domingo, 14 de outubro de 2007

Afaste-se de mim, São Guevara

Fui ler a edição eletrônica do Jornal Opção. Em seu artigo, José Maria e Silva detona o Monge Marcelo Bastos que canonizou Ernesto Che Guevara no artigo publicado pelo O Popular do dia 10 de outubro último. Não tinha lido o artigo. Peguei o jornal do dia e li o que o monge escreveu.
Para Bastos, Guevara era um homem bom que só tinha amor no seu coração. Foi assassinado pelo exército boliviano a mando dos Estados Unidos, o grande vilão da esquerda. A revista Veja que trouxe na sua edição retrasada uma reportagem de capa mostrando a farsa do mito do guerrilheiro é caracterizada pelo monge como rancorosa. Ele utiliza até uma passagem da encíclica do Papa Paulo VI intitulada Populorum Progressio. No final do texto, o monge faz uma exaltação da revolução bolivariana comandada pelo ditadorzinho cretino Hugo Chávez.
José Maria e Silva demonstra, parte a parte, os equívocos do monge bolivariano. Mostra, inclusive, que Bastos distorceu as palavras do Papa Paulo VI para que o leitor mais desavisado acredite que a Igreja Católica apoiava os atos revolucionários do tipo que Guevara comandava. Dei uma olhadinha no texto do papa no site do Vaticano. José Maria mostra com as palavras escritas na encíclica, datada do dia 26 de março de 1967, que o monge bolivariano adequou o texto papal ao seu para que justificasse o seu amor ao guerrilheiro sanguinário.
José Maria ainda cita outros defensores do guerrilheiro como Emir Sader, Flávio Aguiar e Paulo Freire. O monge bolivariano Marcelo Bastos passou por cima da Igreja e canonizou Guevara. Não somente para ele, mas para Sader, Aguiar e outros lulistas bolivarianos já têm o seu santo estampado nas camisas e nos cartões guardados nas carteiras (devoção esta que gera um lucro danado).
Eu, com a minha fé do tamanho de um grão de mostarda, mas que é capaz de mover montanhas (isso a Bíblia diz claramente), digo: AFASTE-SE DE MIM, SÃO GUEVARA!

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