quarta-feira, 8 de julho de 2009

Ah, Lula, fala isso pro Fidel e os ditadores africanos

Na Folha online

Os presidentes brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva e do México, Felipe Calderón, condenaram o golpe de Estado em Honduras e concordaram em trabalhar "para fortalecer a unidade latino-americana", segundo um comunicado da Presidência mexicana divulgado nesta quarta-feira durante a reunião do G8 (grupo dos sete países mais ricos, mais a Rússia) em Áquila, na Itália.
"Lula e Calderón condenaram o golpe de Estado em Honduras e concordaram que o México e o Brasil trabalhem de maneira conjunta para fortalecer a unidade latino-americana e formar uma região de respeito às instituições, de desenvolvimento econômico e de estabilidade social e política", assinala o comunicado.
Os dois presidentes também destacaram "a relevância do G5 --integrado pela China, Índia, África do Sul, Brasil e México-- e seu potencial como foro das economias emergentes".
Além disso, Lula e Calderón "trocaram pontos de vista sobre a crise econômica internacional e a relevância de que os países em desenvolvimento assumam uma maior participação na governança financeira global".
Lula adotou, desde o início, uma posição dura contra o golpe de Estado em Honduras que derrubou o presidente eleito, Manuel Zelaya, no último dia 28. O golpe foi arquitetado por Congresso, Suprema Corte e o Exército para conter os planos de Zelaya de um referendo por uma mudança na Constituição que permitiria a reeleição.
Comentário
Por que Lula não usa esta mesma dureza com Fidel Castro, Hugo Chávez e os ditadores africanos? Aliás, quando o Zé Laia era deposto em Honduras Lula estava cercado de tiranos na África. Bem que o Apedeuta poderia dar uma palestra sobre "respeito às instituições". Quando Chávez não faz isso na Venezuela Lula fica quieto. Quando Fidel faz isso Lula nada diz. Por que então falar sobre Honduras?

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