no Jornal do Brasil
O Brasil terá a sua maior população por volta do ano 2040, com cerca de 218 milhões de habitantes. Daí em diante, o número de brasileiros tenderá a encolher, devido à queda vertiginosa que se verifica na taxa de fertilidade da mulher brasileira – que já foi de 5,8 filhos por casal, na década de 70, e deverá ser de 1,5 filhos por casal, na próxima década de 40. É o que estima a equipe de Luiz Antônio Oliveira, coordenador de População e Indicadores Sociais do Instituto de Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Oliveira apresentou ontem, no Rio de Janeiro, os resultados das estimativas populacionais dos municípios em julho de 2008. De acordo com a instituição, o Brasil tinha, mês passado, 189,6 milhões de habitantes em 5.565 municípios. Na verdade, o número atual de municípios é 5.564. Como as estimativas do IBGE são base para o cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios e, em janeiro de 2009, será oficializado Nazária, no Piauí, os cálculos já refletem o novo município.
Os números divulgados pelo IBGE não trazem maiores surpresas. O Brasil cresceu no último ano a uma taxa próxima de 1,3%. São Paulo mantém a posição do município mais populoso do país. Seus 10,99 milhões de pessoas correspondem a cerca de 6% da população nacional. Equivalem, ainda, à população dos 2.289 menores municípios do Brasil, os quais somam 41% do total.
O Rio de Janeiro vem em segundo lugar no ranking de habitantes do IBGE, com 6,1 milhões; Salvador, em seguida, com 2,9 milhões; Brasília suplantou Belo Horizonte, que ocupava o quarto lugar no Censo de 2000, e já conta com 2,55 milhões. A capital federal é seguida por Fortaleza, com 2,47 milhões; e, a capital dos mineiros, ocupa atualmente a sexta posição, com 2,43 milhões de pessoas.
Na ponta oposta, a paulista Borá também mantém a condição de município com a menor população do Brasil, com 834 habitantes, 39 a mais que o registrado pelo Censo de 2000. O mapa demográfico do país continua heterogêneo, a exemplo das disparidades de concentração de população entre a região Centro-Oeste, que abriga apenas 7,2% dos habitantes, e o Sudeste, onde estão 42,3% dos brasileiros.
Wasmália Bivar, diretora de Pesquisas do IBGE, explica que, nas estimativas de 2008, foi usada uma metodologia inédita. Foram incorporadas a contagem da população de 2007 e um conjunto de informações de censos anteriores, bem como registros civis e resultados de Pesquisas Nacionais por Amostras de Domicílios (PNADs).
– Realizamos uma combinação de modelos e estudos demográficos de forma a aperfeiçoar as estimativas – explicou.
De acordo com o gerente de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica do IBGE, Juarez de Castro Oliveira, os censos e contagens são verdadeiros desafios nacionais. Esbarram na falta de acesso a determinadas localidades – seja por serem muito remotas, seja por se apresentarem demasiadamente perigosas. E pressupõem dificuldades de toda a ordem.
– Há casos em que quem declara omite a existência de crianças com menos de cinco anos – exemplifica o técnico do IBGE. – Ou o recenseador não consegue entrevistar jovens adultos que saem muito cedo para trabalhar e voltam muito tarde, ou pessoas que estejam viajando. Há, ainda, pessoas que arredondam suas idades e, no caso das mulheres de faixas mais avançadas, rejuvenescem suas idades.
Oliveira apresentou ontem, no Rio de Janeiro, os resultados das estimativas populacionais dos municípios em julho de 2008. De acordo com a instituição, o Brasil tinha, mês passado, 189,6 milhões de habitantes em 5.565 municípios. Na verdade, o número atual de municípios é 5.564. Como as estimativas do IBGE são base para o cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios e, em janeiro de 2009, será oficializado Nazária, no Piauí, os cálculos já refletem o novo município.
Os números divulgados pelo IBGE não trazem maiores surpresas. O Brasil cresceu no último ano a uma taxa próxima de 1,3%. São Paulo mantém a posição do município mais populoso do país. Seus 10,99 milhões de pessoas correspondem a cerca de 6% da população nacional. Equivalem, ainda, à população dos 2.289 menores municípios do Brasil, os quais somam 41% do total.
O Rio de Janeiro vem em segundo lugar no ranking de habitantes do IBGE, com 6,1 milhões; Salvador, em seguida, com 2,9 milhões; Brasília suplantou Belo Horizonte, que ocupava o quarto lugar no Censo de 2000, e já conta com 2,55 milhões. A capital federal é seguida por Fortaleza, com 2,47 milhões; e, a capital dos mineiros, ocupa atualmente a sexta posição, com 2,43 milhões de pessoas.
Na ponta oposta, a paulista Borá também mantém a condição de município com a menor população do Brasil, com 834 habitantes, 39 a mais que o registrado pelo Censo de 2000. O mapa demográfico do país continua heterogêneo, a exemplo das disparidades de concentração de população entre a região Centro-Oeste, que abriga apenas 7,2% dos habitantes, e o Sudeste, onde estão 42,3% dos brasileiros.
Wasmália Bivar, diretora de Pesquisas do IBGE, explica que, nas estimativas de 2008, foi usada uma metodologia inédita. Foram incorporadas a contagem da população de 2007 e um conjunto de informações de censos anteriores, bem como registros civis e resultados de Pesquisas Nacionais por Amostras de Domicílios (PNADs).
– Realizamos uma combinação de modelos e estudos demográficos de forma a aperfeiçoar as estimativas – explicou.
De acordo com o gerente de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica do IBGE, Juarez de Castro Oliveira, os censos e contagens são verdadeiros desafios nacionais. Esbarram na falta de acesso a determinadas localidades – seja por serem muito remotas, seja por se apresentarem demasiadamente perigosas. E pressupõem dificuldades de toda a ordem.
– Há casos em que quem declara omite a existência de crianças com menos de cinco anos – exemplifica o técnico do IBGE. – Ou o recenseador não consegue entrevistar jovens adultos que saem muito cedo para trabalhar e voltam muito tarde, ou pessoas que estejam viajando. Há, ainda, pessoas que arredondam suas idades e, no caso das mulheres de faixas mais avançadas, rejuvenescem suas idades.
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