de entender a importância de saber fazer parcerias" e usou contra o verde a lembrança de sua gafe ao dizer que transferiria o seu gabinete do Rio para a Zona Oeste. Gabeira alegou que se referiu ao como sinônimo de Centro.
Sobre segurança, Paes defendeu a política do governo estadual:
– O eleitor está cansado de prefeito comentarista de segurança pública.
Quando o candidato do PMDB perguntou quais seriam os planos dele para a AP3, o candidato verde assumiu ignorar o termo e reagiu com um desabafo contra o que chamou de estratégia de Paes de lançar "pegadinhas juvenis".
– Não tenho que conhecer todas as siglas, mas o essencial sobre a cidade. Tentaram fazer isso com Lula, que admitiu na TV não saber o que era Cide, e ele se elegeu.
No quarto bloco, foi a vez de Paes desabafar:
– O senhor me trate com respeito – reclamou o candidato do PMDB ao do PV – Não tem nada de pegadinha.
Saúde, educação, transporte e assistência social disputaram espaço com segurança pública. Mas o que predominou mesmo no debate foi a troca de provocações em torno do passado de cada um. Paes criticou o adversário por considerar suas propostas "mirabolantes". Gabeira definiu o oponente como alguém de "mente estreita", mas ao final do debate, em suas considerações de despedida, cada candidato fez questão de agradecer a presença do outro e de frisar bem as diferenças de perfil. Paes se apresentou como o administrador que "conhece bem a cidade e seus problemas" e Gabeira , como um político disposto a vencer "a principal eleição de sua vida" para viver uma experiência nova em política "no Rio e no Brasil".
Um comentário:
Achei que Gabeira deu Show! Foi muito melhor que Paes, a pergunta da AP3 foi das coisas mais ridiculas que vi. Acho que Gabeira sera melhor que Paes em todos os sentidos.
http://blog-muller.blogspot.com/2008/10/gabeira-43.html
Paes falando do projeto de lei do Gabeira tb foi uma mentira sem sentido.
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