terça-feira, 26 de agosto de 2008

Um trânsito infernal

Sempre falo que Goiânia não é tão grande para ter a quantidade de carros e motos que circulam pelas suas estreitas ruas e avenidas. Os veículos aumentaram e as ruas e avenidas não. Será que viadutos com trincheiras solucionariam o problema? Para mim, é mais uma obra com a cara de Iris Rezende. Ele gosta de coisas que possam ser vistas para na próxima campanha poder dizer: “Foi o Iris que fez”.
O trânsito aqui está caótico. Ontem fui ao Campus da Universidade Federal de Goiás participar do I Colóquio de História e gastei quarenta minutos. Anos anteriores gastaria vinte. Quarenta minutos era o tempo que eu gastava quando ia para a faculdade de ônibus. Se de carro gasto quarenta minutos imagine o tempo que o Campus-Marista gasta do seu ponto inicial até o final?
Estamos em época de campanha eleitoral. Vemos todos os quatro candidatos com propostas para melhorar o trânsito. Será que os candidatos acreditam mesmo no que estão dizendo? Será que o transporte coletivo de Goiânia será o melhor destêpaiz até setembro? Será que, uma vez construídos, o metrô vai funcionar dignamente, com todo mundo sentando mantendo cada vagão limpinho?
É preciso pensar a longo prazo (apesar desta expressão ter sido denegrida depois da entrada de Mangabeira Unger no governo Lula). Será que os candidatos pensam assim? Lógico que não. Eles só pensam até 5 de outubro. Depois o resto é resto e que a gente tenha paciência de enfrentar uma fila enorme de carros numa rua estreita e não seja iludidos por pinturas de terminais de ônibus ou recapiamento de asfalto como se o futuro já estivesse chegado.

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