sábado, 18 de outubro de 2008

Terceira exigência do PT é por cargos

No Hoje

Falta somente a participação dos petistas no próximo mandato do prefeito Iris Rezende (PMDB) para o cumprimento de todas as exigências. A avaliação é do presidente metropolitano do PT, Luiz Alberto de Oliveira, ao lembrar que para unir o PT ao PMDB, foram acertadas três exigências: a indicação do vice, Paulo Garcia (PT), a participação na elaboração do plano de governo e nos cargos. Duas já foram cumpridas, falta definir a participação nos cargos.Luiz Alberto acredita que a participação dos 14 partidos da chapa no governo não será por igual, até porque algumas siglas não têm quadro suficiente para suprir a demanda. Para ele, o partido mais contemplado será o PMDB e, depois, o PT. “Temos quadros políticos e técnicos em condições de assumir, mas prefiro não identificar nenhum nome, para não desmerecer os que não foram citados”, justifica. “É provável que nomes como dos vereadores Serjão e Carlos Soares, da ex-deputada federal Neide Aparecida e o próprio Luiz sejam contemplados.”O dirigente petista lembra que o prefeito disse preferir pessoas qualificadas. E reafirma que o PT tem contingente preparado, além de ser um dos principais partidos da coligação. Luiz Alberto diz ainda que a sigla sempre lançou candidatura própria e que o fato de ter lançado o vice na chapa foi responsável pela grande votação de Iris – o prefeito foi reeleito no primeiro turno. “A reeleição tem contribuição significativa do PT, devido o não lançamento de candidatura própria. A decisão do partido foi importante para influenciar no resultado da eleição”, ressalta.Luiz Alberto informa que a corrente do PT contrária à coligação com o PMDB não ficaram, necessariamente, de fora da campanha. “Eu, por exemplo, era a favor de candidatura própria”, salienta, ao ressaltar que a decisão deve ser no âmbito do partido, e deve predominar mais a capacidade técnica e política, além da participação na campanha. “Evidentemente, quem não participou não deve ser privilegiado em detrimento de quem participou”, disse, ao avisar que houve vários petistas que decidiram num primeiro momento não participar e acabaram entrando no processo, por “entenderem que a democracia interna é sagrada dentro para o partido”.Marina Sant’Anna não participou da campanha e reitera que não quer participar do governo Iris. “A coligação não beneficiou o PT”, diz.

Nenhum comentário: