no site G1
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva saiu em defesa das "reeleições infinitas" do colega venezuelano Hugo Chávez, mas para a política interna rechaçou a tese de um terceiro mandato. Lula classificou a iniciativa de discutir uma nova reeleição no Brasil de "insensatez política". Para defender a tese de Chávez, o presidente citou o caso da primeira-ministra do Reino Unido, Margareth Thatcher, que ficou no poder por 11 anos, e do chanceler alemão Helmut Kohl, que ficou por 12 anos. “Tem gente que acha assim. É engraçado porque eu já vi a Margareth Thatcher ser tantas vezes eleita primeira-ministra, já vi o Helmut Kohl ficar tanto anos no poder e nunca vi ninguém perguntar se a proposta de vários mandatos sucessivos era ruim”, disse Lula defendendo o colega venezuelano. Mas quando o assunto é a política interna e a iniciativa de alguns petistas de propor uma emenda constitucional que permita uma nova eleição, o presidente descartou e desqualificou a tese. “O Brasil não pode brincar com uma coisa chamada democracia. Nós demoramos muito, muita gente sofreu para que a gente consolidasse a nossa democracia, acho que ela está se consolidando”, disse o presidente a jornalistas.
“Eu era contra a reeleição de um mandato, por que seria a favor da reeleição de outro mandato? Acho que é insensato qualquer pessoa ficar discutindo aumentar para um terceiro mandato”, acrescentou. Lula avaliou que a discussão sobre o tema há menos de dois meses do final do ano atrapalha todas as negociações para prorrogar a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) até 2011 e o bom diálogo entre governo e oposição. Para ele, colocar a eleição na agenda, interessaria apenas aos partidos oposicionistas. “Nós temos é que terminar o nosso mandato com muita tranqüilidade e não permitir que coisas atravessadas venham a atrapalhar o bom momento que o Brasil está vivendo. Nesse momento, o Brasil não está precisando discutir 2010, 2014 ou 2020”, disse.
“Só interessa discutir eleições agora a oposição. O governo está com menos de um ano do seu segundo mandato”, prosseguiu Lula. O presidente afirmo ainda que cobrará do PT uma posição contrária a uma eventual emenda constitucional do terceiro mandato.
“Eu era contra a reeleição de um mandato, por que seria a favor da reeleição de outro mandato? Acho que é insensato qualquer pessoa ficar discutindo aumentar para um terceiro mandato”, acrescentou. Lula avaliou que a discussão sobre o tema há menos de dois meses do final do ano atrapalha todas as negociações para prorrogar a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) até 2011 e o bom diálogo entre governo e oposição. Para ele, colocar a eleição na agenda, interessaria apenas aos partidos oposicionistas. “Nós temos é que terminar o nosso mandato com muita tranqüilidade e não permitir que coisas atravessadas venham a atrapalhar o bom momento que o Brasil está vivendo. Nesse momento, o Brasil não está precisando discutir 2010, 2014 ou 2020”, disse.
“Só interessa discutir eleições agora a oposição. O governo está com menos de um ano do seu segundo mandato”, prosseguiu Lula. O presidente afirmo ainda que cobrará do PT uma posição contrária a uma eventual emenda constitucional do terceiro mandato.
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