quarta-feira, 4 de março de 2009

Jarbas Vasconcelos está certo

No Jornal do Brasil:

O diretor-geral do Senado, Agaciel Maia, foi afastado em definitivo no cargo ontem pelo presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), após as acusações de que teria usado o irmão para esconder da Justiça a propriedade de uma casa avaliada em cerca de R$ 5 milhões. Sarney aceitou o pedido de afastamento de Agaciel, encaminhado por meio de carta escrita pelo funcionário. Sarney disse que o Senado não pode prejudicar sua imagem em consequência de denúncias que envolvem servidores da Casa. ­ Lamento que esse episódio tenha levado a isso, mas reconheço que, para a imagem do Senado, nenhum de nós tem o direito de prejudicá-la ­ afirmou Sarney. O peemedebista disse que o afastamento transitório de Agaciel não solucionaria o problema, por isso decidiu que o diretor-geral deve deixar o cargo em definitivo. ­ O afastamento transitório neste momento manteria o problema latente. Essa é uma solução definitiva. Com isso encerramos esse assunto que, lamentavelmente, prejudicou a imagem do Senado. Sarney vai designar o diretor-geral adjunto do Senado, Alexandre Gazineo, para substituir Agaciel no cargo. Agaciel vai permanecer como funcionário na Casa Legislativa, onde é servidor efetivo. O ex-diretor entrou no Congresso como datilógrafo no final da década de 1970. Galgou alguns postos desde então e tornou-se em 1995 o servidor mais poderoso do Senado. Foi nomeado naquele ano para o cargo de diretor-geral pelo próprio Sarney, em outra passagem do senador pela presidência da Casa. Antes de entregar sua carta de demissão a Sarney, Agaciel disse hoje que não queria ser "empecilho" para as investigações na Casa e, por isso, pediu para deixar o cargo em definitivo. ­ Quero ir além. Se estão pedindo para eu me afastar, quero me afastar em definitivo. Sou funcionário da Casa, não caí aqui de paraquedas ­ se defendeu.

Eis um integrante da turma de José Sarney. Um entre tantos que só querem saber mesmo de corrupção. Imaginem o grupo de Renan Canalheiros. Isso sem contar os peemedebistas lá da Câmara. Além de deixar de fora os outros integrantes do partido que pularam das páginas políticas para as policiais. Orestes Quércia que o diga. Mesmo assim ele é disputado pelo PT e pelo PSDB de São Paulo.
Voltemos a Agaciel Maia. Será que as investigações que pesam sobre suas costas vão continuar ou Sarney vai deixar seu pupilo escondido, esperando esfriar a notícia? É, pessoal, Jarbas Vasconcelos está certo: “boa parte do PMDB só quer mesmo é corrupção”.

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