quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Uma resposta direta e definitiva

Hoje o Reinaldo Azevedo postou no seu blog o link do blog da leitora Daniela. Lá tem fotos e uma descrição (bem escrita, diga-se de passagem) da noite de autógrafos de Reinaldo Azevedo ontem em Curitiba.

Reinaldão também publicou o link deste blog quando ele esteve em Brasília e eu fui lá pega um autógrafo e tirar uma foto. Claro que fiquei feliz e lisonjeado. Mas os petralhas adoram zapear pelo blog do Rei. Aí qualquer link para outro blog vira caminho para as antas botocudas seguirem e descarregarem seu arsenal de bobagens e babações. Respondi os primeiros ataques. Alguns leitores falaram para eu não ligar. Parei de respondê-los. Este blog não foi, não é e nunca será pautado pelas antas botocudas. Continuarei atacando as antas com nome e foto, mas as antas anônimas que acordam e a primeira coisa que fazem é ler os blogs que mais detestam isso eu deixo para o lixão apodrecer.

Voltando ao blog da Daniela. Lá as antas botocudas deixaram suas patas. Mas ela já deixou claro seu posicionamento. Concordo em gênero, número e degrau. Uma resposta direta e definitiva. Reproduzo abaixo um trecho do post dela de hoje que fala da noite de autógrafos de ontem e responde às antas botocudas do petralhismo:

Falando em ser fã do Reinaldo, recebi hoje no meu blog alguns comentários me acusando de "pensar através da cabeça do Reinaldo", de "não pensar por mim mesma". Ora, penso sim: que esses que me escreveram são uns bobalhões arrogantes. Não tenho medo de ter mestres. Mas eu sei escolher os pensamentos que eu quero que, junto com outros, me sirvam de guia, os textos que eu quero que me acrescentem, as idéias que realmente me fazem uma pessoa melhor – na minha vida privada inclusive, não apenas intelectualmente falando. Medo eu tenho é de quem não tem mestres, ou de quem acha que pode ser o mestre exclusivo de si mesmo. Afinal, o único mérito que de fato temos nesta vida é termos sabido escolher bons mestres, termos sabido escolher as boas lentes para ver e entender o mundo. Essas são as escolhas que vão nos encaminhar para todas as demais escolhas, a começar pelos primeiros mestres, que não escolhemos, que são nossos pais. Para estas pessoas que me escreveram hoje, deixo o poema "Blanco", que conheci pela voz de Marisa Monte em música de mesmo nome, mas que, pelo Google, é de autoria de Carlos Fuentes:

Me vejo no que vejo
como entra por meus olhos um olho mais límpido
E olha o que eu olho
É minha criação isso que vejo.
Perceber é conceber águas de pensamento.
Sou a criatura do que vejo.


Preciso acrescentar alguma coisa?

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