quinta-feira, 2 de abril de 2009

O abacaxi da Celg está em novas mãos

No Diário da Manhã

Disposto a solucionar a crise financeira da Celg, o novo presidente da estatal, deputado estadual Carlos Silva (PP), afirmou que vai se empenhar para buscar o restabelecimento do equilíbrio econômico e financeiro da empresa. O governador Alcides Rodrigues (PP) deu fim às especulações sobre o nome do presidente da Celg na manhã de ontem, durante solenidade na Praça Cívica, ao anunciar o pepista para comandar a estatal após pedido de demissão do presidente Enio Branco, feito no início desta semana. O anúncio do governador foi feito durante entrega de 283 veículos para as unidades regionais de saúde. Embora houvesse correntes no governo favoráveis à escolha de um técnico, Alcides preferiu anunciar um nome com perfil que considera misto, pois o pepista é engenheiro civil com experiência em planejamento e administração.Antes do discurso, o governador já havia declarado que anunciaria o nome de Carlos Silva para presidir a estatal. “Vou anunciar o deputado Carlos Silva, que possui um perfil técnico, embora exerça o cargo de deputado na Assembleia Legislativa. Mas Carlos possui uma qualificação excepcional e não tenho dúvidas que conduzirá a empresa muito bem”, afirmou o governador.Um pouco arredio ao assédio da imprensa, o deputado afirmou que não esperava ser nomeado por Alcides e que o anúncio feito na manhã de ontem o surpreendeu. “Eu aceitei o convite, que me trouxe muita satisfação. Será um novo desafio, com certeza.” No entanto, aliados do governo afirmam que as articulações em torno do nome do pepista se iniciaram duas semanas antes de Enio confirmar o pedido de demissão. A escolha de Carlos Silva para presidir a segunda comissão mais importante da Assembleia, a de Finanças, e do deputado Helio de Sousa (DEM) como vice-presidente também teria sido articulada pelo governo, para o caso de o pepista assumir, posteriormente, uma secretaria do Executivo. Tanto Carlos como Helio são homens de confiança do governador e possuem prestígio com secretários do governo. Leia mais aqui.

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