domingo, 13 de janeiro de 2008

O ano do Marcondes

O ano de 2007 foi marcado pela chegada de Marconi Perillo ao Senado. Muita expectativa. Muita pressão em cima de um calouro. A primeira sessão do Senado já mostrou a importância e o destaque que Marconi teria. O então presidente Renan Canalheiros foi chamando cada um dos senadores para que estes fizessem o juramento protocolar dizendo “Assim prometo”. Mas, Canalheiros esqueceu de Marconi Perillo. Putz! Justamente no dia da eleição para a presidência da Casa e justamente Canalheiros que queria tanto se reeleger. Marconi disse: “Questão de ordem, senhor presidente!”. Todo mundo ficou se olhando temendo alguma coisa. “Goiás foi esquecido” disse o calouro senador. “Senador Marcondes Perillo, me perdoe” disse Canalheiros todo sem graça. Marcondes? Marconi não deixou barato e enfatizou bem o seu verdadeiro nome: “Marconi Perillo, assim prometo”. Renan desceu da cadeira de presidente e foi até Marcondes, ops, Marconi se desculpar. Claro, logo em seguida haveria eleição e Renan precisava do voto do calouro. Ali eu já comecei a perceber que aqui em Goiás estavam jogando muito confete sobre o mandato de senador de Marcondes, ai que coisa, Marconi Perillo. Antes desse eu tinha outro blog. Depois deste episódio tosco logo na abertura dos trabalhos no Senado, eu sempre me referia a Marconi Perillo como Marcondes. A gente tem que aproveitar as gafes, não é mesmo?
Eis que leio na Tribuna do Planalto desta semana que Marconi Perillo não anda tão em alta como se fala aqui em Goiás. Coloco a nota que saiu na coluna “Linha Direta” de Filemon Pereira: O senador Marconi Perillo (PSDB) afirmou, antes do recesso de final de ano, que seria o novo líder do PSDB no Senado em 2008. A declaração do tucano ocorreu nos corredores do TCE, local onde ele concedeu uma coletiva no dia posterior a barração da CPMF no Senado. Marconi estava exultante. Na última semana, no entanto, Arthur Virgilio (PSDB-AM) foi confirmado para mais um ano na liderança do partido. Imediatamente, o senador goiano mudou o discurso. Declarou que ele 'bateu o martelo' em torno da permanência de Virgílio. Nos bastidores, o clima entre os dois tucanos não é dos melhores. Marconi e Arthur Virgilio se desentenderam na condução da votação da CPMF. O senador goiano negociou com Lula a prorrogação do imposto, mas foi desautorizado pelo líder tucano e obrigado a recuar. No auge do embate, Virgílio ameaçou a deixar a liderança do PSDB. Marconi cedeu, fechou questão contra a CPMF, mas saiu crente que seria o novo líder. Não conseguiu. Até aqui, 2 a 0 para o amazonense, um dos principais nomes no Congresso.
Pois é. Aqui em Goiás jogam muito confete em cima da cabeça de Marcondes Perillo. Primeiro, ele foi esquecido na hora da chamada dos senadores para que cada um cumprisse o juramento protocolar. Termina o ano tendo que enfiar o rabo no meio das pernas e aceitar o plano traçado pelo líder do PSDB no Senado Arthur Virgílio. Chegou agora e já quer sentar na janela não dá, né?

Um comentário:

Anônimo disse...

Não imagino qual seja seu problema com o senador Marconi: VOCÊ SERVE AO PMDB? AO RONALDO CAIADO? AO LULA OU À SUA INVEJA DE ALGUÉM QUE CONSEGUIU SAIR DE UM ESTADO QUE OS ALGUNS GOIANOS E UNS IDIOTAS QUE VÊM PARA CÁ, FAZEM QUESTÃO DE DESMORALIZAR; PARA OCUPAR UM CARGO DE DESTAQUE EM NÍVEL NACIONAL E QUE JÁ É, APESAR DO DESPEITO DE ALGUNS, CONSIDERADO UMA DAS VOZES INFLUENTES DO SENADO?
Por que vc e o Vassil só atacam o Marconi e poupam o Demóstenes, a Lúcia Vânia e alguns deputados e deputadas que só vão para Brasília par ocupar inutilmente uma cadeira ou para dar lições de culinária?
Coerência e saber criticar e não ser parcial.
Queiram ou não, o senador Marconi é o maior líder político de Goiás.
As nulidades de sofram e se descabelem.