sexta-feira, 3 de abril de 2009

Mais um calo



Abaixo postei uma notícia que saiu hoje no Diário da Manhã sobre a candidatura de Henrique Meirelles ao governo de Goiás nas eleições do ano que vem. O PP disse que está de portas abertas para o presidente do Banco Central. O PSDB não disse nada (e olha que Meirelles antes de entrar para o BC em 2002 foi eleito deputado federal pelo partido).
Lá vou eu revirar os arquivos digitais dos jornais e das revistas. Achei algumas denúncias contra Meirelles. Já postei aqui sobre isso. Mas relembro com maior prazer:

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, está numa situação pouco confortável. Há um mês, Meirelles só era chamado a dar explicações sobre a alta taxa de juros. Há três semanas, teve de se explicar sobre a milionária diferença entre seu patrimônio declarado à Receita Federal e o declarado à Justiça Eleitoral. Há duas semanas, precisou apresentar explicações para o fato de seu procurador ter sido flagrado pela Polícia Federal carregando 32.000 reais em dinheiro vivo, resultado da venda de um terreno. Na semana passada, Henrique de Campos Meirelles, 58 anos, em vez de presidente do Banco Central, poderia ter um cargo fictício de "explicador-geral da República". Teve de explicar por que fez um depósito de 50 000 dólares na conta de uma trinca de doleiros investigados por lavagem de dinheiro. Teve de explicar por que registrou em cartório um imenso terreno, de 34 000 metros quadrados, por 1 centavo de real. Teve de explicar por que omitiu da Receita Federal a informação de que é dono da Catenária, empresa que administra seu próprio patrimônio. "Vai ser uma denúncia por dia até as eleições", lamentou-se o presidente do Banco Central ao jornal O Estado de S. Paulo. Será mesmo? Leia mais aqui.

Este é um trecho da reportagem da revista Veja do dia 11 de agosto de 2004. Alguém sabe o destino destas denúncias? Por enquanto estão nos arquivos digitais dos jornais e das revistas. Não é só o PT que deve atrapalhar o caminho de Henrique Meirelles aqui em Goiás. As denúncias de 2004 também podem ser um calo nos seus pés.

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