sábado, 8 de dezembro de 2007

Caindo no mesmo erro

O Íris Rezende imbatível, invencível, poderoso e sempre líder de pesquisas antes das eleições voltou a tomar conta da imprensa goiana. Por aqui não podemos mais confiar nas pesquisas. As últimas eleições comprovaram isso. Nas eleições estaduais de 1998, Íris Rezende aparecia como franco favorito nas pesquisas. Terminou o primeiro turno atrás de Marconi Perillo, quando o tal do Tempo Novo empolgava com as piadas do Nerso da Capetinga. Nas eleições municipais de 2000, as pesquisas davam com certo o segundo turno entre Darci Accorci e Lúcia Vânia. Na realidade, o que aconteceu foi o contrário. O Darci líder das pesquisas antes do primeiro turno entrou para o segundo round atrás de Pedro Wilson, que até então aparecia em terceiro lugar. As eleições de 2002 mostraram que as pesquisas teimavam em errar. Na disputa para o Senado, Íris Rezende era o franco favorito. Que nada! No final da disputa ele amargou uma derrota nunca imaginada na sua vida política. Viu seus adversários Demóstenes Torres e Lúcia Vânia ocuparem duas cadeiras azuis no Senado. E 2006, outra vez, nós vimos as pesquisas deixando dúvidas no ar. Maguito Vilela ganharia fácil e no primeiro turno de Alcides Rodrigues, o popular Cidinho. Quem ganhou fácil foi Cidinho e Maguito amargava o início dos seus anos sem um cargo eletivo. Se não tivesse puxado o saco do Lula nas eleições do ano passado não estaria numa das diretorias do Banco do Brasil.
Por isso, minha gente, calma lá. Íris não é mais este imbatível candidato. Não vamos cair no mesmo erro de acreditar nisso.

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