sexta-feira, 10 de julho de 2009

ESTADÃO

Para sair do centro da crise, Sarney decide destravar CPI da Petrobrás
Por Christiane Samarco e Vera Rosa
Acuado por uma avalanche de denúncias, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), decidiu agir para sair do centro da crise política. Com o aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Sarney cedeu à pressão dos adversários e determinou que a CPI da Petrobrás seja instalada na terça-feira. Tanto ele como o governo contam com o recesso parlamentar, daqui a uma semana, para esfriar a temperatura da crise. Leia mais aqui.
Oposição vai ao TCU pedir investigação contra senador
Por Denise Madueño e Eugênia Lopes
Sem força política e sem esperança de afastar o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), partidos de oposição vão recorrer ao Ministério Público Federal e ao Tribunal de Contas da União (TCU) pedindo investigação do uso de dinheiro da Petrobrás pela Fundação José Sarney. Conforme revelou o Estado ontem, parte do patrocínio de R$ 1,3 milhão da Petrobrás para a entidade foi usada em empresas fantasmas e parte foi parar em empresas da família Sarney. Leia mais aqui.
Estatal desmente versão divulgada por fundação
Por Rodrigo Rangel e Leandro Colon
Na tentativa de se defender das suspeitas de irregularidades na fundação que leva o seu nome, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), apresentou uma versão diferente da divulgada pela própria entidade. E a Petrobrás acabou desmentindo a Fundação José Sarney. Na tarde de ontem, a fundação divulgou nota afirmando que enviou à Petrobrás a "quitação das contas" do projeto cultural de digitalização do museu de Sarney em São Luís. No plenário, o presidente do Senado deu outra versão aos senadores. Informou que esse material foi entregue ao Ministério da Cultura, pasta que aprovou o projeto com o patrocínio da Petrobrás. Sua assessoria, porém, chegou a manter a versão da fundação.Depois de divulgar nota em que diz não ter responsabilidade sobre as empresas fantasmas contratadas pela entidade de Sarney para executar o projeto, a Petrobrás manifestou-se novamente, desta vez para corrigir a fundação e explicar que não teve acesso à prestação de contas. A estatal esclareceu que "não dá quitação às contas e sim atesta o pagamento dos valores contratados". O Ministério da Cultura confirmou que essa análise está em andamento na própria pasta. Leia mais aqui.
Congresso vai decidir sobre obra embargada por TCU
Por Christiane Samarco
A Comissão de Orçamento do Congresso ganhou ontem poderes para arbitrar quando uma obra interrompida por decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) continua ou não parada. A decisão agrada ao Planalto, a começar pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, gerente das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Todos os anos o TCU faz um relatório das obras auditadas e com problemas - o último documento mandou parar 54 obras, 13 delas do PAC. Leia mais aqui.
CBF é proibida de fazer doações
Por João Domingos
A minirreforma eleitoral e partidária aprovada pela Câmara na quarta-feira à noite, para regulamentar o uso da internet na campanha eleitoral, legalizar a pré-campanha e transformar em lei as resoluções do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), acabou por atingir a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Uma única mudança no artigo 24 da Lei 9.504/1997 (Lei Eleitoral) proibiu a CBF e outras confederações esportivas de doar para candidatos. Leia mais aqui.

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