domingo, 14 de outubro de 2007

Aquele abraço

O Diário da Manhã de hoje faz um louvor à administração Íris Rezende. Nela, o prefeito de Goiânia é tratado como um super herói. Quem lê a reportagem acha que Tio Íris fez em Goiânia o que nunca foi feito na história desta cidade. O jornal conversou até com o possível candidato a candidato nas próximas eleições municipais Sandes Júnior. O radialista amigo da gente disse que, realmente, vai ser difícil combater Íris no ano que vem. Eu lembro que Sandes Júnior disse, logo após o TRE divulgar o resultado do primeiro turno das últimas eleições para prefeito, que o sonho não tinha acabado e ele ainda seria prefeito de Goiânia. Será que Íris vai frustrar o sonho de Sandes? O Diário da Manhã já decreta: O sonho acabou, Sandes.
Aliás, na mesma edição em que o jornal desvenda os super poderes de Íris tem um artigo do próprio prefeito. Estranho, não? José Dirceu também escreve para o Diário da Manhã e o jornal o trata nas reportagens que abordam o ex-guerrilheiro como se fosse um injustiçado e um incompreendido no seu tempo.
Aqui em Goiás boa parte da imprensa puxa o saco dos políticos. José Trajano que o diga. Semana retrasada estava assistindo ao programa Pontapé Inicial na ESPN Brasil (recomendo este programa) e Trajano falou que, no dia anterior, estava tentando ouvir o jogo do seu glorioso América do Rio de Janeiro contra o CRAC de Catalão pela Série C do Campeonato Brasileiro por uma rádio daqui de Goiás. Trajano comentou a quantidade de abraços que o narrador da partida mandava para os prefeitos e autoridades. Pois é, Trajano. Aqui em Goiás a gente não pega no pé dos políticos; manda aquele abraço.

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