segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Veja o que Adelmir pensava em 2006

André Luís Nery
do site G1 do dia 15.11.2006

O suplente Adelmir Santana (PFL), que irá assumir uma vaga no Senado pelo Distrito Federal, já que o titular, Paulo Octávio (PFL), elegeu-se como vice na chapa de José Roberto Arruda ao governo do Distrito Federal, afirmou que vai focar seu trabalho na defesa da livre iniciativa e das reformas.
“Precisamos de reformas urgentes: tributária, fiscal, partidária, trabalhista e sindical. Só assim o Brasil terá condições de crescer o mais rapidamente possível”, disse o empresário Adelmir Santana, que colocou a reforma tributária como prioritária.
“Vou lutar para diminuir a carga tributária, diminuir sua participação no PIB brasileiro. Isso só será possível através das reformas, em especial da reforma tributária. Não é possível que continuemos enfraquecendo o sistema empresarial”, afirmou ele ao G1.
Apesar de ser dado com certa sua ida para o Senado, Santana destacou que tem evitado falar sobre isso, já que depende da renúncia do senador Paulo Octávio. “A renúncia é um ato pessoal, intransferível e, de repente, pode ocorrer o inusitado”, disse.
No entanto, ele enfatizou que “está acertado que o senador irá renunciar”. “Acho que não haverá dificuldades, mas, para não criar problemas de relacionamento com o senador Paulo Octávio, só vou me pronunciar oficialmente após ele tomar uma posição.”
Segundo Santana, que é presidente Fecomércio-DF (Federação do Comércio do Distrito Federal), a possibilidade de assumir uma vaga no Senado em 2007 já havia sido vislumbrada na eleição de 2002, quando foi escolhido pelo partido como um dos suplentes da chapa de Paulo Octávio.
“Não fui apenas para compor. Já foi vislumbrada naquela oportunidade a possibilidade de vir a assumir em 2007, tanto que meu partido, o PFL, não abriu mão da primeira suplência. O segundo suplente é do PMDB”, afirmou.
O pefelista descartou “fazer oposição simplesmente por oposição” no segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Não terei uma posição extremada contra o governo Lula. Tudo que o governo propuser que for do meu interesse e do Distrito Federal, vou apoiar."

Nenhum comentário: