sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Sujando a mão sempre

Para justificar o mensalão, o ator petista Paulo Betti disse que, na política, tem que enfiar a mão na merda mesma. Merdas para Paulo Betti. Sempre uso esta conclusão “paulobettiana” para explicar algumas coisas na política que envolve o PT.
No jornal O Popular de hoje leio que Lula recebeu Íris Rezende no Palácio do Planalto. Parece que o encontro foi caloroso. Parece que Lula quer ajudar o prefeito de Goiânia. Parece que Lula quer deixar uma marca do governo federal aqui na capital (Pô, já não basta o Delúbio?). Eu disse parece porque o PT daqui de Goiânia está dividido. Tem aquela ala que aceita lamber as botas de Íris e a outra que deseja que o partido tenha candidatura própria nas eleições municipais do ano que vem. Parece. E parece mesmo, de verdade, que a voz de Lula será definitiva, como sempre. Bobo é quem acredita que Lula não sabe de nada. O homem sabe das coisas. O homem comanda as coisas. Só parece que ele é bobo, mas de bobo Lula não tem nada. Bobo fui eu que votei nele em 2002 baseado naquela maquiagem feita por Duda Mendonça. Graças a Deus fui curado do mal da esquedopatia. Meus quinze minutos de esquerdismo já passaram.
É bem capaz do PT e do PMDB caminharem juntos outra vez aqui em Goiânia. Eu me lembro das críticas ácidas que os petistas, até então éticos, faziam contra as administrações de Íris Rezende e seus satélites. Não vou me assustar se eu ver de novo Pedro Wilson dividindo palanque com Íris Rezende. Afinal, seguindo a lógica “paulobettiana” na política tem que enfiar a mão na merda mesmo e o PT adora fazer isso. Sem contar das vezes que os cupanheros jogam merda no ventilador e acertam um tucano sonolento em cima de um galho.

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