sexta-feira, 10 de julho de 2009

FOLHA DE SÃO PAULO

Sarney nega elo com museu, mas usou cargo para ajudá-lo
Por Andreza Matais e Adriano Ceolin
Apesar de afirmar em nota que "não tem responsabilidade" sobre a fundação que leva seu nome no Maranhão, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), pediu em 2005 para a advocacia da Casa contestar no Supremo Tribunal Federal uma lei estadual que contrariava seus interesses.Lei estadual de 2005 determinou a reintegração do Convento das Mercês ao governo do Maranhão. No local funciona a Fundação José Sarney, um museu com o acervo do período em que ele foi presidente. Leia mais aqui.
Pressionado, Sarney manda instalar CPI
Por Valdo Cruz
Pressionado por nova acusação, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), decidiu ontem determinar a instalação da CPI da Petrobras, na próxima terça-feira, às 15h, num gesto destinado a atender pedido dos partidos de oposição e tentar conter seu crescente desgaste político. Foi elogiado tanto por tucanos como democratas pela decisão, mas não escapou de novos discursos no plenário pedindo seu afastamento e defendendo que seja investigada a informação publicada pelo "O Estado de S.Paulo" de que a Fundação Sarney desviou recursos de um patrocínio da Petrobras -algo negado por ele. Leia mais aqui.
Ciro diz que aceita aliança com Maluf, mas não com Quércia
Por Pedro Dias Leite
Possível candidato ao governo de São Paulo, o deputado federal Ciro Gomes disse (PSB-CE) ontem que uma eventual aliança com o colega Paulo Maluf (PP-SP) não afetaria "a hegemonia moral e intelectual" de sua aliança. Leia mais aqui.
Projeto de reforma eleitoral permite que partidos gastem mais
Por Johanna Nublat, Fábio Zanini e Felipe Seligman
O projeto da nova lei eleitoral, aprovado anteontem pela Câmara dos Deputados, concede benefícios financeiros a partidos políticos e elimina regras para o uso de seus recursos. Normas que privilegiam a aplicação de dinheiro em formação política dão lugar a investimentos na burocracia partidária. O projeto está agora no Senado. Leia mais aqui.
Secretário deixa cargo depois de Yeda barrar investigação
Por Estelita Hass Carazzai
O secretário da Transparência e Probidade Administrativa do Rio Grande do Sul, Carlos Otaviano Brenner de Moraes, pediu demissão do cargo ontem à tarde.A decisão veio após recusa da governadora Yeda Crusius (PSDB) em afastar sua assessora direta, Walna Vilarins Menezes, suspeita de envolvimento num esquema de fraude em obras. Leia mais aqui.

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