quarta-feira, 14 de maio de 2008

Peidei, mas não fui eu

Paulo Pereira da Silva, mais conhecido como Paulinho da Força entregou hoje ao corregedor da Câmara Inocêncio Oliveira sua primeira defesa das denúncias de participação no esquema de desvio de verbas do BNDES. Paulinho disse ser vítima só porque defende os interesses dos trabalhadores. É mesmo? O que será que ele fez de tão bom para os trabalhadores e que prejudicou pessoas capazes de persegui-lo tanto assim? Como sempre Paulinho é vítima. O lulismo disseminou esta tese de que todo acusado de corrupção é vítima. Ou é vítima da imprensa golpista, ou é vítima porque ajudou os trabalhadores, ou é vítima porque ama os pobres... Todo mundo acusado é uma pobre vítima. Ah, diga-se: é vítima quem apóia Lula. Quem não apóia que se vire e se defenda das acusações.
Direto o cantor Lobão aparece na MTV com uma camisa escrita: “Peidei! Mas não fui eu!” Tal camisa poderia ser oferecida para vários políticos. Renan Canalheiros com seus bois voadores, os mensaleiros e seu dinheiro não contabilizado, os aloprados que usam os instrumentos do Estado para fazer dossiês contra adversários políticos e sindicalistas espertalhões que se apossaram do Estado brasileiro como Paulo Pereira da Silva. Paulinho é um exemplo da corja sindicalista que mama nas tetas estatais desde a chegada do mamador-mór à Presidência da República. Ele está enrascado. Até com o próprio advogado ele não se entende. É por essas e outras que Paulinho merece a camisa: “Peidei, mas não fui eu”.

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