terça-feira, 2 de setembro de 2008

Temos que condenar o que é errado

A Banânia está se acostumando a tudo. Tem gente que acha que o grampo no telefone do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes é grave, mas que não representa uma crise institucional. Daqui a pouco vai ter gente falando para deixar que a Abin continue fazendo suas escutas ilegais. Afinal, quem deve não teme, não é mesmo?
É preciso condenar o que está sendo feito de errado. Ao contrário do que disse Kennedy Alencar no seu podcast hoje na Folha online. Disse ele: Inflar um episódio grave como se houvesse uma crise entre os Poderes da República atende aos interesses de bandidos que têm o objetivo de minar o trabalho da Polícia Federal nos últimos anos. Ah, é? Então devemos ignorar o que está acontecendo? Kennedy fala do trabalho da Polícia Federal. Mas cadê os presos nas megaoperações da PF? Sobre a crise entre os Poderes da República basta ver as reações de Mendes, senadores e do próprio Palácio do Planalto. Se não estamos vivendo uma crise institucional estamos vivendo o que?
Temos que condenar o que é errado. Fazer grampo ilegal é errado. Temos que condenar a ilegalidade praticada pelos descontrolados da Abin e da PF. Bandido faz coisa ilegal. Será que condenar o que é ilegal é defender interesse de bandido? Para Kennedy Alencar sim. A Banânia está se acostumando tudo até grampos ilegais. E o pior é que tem gente que torce para que a Banânia continue mal acostumada.

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