sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Eu não acredito na reforma do Rei Cid

Não, eu não acredito na reforma administrativa do Rei Cid. Até a Assembléia Legislativa está meio com a pulga atrás da orelha sobre esta reforma que, ninguém sabe do que se trata e qual será seu objetivo principal. Mesmo não sabendo de nada sobre a reforma, os deputados assinaram embaixo e permitiram que o governador de Goiás Alcides Rodrigues, o popular Cidinho, decretasse a reforma no canetão, sem consultar ninguém. Sim, se a reforma não der certo os deputados que permitiram Rei Cid fazer a reforma do seu jeito serão culpados. Eles assinaram um cheque em branco. Que banquem o dinheiro ali prescrito.
Não acredito nesta reforma porque o próprio governador não está muito a fim de reformar nada. O governo de Cidinho é, como posso dizer, sem gosto, chuchu. Isso mesmo. Não é Alckmin o picolé de chuchu e sim Cidinho. Ninguém sabe direito do que se trata esta reforma administrativa. Nos jornais daqui de Goiânia só sai especulação. Uns dizem que Rei Cid vai demitir alguns servidores comissionados. Outros falam que secretarias serão incorporadas a outros órgãos. Já outras fontes dizem que Cidinho quer mesmo é economizar. Ah, é? Cidinho quer fazer uma reforma secreta com o único objetivo de economizar? Se ele tivesse mesmo essa vontade de fechar as torneiras do estado como se explica a viagem do rei para a Suíça acompanhar a confirmação do Brasil como sede da Copa de 2014? Pasmem! O Brasil era candidato único. Mesmo assim Cidinho foi lá fazer parte do bonde de governadores comandados por Lula.
Não boto fé nesta reforma. Se Cidinho mexer na máquina paquidérmica (como ele mesmo definiu) vai mexer na estrutura do Tempo Novo. Aliás, vai atrasar o relógio mais ainda e desregular o tempo que comanda o estado. Cortar secretarias, cortar verbas, cortar cargos comissionados é mexer na honra dos políticos aliados. E olha que ano que vem tem eleição municipal e Rei Cid terá que encabeçar seu exército pelo interior para conseguir votos para a sua base aliada. Não sei se o exército vai ser leal a sua majestade. No final das contas quem vai bancar tudo somos nós, contribuintes e sustentadores da máquina paquidérmica. A reforma administrativa de Cidinho não vai dar em nada. E olha que ainda veremos deputados estaduais dizendo que não tinham nada a ver com isso. Assinaram o cheque em branco. Que arquem com as conseqüências.

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