domingo, 30 de dezembro de 2007

Os traficantes-terroristas estão fazendo Chávez e seus amigos de palhaços

Da Folha online

O coordenador da operação "Emmanuel", Ramón Rodríguez Chacín, comunicou neste domingo que o resgate dos reféns das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) sofreu novo adiamento. Ele também contrariou informações anteriormente divulgadas pela imprensa local de que a missão internacional já teria recebido as coordenadas para o local de resgate.
"O governo colombiano está colaborando, mas nem eles nem nós sabemos qual é o lugar da entrega.Tenham fé e certeza que isso vai acontecer tão logo tenhamos as coordenadas. É preciso ter paciência", afirmou Rodríguez Chacín, em conversa com jornalistas num hotel da capital venezuelana.
"No local já estão os helicópteros grandes e facilidades médicas. Tudo está pronto. Mas é preciso entender que a patrulha [das Farc] que se move com os reféns tem que tomar precauções", acrescentou.
Chacín prognosticou o êxito da missão "para os próximos dias". "[As coordenadas] podem chegar a qualquer momento", afirmou, sem fornecer maiores detalhes sobre a operação.
As Farc se comprometeram a entregar Clara Rojas (ex-assessora da ex-presidenciável colombiana Ingrid Betancourt), seu filho Emmanuel, 3, nascido no cativeiro, e a ex-congressista Clara González.
A guerrilha anunciou que libertaria os três reféns no último dia 18, como um "ato de desagravo" a Chávez, que foi afastado das mediações entre o governo da Colômbia e as Farc para a troca de cerca de 40 reféns por 500 rebeldes presos.
A missão de resgate é coordenada pelo ex-ministro venezuelano do Interior, Ramón Rodríguez Chacín, que tem negociado a libertação dos compatriotas seqüestrados na Colômbia. Helicópteros já estão em situada na região central da Colômbia, cerca de 500 quilômetros da fronteira com a Venezuela, à espera de que as Farc repassem as coordenadas do local exato de entrega dos reféns.
Participam da "operação Emmanuel", batizada em homenagem ao menino nascido em cativeiro, com representantes de da Argentina, Brasil, Bolívia, Cuba, Equador, França e Suíça, como o ex-presidente argentino Néstor Kírchner e o assessor especial de assuntos internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia.

Nenhum comentário: