sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Entre tapas e beijos

Ora, ora, vejam só. Mais uma vez a oposição mostra a sua verdadeira face. Quando a gente vê Arthur Virgílio ou Tasso Jereissati reclamando do governo pode-se até pensar que os oposicionistas serão as pedras nos sapatos dos parlamentares lulistas. É só esperar um pouquinho que eles mostram aquela face de cachorro sem dono, aquela cabeça baixa, como quem aceita uma derrota, sem nada poder fazer para reverter a situação.
A oposição dizia que iria obstruir a pauta do Senado e não aprovar a CPMF. Hoje, abro os sites de notícias e vejo que o PSDB está disposto a dialogar com o governo. Até bem pouco tempo atrás este partido nem queria saber de telefonema de nenhum tipo de lulista, muito menos do próprio Lula. Agora resolve abrir as linhas telefônicas para manter um diálogo, uma conversa ou quem sabe um acordo para que a CPMF passe no Senado.
Na época do mensalão, o PSDB poupou Delúbio Soares e o PT não atacou Eduardo Azeredo. Em São Paulo, os dois partidos se unem para fazer a mesa diretora da Assembléia Legislativa.
Uma música que poderia muito bem embalar esta relação PT – PSDB seria Entre Tapas e Beijos da dupla Leandro e Leonardo:

Perguntaram pra mim
Se ainda gosto dela
Respondi tenho ódio
E morro de amor por ela
Hoje estamos juntinhos
Amanhã nem te vejo
Separando e voltando
A gente segue amando
Entre tapas e beijos
Entre tapas e beijos
É ódio, é desejo
É sonho, é ternura
Um casal que se ama
Até mesmo na cama
Provoca loucuras
E assim vou vivendo
Sofrendo e querendo
Este amor doentio
Mas se falto pra ela
Meu mundo sem ela
Também é vazio
Eu sou dela e ela é minha
E sempre queremos mais
Se me manda ir embora
Eu saio pra fora
Ela me chama pra trás

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