quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Os três patetas



Olha os três patetas aí! Tem um vídeo no You Tube que mostra o então senador Sérgio Cabral Filho descendo a lenha no governo Lula. “O presidente Lula nunca cortou uma fita no Rio de Janeiro” disse ele. Eduardo Paes, bem, este era tucano dos brabos. Daqueles que queriam a cabeça de Lula e de todos os mensaleiros. Olha como os três estão alegres. Que felicidade, hein?

PS: Sábado comprei uma antologia de textos do Pasquim. Estou lendo a entrevista que Leila Diniz concedeu ao jornal. Sérgio Cabral participou. Não o filho e sim o pai. O pai é melhor que o filho. É a típica exceção de que filho de peixe, peixinho é. Ah, quero ler a biografia de Grande Ottelo escrita por Sérgio Cabral.

3 comentários:

Anônimo disse...

Lula é uma vergonha
Sergio cabral é uma vergonha!
E também
Eduardo Paes é uma vergonha.
DA JORNALISTA CORA RÓNAI:

Abrindo mão das próprias convicções (se é que um dia as teve), aliando-se ao que há de mais podre no estado, gastando rios de dinheiro, jogando sujo, usando descaradamente a máquina estadual, federal e universal, beneficiando-se até de um feriado mal intencionado, enfim, com tudo isso, Eduardo Paes só conseguiu ganhar de Gabeira por 50 mil míseros votos.

Como vitória política, já é um resultado extremamente questionável; mas do ponto de vista pessoal, é uma derrota acachapante.

Eduardo Paes levou a prefeitura, sim, mas de contrapeso ficou com uma quadrilha de aliados que não deixa nada a dever àquela que ele acusava o presidente Lula de comandar.

Vai ser prefeito, sim, mas vai ter de arranjar boquinhas para o Crivella, para o Lupi, para o Piciani, para a Clarissa Garotinho, para o Roberto Jefferson, para a Carminha Jerominho, para o Babu, para o Dornelles, para a Jandira... estou esquecendo alguém?

Conquistou um cargo, é verdade, mas conquistou também o desprezo mais profundo de metade do eleitorado.

Em compensação, como carioca, perdeu a chance de viver um momento histórico, em que a prefeitura seria, afinal, ocupada por um homem de bem, com idéias novas e um novo jeito de fazer política; perdeu a chance de ver o Rio de Janeiro sair do limbo a que foi condenado nas últimas décadas, e ganhar projeção pela singularidade da sua administração.

Se Gabeira tivesse sido eleito prefeito, o Rio, que hoje não significa nada em termos políticos, voltaria a ter relevância, até pelo inusitado da coisa. Um prefeito eleito na base do voluntariado, do entusiasmo dos eleitores e da vontade coletiva de virar a mesa seria alguém em quem o país seria obrigado a prestar atenção.

Agora, lá vamos nós para quatro anos de subserviente nulidade, quatro anos em que o recado das urnas será interpretado, pela corja que domina esta infeliz cidade, como um retumbante "Liberou geral!"

Nojo, nojo, nojo.

Anônimo disse...

O Apedeuta não parece estar muito satisfeito não,hehe!

Anônimo disse...

Acabei de jantar com o meu irmão e ele me falou do artigo da Cora Ronai.Realmente excelente!